982 resultados para Rice paddy
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a qualidade nutricional das refeições servidas em uma Unidade de Alimentação e Nutrição de uma fábrica da região metropolitana da cidade de São Paulo. MÉTODOS: Dentre os cardápios praticados no período de um ano (242 dias) na unidade mencionada, foram selecionados 30% por sorteio sistemático, e avaliados utilizando-se o Índice de Qualidade da Refeição, com base nas recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde brasileiro. Esse índice compõe-se de cinco itens que variam entre zero e 20 pontos cada um: adequação na oferta de hortaliças e frutas; oferta de carboidratos; oferta de gordura total; oferta de gordura saturada e variabilidade do cardápio. No período analisado, foram servidas 367 preparações, agrupadas em 30 categorias, segundo composição e forma de preparo. A correlação de Spearman foi utilizada para investigar a correlação do índice com os nutrientes da refeição. As análises foram realizadas no pacote estatístico STATA, considerando-se o nível de significância de 5%. RESULTADOS: O valor médio do Índice de Qualidade da Refeição foi de 64,60 (DP=21,18) pontos, sendo 44% das refeições classificadas como "refeição que necessita de melhora" e apenas 25% como "adequadas". Além do arroz e do feijão, servidos diariamente, as preparações mais frequentes foram: legumes e frutas (30%), massas e cremes (12%), frituras (9%) e sobremesas com creme (8%). Encontrou-se correlação positiva entre o Índice de Qualidade da Refeição e a vitamina C (r=0,32). CONCLUSÃO: Apesar da presença constante de frutas, legumes e verduras, há a necessidade de adequar a oferta das preparações às recomendações para uma alimentação saudável, que efetivamente colaborem na promoção da saúde.
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OBJETIVO: Identificar o tamanho das porções dos alimentos e das preparações mais consumidas ou que mais contribuem com o valor energético total da dieta de adultos e idosos. MÉTODOS: Realizou-se inquérito domiciliar de base populacional em 2003, com amostra representativa de 1 477 indivíduos acima de 20 anos residentes no município de São Paulo. O consumo alimentar foi verificado pelo recordatório de 24 horas, digitado no programa Nutrition Data System. Os alimentos e as preparações selecionados para averiguação da porção foram os consumidos por, no mínimo, 10% da população de estudo ou que contribuíram com até 80% do valor energético total. As porções médias, obtidas pelo percentil 50, foram comparadas segundo sexo e estado nutricional, por meio do teste de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Arroz e feijão foram os alimentos mais consumidos e que mais contribuíram para o valor energético da dieta. Os homens consumiram maior porção destes alimentos, quando são comparados às mulheres. Observou-se que a porção de leite está abaixo do estipulado pelo Guia Alimentar Brasileiro, porém a maior diferença encontrada foi em relação à alface e ao tomate. Verificou-se que indivíduos com excesso de peso consomem maiores porções de peito de frango. CONCLUSÃO: O tamanho das porções de alguns alimentos é maior entre homens, porém, na prática, não há como diferenciar, em medidas caseiras, valores tão próximos como os encontrados na maioria dos alimentos. As porções dos principais alimentos dos grupos de verduras e legumes e leite e derivados são menores que o proposto pelo Guia Alimentar.
Listas de alimentos relacionadas ao consumo alimentar de um grupo de idosos: análises e perspectivas
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INTRODUÇÃO: A despeito do aumento expressivo da população idosa nos últimos anos, são escassos os estudos brasileiros relacionados ao consumo alimentar desses indivíduos. OBJETIVOS: Propor uma lista de alimentos mais consumidos por idosos residentes na Zona Leste de São Paulo e analisar os alimentos que contribuem para o consumo de nutrientes relevantes ao estado nutricional e, consequentemente, à saúde dos idosos. MÉTODOS: Foram avaliados 100 indivíduos acima de 60 anos, frequentadores de um centro de referência. Para caracterização do estado nutricional foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Para elaboração das listas de alimentos foram aplicados dois recordatórios alimentares de 24 horas (RA24h) em duas estações diferentes do ano, que foram analisados quanto à frequência de consumo de cada alimento e quanto à contribuição percentual de energia, macronutrientes, fibras, cálcio e vitamina D. RESULTADOS: Com relação ao estado nutricional, 52% apresentaram o IMC < 28 kg/m²; 15% entre 28 e 30 kg/m²; 26% entre 30 e 35 kg/m² e 7% com IMC > 35 kg/m². O aspecto positivo da dieta foi a preservação de hábitos saudáveis como o consumo de arroz e feijão, e também de vegetais verde-escuros. Como aspecto negativo observou-se que a dieta dos idosos é monótona, pois poucos alimentos contribuem para o consumo de vários nutrientes. Além disso, houve um elevado consumo de carboidratos refinados em detrimento do consumo de alimentos integrais. CONCLUSÕES: As listas de alimentos obtidas, além de permitirem a reflexão sobre intervenções educativas, permitem o desenvolvimento subsequente de um Questionário de Frequência Alimentar específico para esse grupo.
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OBJETIVO: Verificar a validade do Questionário de Freqüência Alimentar para Adolescentes para avaliar o consumo de grupos de alimentos entre escolares de Piracicaba, São Paulo. MÉTODOS: Participaram do estudo 94 adolescentes, com idade entre 11 e 15 anos, matriculados em uma escola da rede pública. O consumo alimentar foi avaliado pelo Questionário de Freqüência Alimentar para Adolescentes (QFAA) e a média de dois Recordatórios de 24 horas (R24h) foi utilizada como método de referência. Os itens alimentares foram classificados em 18 grupos. Foram realizadas análises descritivas, teste t-Student pareado e de Wilcoxon, coeficientes de correlação de Pearson e de Spearman. Foram também utilizadas análise de quartis e estatística Kappa ponderado. Os coeficientes de correlação foram corrigidos pela variância intrapessoal dos R24h, estimada a partir de ANOVA com um fator de classificação. RESULTADOS: Não foram verificadas diferenças significativas entre os instrumentos para o arroz, massas, carnes, refrigerantes e sucos artificiais. Os coeficientes de correlação corrigidos pela variabilidade intrapessoal variaram de -0,26 a 0,78. A concordância de classificação dos indivíduos no mesmo quartil de consumo para ambos os métodos variou de 22% (massas) a 50% (feijão). Para quartis opostos, os grupos que tiveram mais de 10% dos indivíduos classificados incorretamente foram massas (19%), carnes (13%) e gorduras (11%). Os valores de Kappa ponderado variaram de - 0,15 (massas) a 0,56 (feijão). O QFAA superestimou o consumo de quase a totalidade dos grupos alimentares e subestimou os grupos dos óleos, feijão, carnes e refrigerantes. CONCLUSÃO: O instrumento apresentou boa validade para feijão, verduras e legumes, leite e derivados, biscoitos recheados e para o arroz.
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OBJETIVO: Investigar os níveis séricos e a prevalência de inadequação da ingestão dietética de folato e das vitaminas B6 e B12, identificando os alimentos contribuintes para a ingestão desses nutrientes. MÉTODOS: Estudo observacional, transversal, em adolescentes de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, conduzido em Indaiatuba (SP). Coletou-se o registro alimentar de 3 dias não consecutivos. A dieta habitual foi estimada pela remoção da variabilidade intrapessoal, e a prevalência de inadequação da ingestão, pelo método da estimated average requirement como ponto de corte. As análises bioquímicas de folato, B6 e B12 foram conduzidas de acordo com os métodos aceitos na literatura. RESULTADOS: O estudo foi conduzido com 99 adolescentes, a maioria do sexo feminino (58,6%), com média de idade de 17,6 (desvio padrão, DP 0,9) anos. As médias da concentração sérica de folato, B6 e B12 foram de 9,2 (DP 3,4) ng/mL, 18,7 (DP 5,1) nmol/L e 397,5 (DP 188,4) pg/mL, respectivamente; e a prevalência de inadequação da ingestão das vitaminas foi de 15,2, 10,2 e < 1%, respectivamente. Os alimentos que mais contribuíram para a ingestão dos nutrientes foram, para folato: pão francês, macarrão e feijões; para B6: arroz branco, carne de frango e carne bovina; e para B12: carne bovina magra, leite integral e carne bovina gorda. CONCLUSÕES: As prevalências de inadequação de folato, B6 e B12 mostraram-se baixas, possivelmente em decorrência da melhoria do acesso e da disponibilidade de alimentos, fontes dietéticas das vitaminas. Os feijões, presentes na dieta tradicional brasileira, ainda estão entre os principais alimentos que contribuíram para a ingestão de folato, mesmo após a fortificação mandatória com ácido fólico no Brasil.
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A ocorrência de Giardia, Cryptosporidium e microsporídios foi investigada por meio da análise de 98 amostras fecais de animais silvestres capturados em uma área de desmatamento para a construção das barragens de Paraitinga e Biritiba, localizadas nos Municípios de Mogi das Cruzes, Salesópolis e Biritiba-Mirim, no Estado de São Paulo. As amostras foram obtidas de 46 roedores, 21 marsupiais, 16 sapos, nove morcegos, três primatas e três lagartos. As técnicas de centrífugo-flutuação com sulfato de zinco, de Kinyoun e a coloração de Gram-Chromotrope foram utilizadas, respectivamente, para a pesquisa de Giardia, de Cryptosporidium e de microsporídios. O total de animais parasitados por um dos protozoários investigados foi de 17,35% (17/98). Cistos de Giardia foram encontrados em amostras fecais de dois pequenos roedores da espécie Coendou villosus (ouriço-cacheiro). Os três animais positivos para Cryptosporidium foram roedores das espécies Akodon montensis, Thaptomys nigrita (ambos conhecidos como ratos do mato) e Sciurus aestuans (serelepe ou caxinguelê). Esporos de microsporídios foram encontrados nas fezes de 12 animais, sendo seis roedores das espécies Oligoryzomys sp.(um), Akodon montensis (três) e Coendou villosus (dois), três marsupiais pertencentes às espécies Didelphis aurita (dois) e Marmosops incanus (um) e três morcegos da espécie Diphylla ecaudata. Este é o primeiro relato de microsporidiose em animais silvestres no Brasil. A presente investigação enfatiza a importância de animais silvestres, particularmente pequenos mamíferos, como potenciais fontes de infecção desses protozoários para outras populações animais, incluindo o homem, em áreas de desmatamento.
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Realizou-se um estudo retro e prospectivo em 117 cães com prontuários suspeitos de apresentarem hipersensibilidade alimentar. Os animais foram distribuídos em dois grupos: os do grupo I (n=86) foram atendidos em 1993 e 1994 e os do grupo II (n=31) em 1995. Os cães de ambos os grupos foram caracterizados quanto aos aspectos epidemiológicos e clínicos. Os do grupo II foram submetidos a exames complementares para a diferenciação diagnóstica do prurido, incluindo: hemograma, micológico e parasitológico cutâneo, coproparasitológico, histológico de pele e sorológicos - RAST (radioimunoensaio) e ELISA (ensaio imunoenzimático) - ambos para determinação de IgE contra antígenos alimentares -, e ao exame da dieta de eliminação seguida pela exposição provocativa. Este último exame foi o mais confiável para o estabelecimento do diagnóstico, ao determinar que 20 cães, provenientes de ambos os grupos, eram alérgicos a alimentos. Pelos RAST e ELISA, não foi possível demonstrar resultados confiáveis quando comparados aos resultados com a dieta de eliminação. Os animais acometidos foram principalmente machos, com raça definida e na faixa etária de um a seis anos. Os principais alimentos incriminados foram a carne bovina, o arroz e a carne de frango.
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Apesar da idéia consagrada de que arroz é uma commodity e, portanto, pouco passível de diferenciação, há um grande número de produtos, com variação de tipo, classe, padrão, embalagem, marca etc. Observa-se significativa variabilidade nos preços, tanto entre diferentes marcas, fabricantes, lojas, como também para um mesmo produto, em um curto intervalo de tempo. Diante dessas constatações, questiona-se qual o efeito da estratégia de compra de arroz por parte dos consumidores sobre seus dispêndios. Este trabalho utiliza modelos matemáticos para simular o processo de decisão de compra dos consumidores com diferentes perfis de preferência, diante dos produtos nas gôndolas dos supermercados em uma cidade no estado do Rio Grande do Sul e outra em São Paulo.
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Investigou-se a associação entre padrões de dieta e câncer oral, como parte de um estudo multicêntrico latino-americano caso-controle de base hospitalar e incluiu 210 casos incidentes e 251 controles. Dados de consumo alimentar foram coletados por Questionário de Freqüência de Consumo Alimentar (QFCA). Análise fatorial identificou padrões alimentares, que foram categorizados em tercis. Calculou-se odds ratio (OR) com intervalo de 95 por cento de confiança (IC95 por cento ) por regressão logística múltipla não condicional. Os padrões "prudente", caracterizado em maioria por frutas e vegetais, e o padrão tradicional, por arroz e feijão, apresentaram associação inversa com o câncer oral para o mais elevado tercil, respectivamente: OR = 0,44; IC95 por cento : 0,25-0,75, valor de p de tendência (ptend) = 0,03; OR = 0,53; IC95 por cento : 0,30-0,93, ptend = 0,06. O padrão "lanches" não foi associado ao câncer oral. Além da proteção ao câncer oral conferida por dieta rica em vegetais e frutas, nossos dados sugerem que a dieta "tradicional" brasileira contendo em sua maioria arroz e feijão pode oferecer proteção ao câncer oral
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Este artigo descreve uma nova classificação de alimentos baseada na extensão e propósito do processamento industrial usado na sua produção. Três grupos são definidos: alimentos não processados ou minimamente processados (grupo 1), alimentos processados utilizados como ingredientes de preparações culinárias ou pela indústria de alimentos (grupo 2), e produtos alimentícios ultra-processados (grupo 3). O uso da classificação é ilustrado aplicando-a a dados coletados por Pesquisa de Orçamentos Familiares conduzida em 2002/2003 em uma amostra probabilística de 48.470 domicílios brasileiros. A disponibilidade diária foi de 1.792kcal/capita, sendo 42,5por cento de alimentos do grupo 1, 37,5por cento do grupo 2 e 20por cento do grupo 3. A contribuição do grupo 3 aumentou com a renda familiar, correspondendo a um terço do total calórico nos domicílios mais afluentes. Discute-se o impacto sobre a qualidade geral da dieta, padrões de alimentação e condições de saúde que poderia ocorrer com a substituição de alimentos do grupo 1 e ingredientes do grupo 2 por produtos alimentícios do grupo 3
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Aspergillus fumigatus is a common mould whose spores are a component of the normal airborne flora. Immune dysfunction permits developmental growth of inhaled spores in the human lung causing aspergillosis, a significant threat to human health in the form of allergic, and life-threatening invasive infections. The success of A. fumigatus as a pathogen is unique among close phylogenetic relatives and is poorly characterised at the molecular level. Recent genome sequencing of several Aspergillus species provides an exceptional opportunity to analyse fungal virulence attributes within a genomic and evolutionary context. To identify genes preferentially expressed during adaptation to the mammalian host niche, we generated multiple gene expression profiles from minute samplings of A. fumigatus germlings during initiation of murine infection. They reveal a highly co-ordinated A. fumigatus gene expression programme, governing metabolic and physiological adaptation, which allows the organism to prosper within the mammalian niche. As functions of phylogenetic conservation and genetic locus, 28% and 30%, respectively, of the A. fumigatus subtelomeric and lineage-specific gene repertoires are induced relative to laboratory culture, and physically clustered genes including loci directing pseurotin, gliotoxin and siderophore biosyntheses are a prominent feature. Locationally biased A. fumigatus gene expression is not prompted by in vitro iron limitation, acid, alkaline, anaerobic or oxidative stress. However, subtelomeric gene expression is favoured following ex vivo neutrophil exposure and in comparative analyses of richly and poorly nourished laboratory cultured germlings. We found remarkable concordance between the A. fumigatus host-adaptation transcriptome and those resulting from in vitro iron depletion, alkaline shift, nitrogen starvation and loss of the methyltransferase LaeA. This first transcriptional snapshot of a fungal genome during initiation of mammalian infection provides the global perspective required to direct much-needed diagnostic and therapeutic strategies and reveals genome organisation and subtelomeric diversity as potential driving forces in the evolution of pathogenicity in the genus Aspergillus.
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We present the genome sequences of a new clinical isolate of the important human pathogen, Aspergillus fumigatus, A1163, and two closely related but rarely pathogenic species, Neosartorya fischeri NRRL181 and Aspergillus clavatus NRRL1. Comparative genomic analysis of A1163 with the recently sequenced A. fumigatus isolate Af293 has identified core, variable and up to 2% unique genes in each genome. While the core genes are 99.8% identical at the nucleotide level, identity for variable genes can be as low 40%. The most divergent loci appear to contain heterokaryon incompatibility ( het) genes associated with fungal programmed cell death such as developmental regulator rosA. Cross-species comparison has revealed that 8.5%, 13.5% and 12.6%, respectively, of A. fumigatus, N. fischeri and A. clavatus genes are species-specific. These genes are significantly smaller in size than core genes, contain fewer exons and exhibit a subtelomeric bias. Most of them cluster together in 13 chromosomal islands, which are enriched for pseudogenes, transposons and other repetitive elements. At least 20% of A. fumigatus-specific genes appear to be functional and involved in carbohydrate and chitin catabolism, transport, detoxification, secondary metabolism and other functions that may facilitate the adaptation to heterogeneous environments such as soil or a mammalian host. Contrary to what was suggested previously, their origin cannot be attributed to horizontal gene transfer ( HGT), but instead is likely to involve duplication, diversification and differential gene loss (DDL). The role of duplication in the origin of lineage-specific genes is further underlined by the discovery of genomic islands that seem to function as designated ""gene dumps'' and, perhaps, simultaneously, as "" gene factories''.
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The introduction of crop management practices after conversion of Amazon Cerrado into cropland influences soil C stocks and has direct and indirect consequences on greenhouse gases (GHG) emissions. The aim of this study was to quantify soil C sequestration, through the evaluation of the changes in C stocks, as well as the GHG fluxes (N(2)O and CH(4)) during the process of conversion of Cerrado into agricultural land in the southwestern Amazon region, comparing no-tillage (NT) and conventional tillage (CT) systems. We collected samples from soils and made gas flux measurements in July 2004 (the dry season) and in January 2005 (the wet season) at six areas: Cerrado, CT cultivated with rice for 1 year (1CT) and 2 years (2CT), and NT cultivated with soybean for 1 year (1NT), 2 years (2NT) and 3 years (3NT), in each case after a 2-year period of rice under CT. Soil samples were analyzed in both seasons for total organic C and bulk density. The soil C stocks, corrected for a mass of soil equivalent to the 0-30-cm layer under Cerrado, indicated that soils under NT had generally higher C storage compared to native Cerrado and CT soils. The annual C accumulation rate in the conversion of rice under CT into soybean under NT was 0.38 Mg ha(-1) year(-1). Although CO(2) emissions were not used in the C sequestration estimates to avoid double counting, we did include the fluxes of this gas in our discussion. In the wet season, CO(2) emissions were twice as high as in the dry season and the highest N(2)O emissions occurred under the NT system. There were no CH(4) emissions to the atmosphere (negative fluxes) and there were no significant seasonal variations. When N(2)O and CH(4) emissions in C-equivalent were subtracted (assuming that the measurements made on 4 days were representative of the whole year), the soil C sequestration rate of the conversion of rice under CT into soybean under NT was 0.23 Mg ha(-1) year(-1). Although there were positive soil C sequestration rates, our results do not present data regarding the full C balance in soil management changes in the Amazon Cerrado. (C) 2008 Elsevier B.V. All rights reserved.
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A cyanobacterial mat colonizing the leaves of Eucalyptus grandis was determined to be responsible for serious damage affecting the growth and development of whole plants under the clonal hybrid nursery conditions. The dominant cyanobacterial species was isolated in BG-11 medium lacking a source of combined nitrogen and identified by cell morphology characters and molecular phylogenetic analysis (16S rRNA gene and cpcBA-IGS sequences). The isolated strain represents a novel species of the genus Brasilonema and is designated Brasilonema octagenarum strain UFV-E1. Thin sections of E. grandis leaves analyzed by light and electron microscopy showed that the B. octagenarum UFV-E1 filaments penetrate into the leaf mesophyll. The depth of infection and the mechanism by which the cyanobacterium invades leaf tissue were not determined. A major consequence of colonization by this cyanobacterium is a reduction in photosynthesis in the host since the cyanobacterial mats decrease the amount of light incident on leaf surfaces. Moreover, the cyanobacteria also interfere with stomatal gas exchange, decreasing CO2 assimilation. To our knowledge, this is the first report of an epiphytic cyanobacterial species causing damage to E. grandis leaves.
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The tomato culture demands large quantities of mineral nutrients, which are supplied by synthetic fertilizers in the conventional cultivation system. In the organic cultivation system only alternative fertilizers are allowed by the certifiers and accepted as safe for humans and environment. The chemical composition of rice bran, oyster flour, cattle manure and ground charcoal, as well as soils and tomato fruits were evaluated by instrumental neutron activation analysis (INAA). The potential contribution of organic fertilizers to the enrichment of chemical elements in soil and their transfer to fruits was investigated using concentration ratios for fertilizer and soil samples, and also for soil and tomato. Results evidenced that these alternative fertilizers could be taken as important sources of Br, Ca, Ce, K, Na and Zn for the organic tomato culture.