971 resultados para Hospitalization
Resumo:
RACIONAL: Crianas portadoras de distrbios neurolgicos tm maior incidncia de refluxo e, em geral, no apresentam melhora da sintomatologia com tratamento clnico, necessitando de interveno cirrgica. OBJETIVO: Comparar os resultados da operao antirefluxo em crianas normais e com comprometimento neurolgico, identificando as principais complicaes e causas de reoperao. MTODOS: Cento e vinte crianas portadores de refluxo foram distribudas em dois grupos de estudo: Grupo I - 60 crianas normais; Grupo II - 60 crianas com comprometimento neurolgico. Exame contrastado do esfago, estmago e duodeno, endoscopia digestiva alta com bipsia, pHmetria esofgica de 24 horas e cintilografia foram os exames utilizados no diagnstico e na avaliao da eficcia da operao antirefluxo. Todos os pacientes operados eram refratrios ao tratamento clnico. O procedimento cirrgico antirefluxo realizado foi predominantemente a fundoplicatura de Lind, sendo associada gastrostomia em 55% dos pacientes do Grupo II. RESULTADOS: No Grupo II a indicao cirrgica foi significantemente mais precoce que no Grupo I. A principal causa de indicao cirrgica entre neuropatas foi o alto comprometimento do desenvolvimento neuropsquico-motor e as pneumonias de repetio. O tempo de internao, as reoperaes e a necessidade de dilataes esofgicas no ps-operatrio foi maior no Grupo II (p<0,01). Ocorreram trs bitos no ps-operatrio tardio no Grupo II (sepse e infeco respiratria grave). CONCLUSO: O tratamento cirrgico adotado foi satisfatrio para o tratamento cirrgico do refluxo nos dois grupos de pacientes. Porm, torna-se necessrio o aprofundamento dos estudos acerca da populao de crianas neuropatas portadoras de refluxo, uma vez que estas respondem de forma menos favorvel ao procedimento cirrgico, principalmente no que se refere s taxas de mortalidade, recorrncia dos sintomas respiratrios, ndice de reoperaes e gravidade das complicaes ps-operatrias.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo examinar o fenmeno da toxicomania e sua reincidncia a partir da fala dos toxicmanos. Foi realizado em instituio especializada no tratamento da dependncia qumica e problemas relacionados ao uso de lcool e outras drogas, contando com dados do acompanhamento de onze sujeitos. Utilizou-se o referencial terico psicanaltico para a escuta de indivduos em situao de toxicomania, com o dispositivo das entrevistas preliminares, dentro do referencial da clnica da urgncia em psicanlise. Os resultados do trabalho de escuta e da reflexo apontaram uma srie de caractersticas psicolgicas dos indivduos estudados de clara relevncia para o planejamento de estratgias individuais ou coletivas de ateno ao problema. Destacamos a hiptese de duas modalidades de toxicomania relacionadas com as formas particulares da subjetividade em que ocorre. A questo da reincidncia na toxicomania aparece como um falso problema para os sujeitos, que demonstraram que a desintoxicao, concomitante abstinncia e provocada pela internao, somente um momento de privao, simultaneamente necessria e forada, do gozo propiciado pela droga. Finda a internao segue-se, geralmente, um novo perodo de uso. A aceitao da abstinncia no significa que os sujeitos fazem uma renncia, correlata, ao desejo pela droga. apenas uma parada provavelmente ligada menor tolerncia psquica modalidade de gozo em ao na toxicomania, um gozo capaz de confrontar o sujeito com a morte. A abstinncia forada, como estratgia da poltica pblica de sade, presente no tratamento comum da toxicomania, mostrou conseqncias altamente negativas para o resultado do tratamento, parecendo indicar a necessidade de sua reviso urgente. Procurou-se problematizar a questo da abertura dimenso subjetiva da experincia dos toxicmanos como estratgia capaz de interferir na trajetria dos sujeitos na relao com as drogas a partir do momento em que buscam ajuda.
Resumo:
INTRODUO: Estratgias efetivas para profilaxia do tromboembolismo venoso (TEV) so amplamente disponveis, mas so ainda subutilizadas, principalmente no nosso meio. OBJETIVO: Avaliar o efeito da implementao de diretriz para profilaxia do TEV, em pacientes cirrgicos, sobre a conduta da equipe de sade na prescrio dessa profilaxia. Mtodo. Estudo retrospectivo pr-interveno - ps-interveno. Pronturios de 150 pacientes antes e 150 depois da implementao de uma diretriz para a profilaxia (AID e DID) foram sorteados dentre pacientes de mais de 40 anos internados para cirurgia maior abdominal ou ortopdica. Foram registrados dados demogrficos, referncia a risco de TEV no pronturio, prescrio de profilaxia para TEV e diagnstico de TEV durante a internao. RESULTADOS: No houve diferena entre os dois grupos, AID e DID, quanto aos dados demogrficos e ao tempo de profilaxia (5,6 x 6,6 dias). A frequncia de profilaxia AID x DID antes da cirurgia foi: profilaxia farmacolgica (PF), 6% x 9%; meias de compresso graduada (MCG), 4% x 3%; compresso pneumtica intermitente (CPI), 2% x 3%. Aps cirurgia: PF 53% x 53%; MCG, 23% x 40% (P<0,05); CPI, 26% x 32% . No total, AP, foi prescrita profilaxia para 60,5% dos pacientes AID e para 66,5% DID, mas a profilaxia foi considerada adequada em 34% dos pacientes AID e em 32% DID. Concluso. A adoo do protocolo, embora com maior a preocupao com a profilaxia, traduzida pelo aumento na prescrio de MCG, melhorou minimamente sua qualidade, indicando a necessidade de outras intervenes ativas e contnuas para aumentar a aderncia ao mesmo.
Resumo:
OBJETIVOS: Identificar e medir a magnitude do risco de desnutrio associada a fatores determinantes da capacidade materna de cuidado infantil: estrutura familiar, escolaridade, trabalho, sade fsica e sade mental maternas. MTODOS: Delineou-se um estudo de casos e controles. Foram selecionados 101 casos (crianas com peso/idade abaixo do percentil 5) e 200 controles (crianas com peso/idade acima do percentil 25) mediante inquritos antropomtricos realizados durante trs Dias Nacionais de Vacinao, em 1996 e 1997. Os dados foram obtidos em entrevistas realizadas nos domiclios com as mes das crianas. Para detectar o efeito-lquido de cada fator em estudo, realizou-se anlise de regresso logstica multivariada e hierarquizada. Tais fatores e as possveis variveis de controle foram agrupados em blocos, ordenados segundo a precedncia com que influiriam sobre o estado nutricional infantil. Adotaram-se p<0,20 para seleo das variveis de controle (mediante anlise univariada) e p<0,05 para identificao de associao estatisticamente significativa entre fatores de estudo e desnutrio infantil. RESULTADOS: Foram identificados como fatores de risco de desnutrio: (a) estrutura familiar adversa indicada pela ausncia de companheiro (odds ratio [OR] = 2,2; IC95%, 1,1-4,5); (b) internao materna durante a gravidez (OR=3,5; IC95%, 1,6-7,7); (c) precria sade mental materna expressa pela presena de trs a quatro sintomas de depresso (OR=3,1; IC95%, 0,9-10,3); (d) fatores de estresse familiar, no caso, indcios de alcoolismo em pelo menos um membro da famlia (OR=2,1; IC95%, 1,2-3,9). A idade da criana no incio/retorno da me ao trabalho tambm se associou de modo independente presena de desnutrio, porm os efeitos variaram: retorno precoce (criana com menos de quatro meses) no significou risco ou proteo; volta da me ao trabalho quando a criana tinha entre quatro meses e 12 meses constituiu fator de proteo. CONCLUSES: Evidenciou-se que fatores potencialmente definidores da capacidade materna de cuidado exercem efeito independente sobre o estado nutricional infantil.
Resumo:
OBJETIVO: A infeco hospitalar uma importante causa de morbidade e mortalidade na populao idosa. O estudo realizado teve como objetivo avaliar a ocorrncia e os fatores de risco da infeco hospitalar. MTODOS: Realizou-se estudo prospectivo em uma amostra de 322 idosos com 60 anos e mais, internados em um hospital universitrio, entre setembro de 1999 e fevereiro de 2000. O clculo da amostra foi feito pela frmula de Fisher e Belle, com intervalo de confiana de 0,95%, de um total de 760 idosos internados, proporcionalmente ao nmero de pacientes em cada unidade de internao, no ano de 1997. Os critrios para definio da infeco hospitalar foram os do Center for Diseases and Prevention Control. Para a anlise estatstica dos dados foram utilizados o odds ratio e regresso logstica. RESULTADOS: A taxa de infeco hospitalar encontrada foi de 23,6%. As topografias prevalentes de infeco hospitalar foram infeco respiratria (27,6%), do trato urinrio (26,4%) e do stio cirrgico (23,6%). O tempo de internao dos pacientes sem infeco hospitalar foi de 6,9 dias e dos com infeco hospitalar foi de 15,9 (p<0,05). A taxa de mortalidade dos pacientes internados foi de 9,6% e a de letalidade dos pacientes com infeco hospitalar de 22,9% (p<0,05). Os fatores de risco encontrados para infeco hospitalar foram colangiografia (odds ratio (OR)=46,4, intervalo de confiana 95% (IC 95%)=4,4-485); diabetes melito (OR=9,9, IC 95%=4,4-22,3); doena pulmonar obstrutiva crnica (OR=8,3, IC 95%=2,9-23,7); cateterismo urinrio (OR=5, IC 95%=2,7-11,8); internao com infeco comunitria (OR=3,9, IC 95%=1,7-8,9) e ventilao mecnica (OR=3,8, IC 95%=1,9-6,3). CONCLUSES: A infeco hospitalar apresentou incidncia e letalidade elevadas e aumentou o tempo de internao dos idosos estudados.
Resumo:
Num primeiro momento a criana se apropria do conhecimento por mediaes externas, nas quais um objeto externo a ela, que pode ser um adulto, faz uma mediao entre ela e o contedo a ser adquirido. Assim, a hospitalizao pode tornar-se um fator de risco no desenvolvimento psicolgico da criana, tanto no mbito cognitivo quanto no afetivo, caso suas potencialidades no sejam mediadas pela equipe de sade, pois esta tem grande contato com a criana durante a internao. Foi investigado, como objetivo do estudo, o conhecimento do processo de desenvolvimento infantil por parte dos profissionais da sade envolvidos no cuidado com crianas hospitalizadas, em um hospital-escola pblico do Estado de So Paulo. Participaram da pesquisa onze profissionais, entre tcnicas e auxiliares de enfermagem, e os resultados indicam que estas consideram importantes alguns aspectos no cuidado com a criana, tais como estimulao da linguagem, ateno, brincadeira, vinculao, contato fsico, porm no reconhecem estes aspectos como importantes para o desenvolvimento, e elegem profissionais especficos para tratarem de aspectos relacionados ao desenvolvimento infantil na internao, no se percebendo como mediadoras no processo de desenvolvimento psicossocial da criana hospitalizada.
Resumo:
A paracoccidioidomicose (Pbmicose) atinge os pulmes pela via inalatria, onde se estabelece o complexo primrio semelhante ao da tuberculose. A traquia comprometida pela via tubohemolinftica desenvolveria reao inflamatria em processo granulomatoso levando obstruo estenosante com asixia. Acompanhou-se um doente, masculino, 32 anos, branco, natural de Sarutai (SP), lavrador, que h 8 meses desenvolveu tosse expectorativa branco-amarelada, diria, sem fatores de melhora ou piora e dispnia inicial discreta. H 4 meses, anorexia, fraqueza e astenia. H 1 ms a dispneia se agravou. Perdeu 15 kg. Tabagista e etilista h 16 anos. Exame fsico revelou: PA 10/7 mmHg, FR = 28 bpm, peso 31 kg, hipocratismo digital e hipotrofia muscular Trax enfisematoso e sndrome obstrutivo aos testes de funo pulmonar. Corao: P2 desdobrada e hiperfontica. Hepatesplenomegalia. Desenvolveu cor-pulmonale e insuficincia adrenal internao, evoluindo aps 45 dias para bito em insuficincia respiratria aguda asfixiante, apesar da terapia antifngica ter sido completa. A literatura mdica revista no mostrou registro de caso semelhante de cor-pulmonale e insuficincia adrenal de evoluo subaguda.
Resumo:
CONTEXTO: Embora cerca de 30% a 50% dos pacientes hospitalizados em unidades de terapia intensiva (UTI) recebam algum tipo de sedativo, existe escassez de informaes sobre efeitos adversos desta prtica, especialmente no Brasil. Estes efeitos podem ser significantes e o uso de sedativos associado a elevao de infeco e mortalidade, mesmo sendo difcil avaliar o impacto clnico deste procedimento. OBJETIVO: Avaliar o impacto da sedao sobre incidncia de complicaes e mortalidade em doentes graves durante internao em unidade de terapia intensiva. TIPO DE ESTUDO: Estudo prospectivo. LOCAL: Unidade de Terapia Intensiva Cirrgica da Universidade Federal de So Paulo (UNIFESP) - Escola Paulista de Medicina. PARTICIPANTES: Aps excludos pacientes que permaneceram menos de 24 horas ou sem exames indispensveis para o clculo do ndice de gravidade (APACHE II), restaram 307 pacientes. Estes foram divididos em dois grupos: Grupo Sedado e Grupo No Sedado. Constatada heterogeneidade com relao ao APACHE II, foram pareados 97 sedados e 97 no sedados com idnticos ndices de gravidade. VARIVEIS ESTUDADAS: Impacto da sedao e das tcnicas sobre a mortalidade, tempo de internao, alm da incidncia de escara de decbito ou presso, trombose venosa profunda e infeco. RESULTADOS: No houve diferena na incidncia de trombose venosa profunda, entre os grupos Sedado e No Sedado, enquanto que escara de decbito foi significativamente maior nos sedados (p = 0,03). Infeco foi detectada em 45,4% dos pacientes com sedao e em 21,6% dos pacientes sem sedao (p = 0,006). A mortalidade para os pacientes que no receberam qualquer tipo de sedativo foi de 20,6% e, para aqueles que foram sedados durante a internao, foi de 52,6% (p < 0,0001). CONCLUSES: Conclui-se que a sedao est associada a maior durao da internao, morbidade e mortalidade significativas. Apesar da intensidade das associaes encontradas, no possvel estabelecer relao causal entre sedao e mortalidade.
Resumo:
Background: Detection of systemic inflammation, which is important for proper diagnosis and prompt treatment, can be challenging.Hypothesis: Measurement of plasma iron concentration is a sensitive method for detecting systemic inflammation in horses compared with measurements of plasma Fibrinogen concentration, a traditional marker for inflammation in the horse.Animals: Ninety-seven horses hospitalized with diseases causing systemic inflammation, 22 horses with localized inflammation, and 12 clinically normal horses were included in this study.Methods: A retrospective study was made on hospitalized horses that had both plasma iron and fibrinogen concentrations measured on hospital admission.Results: Plasma iron concentration was lower in horses with systemic inflammation (64 +/- 45 mu g/dL) than the reference interval minimum (105 mu g/dL) and were significantly lower (P = .001) than the value in a group of horses with local inflammation (123 +/- 45 mu g/dL) and in healthy transported horses (143 +/- 29 mu g/dL). Low plasma iron and high fibrinogen concentrations were both sensitive indicators of systemic inflammation in horses with sensitivity of 90 and 82%, respectively. There was a similar correlation between either continued decreases in iron concentration (R-sp of 0.239) or increases in fibrinogen concentration (R-sp of 0.280) during hospitalization and a worse prognosis.Conclusions and Clinical Importance: Measurement of plasma iron concentration better reflected acute inflammation than did fibrinogen concentration.
Resumo:
A 72-year-old man with no previous history of liver disease was admitted to our university hospital with severe dyspnea, edema of the lower limbs, and weight loss. Within a few days of hospitalization, he died due to severe bleeding in the upper digestive tract. At autopsy, the liver displayed typical gross features of peliosis hepatis. in addition, a diffuse infiltration of liver, spleen, bone marrow, and lymph nodes by lymphoplasmacytic lymphoma was disclosed by light microscopy. In the liver, the neoplastic cells partially filled the peliotic cavities. Peliosis hepatis is a rare liver disease characterized by multiple blood-filled, dilated cavities within the liver parenchyma. Association of lymphoplasmacytic lymphoma and peliosis hepatis has rarely been reported in the literature. The pathologic findings of such an unusual association and a review of the literature are presented.
Resumo:
In this work, we collect data from surveys of bloodstream Candida isolates performed in Brazil from 1996 to 2004. Besides, we analyzed the species distribution of bloodstream Candida isolates together with potential risk factors for candidemia and the susceptibility profile of these isolates in patients from Hospital das Clinicas in Goiaonia city, Brazil. Blood samples were collected in the admission day and on every 7 days, in the intensive care unit (ICU) of a tertiary hospital. Candida isolates were identified by standard protocols that included germ tube formation, chlamydoconidia production on cornmeal agar and sugar fermentation and assimilation tests. Data of patients were recorded and analyzed according to age at the time of diagnosis, gender and presence of potential risk factors. Statistical analysis was used to determine if the time of hospital permanence increased Candida colonization in ICU patients' blood. The antifungal susceptibility testing was performed by broth microdilution method according to document NCCLS/CLSI M27-A2. Among the 345 blood samples cultured, candidemia was recovered in 33 patients, which were isolated 51.5% of Candida non-albicans. Fungemia was associated with long-term hospitalization. Fluconazole, itraconzole, voriconazole and amphotericin B exhibited a potent activity against all isolates of Candida. Voriconazole MICs were much low for all isolates tested. This work confirms data of increase of Candida non-albicans species in bloodstream in ICU and shows that voriconazole in vitro activity was higher than those of itraconazole, fluconazole and amphotericin B.
Resumo:
Background: Treatment of deep-vein thrombosis (DVT) with a once-daily regimen of enoxaparin, rather than a continuous infusion of unfractionated heparin (UFH) is more convenient and allows for home care in some patients. This study was designed to compare the efficacy and safety of these two regimens for the treatment of patients with proximal lower limb DVT. Methods: 201 patients with proximal lower limb DVT from 13 centers in Brazil were randomized in an open manner to receive either enoxaparin [1.5 mg/kg subcutaneous (s.c.) OD] or intravenous (i.v.) UFH (adjusted to aPTT 1.5-2.5 times control) for 5-10 days. All patients also received warfarin (INR 2-3) for at least 3 months. The primary efficacy endpoint Was recurrent DVT (confirmed by venography or ultrasonography), and safety endpoints included bleeding and serious adverse events. The rate of pulmonary embolism (PE) was also collected. Hospitalization was at the physician's discretion. Results: Baseline patient characteristics were comparable between groups. The duration of hospital stay was significantly shorter with enoxaparin than with UFH (3 versus 7 days). In addition, 36% of patients receiving enoxaparin did not need to be hospitalized, whereas all of the patients receiving UFH were! hospitalized. The treatment duration was slightly longer with enoxaparin (8 versus 7 days). There was a nonsignificant trend toward a reduction in the rate of recurrent DVT with enoxaparin versus UFH, and similar safety. Conclusions: A once-daily regimen of enoxaparin 1.5 mg/kg subcutaneous is at least as effective and safe as conventional treatment with a continuous intravenous infusion of UFH. However, the once daily enoxaparin regimen is easier to administer (subcutaneous versus intravenous), does not require aPTT monitoring, and leads to both a reduced number of hospital admissions and an average 4-day-shorter hospital stay. (C) 2004 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Twenty children with diagnosed meningitis were available for prospective study; each was submitted to neurological and electroencephalographic examination, Distractability Quotient (Gesell) and Intelligence Quotient (Raven) tests. Patients were followed from 6 months to 3 years after the acute phase of the disease. There is a statistically significant difference between the D.Q of post-meningitic children and the D.Q. of non meningitic controls of the same social class and ages, when the onset of illness was before 30 months of age. No statistically significant correlation was found between the D.Q. and the patient's length of hospitalization or the first cerebrospinal fluid protein level. There is a possibility that significant correlation between the D.Q. and age at onset of illness may be observed by studying a larger number of patients. No statistically significant difference was found between the I.Q. of post-meningitic children and controls when the onset of illness was after age 4.
Resumo:
The nutritional assessment by 24 hour-dietary recall, anthropometry and blood-components measurements was undertaken in 23 adult patients, 17 males and 6 females suffering of chronic diarrhea from pancreatitis (30%), inflammatory bowel disease (22%), short intestine syndrome (9%) and unknown diarrhea (35%). The nutritional assessment was done at the entry and repeated at the discharge of the hospitalization that averaged 35 days, during which the patients received specific medical treatment along with obstipating diets. The hospitalization resulted in overall improvement of the patients either clinically by reducing their defecation rate or nutritionally by increasing their protein-energy intake and the values of anthropometry and blood components (albumin, free-tryptophan and lymphocytes). When the patients where divided into two groups based on their fecal-fat output one could note the better nutritional response of the group showing steatorrhea than the non-steatorrhea group, with the serum albumin and the arm-muscle circumference being discriminatory between groups. However even in the better recovered patients the indicative values of a satisfactory nutritional status were not accomplished. Thus, these data suggest that besides the overall nutritional improvement seen in the studied chronic diarrhea patients the full-nutrition recovering would demand either or both a longer hospitalization and/or an early-aggressive nutritional support.
Resumo:
The quantification of the degree of activity of inflammatory bowel disease is assuming growing importance nowadays. The activity index of the disease can be attained by clinical and laboratorial indicators. For ulcerative colitis the mostly used clinical parameters are daily bowel movements and presence of bloody diarrhea whereas albumin, hemoglobin, ESR and positive acute phase protein measurements are the laboratory parameters. For Crohn's disease activity besides the daily bowel movements the presence of abdominal pain and discomfort sensation are also frequently used whereas the C-reactive protein is the most used laboratory test which is able to detect the disease reactivation even before the appearance of any clinical sign. The combinations of clinical signs with the laboratory tests earned the sympathy of the specialists and the set of ensembled indicators has been recognized by the author's name. In this sense, the classification of the ulcerative colitis activity originally proposed by Truelove and Witts deserves presently a wide acceptance whereas such agreement is still lacking for Crohn's disease activity. In the mean time, the Bristol index is clinically the most feasible, once the Crohn's disease activity index and the Van Hees index are considered too complex. However the latter indexes are still useful mainly for comparisons among multicentric data. It seems that the currently existing clinical signs used for Crohn's disease activity would be quantitatively improved by adding some easily made laboratory tests such as C-reactive protein.