997 resultados para Gesvres (Hôtel de). 1731, dossier Dusnerel
Resumo:
Este capÃtulo faz uma análise cronológica da evolução da questão das alterações climáticas no âmbito da ciência e da polÃtica. Após uma breve reflexão sobre o surgimento histórico da ‘agenda ambiental’, o capÃtulo centrar-se-á nos eventos ocorridos a partir de 1988 na área das alterações climáticas. Discutem-se os principais desenvolvimentos nos campos da ciência e da polÃtica (e, partindo daÃ, nas esferas económica e social) até à actualidade, e reflecte-se sobre as suas repercussões na atenção pública e na mobilização polÃtica internacional. A par com a dimensão internacional, este texto procura fazer uma biografia da questão das alterações climáticas em Portugal, identificando os momentos e as acções mais determinantes para a sua construção enquanto problema polÃtico e social.
Resumo:
Que discursos sobre as alterações climáticas são formulados por diferentes actores sociais em Portugal? Que visões e propostas são avançadas face ao problema? A construção social das alterações climáticas depende da informação, argumentos e perspectivas disseminadas por cientistas, Governo, ONGs e outras entidades. Este capÃtulo produz uma análise da forma como vários actores sociais ‘pensam’ as alterações climáticas e os riscos e responsabilidades associados à questão. Centrando-se sobre a documentação disponÃvel no ciberespaço português, o capÃtulo recorre à análise de conteúdo e à análise de discurso para examinar comparativa -mente o que dizem diferentes entidades e conclui que as alterações climáticas são construÃdas sob o prisma dos discursos do desenvolvimento sustentável e da modernização ecológica numa abordagem predominantemente técnico-gestionária.
Resumo:
As alterações climáticas requerem a intervenção de actores sociais para se transformarem em questões públicas e polÃticas. De que forma é que tais actores promovem os seus pontos de vista em várias arenas públicas e nos media? Que relação mantêm com os media e com os seus profissionais? Neste capÃtulo, procura-se reflectir sobre estas questões com base em entrevistas realizadas com vários tipos de actores sociais. Por meio de uma análise comparativa, são identificadas diferenças e semelhanças entre actores sociais relativamente aos seguintes aspectos: percepções gerais da mediatização das alterações climáticas; valorações dos diferentes media; comunicação com os media; percepções da reconstrução mediática do seu discurso; e relações com os jornalistas. O capÃtulo inclui ainda uma análise das práticas de consumo dos media pelos actores sociais entrevistados e uma sÃntese de desafios para a comunicação das alterações climáticas que referiram.
Resumo:
Este capÃtulo analisa a representação mediática das alterações climáticas em Portugal. O estudo cobre quatro media impressos – Público, Correio da Manhã, Expresso e Visão – que foram seleccionados devido à s suas posições no mercado das audiências e devido ao seu poder para marcar as agendas polÃticas e sociais. Centrando-se em vários ‘momentos crÃticos’ entre 1990 e 2007, o capÃtulo apresenta os resultados de uma análise de conteúdo de diferentes dimensões dos artigos jornalÃsticos. Para além disso, faz-se uma análise crÃtica do discurso desses meios impressos em quatro momentos crÃticos entre 2003 e 2007. A televisão é também objecto de análise com base numa amostra de emissões noticiosas da RTP1, 2:, SIC e TVI. Ao longo do capÃtulo, procura-se comparar a representação da mudança global do clima em diferentes media com o objectivo de compreender se existem discursos alternativos. Dada a sua importância para a definição do problema e para a formulação de opções de acção, as questões do risco e da responsabilidade merecem particular importância na análise da (re)construção mediática das alterações climáticas.
Resumo:
Neste capÃtulo abordamos os resultados de três estudos empÃricos sobre as representações das alterações climáticas. A metodologia de recolha de dados utilizada foi a associação livre de palavras. Os participantes foram solicitados a pronunciarem-se livremente sobre ‘os grandes problemas que enfrenta hoje a humanidade’ (Estudo 1) ou especificamente sobre as ‘alterações climáticas’ (Estudos 2 e 3). Nos dois primeiros estudos, realizados em 2005, participaram estudantes universitários enquanto que o terceiro estudo, realizado em 2007, contou com a participação de uma amostra bastante diversificada. No Estudo 1 constatámos a ausência de centralidade das questões ambientais. A ‘poluição’ foi considerada como o quinto maior problema com que se depara a humanidade, mas as referências a outras questões ambientais foram muito baixas e as ‘alterações climáticas’ não foram evocadas espontaneamente pelos participantes, o que demonstra a baixa saliência deste fenómeno para os jovens inquiridos. No entanto, no Estudo 2 verificámos que as ‘alterações climáticas’ são percebidas como uma ameaça, já que são associadas a doenças, morte e destruição. As potenciais acções de mitigação do problema são referidas apenas por 4% dos participantes. Os resultados sugerem que os participantes se percebem como eventuais vÃtimas mas não como potenciais agentes de mudança. No Estudo 3, para além do conteúdo das imagens associadas à s alterações climáticas analisámos também a valência emocional dessas imagens e a sua estruturação em função dos grupos de identificação dos participantes.
Resumo:
Será que existe congruência entre o nÃvel de conhecimento sobre as alterações climáticas, as percepções de risco, o nÃvel de preocupação e as intenções comportamentais para mitigar as alterações climáticas? E será que o consumo de informação mediatizada influencia significativamente o conhecimento e o envolvimento afectivo com a questão das alterações climáticas? Os resultados de um questionário com uma amostra portuguesa mostram um nÃvel de conhecimento moderado, e preocupação e percepção de risco elevadas, que influenciam parcialmente o comportamento face à s alterações climáticas. Os media são a fonte principal de informação sobre as alterações climáticas e as práticas de uso das fontes de informação têm um impacto significativo em algumas dimensões do envolvimento pessoal com a questão – Preocupação e, em menor grau, conhecimento das causas, acções de mitigação e intenções comportamentais. Contudo, o grau de utilização das fontes de informação parece ter pouco impacto nas percepções de risco e na valência afectiva das imagens associadas à s alterações climáticas.
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