1000 resultados para Frenagem magnética
Resumo:
Os autores realizam um estudo revisional e iconográfico das vias lacrimais através dos métodos radiológicos, sendo eles a radiografia convencional, a tomografia linear, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética. Os métodos de imagem são fundamentais para definir diagnóstico e terapia, pois, além de demonstrarem as alterações das vias lacrimais, sugerem quais os pacientes que terão melhor prognóstico com a abordagem cirúrgica. Pelo seu custo mais baixo, menor dose de radiação, baixo índice de complicações e pela informação que pode ser obtida, recomenda-se que a dacriocistografia por tomografia linear seja o método inicial de investigação.
Resumo:
O rabdomiossarcoma prostático é um tumor agressivo, encontrado predominantemente na infância, sendo bastante raro na vida adulta. Apresentamos o caso de um paciente de 27 anos de idade que tinha lesão extensa, com invasão dos planos periprostáticos e metástases a distância no momento do diagnóstico. Estudamos os achados aos exames de ultra-som, tomografia computadorizada, ressonância magnética e tomografia por emissão de pósitrons/tomografia computadorizada, correlacionando-os com os casos já descritos na literatura.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar a relação entre sinais e sintomas observados no exame clínico de pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular, conforme os resultados fornecidos pelo exame de ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta pacientes que apresentavam sinais e sintomas de disfunção temporomandibular foram submetidos a exame clínico e de ressonância magnética. Cada exame de ressonância magnética de articulação temporomandibular foi interpretado, independentemente, por dois radiologistas experientes. Os exames de ressonância magnética foram realizados com 12 cortes de 3 mm de espessura, em orientação coronal (T1) em posição de boca fechada, cortes sagitais em posição de boca aberta e fechada (T1 e T2) e em abertura e fechamento progressivos, com intervalo de 5 mm, para reproduzir toda a extensão do movimento mandibular. A significância estatística entre a análise clínica dos pacientes com disfunção temporomandibular e os resultados obtidos no exame de ressonância magnética foi avaliada pelo teste kappa. RESULTADOS: Obteve-se, na análise interobservadores de imagens, concordância bruta do lado esquerdo e direito, respectivamente, de 56,7% (kappa = 0,1) e 56,7 (kappa = 0). CONCLUSÃO: Não foi encontrada correlação entre o diagnóstico clínico da luxação discal e imagens de ressonância magnética.
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Relata-se, aqui, caso de uma adolescente de 14 anos de idade que apresentou episódio isolado de síncope, sem outros sintomas. No exame de ressonância magnética observou-se, nos cortes nos planos axial e coronal ponderados em T2, ausência do flow void da artéria carótida interna direita na sua porção intracavernosa. Realizou-se, então, angiorressonância magnética técnica time-of-flight, que mostrou ausência da artéria carótida interna direita, o que foi comprovado com a angiorressonância magnética de vasos cervicais e com angiotomografia computadorizada, que mostrou, nos cortes axiais, agenesia do canal carotídeo direito. Tal achado é relatado na literatura, em associação com outras anomalias, como encefaloceles transesfenoidais e aneurismas do polígono de Willis. No presente caso, não foram observadas tais associações. A paciente permaneceu assintomática.
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OBJETIVO: Medir a sensibilidade e a reprodutibilidade da ultra-sonografia na detecção de nódulos sideróticos esplênicos em pacientes esquistossomóticos, tendo a ressonância magnética como padrão de referência. MATERIAIS E MÉTODOS: Na primeira fase do trabalho, 21 pacientes portadores de esquistossomose na forma hepatoesplênica com diagnóstico de nódulos sideróticos à ressonância magnética foram submetidos a avaliação ultra-sonográfica para a determinação da sensibilidade do método. Na segunda fase, com o objetivo de avaliar a reprodutibilidade da ultra-sonografia na detecção e na quantificação de nódulos sideróticos (A: 1-5 nódulos; B: 6-20 nódulos; C: mais de 20 nódulos), outros 30 pacientes esquistossomóticos foram submetidos a avaliação ultra-sonográfica de forma cega e independente por dois observadores. A reprodutibilidade foi medida por meio da concordância entre os observadores e do teste kappa. RESULTADOS: A sensibilidade da ultra-sonografia foi de 95,2% (intervalo de confiança a 95% [77,3%; 99,2%]). A concordância entre ultra-sonografia e ressonância magnética para a detecção de nódulos sideróticos foi de 96,7% (intervalo de confiança a 95% [82,8%; 99,9%]). Para a classificação dos nódulos conforme a sua quantificação, o índice kappa demonstrou concordância interobservador substancial (kappa = 0,67). CONCLUSÃO: A ultra-sonografia é um método que apresenta elevada sensibilidade e boa precisão para a avaliação de nódulos sideróticos esplênicos.
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Uma grande variedade de tumores benignos e malignos ocorre no fígado. Embora a caracterização de lesões hepáticas focais possa ser um desafio para o radiologista, a maioria das lesões se apresenta com características de imagem que permitem o seu diagnóstico. O objetivo deste trabalho é o de rever os principais aspectos de imagem dos tumores hepáticos benignos e malignos mais comumente encontrados no fígado adulto.
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As estruturas responsáveis pelo crescimento do osso incluem a fise (também chamada placa de crescimento) e as epífises. Afecções que acometem pacientes com o esqueleto imaturo, ou seja, com a placa de crescimento ainda aberta, podem interferir no crescimento ósseo, resultando em complicações como parada do crescimento, encurtamento dos membros ou deformidades angulares. Condições traumáticas que resultam muitas vezes em fraturas epifisárias são a causa mais comum das lesões da placa de crescimento. A avaliação cuidadosa desses pacientes pelos métodos de diagnóstico por imagem atualmente disponíveis, sobretudo a radiografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, permite o reconhecimento precoce do comprometimento das estruturas relacionadas ao crescimento ósseo, além de tratamento adequado, diminuindo a possibilidade do desenvolvimento de tais complicações.
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Os autores descrevem o caso de uma gestante encaminhada por apresentar massa anexial. A ultra-sonografia demonstrou volumosa lesão sólido-cística sugestiva de neoplasia ovariana. A ressonância magnética mostrou que a lesão era recoberta pela serosa uterina, sugerindo mioma degenerado. O correto diagnóstico das massas pélvicas na gestação é fundamental para o estabelecimento da terapêutica. A ressonância magnética traz importantes contribuições no diagnóstico dessas entidades.
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Neste trabalho relata-se o caso de uma paciente de 46 anos de idade com queixa de aumento de volume periumbilical e dor leve antes da menstruação. O quadro evoluiu com aumento gradativo da dor. Foram realizados ultra-som, tomografia computadorizada e ressonância magnética. Após laparotomia exploradora, foi retirado material para biópsia que confirmou o diagnóstico de leiomiomatose peritoneal disseminada.
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OBJETIVO: Descrever as principais características de imagem do linfoma não-Hodgkin apresentando-se como massa hepática única. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizamos estudo retrospectivo mediante análise de casos de pacientes com massa hepática única aos exames de ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, com diagnóstico histológico de linfoma não-Hodgkin. Esses exames foram analisados por dois examinadores em consenso. RESULTADOS: Identificamos três pacientes, todos do sexo masculino, na quinta década de vida, com quadro clínico inespecífico e que apresentavam massa hepática única e com diagnóstico de linfoma não-Hodgkin. Na ultrassonografia a lesão hepática apresentava-se como massa com aspecto "em alvo" nos três casos estudados. Na tomografia computadorizada observou-se massa hipodensa e heterogênea, com realce anelar em todos os casos. Na ressonância magnética as lesões apresentavam-se heterogêneas, hipointensas em T1 e hiperintensas em T2, e também com realce anelar após a injeção do contraste. Nenhum paciente apresentava linfonodomegalia ou comprometimento de outras vísceras sólidas no momento do diagnóstico. CONCLUSÃO: Na presença de massa hepática solitária e com aspecto "em alvo" deve-se considerar, entre as hipóteses, o diagnóstico de linfoma.
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A síndrome do estalido ou do ressalto ocorre durante a movimentação de várias articulações e pode ser acompanhada de dor local e de crepitação ou de estalido audível. Nem sempre o estalido audível ou a crepitação articular à palpação têm significado patológico ou implicam necessidade de tratamento. Esta síndrome tem causas variadas intra-articulares e extra-articulares e os achados clínicos podem ser pouco precisos, com dificuldade para definir o melhor método de imagem que confirme o diagnóstico. O objetivo deste trabalho é discutir as causas mais comuns da síndrome do estalido em cada articulação e enfatizar a indicação e a limitação de cada um dos diferentes métodos diagnósticos em situações específicas da prática clínica.
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Os autores apresentam casos de cistos epidurais, dentre eles os cistos sinoviais, discais, do ligamento amarelo e relacionados a bursite interespinhosa, todas essas condições determinando compressão radicular, do saco dural ou estenose do canal vertebral. Descrevem as características de imagem e localização na ressonância magnética nessas diferentes afecções.
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OBJETIVO: Avaliar a concentração de metabólitos no masseter em portadores de esclerose sistêmica, analisando os índices de creatina, colina, lipídio e lactato, e relacionar com a presença de osteólise mandibular. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados 25 pacientes, sendo 15 com diagnóstico de esclerose sistêmica e agrupados de acordo com a presença (grupo I) ou ausência (grupo II) de osteólise, e 10 indivíduos normais (grupo III, controle). Todos foram submetidos a exame de espectroscopia de próton por ressonância magnética, com técnica PRESS e aquisição tridimensional. RESULTADOS: O estudo dos metabólitos dos três grupos apresentou os mesmos valores absolutos de creatina e lipídio. Os pacientes do grupo I apresentaram maior quantidade de colina em relação aos do grupo III. Já os indivíduos dos grupos I e II apresentaram menor quantidade de lactato em relação aos indivíduos normais. Os índices creatina/lipídio e colina/lactato foram os mesmos em todos os grupos. CONCLUSÃO: Observamos menor quantidade de lactato nos pacientes com esclerose sistêmica (grupos I e II). A colina está aumentada nos pacientes com osteólise mandibular (grupo I). Os índices creatina/colina, creatina/lactato, lipídio/lactato e colina/lipídio foram diferentes entre os grupos estudados. Mais estudos são necessários para a compreensão da participação do masseter no desenvolvimento da osteólise mandibular.
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OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo descrever apresentações incomuns do pseudotumor do hemofílico no diagnóstico por imagem. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com avaliação de cinco pseudotumores ósseos do hemofílico em dois pacientes. Os achados de imagem em dois pacientes hemofílicos tipo A foram avaliados em consenso por dois radiologistas musculoesqueléticos. Foram estudados exames de radiografia simples, tomografia computadorizada e ressonância magnética. RESULTADOS: Em uma das lesões analisadas a fase pós-contraste intravenoso da tomografia computadorizada mostrou áreas de reforço heterogêneo e de aspecto sólido no interior da lesão da coxa direita. Este aspecto foi confirmado no exame anatomopatológico da lesão em questão. Outro achado raro foi a identificação de dois pseudotumores intraósseos no úmero, separados por segmento de osso normal. E, por fim, também um pseudotumor do fêmur com extensão para partes moles e transarticular, com conseqüente acometimento da tíbia e patela. CONCLUSÃO: Os achados de diagnóstico por imagem acima descritos não são comumente relatados para os pseudotumores ósseos do hemofílico. É importante que o radiologista tenha conhecimento dessas apresentações mais raras.
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A oftalmopatia tireoidea é doença orbitária autoimune intimamente associada com o hipertireoidismo, porém podendo existir separadamente. Pode preceder, coincidir ou suceder o início da disfunção tireoidea, raramente ocorrendo em eutireoideos ou hipotireoideos. Os músculos extraoculares são os principais alvos acometidos e tornam-se aumentados de volume, determinando oftalmoplegia e proptose. Outros sinais importantes incluem retração palpebral, hiperemia conjuntival e edema periorbitário. Perda visual pode ocorrer se há compressão do nervo óptico no ápice orbitário. A oftalmopatia tireoidea é caracterizada por inflamação, congestão, hipertrofia e fibrose da gordura e músculos orbitários. A atividade da doença é dividida em fase aguda ou inflamatória, seguida pela fase inativa associada com alterações fibróticas e infiltração gordurosa. O diagnóstico é clínico, e quando este é difícil ou se suspeita de neuropatia óptica os métodos de imagem são indicados. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem confirmar o diagnóstico e avaliar a área crítica do ápice orbitário. A ressonância magnética é superior, em virtude da resolução tecidual e da sua capacidade de avaliar a atividade da doença (mediante sequências com TR longo) e detectar alterações inflamatórias, auxiliando o planejamento terapêutico no momento certo, melhorando o prognóstico.