999 resultados para Desconforto músculo-esquelético


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OBJETIVO: Foram estudadas comparativamente as laparotomias longitudinais paramediana e transversal avaliando-se a resistência cicatricial da parede abdominal e seu aspecto histológico, com peritônio suturado ou não. MÉTODO: 30 coelhos foram distribuídos em dois grupos: Grupo 1 (n = 10) - laparotomia longitudinal, Subgrupo 1A (n = 5) sutura das bainhas anterior e posterior do músculo reto abdominal, bem como do peritônio, Subgrupo 1B (n = 5) sutura da bainha anterior do músculo reto abdominal. Grupo 2 (n = 20) - laparotomia transversa, Subgrupo 2A (n = 5) sutura das bainhas anterior e posterior do músculo reto abdominal, bem como do peritônio, Subgrupo 2B (n = 5) sutura apenas da bainha anterior do músculo reto abdominal, Subgrupo 2C (n = 5) sutura, em plano único, do músculo reto abdominal e de sua bainha anterior, Subgrupo 2D (n = 5) síntese, da bainha posterior do músculo reto abdominal junto com o peritônio e, em seguida, sutura do músculo reto abdominal, complementada por sutura da bainha anterior desse músculo. Após 17 dias, foram retirados dois segmentos peritonio-aponeurotico-musculares da cicatriz para avaliação da resistência e de seus aspectos histológicos. RESULTADOS: O valor da resistência para cada um dos grupos avaliados mostrou 1A > 1B, 1A > 2A e 1B > 2B, e 2B > 2C > 2D > 2A (p = 0,014). Deiscência, infecção e aderências foram mais freqüentes no Grupo 2. A histologia mostrou degeneração e necrose muscular, com sua substituição por tecido conjuntivo fibroso maduro cicatricial. CONCLUSÃO: Esses dados indicam que o corte muscular transversal provoca maior enfraquecimento muscular e que o peritônio deixado aberto não altera a resistência cicatricial.

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OBJETIVO: Comparar o uso das soluções orais de manitol a 10% e de bifosfato de sódio no preparo mecânico do cólon quanto a qualidade da limpeza, a tolerabilidade e as alterações hidroeletrolíticas e da osmolaridade plasmática. MÉTODO: Foram analisados 60 pacientes de modo randomizado, duplo-cego e prospectivo, com indicação de colonoscopia. A qualidade da limpeza intestinal foi analisada pelo examinador através da classificação de Beck. A tolerabilidade à ingestão baseou-se na pesquisa do gosto, presença ou não de desconforto, aparecimento de efeitos adversos e a quantidade da solução ingerida. Foram dosados o sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, uréia, creatinina, glicose, hematócrito, hemoglobina e calculado a osmolaridade plasmática, antes e após a ingestão da solução oral de preparo inestinal. RESULTADOS: Ambas as soluções atingiram qualidade de preparo classificado como bom ou superior em mais de 80% dos pacientes. O uso do bifosfato de sódio determinou menor desconforto e melhor tolerância, apesar de não ter sido superior ao manitol quanto à análise do gosto e presença de efeitos adversos. O bifosfato induziu ao aumento e o manitol a uma redução da osmolaridade, reflexo do que ocorreu com o sódio plasmático nos dois grupos respectivamente. O bifosfato ainda determinou alteração significativa dos níveis séricos de fósforo, cálcio, magnésio e potássio, sem repercussões clínicas. CONCLUSÃO: Ambos os tipos de preparo intestinal determinaram qualidade de limpeza adequada. O bifosfato de sódio, apesar de melhor tolerado, determina maior quantidade de alterações hidroeletrolíticas.

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OBJETIVO: Estudar a relação dos vasos sanguíneos e as fibras de músculo liso presentes no saco herniário. MÉTODOS: Foram realizadas 250 operações para correção de hérnia inguinal em crianças e adultos de dois meses a 75 anos, no período de julho de 2002 a fevereiro de 2003. Foram isolados 192 sacos herniários em 184 procedimentos e somente oito pacientes foram tratados com hérnia inguinal bilateral. Foram excluídos os pacientes que não apresentavam saco herniário durante as operações, e nas mulheres por não haver material. Destes 184 casos, foram escolhidos, aleatoriamente, 90 pacientes para realização desta análise distribuídos em três grupos: 30 adultos masculinos, 30 crianças do gênero feminino e 30 crianças do gênero masculino. RESULTADOS: Os vasos sanguíneos estavam presentes em todos os campos estudados com uma média de 11 vasos por campo. As fibras de músculo liso estavam presentes em alguns casos e tanto na distância horizontal quanto na vertical com a arteríola escolhida, não apresentavam nenhuma relação. CONCLUSÃO: As fibras de músculo liso são próprias do saco herniário e não relacionadas com as dos vasos sanguíneos.

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OBJETIVO: Os autores apresentam a experiência no tratamento laparoscópico do cisto hepático não parasitário. MÉTODOS: No período de maio de 2003 a agosto de 2006, treze pacientes com cisto hepático não parasitário foram submetidos a tratamento com fenestração laparoscópica. Havia dois pacientes do sexo masculino (15,4%) e onze do sexo feminino (84,6%), com idade média no momento do diagnóstico de 48,3 anos (variação de 35 a 72 anos). A maioria dos pacientes apresentava dor e desconforto abdominal, dispepsia e saciedade precoce ao diagnóstico. A tomografia computdorizada do abdome foi realizada em todos os pacientes e o cisto solitário diagnosticado em onze pacientes (84,6%) e doença policística em dois pacientes (15,4%). O tamanho médio do cisto solitário era 11,3 cm (variação de 9,5 a 17 cm) e doença policística era 10,6 cm (um paciente com o maior cisto de 9,2 cm e o outro com 12,1 cm). A cirurgia foi indicada devido a todos os pacientes se apresentarem sintomáticos e a técnica utilizada foi a fenestração laparoscópica. RESULTADOS: O procedimento de fenestração laparoscópica foi realizado com êxito em todos os pacientes. O tempo operatório médio foi de 85 min (variação de 53 a 110 minutos). Não ocorreu óbito ou complicações intra-operatórias. Complicações pós-operatórias foram observadas em dois pacientes (15,4%). Fístula biliar em um paciente e ascite em outro paciente, sendo tratados de forma conservadora com sucesso. O tempo médio de internação hospitalar foi de 3,5 dias (variação de 2 a 9 dias) e o seguimento médio foi de 36 meses. Foi observada uma recorrência assintomática (7,6%) em paciente com doença policística após dois anos de seguimento. CONCLUSÃO: A fenestração laparoscópica é o método preferido para o tratamento do cisto hepático não parasitário. Este procedimento apresenta baixa morbidade associada a recorrência incomum. A adequada seleção dos pacientes e a técnica cirúrgica laparoscópica são fatores fundamentais para o tratamento destes pacientes.

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OBJETIVO: Descreve-se a técnica de um novo um modelo de pseudoartrose em Rattus norvegicus albinus livre de espécies patogênicas (SPF). MÉTODOS: Os animais foram aleatoriamente distribuídos em dois Grupos: Grupo 1 - Controle (n =6), Grupo 2 - Experimental (n =6). No grupo Controle realizou-se um acesso ao fêmur, seguido da síntese por planos do músculo e da pele. O grupo Experimental foi submetido à osteotomia do fêmur aduzida da confecção de um retalho pediculado de fáscia lata para interposição entre os segmentos resultantes da fratura induzida cirurgicamente. Prosseguiu-se com o alinhamento e aproximação dos segmentos ósseos, mediante uso de fios de náilon introduzidos em orifícios efetuados na extremidade proximal e distal. RESULTADOS: Estudos radiológico e anatomopatológico evidenciaram a ausência de consolidação óssea com persistência de tecido fibro-osteóide decorridos 120 dias de evolução pós-operatória. CONCLUSÃO: O modelo experimental é adequado para a formação de pseudoartrose em ratos.

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OBJETIVO: Comparar a segurança e a eficácia do propofol com a do midazolam na sedação profunda durante colonoscopias. MÉTODOS: Sessenta e seis pacientes foram submetidos à colonoscopias e estudados prospectivamente. Um total de 50 pacientes recebeu 3,25 mg.kg-1 de peso de propofol. No grupo controle de 16 pacientes foi administrado 2,05 mg.kg-1 de peso de midazolam. A dose de manutenção foi titulada de acordo com a necessidade. Os parâmetros cardiovasculares e respiratórios observados foram a saturação de oxigênio, pressão arterial sistólica e diastólica e frequência cardíaca. Após o procedimento foi realizado um questionário sobre intercorrências como dor, desconforto e satisfação após a colonoscopia, utilizando uma escala visual de zero a dez. Foi aplicado o teste t de Student para a análise estatística. RESULTADOS: A amostra foi similar com relação às variáveis idade, peso, sexo e condição física. Houve diferença estatística significativa para os parâmetros saturação de oxigênio do sangue e pressão arterial sistólica entre os dois grupos. Não houve diferença estatística significativa para os parâmetros pressão arterial diastólica e pulso. Apesar das diferenças nos parâmetros cardiovasculares e respiratórios, não houve repercussões hemodinâmicas significativas. Não houve diferença estatística no parâmetro dor e satisfação. Os pacientes que apresentaram agitação (25%) no grupo midazolam, relataram mais desconforto (p=0,038). CONCLUSÃO: As variações nos parâmetros cardiovasculares e respiratórios, mesmo com diferenças significativas entre os grupos, não causaram repercussões clínicas significativas nos dois grupos, caracterizando a segurança na sedação profunda. A sedação com midazolam ou propofol não está associada a níveis de dor e satisfação diferentes entre os dois grupos. O grupo midazolan referiu significativamente mais desconforto que o grupo propofol.

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Cateteres nasogástrico e nasoenteral são necessários na prática médica, porém são desagradáveis e dificilmente tolerados por longos períodos. Este trabalho descreve uma técnica de fixação do cateter nasogástrico ou nasoenteral de fácil execução e que reduz o desconforto, evitando as complicações provocadas por seu posicionamento inadequado. Após passar uma solução de benjoim sobre o cateter e a pele, uma fita adesiva, medindo 13 centímetros de comprimento por um centímetro de largura, envolve completamente o tubo e é, em seguida, fixada sobre o lábio superior. Essa fixação centraliza o cateter dentro da narina. O tubo para nutrição enteral é curvado para cima e fixado, com outra fita adesiva, ao dorso do nariz. Por último, com uma terceira fita adesiva, o cateter é aderido à testa. Os tubos mais largos, para descompressão gástrica, devem ser fixados inicialmente sobre o lábio superior e, em seguida, à região deltopeitoral. A fixação do cateter nasogástrico ou nasoentérico com fita adesiva sobre o lábio superior, com reforço sobre nariz e testa ou região deltopeitoral é simples, fácil e com custo mínimo, podendo ser realizada em qualquer ambiente, acompanhada de pouco incômodo para o paciente.

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OBJETIVO: Comparar os dados de antropometria e prática esportiva com as dimensões dos tendões flexores do joelho, de forma prospectiva, a fim de criar uma regra para pré-determinar suas dimensões. MÉTODOS: Foram coletados os dados gerais e antropométricos de 30 pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior e correlacionados com os dados de comprimento e diâmetro dos tendões flexores do joelho. Os dados coletados foram: altura, peso, idade, joelho acometido, índice de massa corporal, nível esportivo, comprimento do fêmur, comprimento da tíbia, circunferência da coxa, circunferência do joelho. As correlações foram feitas pelo coeficiente de Pearson. RESULTADOS: Houve correlação estatisticamente significante apenas com a altura e comprimento da tíbia versus comprimento do músculo semitendíneo e grácil. Pelo método da regressão linear simples as relações podem ser expressas nas seguintes equações: comprimento do semitendíneo = -2,276 + 0,177 x altura; comprimento do semitendíneo = 13,048 + 0,46 x comprimento da tíbia; comprimento do grácil = -9,413 + 0,207 x altura; comprimento do grácil = 7,036 + 0,583 x comprimento da tíbia. CONCLUSÃO: É possível a previsão do comprimento dos tendões flexores do joelho através de equações de regressão antes do procedimento cirúrgico.

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OBJETIVO: Comparar a quantidade do glicosaminoglicano dermatam sulfato entre pacientes homens, portadores de hérnia inguinal tipo II de Nyhus e, indivíduos sem hérnia inguinal, com idade entre 20 e 40 anos. MÉTODOS: Foram constituídos dois grupos. Um de 15 pacientes do sexo masculino com hérnia inguinal tipo II de Nyhus e idade entre 20 e 40 anos, com risco ASA I e II, e um grupo controle com dez indivíduos, também do sexo masculino entre 20 e 40 anos, que morreram em período de até 24 h. Foram excluídos os pacientes do sexo feminino, diabéticos, portadores de doença do tecido conjuntivo, tabagistas e com risco cirúrgico ASA III e IV. Foi retirada uma amostra de 1cm² da fáscia transversal na parte intermediária do trígono inguinal, e 1cm² na bainha anterior do músculo reto abdominal na região inguinal correspondente e quantificados os glicosaminoglicanos dermatam sulfato por densitometria, após eletroforese em gel de agarose. RESULTADOS: A quantidade de dermatam sulfato não apresentou diferença estatisticamente significante entre os pacientes com hérnia inguinal e os indivíduos sem hérnia inguinal, tanto na fáscia transversal (p=0,108) quanto na bainha anterior do músculo reto abdominal (p=0,292). CONCLUSÃO: Não se encontrou diferença na quantidade do glicosaminoglicano dermatam sulfato entre os pacientes portadores de hérnia inguinal tipo II de Nyhus e indivíduos sem hérnia inguinal em homens adultos.

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O achado de ossificação heterotópica (OH) sobre cicatriz cirúrgica abdominal é um evento raro, mas que soma morbidade ao paciente. Manifesta-se por dor, endurecimento ou desconforto na cicatriz, levando a novas abordagens cirúrgicas. Relatamos um caso de OH no saco herniário incisional com o objetivo precípuo de chamar a atenção para o potencial "totipotente" do fibroblasto, já que sua íntima relação com a OH é inegável. A partir dessa prerrogativa, qualquer forma de tratamento das hérnias incisionais deveria associar o reparo tecidual ao uso de prótese (tela), para enriquecê-lo com os fibroblastos e seus fatores de crescimento celular do próprio paciente, todos autólogos e prontos para uso. A tática é oferecer uma abordagem combinada ou mista, com menores chances de recidiva na correção dessas afecções.

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O divertículo de Zenker é um pseudodivertículo que se origina de um defeito muscular na parede posterior da faringe, na área de transição entre o músculo constritor inferior da faringe e o músculo cricofaringeo. Apesar do avanço das técnicas endoscópicas, o tratamento cirúrgico persiste como o tratamento padrão. Duas técnicas são possíveis: diverticulectomia (ressecção do divertículo) e a diverticulopexia. As vantagens da diverticulopexia estão ligadas à ausência de anastomose esofágica e suas possíveis complicações: fistulas cervicais, mediastinite, estenose esofágica e infecção de ferida. Em ambas as técnicas a secção das fibras musculares do músculo cricofaringeo (ou, esfíncter superior do esôfago) é fundamental. O objetivo do presente artigo é descrever em detalhes a técnica de diverticulopexia junto ao ligamento pré-vertebral associada à miotomia do músculo cricofaríngeo.

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Descrevemos um caso de tumor de células granulares esclerosante de mama simulando, histologicamente, fibromatose. Clinicamente, simulava um carcinoma pela consistência fibrosa e fixação ao músculo peitoral maior. O exame mamográfico demonstrou uma densificação parenquimatosa e mal definida na união dos quadrantes superiores da mama esquerda. O exame ultra-sonográfico demonstrou uma lesão sólida mal definida aderente ao músculo peitoral. Os aspectos clínicos, radiológicos, histopatológicos e terapêuticos do tumor são discutidos.

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Trata-se de um estudo prospectivo para a avaliação da maturidade fetal em 121 gestações de alto risco realizado no Hospital São Paulo - Universidade Federal de São Paulo, entre janeiro de 1990 e janeiro de 1995. Em todos os casos, o parto foi realizado em até 3 dias após a obtenção de líquido amniótico por amniocentese. O objetivo principal foi o de analisar a acurácia do teste de Clements (TC), da relação lecitina/esfingomielina (L/E), da presença de fosfatidilglicerol (PG) e do perfil pulmonar (relação L/E >1,7 e PG presente) para antecipar a ocorrência ou não de sindrome de desconforto respiratório neonatal (SDR). Foram calculados a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos positivo (VPP) e negativo (VPN) de todos os testes. O grupo de estudo foi composto por 48 gestações complicadas por diabetes mellitus, 41 por síndromes hipertensivas, 14 por isoimunização Rh e 18 por diversas patologias. O perfil pulmonar apresentou sensibilidade de 100% em todos os casos. O teste de Clements também não apresentou resultados falso-positivos em gestantes hipertensas, apurando-se, contudo, de 20% a 50% de falso-negativos em todos os outros testes. Os quatro testes apresentaram baixos VPP (23% no TC, 51% na relação L/E, 63% na presença de PG, 61% no perfil pulmonar) e elevados VPN (92% no TC, 88% na relação L/E, 89% na presença de PG, 100% no perfil pulmonar). Este estudo demonstrou que a presença de PG e relação L/E >1,7 simultâneos no líquido amniótico comprovam a maturidade pulmonar com muito baixo risco de DR ao nascimento. Concluiu-se também que o teste de Clements deve constituir o rastreamento inicial para predizer a ausência de SDR, particularmente em gestações complicadas por síndromes hipertensivas.

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Introdução: a peritonite meconial, como resultado da perfuração intestinal fetal, apresenta baixa incidência (1:30.000 nascimentos) e elevada mortalidade (em torno de 50%). Os achados ecográficos pré-natais incluem ascite e calcificações intra-abdominais. Há evidências de que o diagnóstico pré-natal possa melhorar o prognóstico pós-natal. Relato do Caso: R.C.M.S., 22 anos, II gesta O para, realizou ultra-sonografia em 02/12/98 com diagnóstico de ascite fetal. Fez investigação para hidropisia fetal, afastando-se causas imunes e não-imunes. Foram realizados ecografias seriadas em que se manteve a imagem de ascite fetal acentuada, sem calcificações. Parto normal em 02/01/99, com 36 semanas, observando-se volumoso poliidrâmnio. Recém-nascido do sexo feminino pesando 2.670 gramas, com sinais de desconforto respiratório, abdome distendido e com petéquias. Apresentou aumento progressivo da distensão abdominal, palpação de massa pétrea no hipocôndrio direito e eliminação de muco branco ao toque retal. Raios-x em 04/01/99 com imagem de extensas calcificações abdominais, distensão de alças intestinais e ausência de gás na ampola retal. Hipótese diagnóstica de peritonite meconial. Indicada laparotomia exploradora em 04/01/99, encontrando-se volumoso cisto meconial e atresia ileal, realizando-se lise de aderências e ileostomia em dupla boca. Evolução satisfatória nos primeiros dias de pós-operatório, complicada posteriormente por quadro séptico, verificando-se o óbito neonatal em 09/01/99. Conclusão: a peritonite meconial deve ser lembrada no diagnóstico diferencial das causas de ascite fetal. O diagnóstico pré-natal no presente caso poderia ter antecipado a indicação cirúrgica, com possível melhora da evolução neonatal.

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RESUMO Objetivos: avaliar o grau de satisfação das pacientes submetidas a exérese de mamas acessórias, considerando a estética e a taxa de complicações. Pacientes e Métodos: foram avaliadas 23 pacientes submetidas a tratamento cirúrgico para remoção de tecido mamário axilar, no Serviço de Mastologia do HC-UFG, entre julho de 1994 e setembro de 1997. A idade variou entre 20 e 49 anos (média de 35 anos). As queixas das pacientes eram: dor local, desconforto e as referentes à estética corporal. A satisfação das pacientes foi avaliada por meio de entrevista, na qual elas se diziam muito satisfeitas, satisfeitas, insatisfeitas ou arrependidas da cirurgia. A equipe do HC-UFG também fez sua avaliação de cada uma das pacientes, na qual o resultado cosmético foi classificado como muito bom, bom ou ruim. Resultados: de acordo com a avaliação das pacientes, 61% estavam muito satisfeitas e nenhuma estava arrependida da cirurgia; a avaliação da equipe médica foi mais rigorosa, uma vez que apenas 26% dos casos foram considerados como muito bom pelos examinadores. Com relação às complicações, houve ocorrência de seroma em 22% e de infecção em 13% dos casos. Conclusão: a divergência entre os resultados das pacientes e dos médicos parece mostrar que o grau de satisfação das primeiras é muito maior do que inicialmente podíamos imaginar, incentivando-nos a continuar a oferecer este tratamento àquelas que assim o desejarem.