998 resultados para Doente oncológico


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Este estudo tem como objetivo analisar as barreiras ao diagnóstico da tuberculose em idosos relacionadas aos serviços de saúde no município de João Pessoa-PB. Trata-se de pesquisa qualitativa que envolveu sete pessoas idosas doentes de tuberculose. Entrevistas foram utilizadas para coletar informações. O material empírico foi organizado com o software Atlas.tiversão 6.0 e analisado conforme a técnica de análise de discurso. As barreiras relacionadas ao acesso para confirmação diagnóstica foram: horário de funcionamento das unidades de saúde da família; transferência de responsabilidades; visitas domiciliares sem controle de comunicantes; demora do serviço de saúde em suspeitar da doença e repetidas idas do doente ao serviço de saúde para a obtenção do diagnóstico. Apesar de terem sido identificadas barreiras comuns às encontradas por doentes de tuberculose de um modo geral, em virtude da vulnerabilidade dos idosos, sugerem-se que ações de controle sejam empreendidas pelos serviços de saúde de modo a evitar que a doença torne-se um agravo comum para essa população.

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Estudo descritivo que objetivou analisar o tempo decorrido entre a percepção dos sintomas da tuberculose (TB) e a primeira busca por serviço de saúde segundo características dos doentes com TB em São José do Rio Preto - SP. Entrevistaram-se 97 doentes com TB utilizando instrumento estruturado. Identificou-se atraso do doente pela mediana do tempo entre a percepção dos sintomas e busca por atendimento (> 15 dias). Calculou-se a razão de prevalência para identificar variáveis relacionadas ao atraso. Houve atraso entre: doentes do sexo masculino, com 18 a 29 e 50 a 59 anos, baixa escolaridade, maior renda familiar, casos pulmonares, não coinfectados com HIV, sintomas fracos, consumidores de bebidas alcoólicas e tabaco, que não realizavam controle preventivo de saúde e procuravam o serviço de saúde mais próximo do domicílio. O reconhecimento do perfil dos usuários na busca por atendimento é primordial para definir estratégias que favoreçam a utilização dos serviços em momento oportuno.

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A prevalência de doença crônica na infância tem aumentado, impondo à família contato contínuo com profissionais de saúde, ocasião em que a relação desempenha papel relevante. Raras explorações científicas abordam tal temática, apesar de ser apontada como núcleo fundamental para a interação efetiva. O objetivo desse estudo foi caracterizar como a família de criança doente crônica percebe sua relação com os profissionais de saúde. Foram entrevistados 20 cuidadores de criança com doença crônica. O referencial teórico e metodológico adotados foram, respectivamente, o Interacionismo Simbólico e a análise de conteúdo temática. O processo analítico revelou quatro categorias temáticas: papel do cuidador, relações angustiantes, serviços e profissionais e buscando relações acolhedoras. O resultado deste processo interacional que apresenta incongruência de expectativas e comportamentos entre profissional e família é falho e gera sentimento de desamparo, o qual é amenizado pela escuta e compreensão de outras famílias em situação similar.

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Objetivou-se avaliar a efetividade dos serviços de saúde no diagnóstico da tuberculose em Foz do Iguaçu-PR. Realizou-se uma pesquisa avaliativa, com desenho epidemiológico transversal. Foram entrevistados 101 doentes de tuberculose em 2009, utilizando um instrumento baseado no Primary Care Assessment Tool . A análise ocorreu a partir de proporções e respectivos intervalos de confiança (95%) e mediana. O Pronto Atendimento (37%) e a Atenção Básica à Saúde (ABS) (36%) foram os locais mais buscados. O acesso à consulta no mesmo dia alcançou 70%, mas a suspeição da doença foi menor que 47%; a baciloscopia realizada em 50% dos doentes. Concluiu-se que apesar desses serviços atenderem rapidamente, isso não determinou alcance do diagnóstico, levando o doente a procurar os serviços especializados, mais efetivos na descoberta dos casos. A busca pela ABS gerou maior tempo e maior número de retornos para o diagnóstico da tuberculose na tríplice fronteira.

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A construção do pensamento científico na sociedade moderna, em especial na medicina, provocou um distanciamento do profissional de saúde em relação ao utente, um "doente vivo" e com capacidade de dialogar, visto que a interlocução passou a ter um carácter secundário. Os aparatos tecnológicos passaram a ter prioridade, em detrimento da relação interpessoal, provocando um distanciamento do sofrimento humano (origem histórica das práticas curativas), a desqualificação da pessoa doente e a valorização da doença. Se a vida humana implica relações intersubjetivas em seu quotidiano, tratando-se de IST e HIV/SIDA é preciso estar atento para situações conflituosas, nem sempre explícitas, que podem dificultar a acção preventiva. Quando as pessoas vivenciam situações de ameaça à sua integridade física ou emocional, costumam ficar fragilizadas e, às vezes, não se sentem capazes de resolver solitariamente seus conflitos. As temáticas implícitas nas questões relativas às IST e ao HIV/SIDA, tais como exercício das sexualidade, transgressões, perda e morte, podem causar conflitos e constituir ameaça às crenças e aos valores do indivíduo. Tais situações dificultam a prevenção de IST e HIV/SIDA, na medida em que podem bloquear a percepção e a expressão dos riscos, assim como a reflexão para a adopção de medidas preventivas. No contexto dos serviços de saúde onde costumam se apresentar tais situações, tanto os profissionais quanto os utentes são sujeitos susceptíveis ás vivências conflituosas. O aconselhamento, por ser uma prática que oferece as condições necessárias para a interacção entre as subjectividade, isto é, a disponibilidade mútua de trocar conhecimentos e sentimentos, permite a superação da situação de conflito.

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Este trabalho está inserido no âmbito do curso de complemento de licenciatura em enfermagem, tendo como tema “A pessoa submetida a cirurgia: Pertinência da consulta pré-operatória de enfermagem”, que traduz a consciência de uma necessidade clara da equipa de Enfermagem no Bloco Operatório do Hospital Dr. Baptista de Sousa, tentando retratar as vivências, com base nos conhecimentos e experiências de longos anos de profissão. Constitui nossa intenção de propor melhorias do desempenho das equipas de Enfermagem, proporcionando maior satisfação aos utentes/família. Trata-se de um trabalho que se orienta pelos pressupostos de um estudo exploratório a partir da colheita de dados através de levantamento de dados relativos à cirurgia, entrevistas às equipas do bloco operatório, aos utentes/família, e observações no pré-operatório do referido Hospital. O estudo decorreu durante o mês de Novembro de 2012, com o objectivo de demostrar a importância da consulta pré-operatória no preparo psico-socio-espiritual e emocional do utente/família, possibilitando-os a tomada de decisões. A pergunta de partida elaborada foi, “Até que ponto uma consulta pré-operatória de enfermagem contribui para a resolução das necessidades humanas fundamentais dos utentes /família?” e serviu de fio condutor para o desenvolvimento e conclusão do estudo. O trabalho encontra-se estruturado no primeiro momento, num enquadramento teórico resultante da revisão bibliográfica para perceber a influência desta na planificação e intervenção da enfermagem, apoiando a reflexão baseada no modelo de Virgínia Henderson – Necessidades Humanas Fundamentais (NHF´s). No segundo momento, avaliar os dados obtidos, que permitiu identificar e compreender a importância da assistência sistematizada para este procedimento tão relevante que é a cirurgia, possibilitando, através do cuidado integral, a reabilitação do utente.

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A tuberculose é uma das principais causas da morbilidade e mortalidade a nível mundial. Apesar dos esforços e das estratégias definidas pela organização mundial da saúde (OMS), persistem atrasos no diagnóstico efectivo e na iniciação do tratamento. A tuberculose pulmonar é um grave problema social e um grande desafio para a saúde pública. A identificação dos casos, o início precoce e rigoroso do tratamento farmacológico e medidas que visem a protecção das pessoas que convivem com o doente, são fundamentais para o controle da doença. Neste contexto, o papel do enfermeiro na equipa multiprofissional de saúde, por meio de uma assistência sistemática é de extrema relevância. Em São Vicente, não obstante os esforços feitos para debelar a doença, têm-se a percepção de que o número de casos se vem aumentando, motivo que esteve na base da proposta de elaboração deste trabalho, cujo objectivo principal é o de contribuir para o seu controlo. Para o cumprimento desse objectivo, foi feita uma análise dos últimos 3 anos e uma entrevista semiestruturada aos doentes internados no sector de tisiologia do Hospital Baptista de Sousa e os que se encontravam em seguimento na Delegacia de Saúde da ilha. A análise dos dados aponta para um aumento dos casos, um fraco reconhecimento da doença (causa e forma de transmissão), a modalidade de tratamento, bem como revela percepções dos pacientes, que fornecem dicas que, em nossa opinião, deverão ser utilizados na melhoria do atendimento. O tratamento supervisionado deverá ser posto em prática como ferramenta de eleição na abordagem, como um meio de reduzir a transmissão seja através do controlo, seja privilegiando acções educativas no âmbito familiar e, finalmente, como uma possibilidade de ampliar a capacidade de intervenção, através de estabelecimento de vínculo, acolhimento e responsabilidade na perspectiva de garantir a adesão do paciente ao tratamento e melhor qualidade de vida, contribuindo para o controlo efectivo da doença.

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O propósito deste trabalho é empreender uma técnica de revisão bibliográfica dedicada à percepção da morte e, dos contributos de enfermagem à prestação dos cuidados ao doente em fim de vida com base no respeito por determinados princípios, garantindo dessa forma o desenvolvimento de um cuidado de excelência. A análise das bibliografias consultadas mostra-nos que a morte, ao longo do tempo, tem sido um tema relegado para segundo plano, havendo assim uma necessidade por parte do homem em afastar-se dela e a procurar estratégias que lhe permitam manter um controlo relativo sobre a vida. Não obstante e de acordo com a reflexão feita com base nessas referências bibliográficas, constata-se que a partir de um determinado período, com o desenvolvimento dos cuidados paliativos, regista-se uma nova transição na percepção deste conceito bem como, a importância de englobar o mesmo no contexto social, mostrando que faz parte do ciclo vital do ser humano. Com o desenvolvimento do presente trabalho, tentou-se compreender a percepção sobre os conceitos morte e morrer, as suas implicações no seio da sociedade, a importância do doente em fim de vida ser tratado como uma pessoa com um fim em si próprio, os processos do luto vividos na morte de uma pessoa e, quais os contributos que a enfermagem pode desenvolver de modo a garantir que os princípios referentes à pessoa em fim de vida sejam respeitados e trabalhados.

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Este trabalho enquadra-se no âmbito da Monografia do Curso de Complemento de Licenciatura em Enfermagem e tem como objetivo analisar a literatura especializada do tema em questão e ao mesmo tempo realçar a importância do brinquedo terapêutico como forma de cuidar, agindo eficazmente na relação do profissional de saúde e a criança hospitalizada, diminuindo o medo, o sofrimento e a fragilidade por que esta poderá passar durante a hospitalização. O cuidar da criança hospitalizada através do brinquedo terapêutico é uma forma humana de cuidar em enfermagem enquanto profissão. A palavra cuidada, usada no singular, designa a atenção positiva e construtiva prestada a alguém, com o objetivo de fazer algo por esse alguém ou com ele (Hesbeen, 2001:16).Tendo em conta o conceito actual de saúde proposto pela OMS, bem como as políticas de saúde para atenção à criança hospitalizada, a autonomia da enfermagem numa visão diferente na prestação de cuidados de enfermagem, faz-se necessário proporcionar, no contexto hospitalar, um ambiente estruturado para as brincadeiras, que possibilite uma continuidade satisfatória no curso do desenvolvimento da criança. Brincar é primordial para a criança, esteja ela sadia ou doente, inclusive se, por uma circunstância de maior gravidade, precisa ser hospitalizada. Assim, os objectivos da enfermagem, no que diz respeito ao cuidado à criança, devem estar direcionados para facilitar o comportamento de adaptação desta frente a uma situação agressiva para ela. Sendo o brinquedo uma forma de humanizar a assistência de enfermagem pediátrica, o mesmo é essencial e indispensável ao cuidado da criança hospitalizada, tal como pretendemos demonstrar com este trabalho.

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A comunicação e uma competência diária dos enfermeiros, sendo um factor determinante na relação de ajuda nos cuidados de saúde. Para haver uma boa interacção os enfermeiros precisam conhecer e implementar no seu quotidiano as estratégias de comunicação terapêutica como forma de entender as necessidades dos utentes e com isso efectivar este processo como uma actividade relevante e essencial. Contudo podemos constatar que esta pratica ainda não e satisfatória no nosso meio e temos verificado diferentes comportamentos face a relação enfermeiro /utente nas unidades de internamento. Tomando em consideração o acima referido, o presente estudo procura conhecer as percepções dos enfermeiros face a comunicação terapêutica; Interacção enfermeiro/utente nos cuidados de enfermagem ao doente internado e identificar as barreiras que impedem a efectivação da comunicação terapêutica nos cuidados de enfermagem. A recolha de dados para este estudo exploratório de natureza qualitativa, processou-se através de uma entrevista semiestruturada e incidiu sobre seis enfermeiros que prestam serviços nas unidades de medicina e cirurgia geral do Hospital Baptista de Sousa. A maioria dos entrevistados reconhece a grande importância da comunicação nos cuidados de enfermagem, mas que não corresponde á prática do dia-a-dia, e apontam entre outros o factor tempo como uma das principais barreiras. Os resultados apontam para uma fraca preparação dos enfermeiros na abordagem do doente não interactivo e em situação de sofrimento profundo.

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A incidência do cancro em Cabo Verde acompanha a tendência mundial, em 2011, foi a segunda causa de morte na classificação de doenças crónicas não transmissíveis, caracterizada pelo aumento da esperança média de vida e consequentemente o envelhecimento populacional. Esta também é influenciada pela adopção de estilos de vida não-saudáveis. A enfermagem como pilar de qualquer sistema de saúde preconiza o cuidar de forma holística. A sistematização da sua assistência é importante para dar resposta as necessidades dos utentes. O tema do trabalho apresentado abrange o conceito de Sistematização de Assistência ao Utente Oncológico Colostomizado. A investigação m enfermagem incorpora um papel fulcral para o estabelecimento de uma base científica para conduzir a uma prática de cuidado responsável, fazendo parte integrante do dever da profissão. Nisto para redefinir as metas a serem alcançadas o objectivo principal do trabalho, consente em demonstrar a importância da sistematização de assistência em enfermagem aos utentes oncológicos colostomizados. A execução da sistematização da assistência de enfermagem é uma actividade privativa do enfermeiro, sendo o mesmo responsável pela prestação da assistência de enfermagem que visa à promoção, a prevenção, a recuperação e a reabilitação da saúde do utente. De entre várias doenças oncológicas o cancro do colon é uma patologia que tem como tratamento por vezes uma ostomia intestinal. A colostomia acarreta diversas transformações para um utente oncológico porque para além de lidar com o problema major do cancro, será também confrontado com alterações como fisiológicas, alterações da imagem e na adaptação social. A metodologia utilizada neste percurso monográfico terá como base a revisão narrativa da literatura, esta será feita em livros, revistas cientificas de enfermagem, teses, motores de busca como SCIELO, RECAAP portal de conhecimento e outros motores de busca na internet. Uma das principais conclusões do estudo assente que a enfermagem tem um papel importante na prestação de cuidados ao utente oncológico colostomizado, facilitando no processo de adaptação, reinserção social, autocuidado, mas para isso as intervenções têm que ser sistematizadas.

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Ultimamente tem-se constatado um aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa. Cenário este que vem acompanhando a transição epidemiológica vivenciado em Cabo Verde e que esta relacionado com a aquisição de novos modos e hábitos de vida nomeadamente alimentação desequilibrada e o sedentarismo. O aumento da incidência de pessoas a falecerem após longos anos de sofrimento provocado por uma doença crónica degenerativa, obriga-nos a reflectir sobre o acompanhamento desses doentes para os quais a cura já não é possível. Dessa reflexão surge o presente trabalho que tem como finalidade descrever a importância do enfermeiro no acompanhamento da pessoa em fim de vida. Para melhor compreender os objectivos do trabalho em curso optou-se por uma abordagem qualitativa, descritiva e exploratório utilizando como método de colheita de dados uma entrevista estruturada, do qual participaram oito (8) enfermeiros. Constatou-se que no contexto hospitalar, perante a pessoa em fim de vida o enfermeiro tem um função primordial na medida em que o profissional de saúde que esta mais próximo do doente e tem mais possibilidades de dar apoio emocional, físico e psicológico a pessoa nessa fase difícil da sua vida, e ainda ele é o elo de ligação entre o doente, família e a equipa. A Enfermagem tem em sua essência o cuidar, e quando falamos do cuidar de uma pessoa em fim de vida esse cuidar ganha mais ênfase .A pesquisa realizada enfatizou que o cuidar da pessoa em fim de vida terá sempre por base garantir melhor qualidade de vida e permite ao doente uma morte digna, e é nesse contexto que o cuidar de um doente em fim de vida é denominado de cuidado paliativo, uma vez que este não tem como objectivo a cura mas sim o cuidar de um doente holístico na sua individualidade.

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The aims of this thesis were to better characterize HIV-1 diversity in Portugal, Angola, Mozambique and Cape Verde and to investigate the origin and epidemiological history of HIV-1 in these countries. The impact of these issues in diagnosis, disease progression and susceptibility to ARV therapy was also investigated. Finally, the nature, dynamics and prevalence of transmitted drug resistance (TDR) was determined in untreated HIV-1 infected patients. In Angola, practically all HIV-1 genetic forms were found, including almost all subtypes, untypable (U) strains, CRFs and URFs. Recombinants (first and second generation) were present in 47.1% of the patients. HIV/AIDS epidemic in Angola probably started in 1961, the major cause being the independence war, subsequently spreading to Portugal. In Maputo, 81% of the patients were infected with subtype C viruses. Subtype G, U and recombinants such as CRF37_cpx, were also present. The results suggest that HIV-1 epidemic in Mozambique is evolving rapidly in genetic complexity. In Cape Verde, where HIV-1 and HIV-2 co-circulate, subtype G is the prevailed subtype. Subtypes B, C, F1, U, CRF02_AG and other recombinant strains were also found. HIV-2 isolates belonged to group A, some being closely related to the original ROD isolate. In all three countries numerous new polymorphisms were identified in the RT and PR of HIV-1 viruses. Mutations conferring resistance to the NRTIs or NNRTIs were found in isolates from 2 (2%) patients from Angola, 4 (6%) from Mozambique and 3 (12%) from Cape Verde. None of the isolates containing TDR mutations would be fully sensitive to the standard first-line therapeutic regimens used in these countries. Close surveillance in treated and untreated populations will be crucial to prevent further transmission of drug resistant strains and maximize the efficacy of ARV therapy. In Portugal, investigation of a seronegative case infection with rapid progression to AIDS and death revealed that the patient was infected with a CRF14_BG-like R5-tropic strain selectively transmitted by his seropositive sexual partner. The results suggest a massive infection with a highly aggressive CRF14_BG like strain and/or the presence of an unidentified immunological problem that prevented the formation of HIV-1-specific antibodies. Near full-length genomic sequences obtained from three unrelated patients enabled the first molecular and phylogenomic characterization of CRF14_BG from Portugal; all sequences were strongly related with CRF14_BG Spanish isolates. The mean date of origin of CRF14_BG was estimated to be 1992. We propose that CRF14_BG emerged in Portugal in the early 1990s, spread to Spain in late 1990s as a consequence of IDUs migration and then to the rest of Europe. Most CRF14_BG strains were predicted to use CXCR4 and were associated with rapid CD4 depletion and disease progression. Finally, we provide evidence suggesting that the X4 tropism of CRF14_BG may have resulted from convergent evolution of the V3 loop possibly driven by an effective escape from neutralizing antibody response.

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Este trabalho de investigação aborda a questão da representação social da doença mental entre familiares de pacientes diagnosticados com esquizofrenia, um aspecto necessário e fundamental para a nossa futura prática clínica. O objectivo era compreender a forma como representam a doença mental e o seu portador, e o trabalho teve como referencial vários autores que retractam a representação social da doença mental nas suas várias dimensões: significado, causas e cura da doença mental, ocupação, tomada da medicação, e futuro do portador de distúrbio psíquico. Os dados foram recolhidos mediante uma entrevista aos familiares, realizada em casa dos pacientes. Para o efeito foi desenvolvido um guião de entrevista. Foram recrutados 6 famílias dos portadores de esquizofrenia entre os utentes actuais do Hospital Agostinho Neto – “Extensão Trindade”. As entrevistas foram posteriormente transcritas e os discursos sobre as várias dimensões da representação social foram categorizados. As famílias se posicionaram caracterizando a doença mental e o seu portador segundo as representações do senso comum, pelo que concluímos que elas têm pouca informação médica e compreensão da real condição psíquica do seu familiar. O significado que a família atribuía à doença mental e à sua causa não foi influenciado pelo nível de escolaridade das famílias, mas sim corresponde aos valores culturais da sociedade cabo-verdiana. A partir desta investigação, percebemos a importância de assistir e informar os familiares que acompanham o doente mental, durante o seu tratamento.

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O presente estudo visa reflectir sobre a percepção do portador de transtorno mental sobre a sua integração na família, identificando e analisando vários factores que podem exercer um papel determinante na sua integração. Neste sentido, buscamos problematizar a integração do portador de transtorno mental, tendo em vista o funcionamento da família e as suas condições socioeconómicas, a relação que mantém com os serviços cuidadores, bem como as políticas públicas implementadas, com o objectivo de debelar o problema de transtorno mental. A nossa pesquisa foi realizada no Hospital Trindade, situada na cidade da Praia, extensão do Hospital Agostinho Neto e que tem acolhido e tratado sobretudo os portadores de transtorno mental. Para a colecta de dados, realizamos entrevistas a quinze portadores de transtorno mental e às respectivas famílias, onde focamos os aspectos cruciais para o nosso intento: na entrevista aos pacientes, realçamos a forma como convivem com os outros, com especial atenção para a relação familiar, já que pretendemos elucidar a forma como percebem a sua integração na família; na entrevista aos familiares, sublinhamos também a forma como vêm a relação com o seu portador de transtorno mental, mas quisemos dar um enfoque especial à forma como a família percebe os vários apoios, quer das diferentes instituições, quer do Estado, na medida em que sozinha, tendo em vista uma grande sobrecarga – frise-se os aspectos emocionais e socioeconómicos – não poderá tratar do seu familiar portador de transtorno mental. Assim, a partir dos aspectos supracitados, inferimos que, não obstante os preconceitos socialmente arraigados, apesar de o Estado estar aquém do seu papel, seja na implementação de políticas públicas direccionadas ao portador de transtorno mental, seja no apoio às famílias, e, ainda, apesar de não haver uma verdadeira inclusão da família, no processo de tratamento, os portadores de transtorno mental, em geral, querem estar no seu próprio seio familiar, o que nos leva a pensar que é o espaço onde, de facto, se sentem bem.