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The role of substrate, flow and larval supply to recruitment of the red abalone (Haliotis rufescens)
Resumo:
Precipitous declines in wild populations of the red abalone Haliotis rufescens and the eventual closure of the commercial and southern recreational fishery have led to renewed interest in supplementing wild stocks with hatchery-raised individuals. Most work to date has focused on releasing small juveniles and has had limited success. Although much is known about larval settlement, juvenile survivorship and growth of abalone, there is scanty information on natural processes in the field. The failure of many regulated fisheries worldwide suggests that both the larval and juvenile stages may be important in determining the future population, and that early juvenile mortality is more important than previously believed. This paper presents a series of experiments designed to examine factors and mechanisms that could affect settlement, survivorship, and growth of larvae and early post-settlers in the field. Laboratory trials under different flow regimes showed that red abalone larvae settled preferentially on substrates encrusted with coralline algae, and that settlement was rapid when exposed to crusts compared to other surfaces. Urchin grazing of films appeared to facilitate abalone settlement but only when urchins were removed. Initial field experiments showed that released larvae settled on natural cobble rock, and that settlement was at least one order of magnitude greater when settlement habitats were tented. I then examined post-settlement survivorship at one and two days after settlement, and found that although there was a large amount of variation, on average 10% of released larvae were found as newly-settled recruits after 1 day. Survivorship and growth of recruits were followed over at least one month in both Spring and Fall. Abalone settled at higher densities, survived better and grew faster in the warmer Fall months than in the Spring. The density of month-old abalone recruits was correlated with density of naturally-occurring gastropods in the Spring, but not in the Fall. These results suggest that settlement and survivorship can be extremely variable across space and time, and that oceanographic and local biotic conditions play a role and should be considered when planning larval seeding.
Resumo:
Cleome dendroides é uma espécie endêmica da Mata Atlântica dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, bioma alterado por intensa atividade antrópica, o que constitui uma ameaça à preservação de suas populações. Não existem estudos dos pontos de vista fisiológico, biotecnológico, fitoquímico ou farmacológico sobre a espécie. Considerando-se o perfil fitoquímico e o potencial medicinal do gênero, torna-se relevante definirem-se protocolos para a produção de plantas e metabólitos de C. dendroides utilizando diferentes sistemas de cultivo in vitro. No presente trabalho, foram realizados estudos sobre a germinação in vivo da espécie, avaliando-se a influência do substrato, temperatura e luz. Não se observou qualquer tipo de dormência, sendo as temperaturas de 20, 25 e 20-30C, em areia ou vermiculita, apropriadas para a germinação in vivo. Definiu-se também uma metodologia eficiente de germinação sob condições in vitro, e as plântulas obtidas foram utilizadas como fonte de explantes para os estudos de propagação in vitro. A resposta morfogênica foi avaliada considerando-se a origem e tipo do explante, tipos e concentrações de reguladores de crescimento e número de subculturas. A metodologia empregada mostrou-se eficiente para a produção de brotos e manutenção de estoques de plantas in vitro que serviram como fonte de explantes. A melhor condição para a propagação in vitro foi definida em meio solidificado contendo BA, independentemente do tipo de explante e da origem. Os brotos obtidos foram alongados, enraizados e aclimatizados. Também foi estabelecida a cultura de raízes e a regeneração de brotos a partir destas culturas. Avaliou-se o efeito da origem do explante, assim como dos tipos e concentrações de fitorreguladores sobre a proliferação de raízes e a regeneração de brotos. O fitorregulador AIB propiciou maior multiplicação das raízes, enquanto BA mostrou-se eficiente na regeneração de brotos a partir das raízes recém-formadas. Foi estabelecido ainda um protocolo de cultura de calos e de suspensões celulares. Avaliou-se o efeito da origem e do tipo de explante, dos tipos e das concentrações de fitorreguladores sobre a calogênese. A combinação de PIC com KIN foi a mais eficiente para a indução de calos em explantes de plântulas obtidas a partir de germinação in vitro, produzindo calos que foram mantidos por pelo menos dois anos. As suspensões celulares também foram estabelecidas em meio contendo PIC + KIN, mantendo uma produção de biomassa de cerca de cinco vezes o peso fresco inicial por três sucessivas subculturas. Análises histoquímicas e fitoquímicas revelaram a presença de alcaloides nos calos e nas suspensões celulares. Foram realizadas análises fitoquímicas de plantas de campo, plantas aclimatizadas, plantas mantidas em estoque in vitro e culturas de raízes, as quais indicaram a presença de derivados de glicosinolatos. Os resultados demonstraram a viabilidade de produção de material vegetal de C. dendroides por meio de métodos biotecnológicos e a produção in vitro de metabólitos de importância medicinal