976 resultados para Perinatal Care
Resumo:
295 p.
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A hipóxia isquemia (HI) pré-natal é uma das principais causas de mortalidade e doenças neurológicas crônicas em neonatos, que podem apresentar déficits remanentes como: retardamento, paralisia cerebral, dificuldade de aprendizado ou epilepsia. Estes prejuízos, provavelmente, estão relacionados com o atraso no desenvolvimento neural, astrogliose e com a perda de neurônios e oligodendrócitos. Déficits funcionais e cognitivos estão associados à degeneração de vias dopaminérgicas e de estruturas hipocampais. A enzima tirosina hidroxilase (TH) é a enzima limitante na síntese de dopamina e seus níveis são alterados em eventos de HI. O óxido nítrico (NO) é um gás difusível que atua modulando diferentes sistemas, participando de eventos como plasticidade sináptica e neuromodulação no sistema nervoso central e é produzido em grandes quantidades em eventos de injúria e inflamação, como é o caso da HI. O presente estudo teve por objetivos avaliar, utilizando o modelo criado por Robinson e colaboradores em 2005, os efeitos da HI sobre o comportamento motor e avaliar o desenvolvimento de estruturas encefálicas relacionadas a este comportamento como a substância negra (SN) e o complexo hipocampal. A HI foi induzida a partir do clampeamento das artérias uterinas da rata grávida, por 45 minutos no décimo oitavo dia de gestação (grupo HI). Em um grupo de fêmeas a cirurgia foi realizada, mas não houve clampeamento das artérias (grupo SHAM). A avaliação do comportamento motor foi realizada com os testes ROTAROD e de campo aberto em animais de 45 dias. Os encéfalos foram processados histologicamente nas idades de P9, P16, P23 e P90, sendo então realizada imunohistoquímica para TH e histoquímica para NADPH diaforase (NADPH-d), para avaliação do NO. Nossos resultados demonstraram redução da imunorreatividade para a TH em corpos celulares na SN aos 16 dias no grupo HI e aumento na imunorreatividade das fibras na parte reticulada aos 23 dias, com a presença de corpos celulares imunorreativos nesta região no grupo HI. Demonstramos também aumento do número de células marcadas para NADPH-d no giro dentado nos animais HI, nas idades analisadas, assim como aumento na intensidade de reação no corno de Ammon (CA1 e CA3) aos 9 dias no grupo HI, e posterior redução nesta marcação aos 23 e 90dias neste mesmo grupo. Nos testes comportamentais, observamos diminuição da atividade motora no grupo HI com uma melhora do desempenho ao longo dos testes no ROTAROD, sem entretanto atingir o mesmo nível do grupo SHAM. Os animais HI não apresentaram maior nível de ansiedade em relação ao grupo SHAM, descartando a hipótese das alterações observadas nos testes de motricidade estarem relacionadas a fatores ansiogênicos. O modelo de clampeamento das artérias uterinas da fêmea se mostrou uma ferramenta importante no estudo das alterações decorrentes do evento de HI pré-natal, por produzir diversos resultados que são similares aos ocorridos em neonatos que passam por este evento.
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Introduction Hypoxia-ischemia (HI) is a major perinatal problem that results in severe damage to the brain impairing the normal development of the auditory system. The purpose of the present study is to study the effect of perinatal asphyxia on the auditory pathway by recording auditory brain responses in a novel animal experimentation model in newborn piglets. Method Hypoxia-ischemia was induced to 1.3 day-old piglets by clamping 30 minutes both carotid arteries by vascular occluders and lowering the fraction of inspired oxygen. We compared the Auditory Brain Responses (ABRs) of newborn piglets exposed to acute hypoxia/ischemia (n = 6) and a control group with no such exposure (n = 10). ABRs were recorded for both ears before the start of the experiment (baseline), after 30 minutes of HI injury, and every 30 minutes during 6 h after the HI injury. Results Auditory brain responses were altered during the hypoxic-ischemic insult but recovered 30-60 minutes later. Hypoxia/ischemia seemed to induce auditory functional damage by increasing I-V latencies and decreasing wave I, III and V amplitudes, although differences were not significant. Conclusion The described experimental model of hypoxia-ischemia in newborn piglets may be useful for studying the effect of perinatal asphyxia on the impairment of the auditory pathway.
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Background: In contrast with the recommendations of clinical practice guidelines, the most common treatment for anxiety and depressive disorders in primary care is pharmacological. The aim of this study is to assess the efficacy of a cognitive-behavioural psychological intervention, delivered by primary care psychologists in patients with mixed anxiety-depressive disorder compared to usual care. Methods/Design: This is an open-label, multicentre, randomized, and controlled study with two parallel groups. A random sample of 246 patients will be recruited with mild-to-moderate mixed anxiety-depressive disorder, from the target population on the lists of 41 primary care doctors. Patients will be randomly assigned to the intervention group, who will receive standardised cognitive-behavioural therapy delivered by psychologists together with usual care, or to a control group, who will receive usual care alone. The cognitive-behavioural therapy intervention is composed of eight individual 60-minute face-to face sessions conducted in eight consecutive weeks. A follow-up session will be conducted over the telephone, for reinforcement or referral as appropriate, 6 months after the intervention, as required. The primary outcome variable will be the change in scores on the Short Form-36 General Health Survey. We will also measure the change in the frequency and intensity of anxiety symptoms (State-Trait Anxiety Inventory) and depression (Beck Depression Inventory) at baseline, and 3, 6 and 12 months later. Additionally, we will collect information on the use of drugs and health care services. Discussion: The aim of this study is to assess the efficacy of a primary care-based cognitive-behavioural psychological intervention in patients with mixed anxiety-depressive disorder. The international scientific evidence has demonstrated the need for psychologists in primary care. However, given the differences between health policies and health services, it is important to test the effect of these psychological interventions in our geographical setting.
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O contexto do estudo é a predição da anemia fetal em gestantes portadoras da doença hemolítica perinatal e tem como objetivo avaliar a acurácia da medida doppler velocimétrica da velocidade máxima do pico sistólico da artéria cerebral média na detecção da anemia fetal na doença hemolítica perinatal. A identificação dos estudos foi realizada com a adoção de bancos de dados gerais (MEDLINE e LILACS) e a partir de referências bibliográficas de outros autores. Os estudos selecionados tinham como critérios serem do tipo observacionais, com gestantes apresentando coombs indireto maior do que 1:8, técnica de insonação do vaso adequada, Vmax-ACM ≥ 1,5MOM, presença obrigatória de comparação com o padrão-ouro (hemoglobina fetal e/ou neonatal), e nível de evidência diagnóstica acima ou igual a 4. Os dados dos estudos selecionados foram alocados em tabelas 2x2 comparando o resultado do teste com o padrão-ouro. A acurácia diagnóstica foi expressa principalmente através da razão de verossimilhança. A revisão incluiu onze estudos, com uma amostra total de 688. Três estudos apresentaram delineamento do tipo prospectivo e nível de evidência diagnóstica categoria 1. A performance do teste em questão apresentou variação razoável. O estudo de Mari et al (2000) foi considerado o de melhor qualidade metodológica, apresentando uma RV(+) de 8,45 e uma RV(-) de 0,02. A medida do doppler da Vmax da ACM como preditor da anemia fetal na doença hemolítica perinatal está consolidada. Porém, alguns pontos precisam ser melhor esclarecidos, como o intervalo ideal dos exames em casos graves e a validade do método em fetos que já foram submetidos a transfusões intra-uterinas.
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In this paper we compare Multi-Layer Perceptrons (a neural network type) with Multivariate Linear Regression in predicting birthweight from nine perinatal variables which are thought to be related. Results show, that seven of the nine variables, i.e., gestational age, mother's body-mass index (BMI), sex of the baby, mother's height, smoking, parity and gravidity, are related to birthweight. We found no significant relationship between birthweight and each of the two variables, i.e., maternal age and social class.
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A growing number of people are now entering the elderly age category in Japan; this raises the likelihood of more persons with dementia, as the probability of becoming cognitively impaired increases with age. There is an increasing need for caregivers who are well trained and experienced and who can pay special attention to the needs of people with dementia. Technology can play an important role in helping such people and their caregivers. A lack of mutual understanding between caregivers and researchers regarding the appropriate uses of assistive technologies is another problem. We have described the relationship between information and communication technology (ICT), especially assistive technologies, and social issues as a first step towards developing a technology roadmap. © 2012 IEEE.
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Sociomateriality has been attracting growing attention in the Organization Studies and Information Systems literatures since 2007, with more than 140 journal articles now referring to the concept. Over 80 percent of these articles have been published since January 2011 and almost all cite the work of Orlikowski (2007, 2010; Orlikowski and Scott 2008) as the source of the concept. Only a few, however, address all of the notions that Orlikowski suggests are entailed in sociomateriality, namely materiality, inseparability, relationality, performativity, and practices, with many employing the concept quite selectively. The contribution of sociomateriality to these literatures is, therefore, still unclear. Drawing on evidence from an ongoing study of the adoption of a computer-based clinical information system in a hospital critical care unit, this paper explores whether the notions, individually and collectively, offer a distinctive and coherent account of the relationship between the social and the material that may be useful in Information Systems research. It is argued that if sociomateriality is to be more than simply a label for research employing a number of loosely related existing theoretical approaches, then studies employing the concept need to pay greater attention to the notions entailed in it and to differences in their interpretation.