998 resultados para Figueiredo, António Pereira de
Resumo:
Mudas de mamoeiro da cv. Baixinho de Santa Amália (grupo 'Solo') foram transplantadas para três estruturas contíguas: (a) estufa com cobertura de plástico, (b) estufa sombreada com cobertura adicional de sombrite (30%, sobre o plástico) e (c) telado com cobertura exclusiva de sombrite (30%), estabelecendo-se, ao lado, uma área de cultivo em ambiente natural. Nas estufas, as partes laterais e frontais foram revestidas com tela antiafídica. No momento do transplantio e a intervalos mensais subseqüentes, durante o primeiro ano de cultivo, as plantas foram avaliadas em relação a: altura, diâmetro basal do tronco, número de folhas ativas e área foliar. O manejo e tratos culturais empregados obedeceram às normas técnicas constantes da legislação nacional relativa à agricultura orgânica. Desde a primeira colheita, foram contados e pesados todos os frutos produzidos. Em comparação ao ambiente natural, os cultivos protegidos proporcionaram aumentos na altura da planta além de 20%; nas estufas, particularmente naquela sem cobertura adicional de sombrite, ocorreram efeitos de aumento do diâmetro basal do tronco (30%), índice de enfolhamento (20%) e área foliar (36%); o cultivo orgânico do mamoeiro no interior das estufas possibilitou acréscimos altamente significativos no desenvolvimento e na produção de frutos orgânicos de padrão comercial (67% em peso e 49% em número). Deve-se ressaltar, ainda, que a cultivar Baixinho de Santa Amália não alcançou, após a última colheita quantificada, o limite máximo do teto das estufas (4,5m), o que lhe permitiu um ciclo produtivo superior a 24 meses nessas estruturas de proteção.
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Foram conduzidos dois experimentos para estudar o efeito do anelamento e do paclobutrazol na produção e absorção de macronutrientes em pereira cv Packham´s Triumph, no munícipio de São Joaquim-SC, localizado a 1.400 m de altitude, em pomar comercial, utilizando plantas adultas.O delineamento utilizado no primeiro e segundo foi o de blocos casualizados. No primeiro estudo, foram utilizados sete tratamentos: 1)testemunha; 2) 1,5 g /planta do paclobutrazol, aplicados no solo; 3) 3,0 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 4 ) 4,5 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 5) anelamento simples (1 anel); 6) anelamento duplo realizado (dois anéis), e 7 ) anelamento pleno (um anelamento seguido de outro anelamento no mesmo local após a cicatrização do primeiro). No segundo experimento, os tratamentos foram: 1)-testemunha; 2) 2 g/planta de paclobutrazol, aplicados o solo; 3 ) 4 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 4 )-1.000 ppm de paclobutrazol em aplicação foliar; 5 ) 2.000 ppm de paclobutrazol em aplicação foliar; 6 ) anelamento simples, e 7) anelamento duplo. A maior produção foi observada no anelamento pleno e no anelamento duplo. O anelamento teve maior efeito na produção do que o paclobutrazol, e este via solo teve maior efeito do que a aplicação foliar. Os tratamentos não influenciaram nos níveis de nutrientes no fruto, com exceção do potássio. O maior teor de potássio foi encontrado na testemunha que apresentou o maior tamanho de frutos.
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O emprego de índices biometeorológicos para a previsão dos estádios fenológicos tem sido amplamente utilizado no planejamento dos tratos culturais na viticultura. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e comparar entre dois ciclos consecutivos, a duração em dias e as exigências térmicas em graus-dia de doze estádios do ciclo fenológico da videira 'Benitaka'. O estudo foi conduzido num vinhedo comercial localizado no município de Janaúba, região semiárida de Minas Gerais. As plantas, enxertadas sobre o porta-enxerto IAC 572 'Jales', foram conduzidas no sistema de latada e irrigadas por microaspersão. O acúmulo em dias e a exigência térmica (graus-dia) foram determinados em duas safras consecutivas, da data da poda até a colheita, adotando-se a temperatura de 10°C como temperatura de base. O acúmulo em dias, da poda à colheita, foi de 120 para a poda realizada em janeiro e de 131 dias para a poda em julho. Na poda de janeiro, as plantas acumularam 1.914 graus-dias, enquanto na poda de julho o acúmulo foi de 1.930 graus- dia.
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O trabalho foi desenvolvido em Caçador (1067 unidades de frio -UF- durante a vernalização) e em São Joaquim (1999 UF), nas safras de 2006/07 e 2007/08, com objetivo de comparar a qualidade de frutos produzidos por diferentes cultivares de pereira-japonesa, nos dois locais, e colhidas em diferentes estágios de maturação. A deficiência na quantidade e na qualidade do frio durante a vernalização ocasionou a brotação de flores sem a presença de folhas até a fase "J" na cv. Kousui, afetando a fase inicial de desenvolvimento dos frutinhos. Também propiciou reduzido número de gemas florais por planta e baixa quantidade de flores por gema. Região com adequada quantidade de horas de frio durante a vernalização exige raleio mais intenso devido ao maior número de frutos por planta. A colheita de frutos antes de atingirem o ponto ideal de maturação fisiológica implica a produção de frutos de menor peso, menor teor de sólidos solúveis totais, maior firmeza e menos saborosos. Já os frutos colhidos após o ponto de colheita ideal podem apresentar os distúrbios fisiológicos "pingo-de-mel" e "degenerescência interna por senescência da polpa". O teor de SST foi definido mais pelo genótipo da cultivar, mas para algumas variou entre os anos. As cvs. Housui e Kousui tendem a apresentar maior °Brix que a cv. Nijisseiki. Melhor qualidade comercial foi apresentado por frutos da cv. Housui. O número de sementes por fruto variou entre cultivares e anos. A cv. Housui apresentou baixa fecundidade quando analisada pelo número médio de sementes produzidas por fruto (<3,0); a cv. Kousui apresentou baixa fecundidade em São Joaquim, mas fecundidade intermediária (3,1 a 5,0 sementes por fruto) em Caçador; a cv. Suisei apresentou fecundidade intermediária, e a cv. Nijisseiki apresentou alta fecundidade (>5,1 sementes por fruto),
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This work aimed to evaluate the influence of naphthaleneacetic acid (NAA) and gibberellic acid (GA3) plant regulators in in vitro etiolation and subsequent regeneration of the PE x SC-60 pineapple hybrid. Nodal segments of in vitro plants with approximately 5-7 cm height were incubated in basic MS culture medium supplemented with 0.0; 0.5 and 1.0 mg L-1 of naphthaleneacetic acid (NAA) in combination with gibberellic acid (GA3) in concentrations of 0.0; 0.5 and 1.0 mg L-1, and maintained at 27 ºC under dark condition. Evaluations were carried out at 90 and 180 days after incubation period. The best results for length of etiolated stems were obtained with 1.0 mg L-1 of NAA. In the experiment followed by the regeneration, stems with 3 cm from the etiolation treatment, were cultivated in proliferation medium and the number of regenerated plants per treatment was evaluated at 60 days of cultivation. The treatment that promoted the best etiolation of plants also promoted the worst regeneration rates, demonstrating the residual effect of the auxin used in the previous step in the regeneration of plants of the pineapple hybrid evaluated.
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A adubação de plantas frutíferas de clima temperado é rotineiramente recomendada em função da interpretação de laudos de análises químicas de solo e folhas, mas não são específicas para as diferentes cultivares e porta-enxertos. Neste contexto, um experimento foi conduzido durante dois anos, com o objetivo de avaliar o estado nutricional de diferentes cultivares de pereira enxertadas sobre o porta-enxerto marmeleiro 'CP', em Guarapuava-PR. As cultivares de pereira Cascatense, Tenra, Hosui, Packham's Triumph e Williams foram plantadas em 2004, em densidade de 2.500 plantas ha-1. Amostras de folhas e de frutos foram coletadas em 2006 e 2007 para análises químicas dos teores de nutrientes. Folhas completas e normais foram amostradas em meados de janeiro, retiradas da parte mediana das brotações do ano. Os frutos foram colhidos quando o teor de sólidos solúveis totais atingiram 10º Brix. As cultivares de pereira apresentaram diferenças em relação aos teores de nutrientes nas folhas e frutos, demonstrando exigências nutricionais distintas. A cv. Cascatense apresentou os maiores teores de N e P nos frutos em, pelo menos, um dos anos avaliados, e a cv. Hosui, os maiores valores para K. A extração de nutrientes pelos frutos situou-se entre 0,366 e 0,825 kg de N; 0,097 e 0,205 kg de P; 0,996 e 1,302 kg de K; 0,085 e 0,049 a 0,085 kg de Ca, e entre 0,041 e 0,095 kg de Mg por tonelada de frutos.
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O presente estudo teve por objetivo avaliar a ocorrência de esterilidade feminina e de carpeloidia em mamoeiros hermafroditas 'Baixinho-de-Santa Amália' cultivados sob manejo orgânico, em diferentes tipos de ambiente de proteção,e conduzido com ou sem bifurcação do tronco no transcorrer das quatro estações do ano. Foram construídos três tipos de estruturas de proteção contíguas: (i) estufa (cobertura de plástico); (ii) estufa sombreada (cobertura adicional de tela 'sombrite' - 30% sobre o plástico), e (iii) telado (cobertura exclusiva de tela 'sombrite' - 30%), ao lado de uma área de ambiente natural, a pleno sol. Nestes locais, foram cultivados, dentro das normas técnicas da agricultura orgânica, mamoeiros da cv. Baixinho-de-Santa-Amália. Em metade das plantas, abrangendo todos os ambientes de cultivo, a gema apical foi incisada, logo após a sexagem, visando à bifurcação do tronco. Para efeito de análise de variância, foram considerados quatro blocos por ambiente de cultivo, tendo cada bloco três repetições relativas ao modo de condução das plantas (com e sem bifurcação do tronco). Para análise estatística, procedeu-se à "análise conjunta de experimentos", no caso, os ambientes de cultivo. Nos mamoeiros com tronco bifurcado, houve diminuição do número de frutos carpeloides e aumento do número de flores fêmeas estéreis. No entanto, essa bifurcação não influenciou a frequência de frutos normais. Durante a primavera (setembro a dezembro), e notadamente na estufa, o maior número de frutos carpeloides por planta correlacionou-se a temperaturas mais elevadas, maior amplitude térmica e maior vigor vegetativo; já, a maior ocorrência de flores estaminadas correlacionou-se também a temperaturas elevadas, baixa luminosidade e menor vigor vegetativo. Por outro lado, essas mesmas condições ambientais e fenológicas favoráveis à carpeloidia aumentaram a quantidade de frutos normais, assim contribuindo positivamente para a produtividade do mamoeiro.
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O Brasil é um dos maiores importadores mundiais de pera europeias. A falta de material genético adaptado e a deficiência de tecnologias de manejo, bem como o abortamento de gemas florais das cultivares europeias plantadas têm desestimulado os produtores, ocasionando a redução de áreas plantadas. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma metodologia de poda verde na cultivar Abate Fetel a fim de aumentar a frutificação e controlar o vigor das plantas. O trabalho foi desenvolvido nos pomares da Frutirol Agrícola Ltda., em Vacaria-RS, nas safras de 2006/2007 e 2007/2008. Utilizou-se a cultivar Abate Fetel sobre dois porta enxertos: marmeleiros 'Adams' e 'EMC'. Foram avaliados os efeitos de dois níveis de poda verde em três diferentes épocas de realização. Os tratamentos consistiram na poda verde, com retirada de 1/3 e 2/3 do comprimento dos ramos do ano, nas épocas de janeiro, fevereiro e março, e uma testemunha, sem poda verde. O delineamento adotado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subsubdivididas, com cinco repetições e duas plantas por repetição. Conclui-se que o porta-enxerto 'EMC' induz melhor controle de vigor e aumenta os índices de produtividade para a cv Abate Fetel, comparado com o marmeleiro 'Adams'. A poda verde, com intensidade de 2/3 de retirada dos ramos, independentemente do mês de realização, aumenta a produtividade da pereira cv Abate Fetel.
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Informações a respeito das características químicas e do valor nutritivo dos frutos do cerrado são ferramentas básicas para a avaliação do consumo e para a formulação de novos produtos. No entanto, poucos dados estão disponíveis na literatura especializada com relação à composição química destes frutos e sua aplicação tecnológica, ressaltando a necessidade de pesquisas científicas sobre o assunto. Realizou-se o presente estudo com o objetivo de caracterizar físico-quimicamente e determinar a atividade antioxidante in vitro, pelo método DPPH, da cagaita (Eugenia dysenterica), cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile), chichá (Sterculia striata Naud.), jatobá-do-cerrado (Hymenaea stigonocarpa Mart.) e macaúba (Acrocomia aculeata Mart.). Os frutos foram colhidos na EMBRAPA - MEIO NORTE - PI, e na Cidade de Corrente-PI. Analisaram-se as características físicas (peso, comprimento e diâmetro), químicas (umidade, cinzas, lipídeos, proteínas, carboidratos), Valor Energético Total (VET), conteúdo de compostos fenólicos totais, flavonoides, antocianinas, β-caroteno, licopeno, vitamina C e atividade antioxidante pelo método DPPH. As amostras foram analisadas em dois lotes, e cada análise, em triplicata. Para a análise dos dados, foi elaborado um banco de dados, utilizando-se do programa estatístico EPI INFO, versão 6.04b, e o programa EXCEL. Os resultados obtidos para os compostos bioativos estudados demonstraram que todos os frutos apresentaram quantidade elevada de vitamina C (mg/100g), destacando-se o cajuzinho-do-cerrado (500). Os frutos que apresentaram maior capacidade antioxidante, expressos em capacidade de reduzir em 50% a atividade do radical livre DPPH (EC50mg/L), foram cagaita (Eugenia dysenterica Dc.) e cajuzinho-do-cerrado (Anacardium humile). Concluiu-se, portanto, que os frutos pesquisados apresentaram bom valor nutritivo, um elevado conteúdo de compostos bioativos e demonstraram atividade antioxidante.
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RESUMOO mamoeiro vem tornando-se uma das principais fruteiras cultivadas no Brasil dado ao grande mercado interno e ao crescente mercado de exportação. A demanda pela fruta fez crescer, nos últimos anos, as áreas de cultivo que lentamente se direcionam ao semiárido, e, com isso, cresce a necessidade de novas variedades melhoradas para o cultivo. Neste sentido, foram gerados híbridos de mamão pertencentes aos dois grupos heteróticos: Solo e Formosa,estes, avaliados consecutivamente ao longo do ciclo da cultura, tanto em um ambiente tradicional de cultivo como em um ambiente recente para a cultura, o semiárido. Foram identificados híbridos que superam as testemunhas em quase o dobro no aspecto de rendimento, tanto no grupo de híbridos pertences à categoria Solo (UC14, UC15 e UC16) quanto à categoria Formosa (UC10 e UC12). Estes, além de elevado rendimento, foram detentores de características favoráveis, como o elevado teor de sólidos solúveis e o baixo número de flores estéreis. Em adição, o coeficiente de repetibilidade das características avaliadas sugere que, dentre as características ligadas ao rendimento, o peso médio de fruto é a mais estável ao longo do ciclo de produção.
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A fenologia representa uma ferramenta primordial para a inserção de culturas em áreas que apresentam condições diferentes daquelas nas quais estão adaptadas. Opresente trabalho objetivou caracterizar fenológica e produtivamente pereira ‘Triunfo’, sob condiçãosemiárida tropical, no Vale do São Francisco, Nordeste brasileiro. O experimento foi conduzido de 10 de fevereiro a 2 julho de 2012, em pomar experimental, na Estação Experimental de Bebedouro da Embrapa Semiárido,em Petrolina-PE, Brasil. Foram realizadas observações diárias, do estádio de gema dormente até o amadurecimento dos frutos, e foram avaliados os seguintes parâmetros de produção: i) vingamento: a relação entrenúmero de flores e de frutos (%); ii) o número de frutos por planta; iii) produção de frutos por planta (kg); e iv) produtividade (t/ha). O ciclo fenológico da pereira ‘Triunfo’ durou 144 dias, o vingamento obtido foide 11,43%, o número de frutos por planta de 162, produção por planta de 26,34 kg e produtividade de 26,33 t ha-1. Baseado nos resultados obtidos, foi constatada a possibilidade de produção de frutos de pereira emcondição semiárida tropical.
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RESUMO Videiras ‘Isabel’ enxertadas em porta-enxerto ‘SO4’ e ‘IAC 766’, e em pé-franco plantadas sobre Nitossolo foram tratadas anualmente com doses crescentes de K2O, a 0; 60; 120 e 180 kg ha-1, durante 5 safras vitícolas (2007/2008; 2008/2009; 2009/2010; 2010/2011; 2011/2012). O delineamento experimental foi em faixas, com cinco repetições, sendo seis plantas por repetição, e os tratamentos, dispostos em esquema fatorial 4x3, com 12 tratamentos, correspondentes às quatro doses de adubação potássica e aos três portaenxertos. No estádio de mudança de cor da casca das bagas, coletaram-se pecíolos para determinar o teor de nutrientes no tecido foliar das uvas. Na ocasião da colheita, foram avaliados comportamentos vegetativos e produtivos, como produtividade, peso de poda, índice de Ravaz e características químicas da polpa das bagas, como sólidos solúveis totais, acidez total titulável e pH. O aumento da adubação potássica não representa ganho na produtividade na cv. Isabel nem no acúmulo de sólidos solúveis totais nas uvas. K e Mg nos pecíolos de uvas são influenciados pela forma de cultivo (enxertada ou pé-franco). Videiras ‘Isabel’ cultivadas em pé-franco têm menor capacidade de acúmulo de K e maior acúmulo de Mg nos pecíolos. Nas condições do solo em que foi desenvolvido o trabalho, não se justifica a adubação potássica do vinhedo.
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RESUMO O objetivo da pesquisa foi a averiguação da compatibilidade de pólen em pereira com marmeleiro (hibridações interespecíficas)e com cultivares de pereira (hibridações intraespecíficas). Foram usadas: ‘Packham’s Triumph’ (genitorfeminino) e ‘William’s’ e ‘Clapp’s Favorite’, ‘Maçã’ e ‘Portugal’ (genitores masculinos). Foi determinada frutificação efetiva (%) no campo aos 40 dias após as hibridações e a germinação in vivopor meio deatribuição de notas, seguindo escala de posição do tubo polínico no ovário. Obteve-se maior frutificaçãoefetiva entre as pereiras ‘Packham’s Triumph’ x ‘Clapp’s Favorite’. Nos cruzamentos interespecíficos, a maiorfrutificação efetiva foi obtida entre ‘Packham’s Triumph’ x ‘Portugal’. Na germinação in vivo, o estádio de desenvolvimento do tubo polínico apresentou variações significativas entre as combinações, porém não se obteve penetração de tubo polínico no óvulo. Como se observou frutificação em todos os cruzamentos, existe possível compatibilidade entre os genótipos estudados. Os resultados indicam que as cultivares doadoras de pólen da espécie P. communis são compatíveis com ‘Packham’s Triumph’. Outros estudos devem ser realizados com pólen de marmeleiro a fim de confirmar essa compatibilidade.
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RESUMO O objetivo do trabalho foi verificar e confirmar experimentalmente o sistema reprodutivo preferencial da pereira-portuguesa (Pyrus communis L. cv. Rocha) por meio de avaliações da quantidade e da viabilidade dos grãos de pólen, do número de óvulos por flor e da razão pólen/óvulo, além da frutificação efetiva em diferentes cruzamentos controlados. Os resultados mostram que a cv. Rocha produziu menos grãos de pólen e menos óvulos por flor do que as cvs. Housui e Packham’s Triumph utilizadas como polinizadoras nesta área. A razão pólen/óvulo média das três cultivares foi de 17.015,05, o que as classifica como xenogâmicas. Os grãos de pólen da cv. Packham’s Triumph apresentaram o maior percentual de germinação comparativamente à ‘Housui’ e ‘Rocha’. Os resultados dos cruzamentos controlados mostraram que a cv. Rocha apresentou elevada frutificação efetiva quando ocorre polinização cruzada, mesmo sem a aplicação exógena de giberelina. Contudo, a aplicação deste regulador promoveu aumento significativo na frutificação efetiva de flores sob polinização livre, mas seu efeito foi variável entre os ciclos produtivos. A formação de frutos estenoespermocárpicos foi estimulada com a autopolinização e a aplicação exógena da giberelina sintética. Conclui-se que a pereira ‘Rocha’ é xenogâmica e apresenta elevada frutificação efetiva quando adequadamente polinizada com pólen de ‘Housui’ e ‘Packham’s Triumph’, sendo a aplicação de ácido giberélico a 20 mg L-1 uma alternativa em caso de polinização deficiente.