999 resultados para Escritores valencianos-Biobibliografías
Resumo:
Machado de Assis (1839-1908) teve sua carreira marcada pela constante atividade de colaboração em periódicos, dentre os quais nos interessam particularmente O Futuro (18621863), o Jornal das Famílias (1863-1878) e A Estação (1879-1904). Por sua atuação constante e eficaz nesses veículos, o escritor foi considerado seu principal colaborador. As três revistas, por sua vez, marcaram sua presença no processo de formação de Machado: O Futuro presenciou o início da trajetória do escritor, e o Jornal das Famílias e A Estação, por seu longo período de circulação, ofereceram-lhe maior espaço para a prática e o aperfeiçoamento no gênero narrativo, principalmente na produção contos, essencial para a consagração de Machado de Assis no panorama da literatura brasileira. Assim sendo, é importante conhecer as principais características dessas revistas, uma vez que o perfil das publicações também devia ser levado em conta pelos escritores na produção de seus textos.
Resumo:
Um grupo de escritores, pensadores, homens públicos – dentre eles, Antero de Quental, Eça de Queirós, Oliveira Martins, Ramalho Ortigão, Teófilo Braga, Guerra Junqueiro, Rafael Bordalo Pinheiro – produziu, por volta da década de 1870, uma agitação na cultura portuguesa. Um produto dessas novas idéias foi o periódico As Farpas, fascículo mensal contendo críticas sobre temas político-culturais portugueses e publicado de maio/1871 a outubro/1872 por Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Alguns desses textos se dirigem ao Brasil, mais especificamente ao imperador D.Pedro II, e apresentam alguns pontos da visão sobre o país por parte desse grupo, conhecido como a Geração de 70.
Resumo:
Este texto aborda a presença da literatura russa na biblioteca pessoal do escritor João Antônio. As marginálias localizadas nas obras dos autores russos permitem verificar aspectos da leitura desta vertente artística realizada pelo escritor brasileiro entre as quais se destacam observações manuscritas de orientação formal, listas de palavras e sublinhas. Outro aspecto importante dos livros de escritores russos que compõem a biblioteca do Acervo João Antônio circunscreve-se à condição de depositária de edições raras que representam uma parte da memória editorial brasileira. Em acréscimo, apresentam-se considerações sobre algumas das marginálias presentes em contos de Tchekhov e Máximo Górki.
Resumo:
Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo sobre cartas de escritores. Este texto é o resultado de uma pesquisa realizada em minicurso oferecido durante o V Encontro do CEDAP, quando abordada a correspondência dos seguintes escritores: Mário de Andrade, Manuel Bandeira, João Antônio, Ana Cristina César e Lewis Carroll.
Resumo:
Nesta coletânea de ensaios procura-se analisar produções literárias de diversas partes do mundo - romances e contos, principalmente - para distinguir como o discurso literário trabalha algumas práticas politicamente legitimas em determinados contextos, e como questões culturais, ideológicas e religiosas encontram signos na expressão do literário. Organizada por Giséle Manganelli Fernandes, Norma Wimmer e Roxana Guadalupe Herrera Alvarez, a obra abarca um espectro geográfico e temporal amplo. Os escritores em foco vão da norte-americana Zitkala-Sa, cuja obra trata especialmente da situação das mulheres indígenas nos EUA, à argelina Assia Djebar, que tem obras escritas em francês, passando pela brasileira Ana Miranda e seu memorialismo e pelo irlandês Oscar Wilde, cuja clássica peça teatral A importância de ser prudente é dissecada do ponto de vista da identidade do autor e a partir das relações dos personagens com a sociedade vitoriana do fim do século XIX. Os ensaístas reproduzem trechos das obras analisadas para exemplificar o que querem demonstrar, o que dá ritmo um sabor literário ao livro.
Resumo:
Onde termina o mito e começa a mulher? Se a vida repleta de aventuras de Anita Garibaldi já deu origem a vários filmes e minisséries, também é tema recorrente na literatura não apenas brasileira, mas até na hispano-americana. No livro Anita Garibaldi coberta por histórias, Fernanda Aparecida Ribeiro analisa com elegância e concisão as imagens construídas da revolucionária catarinense por dois escritores brasileiros - João Felício dos Santos e Flávio Aguiar - e dois argentinos - Julio A. Sierra e Alicia Dujovne Ortiz. Ribeiro discute o esforço desses autores de contextualizarem melhor o mito dominante em torno de Anita - o da heroína de dois mundos, que lutou por seus ideais na América do Sul e na Itália. E também a tentativa que eles fizeram para se desvencilhar da outra imagem, mais domesticada, da companheira de Giuseppe Garibaldi, vista antes como esposa e mãe do que como revolucionária por vários historiadores brasileiros, principalmente no começo do século 20.
Resumo:
Ao estudar os romances policiais mais vendidos no Brasil entre 2000 e 2007, Fernanda Massi constatou um grande distanciamento entre esses textos e os romances policiais tradicionais. Nos livros escritos por autores clássicos como Agatha Christie, Conan Doyle e Georges Simenon, há algumas características recorrentes: um crime de autoria desconhecida, um criminoso com motivos para assassinar e um detetive encarregado de encontrar a identidade do criminoso e entregá-lo à polícia para que receba a merecida punição. Nesta obra, Massi nota que autores contemporâneos como Rubem Fonseca, Luiz Alfredo Garcia-Roza e Dan Brown, entre outros, mantêm a tríade criminoso-vítima-detetive, pois ela é indispensável ao enredo. Mas utilizam o núcleo do romance policial para abordar outros temas, como adultério, corrupção em órgãos públicos, segredos de fundo religioso ou deterioração familiar. Assim, segundo a autora, esses escritores escrevem com uma liberdade característica da pós-modernidade: desenvolvem a narrativa seguindo o modelo fixo de estrutura do gênero policial, porém de modo vivo e adaptado à contemporaneidade, inclusive no que concerne aos valores morais. O diagnóstico alcançado lança nova luz sobre o cenário contemporâneo da literatura policial.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
É sobre o processo tradutório empreendido por José Feliciano de Castilho Barreto e Noronha (1810-1879) sobre os versos de Marcial, o grande epigramatista latino do século I d. C, que a autora foca, aqui, sua análise. O trabalho não só contribui para o debate sobre a constituição de uma História das Traduções, como oferece ao leitor interessado em poesia uma antologia, até então inédita, de versões oitocentistas em língua portuguesa para 49 epigramas latinos do poeta. Também apresenta a vida e obra de José Feliciano Castilho e pontua sua importância no contexto literário do século XIX. José Feliciano de Castilho ou Castilho José, como ficou conhecido, nasceu em Portugal e viveu no Rio de Janeiro a partir de 1847. Doutor e bacharel em Direito, Medicina e Filosofia, publicou no Brasil a Livraria clássica portuguesa e o periódico Íris, no qual figuravam textos de escritores como Joaquim Manuel de Macedo e Antônio Gonçalves Dias. Os debates que Castilho José manteve com José de Alencar, em defesa da Lei do Ventre Livre, o tornaram conhecido e, por conta desse episódio, ele aparece citado em obras clássicas sobre literatura brasileira. Neste livro, Joana Junqueira Borges busca resgatar, pelo menos parcialmente, sua obra literária, filológica e tradutória, que foi pouco explorada. Entre suas produções mais relevantes estão os comentários e anotações feitos por ele às traduções dos poemas de Ovídio, produzidas por seu irmão, o poeta Antônio Feliciano Castilho. Ali, José Feliciano Castilho atuou ele mesmo como tradutor de versos de outros poetas latinos, como Propércio, Tibulo, Lucano, Catulo e Marcial
Resumo:
Pós-graduação em História - FCHS
Resumo:
Pós-graduação em Letras - FCLAS
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
The resistance to the military dictatorship in Brazil (1964-1985) had many faces, especially among intellectuals. This article will discuss the activity of some writers and journalists in the process of articulation as leftist intellectuals in opposition to the military regime, as "cultural resistance" in various forms assumed in the context of politicization of culture and cultural goods market in the mid 1960´s.
Resumo:
Besides storing, the culture and science institutions in charge of the of Brazilian writers’ personal archives play such an important role on the organization and representation of the country’s literary information. In general, the target public for these collections is composed by researchers from the field of Literature once the documents produced by the writers throughout his/her life and career constitute primary research source for the artistic, historical and literary investigation. However, it is still convenient to stand out those users with no academic instruction, whose interest in such collections is justified by their looking up to the individual. In this sense, literary memory places, such as the Brazilian Literature Archive Museum – AMLB (RJ) -, the Brazilian Literature Academy – ABL – (RJ) and the Brazilian Studies Institute – IEB – (SP) turn out to be responsible for offering access to the literary archives and literary information. Thus, it is necessary to consider that databases demonstrate themselves as utter disseminators of the preservation and diffusion of the literary memory, coming up with several possibilities for cultural and scientific action in Literature. This study focuses on showing the contributions of databases towards the literary archives, the challenges and perspectives observed according to the mentioned institutions’ reality, in whose missions the discourse of the literary memory preservation is inserted.