1000 resultados para Epidemiologia Teses


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A hiptese de que a exposio ao rudo ocupacional estava positivamente associada hipertenso arterial foi avaliada em um estudo transversal, realizado com um grupo de 276 pacientes, admitidos em um ambulatrio de sade do trabalhador do Sistema nico de Sade, atendidos nos primeiros seis meses de 1992. A exposio ao rudo teve duas medidas: histria referida de exposio ocupacional ao rudo e o diagnstico de disacusia ocupacional. A hipertenso arterial foi definida de acordo com os critrios da OMS, incluindo-se tambm a referncia a tratamento anti-hipertensivo. Dados obtidos atravs da anlise estratificada e da modelagem logstica no-condicional revelam que a hiptese no foi confirmada: no se encontrou diferenas entre a presso sistlica ou diastlica ou entre as propores de hipertenso entre indivduos expostos ou no expostos. Todavia, verificou-se aumento estatisticamente significante (alfa=0,05) da medida de efeito quando o nvel de educao era baixo (at o primeiro grau completo), o que parece indicar maior intensidade ou durao da exposio entre os trabalhadores desse grupo. Isto pode ser outra evidncia da desigualdade social subjacente distribuio da exposio entre trabalhadores no ambiente de trabalho, o que dever ser focalizado, com mais profundidade, em estudos futuros.

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Foram estudados 754 pr-escolares de reas urbanas de sete municpios do semi-rido do Estado Bahia, Brasil, com o objetivo de determinar a prevalncia da hipovitaminose A e sua associao com a idade, sexo, renda em salrio-mnimo, escolaridade materna e adequao diettica em vitamina A. Na amostra estudada no se registrou nenhum caso de sinais e/ou sintomas de xeroftalmia durante o exame clnico-oftalmolgico. Em 563 crianas foi possvel a coleta de sangue para determinao de retinol srico; encontrou-se um valor mdio de 20,3 g/dl (DP=10,8g/dl) e uma prevalncia de 15,3% de nveis deficientes (abaixo de 10,0 g/dl). Em todos os sete municpios estudados a prevalncia de retinol srico deficiente foi superior a 5,0% que nvel crtico proposto pela OMS para considerar a hipovitaminose A como problema de sade pblica. A distribuio de retinol srico encontrada no teve relao com o sexo das crianas, mas com a idade, diminuindo a prevalncia de nveis deficientes e baixos na medida em que a idade aumenta. No se encontrou associao entre renda familiar per capita ou escolaridade materna e a prevalncia de nveis de retinol deficiente. Os resultados de consumo alimentar provenientes do inqurito recordatrio de 24h mostraram que apenas 8% das crianas consumiram quantidades adequadas de retinol ou de seus precursores; 66% ingeriam abaixo da metade e quase 35% delas no chegaram a ingerir nem um quarto da quantidade recomendada para sua faixa etria. A carncia de vitamina A deve ser considerada como problema de sade pblica severo, tanto pela alta prevalncia de nveis deficientes de retinol em todos os municpios como tambm pela dimenso da inadequao diettica.

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Objetivou-se caracterizar a prevalncia de dislipidemias e outros fatores de risco em grupos populacionais, do Municpio de Cotia, "rea Metropolitana" de So Paulo, Brasil. Os grupos populacionais foram definidos a partir de caractersticas socioeconmicas e de localizao geogrfica no Municpio. Foram abordados os seguintes fatores de risco: hbitos alimentares aterognicos (consumo de protenas de origem animal, gorduras saturadas e de colesterol), tabagismo, etilismo, sedentarismo, dislipidemias, obesidade, hipertenso e diabetes melito. Os resultados encontrados foram os seguintes: 1 - O nmero mdio de fatores de risco foi significantemente maior nos homens (p<0,01), comparado s mulheres, para as faixas etrias menores de 50 anos; entre 50-55 anos as mdias se igualam para ambos os sexos, atingindo o valor mximo aos 60 anos com reduo acentuada aps essa idade, no que se refere aos homens e apresentando um aumento constante e gradativo nas mulheres; 2 - O nmero mdio de fatores de risco aumentam com a idade (p<0,01), para ambos os sexos; 3 - As prevalncias de hipercolesteolemia de "alto risco" mais hipertrigliceridemia foram significantemente maiores nas classes de maior nvel socioeconmicos; 4 - Os perfis lipmicos associados s dislipidemias demonstraram que raramente os desarranjos lipmicos ocorreram com um constituinte isoladamente; 5 - Somando-se as hipercolesterolemias de "alto risco", as "limtrofes acompanhadas de dois ou mais fatores de risco" e as hipertrigliceridemias tm-se que 39,2% dos homens e 32,8% das mulheres, ou seja, 35,4% da populao amostrada necessitaria de imediata interveno clnico-educativa.

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Os estudos epidemiolgicos de doenas que acometem as crianas geralmente envolvem grande nmero de variveis. As associaes entre potenciais fatores de risco e doena freqentemente so avaliadas atravs de modelagem estatstica sem descrio das estratgias empregadas. No estudo realizado apresenta-se uma abordagem hierarquizada aplicada avaliao de fatores de risco para diarria grave. As variveis foram hierarquicamente agrupadas em caractersticas socioeconmicas, ambientais, reprodutivas maternas, nutricionais e demogrficas. Na anlise univariada todas as variveis associaram-se com diarria grave. Em cada bloco selecionaram-se fatores de confuso atravs de um algoritmo, utilizando-se o processo retrgado de seleo, atravs do mdulo em passos, segundo um p=0,10. Os fatores de risco foram avaliados atravs de regresso logstica aps o ajuste para fatores de confuso de cada conjunto e para aqueles hierarquicamente superiores. As variveis includas no modelo permitiram identificar corretamente uma proporo elevada de casos (gamma=0,74) e todos os blocos contriburam significativamente para a modelagem.

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Foram testadas a viabilidade e a eficincia de um programa comunitrio de investigao em hemoglobinopatias, focalizando estudantes de primeiro e segundo graus, de Bragana Paulista, Estado de So Paulo, (Brasil). A triagem das hemoglobinopatias foi oferecida em carter opcional, sendo realizada pela eletroforese de hemoglobinas e exames hematolgicos complementares. Em um perodo de 24 meses foram examinados 1.118 estudantes e 53 parentes dos mesmos, em um total de 1.171 pessoas. Foram diagnosticados 47 indivduos com alteraes hereditrias da hemoglobina ( 4,0% da amostra examinada). A comunidade de estudantes mostrou razovel receptividade ao programa, com ndice geral de aceitao realizao dos exames laboratoriais de 55,4%. A investigao despertou o interesse da comunidade, levando implantao de um servio especializado de diagnstico, orientao e tratamento de hemoglobinopatias hereditrias na cidade onde a pesquisa foi realizada.

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Realizou-se inqurito sorolgico e epidemiolgico para cisticercose em indivduos de cinco municpios da regio Norte do Estado do Paran, Brasil. De 2.180 indivduos investigados atravs da reao de imunofluorescncia indireta, 69 (3,2%) apresentaram ttulos significativos de anticorpos anti-Cysticercus cellulosae. Os percentuais de indivduos com ttulos significativos encontrados em Sarandi (6,6%) e Marialva (4,7%) no diferem estatisticamente (Z=1.319, P=0,0936), mas diferem dos percentuais encontrados em Mandaguau, Paiandu e Maring (P<0,01). Destes indivduos, 47,9% estavam na faixa etria de 21 a 49 anos e 79,4% eram do sexo feminino. Foi comum o relato de queixas como "dores de cabea" (70,6%), "tonturas" (57,4%) e "convulses" (7,4%), alm de histria de tenase (22,1%) e hbitos de ingesto de carne crua bovina (41,2%) ou suna (27,9%) e carne com "canjiquinha" (25,0%).

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Realizou-se no ano de 1994, na cidade de Paulnia, Estado de So Paulo (Brasil), um levantamento epidemiolgico de crie dentria com o intuito de comparar a atual prevalncia com os dados de um estudo prvio de 1980. Foram examinados 1.416 escolares de 7 a14 anos de idade, de ambos os sexos, por 10 dentistas previamente calibrados, utilizando-se os ndices CPO.D e CPO.S. Verificou-se que houve uma queda da prevalncia de crie em 67,8% em relao aos dados de 1980. Observou-se uma inverso dos componentes do ndice CPO.D: em 1980 prevalecia o componente cariado (69,5%), enquanto que o componente obturado prevaleceu em 1994 (79,0%). Os componentes extrados e a extrao indicada praticamente desapareceram no ano de 1994.

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Foi avaliada a prevalncia de crie na dentio decdua de crianas entre 0 e 6 anos, matriculadas em creches dos Municpios de Bauru e So Paulo, SP (Brasil). O primeiro grupo (Bauru) no recebia cuidados sistematizados de sade na instituio e o segundo (So Paulo) apresentava uma rotina de cuidados como norma institucional. Foram analisadas as variveis relativas aos modos de viver desses grupos populacionais e sua associao com a ocorrncia de crie, efetuando um estudo de caso para caracterizao de fatores coletivos de risco crie. Atravs de anlise de regresso mltipla, verificou-se a influncia da idade e freqncia de consultas odontolgicas sobre a prevalncia de crie na amostra estudada (p<0,05). Na faixa etria de 5-6 anos, 23,3% das crianas de Bauru e 9,3% de So Paulo estavam isentas de crie, contra a expectativa de 50% prevista na Meta n.o 1 da Organizao Mundial da Sade para o ano 2000. A prevalncia de crie foi mais elevada em Bauru nas crianas de 3-4 e 5-6 anos, apresentando significncia estatstica apenas para o grupo 3-4 anos (p<0,05). No foram observadas diferenas estatisticamente significantes entre os sexos quanto ocorrncia de crie.

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As reas onde, segundo notificao, ocorreram casos de leishmaniose tegumentar americana, na regio de Lagoinha, Estado de So Paulo, Brasil (Lat 23 05 S; Lon 45 11), nos anos de 1993 e 1994, foram localizadas numa imagem do satlite TM-LANDSAT. A composio colorida artificial feita com as bandas 3, 4 e 5 da imagem permitiu a identificao de vegetao arbustiva, ou dentro mesmo dos limites indicados para aquelas localidades ou distncia mxima de cerca de 250 metros do permetro de cada rea. A utilizao de um recurso capaz de possibilitar uma viso mais abrangente de uma rea geogrfica tornou evidente as vantagens do sensoriamento remoto orbital para o estudo desta endemia.

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Qualquer tentativa de se investigar a prtica de abortos ilegais deve lidar com o problema de estar perguntando s mulheres acerca de um tema delicado, sensvel, com implicaes mltiplas, o que leva a dificuldades para se obter informaes verazes. O estudo realizado enfoca principalmente aspectos metodolgicos de uma pesquisa realizada junto a uma populao de mulheres de 15 a 49 anos de idade, com o objetivo de verificar a freqncia e as condies em que era feito o aborto provocado em uma regio do Estado de So Paulo (Brasil). Foram entrevistadas, em seus domiclios, 1.955 mulheres. Utilizou-se um questionrio estruturado e pr-testado. A maioria das entrevistadas declarou nunca ter abortado nem pensado em faz-lo, enquanto 4% referiram alguma vez ter feito aborto; 16,7% disseram que, pelo menos uma vez, tomaram ch/remdio para menstruar. Entre as que acreditaram estar grvidas na ocasio, a maioria informou nunca ter abortado, apesar de terem menstruado quando ingeriram ch/remdio. Os resultados permitiram concluir que as mulheres tendem a omitir a informao sobre a prtica de aborto quando perguntadas diretamente sobre isso. Especialmente aquelas que o induzem por ingesto de substncias parecem no reconhecer esse ato como sendo uma forma de interromper a gestao.

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Estudou-se coorte constituda de uma amostra probabilstica (N=468) de crianas menores de 5 anos, residentes em 5 reas do Municpio de So Paulo, SP (Brasil), acompanhada durante 1 ano, por meio de entrevistas mensais. A pesquisa foi desenvolvida no perodo de maro de 1986 a maio de 1987. Entre as caractersticas sociais e econmicas das famlias das crianas estudadas, esto: a) mediana da renda familiar "per capita" de um salrio-mnimo da poca; b) 29,3% das crianas tinham pais migrantes com tempo mdio de fixao no Municpio de So Paulo de 18,6 anos; c) 40% das famlias utilizavam exclusivamente servios de sade pblicos ou filantrpicos. Das crianas estudadas, 87,3% eram eutrficas; 94% haviam recebido todas as doses de vacina preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizaes; 90,6% nunca haviam sido internadas em conseqncia de infeco respiratria aguda (IRA). Durante a investigao foram identificados 554 episdios de IRA, com uma durao mdia de 6,8 dias, e uma incidncia de 11,08 episdios por 100 crianas/ms. O grupo etrio mais atingido foi o dos menores de 1 ano. Em 36,1% dos casos de IRA identificados, verificaram-se eventos semelhantes no mesmo domiclio, sendo que em 53% desses episdios o caso-ndice foi uma criana menor de 6 anos. Quanto ao tipo de atendimento, em 45,7% dos episdios as crianas foram tratadas pelas prprias mes, 6,9% recorreram a farmacuticos, 46,7% foram atendidas em diferentes tipos de ambulatrios e somente 4 casos (0,7%) necessitaram tratamento hospitalar, com um deles evoluindo para bito. As medidas teraputicas mais utilizadas entre os casos que demandaram assistncia mdica foram a antibioticoterapia e os expectorantes. Alguns fatores socioeconmicos e antecedentes pessoais, tais como condies habitacionais, aglomerao intradomiciliar assim como antecedentes de doenas respiratrias, mostraram-se associados incidncia mais elevada de IRA.

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O abuso de lcool um dos mais srios problemas de sade pblica e a sndrome de Wernicke-Korsakoff uma das mais graves conseqncias do alcoolismo. Esta patologia infreqentemente diagnosticada nas suas apresentaes menos evidentes, razo pela qual uma abordagem diagnstica apropriada importante passo para seu tratamento. Entre as novas propostas farmacolgicas, est a reposio dos nveis de tiamina, embora isto seja insuficiente para prevenir o declnio psicolgico de um grande nmero de pacientes. O impacto cognitivo da patologia derivado da interao entre neurotoxicidade alcolica, deficincia de tiamina e suscetibilidade pessoal. So descritos, a histria, a epidemiologia e os achados clnicos e neuropatolgicos, bem como alguns aspectos de tratamento e prognstico da sndrome de Wernicke-Korsakoff.

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A esquistossomose continua a ser um problema de sade pblica no Nordeste do Brasil embora o emprego, em larga escala, da quimioterapia venha sendo apontado como um dos fatores responsveis pela reduo das formas graves. O Estado de Pernambuco vem apresentando taxas crescentes de infeco humana para esquistossomose com perfil epidemiolgico de prevalncias crnicas (at 80%) na regio rural e casos recentes de infeco aguda no litoral. Discute-se a reproduo e expanso da esquistossomose a partir de uma concepo estrutural e histrica de causas, onde se inserem fatores no s de ordem biolgica mas tambm sociais, polticos e culturais que vm contribuindo para a formao dos quadros endmicos: a forma de ocupao e do uso da terra, desemprego, desnutrio, migrao e outros. Questionam-se as crescentes dificuldades para o controle da doena e o papel da investigao epidemiolgica na compreenso da essncia social do processo sade/doena.

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INTRODUO: Resultados de vrios estudos permitem levantar a hiptese de que a existncia de anemia no primeiro ano de vida tenha como causa, entre outras, o desmame precoce. O objetivo do presente estudo foi verificar a prevalncia da anemia e sua relao com o tempo de aleitamento materno, em crianas de at um ano de idade. MATERIAL E MTODO: Estudou-se uma amostra de 317 crianas a partir da demanda de quatro Centros de Sade Escola do Municpio de So Paulo, SP, Brasil. As informaes sobre alimentao foram obtidas em entrevista com as mes. A presena de anemia foi verificada pela concentrao de hemoglobina, usando-se o mtodo da cianometa-hemoglobina e o critrio recomendado pela Organizao Mundial de Sade (OMS) para seu diagnstico. Para determinar a durao do aleitamento materno exclusivo utilizou-se a tcnica da tbua de vida para dados censurados. RESULTADOS: Verificou-se a prevalncia de anemia de 14,5% entre toda a populao e 22,6% entre as crianas maiores de 180 dias. No foi encontrada associao entre anemia e durao do aleitamento materno exclusivo, cujo tempo mediano foi o mesmo para anmicos e no anmicos. COMENTRIOS: O resultado verificado deve-se, provavelmente, s caractersticas da populao estudada e no invalida a importncia do aleitamento materno exclusivo na preveno da anemia.

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INTRODUO: A preocupao suscitada quanto ao consumo de substncias psicoativas pelos adolescentes tem mobilizado grandes esforos em todo o mundo na produo de conhecimento sobre este fenmeno. Decidiu-se estudar as taxas de prevalncia de consumo de substncias psicoativas de uso lcito e ilcito, sua distribuio por idade, sexo e a idade da primeira experincia com essas substncias, entre adolescentes escolares do Municpio de Ribeiro Preto, SP, Brasil. MATERIAL DE MTODO: Um questionrio devidamente adaptado e submetido a um teste de confiabilidade foi auto-aplicado a uma amostra proporcional de 1.025 adolescentes matriculados na oitava srie do primeiro grau e primeiro, segundo e terceiro anos do segundo grau, das escolas pblicas e privadas do municpio estudado. O questionrio continha questes sobre o uso de dez classes de substncias psicoativas, questes demogrficas e informaes de validao, alm de questes de percepo e comportamento intrnseco ao consumo de drogas. RESULTADOS: Da amostra 88,9% consumiram bebidas alcolicas alguma vez na vida; 37,7% utilizaram o tabaco; 31,1% os solventes; 10,5% os medicamentos; 6,8% a maconha; 2,7% a cocana; 1,6% os alucingenos e 0,3% consumiu alguma substncia a base de opicios. As taxas de consumo cresceram com a idade, para todas as substncias; no entanto, o uso de tabaco e de substncias ilcitas mostrou uma desacelerao nos anos que compreendem o final da adolescncia. Verificou-se que os meninos consumiram mais do que as meninas, exceto para os medicamentos, com as meninas consumindo barbitricos, anfetaminas e tranqilizantes em propores semelhantes ou maiores que os meninos. A idade da primeira experincia mostrou que o acesso s substncias psicoativas ocorreu em idades bastante precoces. CONCLUSES: As substncias psicoativas, sejam lcitas ou ilcitas, so freqentemente experimentadas na adolescncia, tanto pelos meninos como pelas meninas, muitas vezes em idades bem precoces.