1000 resultados para Judeus História Até 70
Resumo:
Objetivos: investigar a associao entre história familiar de cncer de mama em segundo grau e o risco de apresentar a doena. Mtodos: estudo de caso-controle com casos incidentes. Foram avaliados 66 casos e 198 controles selecionados entre mulheres que realizaram mamografia em Servio Privado de Radiodiagnstico no perodo de janeiro de 94 a julho de 97. Casos e controles foram pareados quanto idade, idade da menarca, da primeira gestao e da menopausa, paridade, uso de anticoncepcionais orais e terapia de reposio hormonal. Resultados: no houve diferena significativa entre casos e controles em relao a outros fatores de risco que no história familiar em segundo grau. As pacientes com cncer de mama apresentaram maior chance de ter história familiar em segundo grau comparadas aos controles (RC=2,77; IC 95%, 1,03-7,38; p=0,039). Concluses: a neoplasia maligna de mama est associada presena de história familiar em segundo grau para essa doena.
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Objetivo: avaliar, numa populao brasileira, a possvel associao entre história de violncia sexual e algumas das queixas ginecolgicas referidas com maior freqncia pelas mulheres. Mtodos: anlise secundria de dados de um estudo do tipo transversal retrospectivo em que foram entrevistadas, em seus domiclios, 1.838 mulheres com 15 a 49 anos de idade, residentes em Campinas e Sumar, no Estado de So Paulo. Utilizou-se um questionrio estruturado e pr-testado, que permitiu caracterizar a história de violncia sexual das mulheres, a existncia de disfunes sexuais e a presena de sintomas ginecolgicos no ano anterior entrevista. As diferenas estatsticas foram avaliadas com o teste chi. Resultados: pouco mais de um tero (38,1%) das mulheres no relatou história de violncia sexual; 54,8% referiram que, alguma vez, tiveram relaes sexuais contra sua vontade, sem terem sido foradas a isto, embora 23% mencionaram algum tipo de constrangimento; 7,1% relataram j terem sido foradas a manter relaes. Verificou-se associao estatstica entre história de violncia sexual e a referncia a queixas ginecolgicas e a disfunes sexuais. Concluses: evidenciou-se que até formas menos agressivas de imposio da vontade masculina na vida sexual do casal associaram-se a uma maior prevalncia das queixas ginecolgicas mais freqentes. O ginecologista deve, portanto, ter em conta este fator etiolgico, excepcionalmente considerado no presente momento.
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Objetivo: analisar a prevalncia das queixas clnicas uroginecolgicas correlacionando-as com o diagnstico definitivo aps o exame urodinmico e comparar o sinal clnico de perda urinria com o estudo urodinmico. Mtodos: foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no perodo de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame fsico e estudo urodinmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clnica, presena do sinal de perda urinria durante o exame ginecolgico e diagnstico urodinmico. Utilizou-se a anlise estatstica dos dados amostrais, por meio da determinao interna de um teste diagnstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clnico. Resultados: a mdia de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na ps-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposio hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prvias para incontinncia. A queixa de perda urinria isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgncia/urge-incontinncia isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%). Das pacientes com perda isolada, observou-se, avaliao urodinmica, que 34 (83%) tinham incontinncia urinria de esforo (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinncia urinria mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgncia/urge-incontinncia isolada, observamos na avaliao urodinmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliao urodinmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clnico de perda ao exame fsico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnstico urodinmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnstico e 9 (18%) no tinham IUE. O sinal clnico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnstico urodinmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnstico e 34 (53,1%) no tinham IUE. Concluses: a história clnica associada ao exame fsico tm importncia no manejo da incontinncia urinria; porm, no devem ser utilizados como nico critrio para o diagnstico. Os testes objetivos esto disponveis e devem ser utilizados em conjunto com os dados clnicos.
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Objetivo: analisar a relao entre a presso de perda com manobra de Valsalva e a presso mxima de fechamento uretral com a queixa clnica em mulheres com incontinncia urinria de esforo. Mtodos: estudo retrospectivo no qual foram includas 164 pacientes com diagnstico de incontinncia urinria de esforo ou mista atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM. As pacientes submeteram-se anamnese padronizada, exame fsico e estudo urodinmico. A presso de perda foi mensurada sob manobra de Valsalva (Valsalva leak point pressure - VLPP), com volume vesical de 200 mL. O perfil uretral foi realizado utilizando-se cateter de fluxo nmero 8, sendo medida a presso mxima de fechamento uretral (PMFU). As pacientes foram agrupadas conforme a queixa clnica de perda urinria aos esforos e realizou-se anlise estatstica por meio do teste de chi para verificar a proporo entre as variveis. Utilizou-se, a seguir, a anlise de varincia (ANOVA) para verificar diferenas entre VLPP e PMFU com relao gravidade subjetiva da incontinncia. Resultados: a mdia de idade foi de 51,2 anos (19-82), sendo que 79 encontravam-se no menacme (48,2%) e 85 (51,8%) na ps-menopausa. A paridade mdia foi de 4,0 filhos (0-18). Houve correlao entre o nmero de pacientes com VLPP inferior a 60 cmH2O e a queixa clnica (p<0,0001), sendo que o grupo com perda urinria aos mnimos esforos teve mdia de 69,1 cmH2O na presso de perda, o grupo com perda urinria aos moderados esforos teve mdia de 84,6 cmH2O e o grupo com perda urinria aos grandes esforos teve mdia de 90,6 cmH2O. Concluses: VLPP correlacionou-se com a queixa clnica, sendo menor no grupo com perda aos mnimos esforos. No houve correlao entre a PMFU e a queixa clnica.
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OBJETIVOS: determinar se a história prvia de fertilidade pode predizer o atual status de fertilidade de um paciente masculino examinado por infertilidade do casal. MTODOS: estudo retrospectivo envolvendo anlises seminais de 183 pacientes consecutivos subfrteis avaliados entre setembro de 2002 e maro de 2004. Foram excludos do estudo os pacientes que haviam se submetido a radioterapia, quimioterapia, orquiectomia ou vasectomia. Os valores mdios de todas as anlises foram usados em pacientes com mltiplas anlises de smen. Pacientes com concentrao espermtica superior a 20x10(6) espermatozides/mL, motilidade superior a 50% e espermatozides com morfologia estrita superior a 14% foram considerados normais. Os pacientes foram divididos em dois grupos, segundo o status de fertilidade: infertilidade primria (118 pacientes) e infertilidade secundria (65 pacientes). Os dados foram analisados pelos testes estatsticos chi2 e teste t de Student. RESULTADOS: no houve diferena na idade mdia entre os pacientes com infertilidade primria, 37,36,3, e infertilidade secundria, 38,15,9; p=0,08. No grupo de pacientes com infertilidade primria, 51,9% (61 pacientes) tiveram uma concentrao espermtica normal, 70,3% (83 pacientes) tiveram a motilidade espermtica normal e 26,37% (31 pacientes), por sua vez, morfologia normal. No grupo de pacientes com infertilidade secundria, 53,8% (35 pacientes) tiveram concentrao espermtica normal, 75,4% (49 pacientes) tiveram motilidade espermtica normal e 32,3% (21 pacientes), morfologia normal. Nenhuma diferena significativa foi detectada na concentrao espermtica (21,3x10(6)/mL versus 23,1x10(6)/mL; p=0,07), motilidade (45,2 versus 48,1%; p=0,08) e morfologia (6,1 versus 6,4%; p=0,09) entre os grupos de pacientes com infertilidade primria e secundria. CONCLUSES: a anlise seminal deve ser solicitada mesmo em casos de fertilidade masculina prvia. Os mdicos no devem presumir que um paciente possui uma anlise seminal normal, baseados no fato de este possuir história de estabelecimento de uma gravidez no passado.
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OBJETIVO: verificar a prevalncia e as caractersticas clnicas de casais com história de abortos de repetio e anormalidade cromossmica atendidos em nosso servio. MTODOS: foram avaliados retrospectivamente todos os casais encaminhados de janeiro de 1975 a junho de 2008 por história de abortos de repetio. Foram includos no estudo somente aqueles casais, em que a anlise cromossmica feita com o caritipo por bandas GTG foi realizada com sucesso. Foram coletados dados clnicos referentes s suas idades, bem como o nmero de abortamentos, natimortos, crianas polimalformadas, nativivos por casal e resultado do exame de caritipo. Para comparao da frequncia das alteraes cromossmicas encontradas em nosso estudo com as da literatura, bem como entre os diferentes subgrupos de nossa amostra, foi utilizado o teste exato de Fisher (p<0,05). RESULTADOS: a amostra foi composta de 108 casais. As idades variaram de 21 a 58 anos entre os homens (mdia de 31,4 anos) e de 19 a 43 anos entre as mulheres (mdia de 29,9 anos). O nmero de abortos oscilou de dois a nove (mdia de 3,2). Alteraes cromossmicas foram observadas em um dos parceiros em dez casais (9,3%) e corresponderam, respectivamente, a trs casos (30%) de translocao recproca [dois de t(5;6) e um de t(2;13)], dois (20%) de translocao Robertsoniana [um de der(13;14) e um de der(13;15)], cinco (50%) de mosaicismo (mos) [dois casos de mos 45,X/46,XX, um de mos 46,XX/47,XXX, um de mos 46,XY/47,XXY e um de mos 46,XY/47,XYY] e um (10%) de inverso cromossmica [inv(10)]. Em um dos casais, a parceira apresentava duas alteraes concomitantes: t(2;13) e der(13;14). Anormalidades cromossmicas foram verificadas em 5% dos casais com história de dois abortamentos, em 10,3% com trs abortos e 14,3% com quatro ou mais abortos. CONCLUSES: a frequncia de anormalidades cromossmicas verificada neste estudo (9,3%) foi similar da maior parte dos trabalhos realizados nos ltimos 20 anos, a qual variou de 4,8 a 10,8%. Contudo, nos chamou a ateno o alto percentual de pacientes com mosaicismo. Acreditamos que este achado possa estar associado ao maior nmero de metfases rotineiramente analisadas no presente servio.
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OBJETIVO: avaliar a evoluo de gestaes gemelares monocorinicas diamniticas com e sem sndrome de transfuso feto-fetal (STFF), acompanhadas de forma expectante. MTODOS: estudo retrospectivo no qual as gestaes sem e com STFF e com as formas leve (estgio I de Quintero) e grave (estgios II, III, IV e V de Quintero) da doena foram comparadas quanto a parto pr-termo extremo, comprometimento neurolgico e alta dos gmeos do berrio. Os gmeos pr-termo extremo que tiveram ou no STFF foram comparados quanto ocorrncia de comprometimento neurolgico. Foram utilizados os testes do χ2 ou exato de Fisher. RESULTADOS: quinze entre 149 gestaes gemelares monocorinicas diamniticas apresentaram STFF, 11 (11/15-73,3%) na forma grave e 4 (4/15-26,7%) no estgio I. O parto pr-termo extremo foi mais frequente (p<0,001) nos casos com (11/15 - 73,3%) do que sem a doena (25/134 - 18,7%) e mais comum (p=0,033) em casos graves (10/11 - 91,1%) do que leves (1/4 - 25,0%). O comprometimento neurolgico de pelo menos um gmeo foi mais frequente nos casos com (5/8=62,5%) do que sem (9/134=6,7%) a doena (p<0,001). A alta do berrio de pelo menos um gmeo foi mais comum (p<0,001) nos casos sem a doena (132/134=98,5% versus 8/15=53,0%). O dano neurolgico em pelo menos um gmeo foi mais frequente (p=0,04) na forma grave (5/5=100%) do que leve (1/4=25%) da doena. A alta de ambos os gmeos do berrio foi mais comum (p=0,004) no estgio I (4/4=100%) do que na doena grave (1/11=9,0%). Entre os 47 gmeos pr-termo extremo, o dano neurolgico foi mais frequente (p=0,001) naqueles que tiveram (6/6-100%) do que entre os que no tiveram STFF (11/41-26,8%). CONCLUSES: casos com transfuso feto-fetal acompanhados de forma expectante tm prognstico perinatal ruim, com elevada mortalidade neonatal e altos ndices de comprometimento neurolgico entre as sobreviventes.
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OBJETIVO: Compreender a vida sexual e reprodutiva de mulheres tratadas de cncer de mama. MTODOS: Foram entrevistadas 139 mulheres com diagnstico h pelo menos seis meses, selecionadas aleatoriamente em um servio de reabilitao. As entrevistas foram feitas entre 2006 e 2010. Todas eram usurias do SUS, pacientes de um hospital regional e moradoras da regio DRS XIII-Ribeiro Preto, Estado de So Paulo. As entrevistadas foram visitadas em seu domiclio onde foi aplicado um questionrio face a face que abordava questes relativas s caractersticas sociodemogrficas, da doena e da vida reprodutiva e sexual, para esta ltima aplicou-se o instrumento ndice de Funo Sexual Feminina (IFSF). A anlise estatstica incluiu o teste do χ, o teste exato de Fisher e o teste t de Student, anlise multivariada por regresso logstica e anlise fatorial e alfa de Cronbach. RESULTADOS: A maioria teve entre 2 e 3 filhos e 80% utilizaram algum mtodo anticoncepcional. Cerca de metade das mulheres tiveram relao sexual no ltimo ms, 45,3% interromperam as relaes sexuais durante o tratamento e 25,9% no interromperam. Houve relato de diminuio da frequncia sexual, embora metade das entrevistadas tenha retomado a vida sexual nos primeiros seis meses aps o tratamento. Pouco mais de metade apresentou insatisfao sexual. Encontrou-se vida sexual ativa associada idade menor que 40 anos e a ter parceiro. No foi encontrada associao entre vida sexual ativa e ao diagnstico e tipos de tratamento. CONCLUSO: A atividade sexual de mulheres tratadas para cncer de mama no est associada aos tratamentos, mas idade e oportunidade de ter sexo.
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OBJETIVO: Descrever desfechos obstétricos e frequência de trombofilias em gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gravidez. MÉTODOS: Avaliação de desfechos obstétricos em uma série de casos de gestantes com óbito fetal de repetição após a 20a semana de gestação, acompanhadas de 2001 a 2013. A atividade de antitrombina, atividade da proteína C e S, presença de fator V de Leiden, presença da mutação do gene de protrombina e presença de síndrome antifosfolípide foram avaliadas nessas pacientes. RESULTADOS: Foram incluídas 20 pacientes que tinham óbito fetal de repetição. Trombofilias foram encontradas em 11 delas, sendo 7 diagnosticadas como síndrome antifosfolípide, 3 como deficiência de proteína S e 1 como mutação do gene da protrombina. Todas foram tratadas com heparina subcutânea (heparina não fracionada ou enoxaparina) e 14 delas com ácido acetilsalicílico (AAS) durante toda a gestação. Complicações obstétricas ocorreram em 15 pacientes e incluíram: restrição de crescimento fetal intrauterino (25%), placenta prévia (15%), índice de líquido amniótico diminuído (25%), pré-eclâmpsia grave (10%), sofrimento fetal (5%) e óbito fetal (5%). A idade gestacional média do parto foi de 35,8±3,7 semanas e o peso dos recém-nascidos foi, em média, de 2.417,3±666,2 g. CONCLUSÃO: A pesquisa de trombofilias deve ser realizada em todas as gestantes com óbitos fetais de repetição após a 20a semana de gestação, como forma de identificar possíveis fatores causas passíveis de tratamento.
Resumo:
kuv., 14 x 23 cm
Resumo:
kuv., 14 x 22 cm