996 resultados para Hernia inguinal - Doenças - Tratamento


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A síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS) é um distúrbio que atinge cerca de 4% da população adulta e que, além dos problemas sociais associados ao ronco e à sonolência diurna excessiva, é preocupante pelos quadros de hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca que pode desencadear. REVISÃO E DISCUSÃO: Através de uma revisão de literatura discutiu-se o uso de aparelhos intrabucais para o tratamento dessa patologia, destacando-se a eficácia e as limitações dessa terapia, os principais sintomas clínicos, os principais efeitos colaterais oclusais, o grau de colaboração e o índice de satisfação dos pacientes. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a terapia com aparelhos intrabucais deve ser a de primeira escolha para o tratamento de SAHOS de média a moderada, sendo o desconforto dentário, articular e muscular, a hipersalivação e a xerostomia os sintomas clínicos mais freqüentes, com efeitos colaterais oclusais leves que normalmente não geram incômodos aos pacientes, com bom grau de colaboração e alto índice de satisfação.

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A proporção de pacientes com otosclerose estapediana em relação ao número de otorrinolaringologistas tem diminuído nos últimos anos. Questiona-se se a cirurgia de tratamento da otosclerose deve ou não continuar sendo ensinada para residentes. OBJETIVO: Avaliar os resultados e complicações das estapedotomias realizadas por residentes no período de janeiro de 1997 a janeiro de 2000; verificar a inclusão da estapedotomia no programa de residência médica. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte histórica longitudinal. MATERIAIS E MÉTODOS: Avaliados 50 prontuários de pacientes submetidos a um total de 51 estapedotomias quanto às complicações e resultados audiológicos. RESULTADOS: Fechamento do gap aéreo-ósseo para menor ou igual a 10dB NA em 70,5% das orelhas e menor ou igual a 20 dB NA em 86,3% das orelhas. Ocorreu 1 caso de surdez total. Complicações: subluxação da bigorna (7,8%), perfuração da membrana timpânica (5,8%), vertigem incapacitante que se resolveu dentro de 3 semanas (5,8%), otorréia (3,9%), platina flutuante (1,95) e fístula perilinfática (1,9%). CONCLUSÃO: A análise da literatura e os resultados e complicações obtidos neste estudo permitem concluir que a estapedotomia pode ser incluída no programa de residência médica, desde que haja disponibilidade de casos cirúrgicos para o treinamento dos residentes.

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A farmacoterapia é opção importante no tratamento das vestibulopatias periféricas. OBJETIVO: Identificar a medicação que otimiza a terapia integrada da vertigem (TIV) na doença de Ménière e em outras vestibulopatias periféricas. MATERIAL E MÉTODO: Estudo de casos em que pacientes com doença de Ménière ou outras vestibulopatias periféricas receberam TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam, flunarizina, Ginkgo biloba ou sem medicação durante 120 dias. RESULTADOS: Na doença de Ménière, TIV com qualquer um dos medicamentos foi mais eficaz do que TIV sem medicação, após 60 dias; a betaistina foi mais efetiva que todas as outras drogas, após 60 e 120 dias. Nas outras vestibulopatias periféricas, diferenças significantes foram observadas entre TIV com betaistina, cinarizina, clonazepam ou flunarizina e TIV sem medicação após 60 dias e todas as drogas foram mais efetivas que TIV sem medicação após 120 dias; betaistina, cinarizina ou clonazepam foram igualmente efetivos e betaistina foi mais efetiva que flunarizina e Ginkgo biloba. Os tratamentos foram bem tolerados. CONCLUSÕES: TIV incluindo medicação é mais efetiva que sem medicação na doença de Ménière ou em outras vestibulopatias periféricas. Betaistina foi o medicamento mais efetivo na doença de Ménière e tão eficaz quanto cinarizina ou clonazepam em outras vestibulopatias periféricas.

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O papiloma invertido nasossinusal é uma neoplasia benigna com potencial de malignização e elevados índices de recidiva pós-operatória. Existe muito debate na literatura a respeito da melhor via de acesso cirúrgico: externa ou endoscópica endonasal. OBJETIVO: Demonstrar a eficácia da via endoscópica endonasal no tratamento do papiloma invertido nasossinusal. FORMA DO ESTUDO: Clínico retrospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Revisão de prontuário dos pacientes operados por papiloma invertido no HC/FMUSP entre janeiro de 1994 e abril de 2004. RESULTADOS: Vinte e oito pacientes traziam todas as informações estudadas, havendo nove casos de recidiva pós-operatória (32,1%), sendo um caso operado via endoscópica e oito pela via externa. DISCUSSÃO: A classificação proposta por Krouse para estadiamento do papiloma invertido nasossinusal auxilia no planejamento cirúrgico e também permite padronização para comparação de resultados pós-operatórios. A via endoscópica endonasal apresentou menor índice de recidiva tumoral que a via externa ao se comparar casos com o mesmo estadiamento tumoral. CONCLUSÃO: O uso do endoscópio no intra-operatório é uma importante ferramenta para se obter sucesso no tratamento do papiloma invertido nasossinusal.

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Os mecanismos fisiopatológicos do refluxo laringofaríngeo (RLF) são pouco conhecidos. O Fator de Crescimento Epidérmico (EGF) é a proteína de produção salivar com maior ação na regeneração do epitélio da orofaringe e tubo digestivo alto, tendo sido demonstradas deficiências em sua concentração salivar em indivíduos com RLF. OBJETIVO: Comparar a concentração salivar de EGF em um mesmo indivíduo com RLF antes e após o tratamento. MATERIAL E MÉTODO: Neste estudo prospectivo doze indivíduos com DRGE e RLF de moderada intensidade tiveram sua saliva espontânea coletada antes e após o tratamento e controle da doença. A concentração salivar de EGF foi estabelecida através de exame de ELISA (Quantikine ®). RESULTADOS: Onze pacientes eram do sexo feminino e um do sexo masculino, com idade média de 49 anos. A concentração salivar de EGF pré-tratamento foi de 2.867,6pg/mL e a pós-tratamento foi 1.588,5pg/mL, sendo esta diferença estatisticamente significante (p=0,015). DISCUSSÃO E CONCLUSÕES: Apesar de a concentração salivar de EGF ser maior nos indivíduos antes do tratamento, esta não consegue alcançar àquela de uma população normal (estabelecida previamente), o que sugere uma deficiência primária deste importante fator de defesa em indivíduos com RLF.

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A ressecção do ramo ascendente da mandíbula ocasiona um déficit funcional e estético considerável. OBJETIVO: Comparar a mandibulectomia marginal e segmentar de tumores avançados de loja amigdalina e região retromolar sem envolvimento ósseo mandibular detectado no período pré-operatório, em relação à sobrevida e recidiva loco-regional. Forma de Estudo: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Compararam-se 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal e 22 tratados com mandibulectomia segmentar de outubro de 1994 a dezembro de 2001 em serviço de referência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço. RESULTADOS: Dos 20 pacientes tratados com mandibulectomia marginal, 35% morreram com doença, 15% por recidiva local, 15% por recidiva regional e 5% por recidiva loco-regional. Dos 22 pacientes tratados com mandibulectomia segmentar 45,4% morreram pela doença, sendo 31,8% por recidiva local e 13,6% por recidiva à distância. Na análise pelo método de Kaplan-Meier o grupo tratado com mandibulectomia marginal apresentou uma taxa de 55%, e o grupo tratado com ressecção segmentar 45% com p= 0,8329. CONCLUSÕES: A análise dos dois grupos evidenciou que a conservação do ramo ascendente da mandíbula, mesmo em lesões avançadas, sem envolvimento mandibular, não aumenta o índice de recidiva.

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OBJETIVO: Considerando o aumento da população idosa e conseqüentemente as alterações de equilíbrio a ela relacionadas, realizamos um estudo para avaliar o impacto do tratamento adequado das doenças coexistentes ao desequilíbrio corporal no resultado da Reabilitação Vestibular (RV). MATERIAL E MÉTODOS: 52 idosos com queixa de tontura e/ou desequilíbrio com indicação RV participaram deste ensaio clínico aberto e prospectivo realizado no Ambulatório de Otoneurologia Geriátrica da Instituição, entre 2003 e 2005. Os pacientes do grupo de estudo foram previamente tratados das doenças clínicas diagnosticadas e posteriormente submetidos à RV. Foram então comparados com o grupo total de idosos tratados pela RV no mesmo período. RESULTADOS: Os pacientes do grupo de estudo apresentaram 65 comorbidades diagnosticadas, com média de 1,25 por paciente. A efetividade total foi de 84,5% neste grupo contra 81,8% no grupo controle, sem diferença significante. No entanto, a completa remissão dos sintomas ocorreu em 69,2% dos casos contra 43,18% dos controles, significante para p<0,02. CONCLUSÃO: A diferença na efetividade da RV entre os grupos demonstra a importância do tratamento etiológico das afecções clínicas coexistentes aos problemas de equilíbrio corporal.

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O zumbido é um sintoma freqüente, definido como percepção sonora auditiva na ausência de estímulo sonoro. OBJETIVO: Avaliar se a Trazodona, antidepressivo modulador da serotonina nas vias neuronais centrais, atua positivamente no controle do zumbido. Forma de Estudo: Prospectivo, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo. MATERIAL E MÉTODO: estudo realizado com pacientes com zumbido. Oitenta e cinco pacientes foram avaliados entre fevereiro e junho de 2005, sendo que 43 pacientes receberam droga e 42, placebo, pelo período de 60 dias. Os critérios de análise foram intensidade, efeito sobre a qualidade de vida e grau de incômodo devido ao zumbido, através de escala analógica com notas de 0 a 10 dadas pelos pacientes antes e após o uso da trazodona ou placebo. RESULTADOS: Em ambos os grupos houve melhora da intensidade, qualidade de vida e incômodo após o tratamento, porém não houve diferença significativa entre os grupos droga e placebo. Quando se avaliou os critérios clínicos na faixa etária maior ou igual a 60 anos, obteve-se melhora nos níveis de intensidade, incômodo e efeito sobre a qualidade de vida após o tratamento. CONCLUSÃO: A trazodona não foi eficiente no controle do zumbido dos pacientes avaliados na dose utilizada.

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Uma das mais importantes aplicações clínicas dos potenciais evocados auditivos de tronco cerebral (BERA) é a sua utilização na avaliação da surdez infantil. Atualmente o BERA também é utilizado na triagem das síndromes cócleo-vestibulares a procura de lesões retro-cocleares, na monitoração dos estados de coma (morte cerebral), na monitoração do tronco cerebral em cirurgias da base do crânio, etc. Uma das qualidades do BERA é a sua capacidade de avaliar a integridade neurofisiológica das vias auditivas do tronco cerebral. Desta maneira, algumas vezes durante a pesquisa dos limiares auditivos infantis, nos deparamos com BERAs que sugerem a presença de lesões retro-cocleares das vias auditivas (assimetria de traçados, aumento dos intervalos interpicos), muitas vezes comprovadas através de exames de imagem. Trata-se de achado ocasional de moléstia neurológica por ocasião da pesquisa dos limiares auditivos infantis. Neste trabalho relataremos dois casos de doenças neurológicas, diagnosticadas ocasionalmente através do BERA realizado com o intuito de se pesquisar os limiares auditivos.

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A presença das respostas auditivas evocadas de latência média permite-nos a avaliação da integridade do sistema auditivo periférico e central, incluindo os núcleos e vias auditivas existentes até ao nível da região subcortical. Desta forma, elas têm sido usadas para o estudo das alterações ocorridas em diferentes doenças neurológicas. OBJETIVOS: Verificar os valores dos períodos de latências destas respostas e detectar a presença das deflexões. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram avaliados 20 pacientes portadores de doenças neurológicas existentes ao nível central, de diferentes etiologias, sendo analisadas as várias deflexões, positivas e negativas, geradas pelos potenciais auditivos evocados de latência média. Os sujeitos da pesquisa foram escolhidos por conveniência e os dados coletados foram avaliados levando-se em consideração a relação interindivíduos. FORMA DE ESTUDO: Foi adotado o estudo de Coorte, com avaliação contemporânea. RESULTADOS: Foram analisados estatisticamente e mostram alterações significativas da respostas evocadas de latência média em pacientes neurológicos. CONCLUSÃO: Nesses pacientes ou havia supressão das deflexões estudadas ou suas latências estavam aumentadas, quando comparadas com os padrões normais.

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O paradigma terapêutico para o CEC do andar inferior da boca sofreu modificações em decorrência da sobrevida. OBJETIVO: Estudo comparativo do esvaziamento cervical radical e seletivo. MATERIAL E MÉTODO: Análise de 460 pacientes atendidos no Depto. de CCP e ORL do Hospital Heliópolis, de 1978 a 2002. Para esvaziamento radical foram avaliados os padrões de metastatização dos níveis IV e V, para o seletivo a ocorrência e localização das recidivas. O método estatístico utilizado foi o teste do qui-quadrado. RESULTADOS: Nos esvaziamentos radicais a taxa de metastatização nos níveis IV e V foram 5,8% e 4,6%, nos pacientes cNO e de 9,9% (nível IV) e 5,9% (nível V) para cN+, enquanto o nível I isolado estava comprometido em 11,0% nos cN0 e 5,5% nos cN+. Nos esvaziamentos seletivos ocorreram 4 recidivas (4,1%) em 97 esvaziamentos nos pN0 e 2 (10,0%) em 20 esvaziamentos. Nos casos pN+, não houve vantagens na indicação de radioterapia sobre os não irradiados (5,6% e 5,7% respectivamente). CONCLUSÃO: É possível realizar esvaziamento seletivo no tratamento das metástases do andar inferior de boca.

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Pólipo antrocoanal (PAC) ou pólipo de Killian é uma lesão benigna, não atópica, do seio maxilar. O sintoma predominante é a obstrução nasal. Diversas opções cirúrgicas para o tratamento dos PACs têm sido sugeridas para minimizar a recorrência pós-operatória. A endoscopia vem sendo utilizada como opção terapêutica na ressecção intra-sinusal maxilar da implantação do pólipo através do próprio óstio maxilar ou de uma antrostomia meatal média, com uma menor morbidade que as outras condutas cirúrgicas. OBJETIVO: Avaliar o índice de recidiva da polipectomia endoscópica com meatotomia média no tratamento do PAC. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados, em estudo retrospectivo, 29 pacientes com o diagnóstico de PAC baseado na história, exame físico, tomografia computadorizada e exame anatomopatológico, tratados entre 1997 e 2004. O procedimento cirúrgico adotado foi polipectomia endoscópica com meatotomia média. RESULTADOS: 29 pacientes com pólipo antrocoanal, 17 (58,6%) do sexo feminino e 12 (41,4%) do masculino, com idades entre 7 e 75 (média 27,55 anos), foram incluídos nesse estudo. Os principais sintomas apresentados foram obstrução nasal, 24 (82%), respiração oral, 11 (37,9%), roncos, 9 (31%), rinorréia, 5 (17%), epistaxe, 2 (6,9%), cefaléia, 2 (6,9%) e gotejamento, 1(3,4%). A associação com atopia foi de 9 (31%). A média de seguimento foi de 17 meses (3-63 meses). Apenas 2 pacientes (6,9%) apresentaram recidiva. CONCLUSÃO: O índice de recidiva obtido por nosso trabalho não difere dos dados da literatura, mesmo quando comparado com procedimentos longamente estabelecidos.

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O tratamento do carcinoma da laringe tem como desafio a cura do paciente e a preservação do órgão. OBJETIVO: A avaliação dos subsítios na disseminação do carcinoma e a sua influência no tratamento cirúrgico da laringe, no controle local e na sobrevida. MATERIAL E MÉTODO: Cento e sessenta pacientes tratados na Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo, no período de janeiro de 1998 a dezembro de 2004, foram compilados para análise da disseminação do carcinoma dos subsítios da laringe. Foram incluídos pacientes com seguimento mínimo de 2 anos, após diagnóstico e tratamento. A avaliação estatística foi: Teste X2, Teste de Fisher e a Curva de Kaplan-Meier. Forma de Estudo: Estudo de Coorte Histórica Longitudinal (Trabalho Clínico Retrospectivo). RESULTADOS: A comissura posterior e a infraglote, respectivamente, foram significantes para a laringectomia total: tumores glóticos AC: (p=0,03) AP: (p=0,0001); AC: (p=0,0007) AP: (p<0,0001). A infraglote foi significante nos tumores G+SG na AP: (p=0,04), e na taxa de óbitos AP: (p=0,03). CONCLUSÃO: A laringectomia total é o tratamento de eleição na presença de alto comprometimento da comissura posterior e da infraglote. Esta última pode comprometer a sobrevida, conforme a invasão local, mesmo na presença de margens cirúrgicas livres.

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A Halitose é um sintoma constrangedor com significativo impacto social. Ela afeta milhões de pessoas ao redor do mundo e muitos recursos são investidos em produtos para a melhora do hálito, sem sucesso. O estudo da halitose com uma abordagem científica se justifica, uma vez que a halitose é causa de restrição social, diminui a qualidade de vida e pode ser indicativo da presença de doenças mais graves. OBJETIVO: Elaborar um protocolo de avaliação da halitose com o objetivo de minimizar custos, evitar exames desnecessários e orientar o diagnóstico causal. MÉTODO: O protocolo foi elaborado baseado na literatura e na experiência pessoal dos autores, adotando uma anamnese baseada em evidências. RESULTADO: Existem muitas causas da halitose e a maioria delas está relacionada com a cavidade oral, outras estão relacionadas com doenças otorrinolaringológicas e respiratórias. Doenças gastrointestinais, alterações das funções renais e hepáticas e outras síndromes metabólicas são causas menos freqüentes, porém importantes de halitose. CONCLUSÃO: Existem custos importantes envolvidos no diagnóstico e tratamento da halitose, incluindo consultas ambulatoriais, avaliação de especialistas e exames complementares. Estes custos poderiam ser minimizados adotando uma anamnese baseada em evidências e um organograma para uma investigação clínica racional.

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A fibrose cística, também conhecida como mucoviscidose, é um distúrbio monogenético que se apresenta como uma doença multissistêmica. A incidência é de aproximadamente 1:2500 nascidos vivos. O mecanismo fisiopatológico é uma mudança qualitativa em todas as secreções exócrinas do organismo. O aumento da viscosidade dessas secreções leva à estase e obstrução mecânica, prejudicando a função secretora dos órgãos-alvo. O nariz e seios paranasais são freqüentemente envolvidos devido ao clearence mucociliar anormal, responsável pelo desenvolvimento de rinossinusite crônica, polipose nasal e pseudomucocele sinusal. OBJETIVO: É apresentar um caso raro de pseudomucocele bilateral em uma criança portadora de fibrose cística. DESCRIÇÃO DO CASO: M.F.B.R., 2 anos, masculino, apresentava obstrução nasal crônica e infecções pulmonares recorrentes. O exame clínico detectava presença de secreção nasal abundante, com descarga posterior em orofaringe. A tomografia computadorizada dos seios paranasais mostrou imagem sugestiva de pseudomucocele, com velamento dos seios maxilares e etmóides. A dosagem de sódio e cloro no suor apresentou alterações significativas. Optamos por tratamento cirúrgico, após internação do paciente para controle das manifestações pulmonares exacerbadas. A criança evoluiu com melhora do quadro obstrutivo nasal. CONCLUSÕES: A pseudomucocele é uma entidade que começou a fazer partes da rotina de diagnóstico diferencial a partir do momento em que os exames tomográficos tornaram-se parte da semiologia das doenças sinusais. Os pacientes com psedomucocele têm apresentado um aumento importante da sobrevida graças aos tratamentos atuais.