1000 resultados para Lipídios : Metabolismo


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OBJETIVO: Avaliar o efeito de dois aminoácidos, glicina e glutamina, na epitelização da mucosa colônica, tamanho da área de cicatriz, fibroplasia e resistência tênsil da anastomose intestinal, após colectomia parcial e anastomose término-terminal. MÉTODOS: Quarenta e cinco coelhos adultos, com idade entre 24 e 28 semanas, do sexo masculino, com peso inicial médio de 2.362 g, foram distribuídos aleatoriamente, de forma dupla desconhecida, em cinco grupos, de acordo com o tipo de suplemento. Dois animais morreram em cada grupo por causas diversas. Os grupos de coelhos foram assim distribuídos: Grupo 1 - (n = 9) receberam suplementação alimentar com glutamina durante sete dias antes e cinco dias após a operação; Grupo 2 - (n = 9) receberam suplementação alimentar com glicina durante sete dias antes e cinco dias após a operação; Grupo 3 - (n = 9) receberam suplementação alimentar com glutamina durante cinco dias após a operação; Grupo 4 - (n = 9) receberam suplementação alimentar com glicina durante cinco dias após a operação; Grupo 5 - (n = 9) não receberam suplementação alimentar. A resistência da anastomose foi medida por meio de pressão de ruptura por insuflação de ar intraluminar. RESULTADOS: O Grupo 2 foi o único grupo que apresentou valores de ruptura superiores aos do Grupo 5 (p < 0,05). Não houve diferença entre os grupos quanto aos aspectos histológicos estudados. CONCLUSÃO: A suplementação oral com glicina, no período pré e pós-operatório, aumenta a resistência tênsil anastomótica colônica após colectomia parcial em coelhos.

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OBJETIVO: Determinar perfil clínico-nutricional de pacientes obesos submetidos à cirurgia bariátrica, no HC/UFPE. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente, 205 pacientes, no período 2002/2006. A análise considerou história clínica para diabetes tipo 2 (DM 2), hipertensão arterial (HA) e síndrome metabólica (SM). O estado nutricional pré-operatório foi avaliado pelo IMC e bioquímica (hemoglobina, hematócrito, albumina, proteínas totais, triglicérides (TG), colesterol associado à lipoproteína de alta (HDLc) e baixa (LDLc) densidade e glicemia de jejum (GJ). Nos períodos pós-operatórios (6, 12, 18, 24 meses) a avaliação nutricional foi feita pelas medidas de peso, perda ponderal, percentual de perda de peso (%PP), IMC e bioquímica incluindo ferro, ferritina e transferrina. RESULTADOS: 71,2% eram do sexo feminino, idade de 38,4 ± 9,96 anos, 129,66±27,40 Kg e IMC 48,6 ± 8,9 Kg/m², no pré-operatório. Receberam o diagnóstico de SM 26,8%, HA 52,7% e DM 2 11,7%. A bioquímica revelou TG, LDLc, GJ elevados, estando normais os demais parâmetros. Evolução antropométrica demonstrou perda ponderal progressiva, atingindo aos 24 meses IMC 31,7±5,82 Kg/m² (p< 0,001) e maior %PP (36,05%). Valores de TG, LDLc e GJ atingiram a normalidade a partir do 6° mês pós-operatório: 104,4mg/dL(p=0,018), 95,5mg/dL(p=0,263) e 84,8g/dL(p=0,004), respectivamente; transferrina apresentou valores reduzidos aos 6 meses. Prevalência maior dos sintomas ocorreu no 6° mês: alopécia (19%), vômitos (18%), intolerância alimentar (12,2%). CONCLUSÃO: A Cirurgia bariátrica foi um procedimento eficaz para promover perda ponderal e sua manutenção por dois anos, assim como melhora de parâmetros bioquímicos e co-morbidades, com sintomas clínico-nutricionais reduzidos e/ou evitados por monitorização nutricional.

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OBJETIVO: Estudar aspectos morfológicos e funcionais dos autoimplantes esplênicos de ratos submetidos ou não à oxigenioterapia hiperbárica (OHB). MÉTODOS: Foram estudados em dois períodos distintos 105 ratos Wistar. No período mediato (n= 56) os animais foram avaliados até o 11º dia de pós-operatório, e no período tardio (n= 49), até o 70º dia. Em cada período os ratos foram distribuídos nos grupos: A- Simulação, B- Autoimplante esplênico, tratados com oxigênio hiperbárico ou não. Nos animais do Grupo A realizou-se apenas manipulação do baço. Nos animais do Grupo B realizou-se esplenectomia total e a seguir quatro fragmentos do baço foram implantados no grande omento. Em todos os animais foram dosados os lípides e imunoglobulinas e contadas as plaquetas e os corpúsculos de Howell-Jolly no pré-operatório e no 11º ou 70º dia de pós-operatório. O baço dos animais do Grupo A e os autoimplantes dos animais do Grupo B foram retirados e enviados para avaliação morfológica. RESULTADOS: No grupo B11nt houve aumento do colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol e triglicérides. No grupo B70nt houve aumento do colesterol total e LDL-colesterol. Nos grupos tratados não houve alterações lipídicas. A IgM caiu nos grupos B e não alterou nos grupos A. Os corpúsculos de Howell - Jolly foram menos freqüentes nos grupos Bt que nos grupos Bnt. As plaquetas aumentaram nos grupos B11t e B11nt e não se alteraram nos demais grupos. A viabilidade microscópica dos grupos Bt foi melhor que a dos grupos Bnt. CONCLUSÃO: Os autoimplantes esplênicos dos animais tratados com OHB apresentaram melhor função e viabilidade do que os autoimplantes dos animais não tratados.

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Durante a gestação, as pacientes que não se ajustam às alterações metabólicas próprias da gravidez e aquelas com alterações prévias no metabolismo dos carboidratos apresentam um aumento significativo da morbimortalidade perinatal. Visando contribuir para o aperfeiçoamento da conduta pré-natal na gestante diabética, os autores estudaram retrospectivamente 60 casos de gravidez associada ao diabetes, atendidos no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. A amostra estudada foi dividida em dois grupos: com controle pré-natal segundo o protocolo para a gestante diabética e encaminhadas ao Serviço para resolução da gravidez. No grupo com pré-natal adequado não ocorreram óbitos fetais ou neonatais e as complicações neonatais observadas estiveram associadas principalmente com a prematuridade. No grupo encaminhado para resolução e sem seguimento pré-natal adequado foram diagnosticados 3 casos de malformação fetal múltipla, 1 caso de hipoglicemia neonatal grave, 3 casos de prematuridade, 1 caso de retardo de crescimento intra-uterino, 1 caso de macrossomia fetal e ainda um caso de óbito neonatal. A comparação entre os grupos estudados demonstra claramente os benefícios do controle pré-natal adequado para a gestante diabética e expõe também a necessidade de uma maior integração entre a rede periférica regional e os centros de atenção terciária, permitindo o diagnóstico e o encaminhamento precoce de todos os casos de gestação complicada pelo diabetes.

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Objetivo: avaliar a influência da pineal sobre a ingestão de água e de NaCl em ratas normais e ooforectomizadas. Métodos: utilizaram-se 48 (n = 48) ratas adultas, divididas ao acaso em quatro grupos: GI - mantidas sem manipulação, servindo como controle (n = 20); GII - submetidas à ooforectomia bilateral (n = 8); GIII - submetidas à pinealectomia (n = 12); GIV - submetidas à ooforectomia bilateral e à pinealectomia (n = 8). A seguir, todos os animais foram mantidos em gaiolas individuais; após três semanas. Determinou-se diariamente a fase do ciclo por esfregaço vaginal e anotou-se diariamente o volume ingerido de água e NaCl a 0,25 M, por aproximadamente três meses. Resultados: 1) as ratas submetidas somente à pinealectomia apresentaram maior freqüência da fase de estro, sendo que algumas entraram em estado de estro permanente; 2) o consumo de líquidos (água e solução salina) não se alterou durante as diferentes fases do ciclo estral; 3) as ratas do grupo submetido à ooforectomia tiveram maior consumo de água, sendo que a pinealectomia nesses animais restabeleceu o consumo normal de água; 4) os animais ooforectomizados e os ooforectomizados e pinealectomizados mostraram redução do consumo médio de solução salina. Conclusões: os dados obtidos sugerem que a glândula pineal poderia modular a ação dos esteróides ovarianos sobre a ingestão de sal e água em ratas adultas.

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Objetivo: avaliar o perfil lipídico (colesterol, triglicerídeos, HDL e LDL) em mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos (SOP) comparado a mulheres com ciclos menstruais ovulatórios. Métodos: as pacientes foram divididas em grupos, tomando como base o índice de massa corporal, em obesas e não-obesas, permitindo assim observar a influência conjunta da SOP e da obesidade no metabolismo lipídico das mulheres estudadas. Estudamos 117 mulheres, divididas em 4 grupos: grupo I (SOP-obesas) -- n = 33, grupo II (SOP--não-obesas) -- n = 27, grupo III (controle-obesas) -- n = 28 e grupo IV (controle-não obesas) -- n = 29. Resultados: evidenciou-se nas pacientes obesas com ciclos menstruais ovulatórios (grupo III) uma elevação dos níveis de colesterol (179 mg/dl) em relação aos grupos I (147 mg/dl) e II (149 mg/dl) e nos níveis de triglicerídeos (117 mg/dl) em relação ao grupo IV (77 mg/dl) e de LDL (117 mg/dl) em relação ao grupo I (82 mg/dl). Conclusão: esses dados sugerem que as alterações no perfil lipídico, nas pacientes com SOP, estão relacionadas apenas à obesidade.

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OBJETIVOS: estudar o efeito das drogas anti-retrovirais sobre o metabolismo glicêmico em gestantes portadoras do HIV-1 e a ação dessas medicações sobre o prognóstico perinatal. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes divididas em três grupos: grupo AZT, utilizando zidovudina (n=20); grupo TT, utilizando zidovudina+lamivudina+nelfinavir (n=25), e grupo controle, gestantes normais (n=12). Obteve-se a área sob a curva (ASC) das glicemias após teste oral de tolerância à glicose com 75 g de glicose em quatro oportunidades durante a gravidez (1º=14-20 semanas, 2º=21-26 semanas, 3º=27-32 semanas e 4º=33-38 semanas). O prognóstico perinatal levou em consideração as taxas de prematuridade, restrição de crescimento intra-útero (RCIU), baixo peso ao nascer, mortalidade perinatal e transmissão vertical do HIV-1. Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do c², de Friedman e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: os valores da mediana da ASC foi de 11.685 mg/dL-2h para o grupo controle, 13.477 mg/dL-2h para o grupo AZT e 13.650 mg/dL-2h para o grupo TT (p=0,049). Não se observou efeito deletério dos anti-retrovirais sobre as taxas de prematuridade, baixo peso ao nascer, RCIU e índices de Apgar. Não houve nenhum caso de transmissão vertical do HIV-1. CONCLUSÕES: verificou-se o desenvolvimento de intolerância glicêmica em gestantes que utilizaram tratamento tríplice, não sendo observado naquelas que utilizaram apenas AZT. Não houve efeitos deletérios dos anti-retrovirais sobre o prognóstico perinatal.

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OBJETIVO: avaliar o efeito das medicações anti-retrovirais sobre o metabolismo lipídico em gestantes portadoras do HIV. MÉTODOS: estudo prospectivo realizado em 57 gestantes que foram divididas em três grupos: grupo AZT, com 20 pacientes portadoras do HIV em uso de AZT; grupo TT, com 25 pacientes portadoras do HIV em uso de esquemas contendo três anti-retrovirais (AZT + 3TC + NFV) e grupo controle, com 12 pacientes. Os dados demográficos e antropométricos foram homogêneos entre os grupos estudados. Foram excluídas as pacientes com antecedentes pessoais ou familiares de hiperlipidemia. Amostras sanguíneas foram obtidas para avaliação dos lipídeos (colesterol total, frações LDL e HDL-colesterol e triglicerídeos) em quatro oportunidades durante a gravidez (1º = 14-20 semanas; 2º = 21-26 semanas; 3º = 27-32 semanas e 4º = 33-38 semanas). Os dados foram analisados utilizando-se os testes não paramétricos do chi², teste de Friedman e teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: o uso de anti-retrovirais durante a gestação não induziu diferenças nas taxas do colesterol total e HDL, no entanto, o uso destes agentes esteve associado a elevação de 76,5 mg/dL e 84 mg/dL para 96 mg/dL e 105 mg/dL na concentração da fração LDL-colesterol para os grupos AZT e TT, respectivamente (p<0,01). Observou-se associação positiva significante entre os triglicerídeos e a carga viral nas gestantes do grupo AZT (r = 0,53; p = 0,015). CONCLUSÃO: a utilização dos anti-retrovirais durante a gestação eleva significativamente a concentração da lipoproteína LDL. Persistem as dúvidas se a gestação potencializa a longo prazo os efeitos dos anti-retrovirais sobre o metabolismo lipídico.

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OBJETIVO: estudar a ação diabetogênica de drogas anti-retrovirais em ratas prenhes e o prognóstico perinatal das crias. MÉTODOS: estudo com ratas fêmeas prenhes adultas da raça Wistar, pesando entre 200-230 g. Foram testadas a azidotimidina (AZT), lamivudina (3TC) e nelfinavir (NFV), cujas dosagens foram padronizadas em 10 vezes a dose utilizada em gestantes, proporcionalmente ao peso dos animais. Foram avaliados sete grupos, incluindo o controle, contendo 10 ratas por grupo. O início do experimento foi o dia zero da prenhez e as cesarianas realizadas no 21º dia, após decapitação, sendo os fetos contados e pesados. Procedeu-se a dosagens de glicemia, insulina, glucagon e lactato no 21º dia. Avaliou-se também o peso do tecido adiposo retroperitoneal. Os dados foram analisados utilizando-se o teste t de Student para a análise estatística. RESULTADOS: os grupos tratados com 3TC, AZT + 3TC e AZT + 3TC + NFV demonstraram alterações com a redução das médias de ganho de peso materno diário, do peso da gordura retroperitoneal e peso das crias (grupo controle: 6,2 g; grupos contendo 3TC: 4,1 a 5,6 g), bem como dos valores de lactato (grupo controle: 5,8 mmol/mL; grupos contendo 3TC: 3,2 a 3,7 mmol/mL), quando comparados ao controle. Todos os grupos tratados com drogas anti-retrovirais apresentaram redução significativa do número de fetos por ninhada (grupo controle: 14,7; grupos medicamentos: 11,1 a 12,7) e dos valores séricos de insulinemia (grupo controle: 6,2 µUI/mL; grupos medicamentos: 2,1 a 2,7 µUI/mL) e elevação da glucagonemia (grupo controle: 88,2 pg/mL; grupos medicamentos: 99,7 a 120,7 pg/mL). Não houve diferenças estatisticamente significantes entre o grupo controle e tratados nos valores de glicemia. CONCLUSÕES: o uso de anti-retrovirais em ratas prenhes causa interferência no metabolismo glicídico dos animais durante o período de prenhez, provocando significativa redução do número das crias. Observou-se que o uso do 3TC resultou em menor ganho de peso materno e das crias, redução de insulina e lactato e elevação do glucagon.

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A fenilcetonúria materna é uma aminoacidopatia caracterizada por níveis elevados de fenilalanina plasmática na gestante, o que pode provocar anormalidades no desenvolvimento do feto, condição que se denomina síndrome de fenilcetonúria materna. Deve ser diagnosticada laboratorialmente, uma vez que as manifestações clínicas são inespecíficas. Relatamos um caso de paciente secundigesta, com antecedente pessoal de retardo do desenvolvimento cognitivo, sem antecedentes patológicos obstétricos, com diagnóstico laboratorial de hiperfenilalaninemia na atual gestação, sendo tratada com dieta específica. O recém-nato, nascido a termo, não apresentou alterações físicas ou defeitos congênitos confirmados. A gestação anterior, na qual não houve diagnóstico e controle da fenilcetonúria, resultou em criança com séria deficiência psicomotora confirmada, além de microcefalia e distúrbios auditivos e da fala. Com o conhecimento dos efeitos da hiperfenilalaninemia materna sobre o feto, tornam-se essenciais o diagnóstico e a instituição precoce do tratamento durante a gravidez em pacientes com suspeita clínica de fenilcetonúria. No caso aqui descrito, houve benefícios materno-fetais do tratamento dietoterápico oferecido, reforçando a importância da identificação de mulheres fenilcetonúricas em idade reprodutiva.

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OBJETIVO: estudar a mortalidade materna por hipertensão na gestação, estimando a razão de mortalidade e o perfil das pacientes que foram a óbito por esta causa. MÉTODOS: estudo retrospectivo dos óbitos maternos devidos à hipertensão ocorridos na Maternidade-Escola Assis Chateaubriand da Universidade Federal do Ceará - MEAC/UFC, no período de 1981 a 2003. Foram avaliadas as razões de mortalidade materna geral (RMM) e específica para hipertensão e, nesta população de hipertensas, os dados epidemiológicos e clínicos. RESULTADOS: registraram-se 296 casos de óbitos maternos e 184.672 nascidos vivos (NV), resultando em RMM de 160,28/100.000 NV. A causa de óbito mais freqüente foi hipertensão (41,2%), com 122 casos e média anual de 5,3 óbitos e RMM para hipertensão de 60,10/100.000 NV. Analisando-se o grupo de mortes por hipertensão verificou-se que a idade materna variou de 13 a 42 anos, com média de 26 anos. A maioria das pacientes originou-se do interior do estado. As mortes aconteceram principalmente nas primeiras 24 horas após a admissão hospitalar (50,9%). Houve predomínio de mortes em primigestas (40,3%) e na faixa entre 31 e 38 semanas (48,2%). A eclâmpsia ocorreu em 73 pacientes (64,1%), sendo mais prevalente durante a gestação (53,4%). Aconteceram 101 óbitos no período puerperal. Houve predomínio de cesárea (62,3%) e de anestesia geral (45,1%). A assistência pré-natal não foi realizada em 61,4% das pacientes. CONCLUSÕES: as razões de mortalidade materna geral e por hipertensão foram elevadas, sendo a hipertensão a principal causa de óbito materno em nossa maternidade.

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OBJETIVO: avaliar a concentração plasmática da proteína C reativa ultra-sensível (PCRus) e a sua correlação com variáveis clínicas, hormonais e metabólicas em pacientes portadoras da síndrome do ovário policístico (SOP). Métodos: estudo transversal, que incluiu 46 pacientes portadoras de síndrome do ovário policístico, diagnosticadas segundo os critérios de Rotterdam (2003), e 44 pacientes controle, que foram submetidas a dosagem da PCRus. O índice de massa corporal (IMC), a idade, a circunferência abdominal e os níveis de insulina de jejum, de testosterona, do HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin resistance) e do colesterol total, além de frações foram correlacionados aos níveis de PCR, utilizando-se análise de regressão multivariada. RESULTADOS: as portadoras da SOP apresentavam idade, IMC, circunferência abdominal, insulina de jejum, HOMA-IR, colesterol total e lipoproteína de baixa densidade (LDL) em concentrações plasmáticas superiores às do controle. Houve diferença significante nos níveis da PCRus entre o grupo da SOP (2,7±2,17 mg/dL) e o controle (1,6±1,49 mg/dL), p<0,05. Quando os níveis da PCRus foram categorizados em baixo (<1,0 mg/L), médio (1-3,0 mg/L) e elevado (3,0 mg/L) risco cardiovascular, 28,3% das portadoras da SOP apresentaram níveis da PCRus para baixo risco, 34,8% para médio e 37% para elevado risco cardiovascular. A prevalência da síndrome metabólica foi mais elevada entre as portadoras da SOP (30,4%), quando comparadas ao grupo controle (6,8%). Após o ajuste das variáveis de confusão, por um modelo de regressão linear multivariada stepwise, a presença da SOP mostrou efeito independente das outras variáveis sobre os níveis da PCRus. CONCLUSÕES: os níveis da PCRus foram mais elevados nas mulheres portadoras da SOP. A SOP tem efeito independente na determinação dos níveis plasmáticos da PCR.

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OBJETIVO: avaliar os fatores associados à dislipidemia da mulher durante o climatério. MÉTODOS: desenvolveu-se um estudo caso-controle de casos prevalentes e controle selecionados do ambulatório para mulheres no climatério. A partir de parâmetros bioquímicos recentes encontrados nos prontuários, as mulheres foram classificadas em dois grupos: caso e controle. Considerou-se caso aquelas mulheres que apresentaram alguma alteração nos níveis sanguíneos de colesterol total, LDL colesterol, triglicerídios e/ou HDL colesterol; foram consideradas controle aquelas que apresentavam níveis normais destes. Coletaram-se dados referentes à situação socioeconômica, atividade física, etilismo e tabagismo, medidas antropométricas e dados de ingestão alimentar. Em seguida, comparou-se esses dados dos dois grupos. As proporções foram comparadas através do teste do χ2, teste exato de Fisher e/ou teste t de Student, dependendo do modelo de distribuição. A relação crua entre os diversos fatores e a presença de dislipidemia foi estimada através de regressão logística. RESULTADOS: foram coletados dados de 84 mulheres nas faixas etárias entre 42 e 59 anos, sendo 45 delas da classificação caso (dislipidêmicas) e 39, controle (não dislipidêmicas). As médias de idade para caso e controle foram, respectivamente, 52,1±4,2 e 52,2±4,7 anos. A amostra era homogênea em relação às características socioeconômicas (renda, ocupação e escolaridade), prática de atividade física, etilismo, tabagismo e consumo alimentar, não havendo evidência de associação desses fatores com a dislipidemia. Caso e controle apresentaram uma renda de até dois salários mínimos, escolaridade baixa (até a quarta série do ensino fundamental) e ocupação de dona-de-casa (serviços domésticos). Os hábitos do fumo e da ingestão de bebida alcoólica foram pouco freqüentes. A prática de atividade física não foi presente, caracterizando uma população sedentária. O consumo de alimentos foi adequado para carboidratos, proteína e lipídios, mas inadequado para colesterol (excessivo) e fibras (insuficiente) em ambos os grupos. Em relação à avaliação antropométrica, verificou-se associação com a dislipidemia, pois os valores de índice de massa corpórea e circunferência da cintura foram significativamente maiores em caso do que em controle. A razão cintura/quadril foi semelhante em ambos os grupos. O excesso de peso foi encontrado na maioria dos casos (73,3%) e aproximadamente metade das mulheres (44,4%) apresentou circunferência da cintura >88 cm (risco muito aumentado). CONCLUSÕES: conclui-se que na amostra estudada apenas as medidas antropométricas foram consideradas fatores de risco associados à dislipidemia durante a pós-menopausa.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso prolongado de alta dose de tibolona na morfologia do endométrio em ratas castradas. MÉTODOS: foram utilizadas 15 ratas Wistar, fêmeas, com idade de oito semanas e peso médio de 250 g. Todas as ratas foram submetidas à ooforectomia bilateral e 30 dias depois foi coletada citologia vaginal, verificando-se o status de menopausa. As ratas foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o tratado (n=9) recebeu via oral 1 mg tibolona/dia; o controle (n=6) recebeu apenas solução do veículo carboximetilcelulose. Após 20 semanas de tratamento, todos os animais foram sedados e sacrificados por deslocamento cervical. Os úteros foram retirados e fixados em formol 10% tamponado. Ambos os cornos uterinos foram clivados em três regiões (proximal, medial, distal) e processados para inclusão em parafina. Cortes histológicos corados com hematoxilina-eosina foram submetidos à análise morfológica e morfométrica. Foram avaliados os seguintes parâmetros: espessura do epitélio superficial endometrial, espessura do estroma endometrial, área endometrial, número absoluto de glândulas endometriais e número de glândulas/área endometrial. Os dados obtidos foram comparados mediante o teste t de Student. RESULTADOS: no Grupo Tibolona os úteros se apresentaram bem desenvolvidos e houve aumento significativo (p<0,01) de todos os parâmetros histomorfométricos. Por vezes, o epitélio cilíndrico tornava-se estratificado pavimentoso e recobria porções internas das glândulas bem como a cavidade endometrial. As ratas do Grupo Controle apresentaram útero atrofiado. Havia poucas glândulas de padrão tubular e escassa substância intercelular. As glândulas eram revestidas de epitélio cúbico que se estendia à cavidade endometrial. CONCLUSÕES: a tibolona em alta dose administrada por um longo período de tempo à ratas castradas tem efeito estrogênico, que pode ser dose-dependente, e causa proliferação no endométrio e alteração da diferenciação celular (metaplasia escamosa), porém não leva à hiperplasia.

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OBJETIVOS: avaliar a expressão de erbB-2 e dos receptores hormonais para estrógeno e progesterona (RE/RP) nas regiões de transição entre as frações in situ e invasoras de neoplasias ductais da mama (CDIS e CDI, respectivamente). MÉTODOS: oitenta e cinco casos de neoplasias mamárias, contendo regiões contíguas de CDIS e CDI, foram selecionados. Espécimes histológicos das áreas de CDIS e de CDI foram obtidos através da técnica de tissue microarray (TMA). As expressões da erbB-2 e dos RE/RP foram avaliadas por meio de imunoistoquímica convencional. A comparação da expressão da erbB-2 e dos RE/RP nas frações in situ e invasoras da mama foi realizada com emprego do teste de McNemar. Os intervalos de confiança foram determinados em 5% (p=0,05). Foram calculados coeficientes de correlação intraclasse (ICC) para avaliar a concordância na tabulação cruzada da expressão de erbB-2 e RE/RP nas frações de CDIS e CDI. RESULTADOS: a expressão da erbB-2 não diferiu entre as áreas de CDIS e CDI (p=0,38). Comparando caso a caso suas áreas de CDIS e CDI, houve boa concordância na expressão da erbB-2 (coeficiente de correlação intraclasse, ICC=0,64), dos RP (ICC = 0,71) e dos RE (ICC = 0,64). Considerando apenas tumores cujo componente in situ apresentasse áreas de necrose (comedo), o ICC para erbB-2 foi de 0,4, comparado a 0,6 no conjunto completo de casos. Os ICC não diferiram substancialmente daqueles obtidos com o conjunto completo de espécimes em relação aos RE/RP: para RE, ICC=0,7 (versus 0,7 no conjunto completo), e para RP, ICC=0,7 (versus 0,6 no conjunto completo). CONCLUSÕES: nossos achados sugerem que as expressões de erbB-2 e RE/RP não diferem nos componentes contíguos in situ e invasivo em tumores ductais da mama.