Métodos de remoção da mucilagem e qualidade fisiológica de sementes de tomate (Lycopersicon esculentum, Mill.)

Objetivando estudar diferentes métodos de remoção da mucilagem e a qualidade de sementes de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.), conduziu-se um experimento, em delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Após extração manual, sementes e mucilagens foram submetidas aos seguintes tratamentos de remoção: lavagem imediata, fermentação por três dias, ácido clorídrico a 2,5% (25 ml/kg, durante 2 horas), ácido acético a 10% (25 ml/kg de material) e hidróxido de amônia a 2,5% (25 ml/kg, durante 2 horas). Seguiu-se a avaliação da qualidade fisiológica das sementes através das determinações de porcentagem de germinação e vigor, pela porcentagem de emergência em areia, condutividade elétrica e pesos das matérias verde e seca de plântulas. Os resultados permitiram concluir que os métodos de remoção por lavagem imediata, fermentação, ácido clorídrico e ácido acético comercial não afetaram a qualidade fisiológica de sementes de tomate; a porcentagem de germinação não foi afetada pelos diferentes métodos de remoção e o método hidróxido de amônia prejudica o vigor das sementes.

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA em SEMENTES DE TOMATE (Lycopersicon lycopersicum L.)

Sementes de tomate, sendo dois lotes comerciais do cultivar Petomech e dois lotes do cultivar Santa Clara, foram estudados com o objetivo de se avaliar as variações nos resultados de teste de condutividade elétrica, em função do período de embebição (6, 12, 18 e 24 horas) e do número de sementes utilizadas no teste (25, 50 e 100), procurando-se relacionar os resultados com a emergência das plântulas e o desempenho das sementes em outros testes, em tres épocas de avaliação. Os resultados obtidos mostraram comportamento diferenciado dos cultivares, com valores mais altos de condutividade elétrica para as sementes do cultivar Petomech. Observaram-se também diferenças acentuadas entre os dois lotes do cultivar Petomech em termos de condutividade. Os acréscimos dos valores de condutividade com o decorrer da embebição corresponderam a queda no vigor das sementes independentemente do cultivar.

Millet seeds mixed with phosphate fertilizers

O tamanho reduzido das sementes de milheto dificulta sua semeadura uniforme, principalmente para os produtores que não possuem semeadoras apropriadas. Assim, a mistura das sementes com os fertilizantes fosfatados vem sendo utilizada para facilitar a semeadura. Entretanto, o período de contato pode provocar prejuízos na germinação e no vigor. Avaliou-se a qualidade fisiológica das sementes de milheto submetidas a diferentes períodos de contato (0, 6, 12, 24, 48, 72, 96 e 120h) com os fertilizantes superfosfato simples (SFS) e superfosfato triplo (SFT), em um experimento em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 8x2 (n=4). Os atributos químicos e físicos dos fertilizantes foram previamente determinados. Foi utilizada a proporção de 1 kg de sementes para 2,5 kg de fertilizante. Após manutenção da mistura em saco plástico no laboratório, as sementes foram separadas dos fertilizantes e submetidas à determinação de umidade, germinação, primeira contagem e condutividade elétrica. Paralelamente, na casa de vegetação, em caixas plásticas contendo terra, determinou-se a emergência e o índice de velocidade de emergência, sem e com a manutenção dos fertilizantes. Porque apresentam resíduos ácidos, tanto SFS como SFT afetaram de maneira semelhante e negativamente a germinação e o vigor das sementes de milheto em mistura, na medida em que se aumentou o período de contato.

Efeito das condições de preparação na condutividade elétrica de blendas de poli(fluoreto de vinilideno) e poli(o-metoxianilina)

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Quality of natural coffee subjected to different rest periods during the drying process

O parcelamento da secagem pode ser eficiente tanto no que diz respeito à qualidade final do café, quanto na redução do consumo específico de energia. Diante disso, objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar o efeito do teor de água dos frutos no momento da interrupção da secagem e do período de repouso até a retomada da secagem na qualidade do café natural, por meio da análise sensorial e dos testes de condutividade elétrica e lixiviação de potássio. Frutos de café maduros foram colhidos manual e seletivamente e, em seguida, secados ao sol em terreiros de concreto por dois dias e, então, submetidos à secagem mecânica em secadores de camada fixa. Quando o café atingiu os teores de água de 20%, 17% e 14% (base úmida, bu), a secagem foi interrompida e o café permaneceu em repouso por cinco, quinze e trinta dias e, posteriormente, foi secado em secadores mecânicos até o teor de água de 11% (bu). O controle constituiu-se na secagem completa em terreiro. Observou-se que as combinações entre o menor teor de água e o maior período de repouso e entre o maior teor de água e o menor período de repouso, proporcionam menores valores de lixiviação de potássio. A qualidade da bebida melhora progressivamente com o aumento do período de repouso. A interrupção da secagem com teores de água de 17% e 20% (bu) não altera a qualidade do café natural, comparativamente à secagem completa em terreiro.

Farinha de resíduos da filetagem de tilápias na alimentação de tilápia-do-nilo (Oreochromis niloticus) na fase de reversão sexual

Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a inclusão da farinha de resíduos da indústria de filetagem de tilápias (FT) na alimentação da tilápia-do-nilo na fase de reversão sexual. Foram utilizadas 375 larvas com dois a três dias de idade, distribuídas em 25 aquários com capacidade para 30 L, em delineamento inteiramente casualisado, com cinco tratamentos e cinco repetições, sendo a unidade experimental constituída por um aquário com 15 larvas. Foram elaboradas cinco rações isoprotéicas e isoenergéticas com 38,6% de proteína digestível e 3.800 kcal de ED/kg, com níveis de 0, 5, 10, 15 e 20% de inclusão de FT. Os valores de temperatura, oxigênio dissolvido, pH e condutividade elétrica da água dos aquários durante o período experimental foram de 24,53 ± 1,60ºC; 4,81 ± 0,68 mg/L; 7,70 ± 0,25; e 175,97 ± 108,46 µS/cm, respectivamente. Ao final do experimento, não foram observadas diferenças no peso e comprimento final, no fator de condição, na sobrevivência e no índice de reversão sexual das larvas alimentadas com a FT. A inclusão de até 20% de FT em rações para tilápia do Nilo na fase de reversão sexual não causa prejuízo ao desempenho dos peixes.

AC impedance study of Ni, Fe, Cu, Mn doped ceria stabilized zirconia ceramics

Doped zirconia has been used in electronic applications in the cubic crystalline phase. Ceria-stabilized tetragonal zirconia presents high toughness and can also be applied as solid electrolytes. The tetragonal phase of zirconia can be stabilized at room temperature with ceria in a broad range of composition. However, CeO2-ZrO2 has low sinterability. so it is important to investigate the effect of sintering dopants. In this study the effect of iron, copper. manganese and nickel was investigated. The dopants such as iron and copper lowered the sintering temperature from 1600 degreesC down to 1450 degreesC, with a percentage of tetragonal phase retained at room temperature higher than 98% and also with an increase of the electrical conductivity. The electrical conductivity was measured using impedance spectroscopy. The grain boundary contribution was determined and the activation energy associated with the ionic conduction was 1.04 eV. The dopants can also promote a grain boundary cleanliness verified by blocking effect measurement. (C) 2001 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

WO3 and ZnO-doped SnO2 ceramics as insulating material

SnO2 ceramics doped with ZnO and WO3 were prepared by mixed oxide method. The effect of ZnO and WO3 additives could be explained by the substitution of Sn4+ by Zn2+ and W6+. The addition of WO3 inhibits the grain growth due to the segregation of SnZnWO8 and ZnWO6 at the grain boundaries without strong influence on the densification process. The electrical characterization (log E x log J) shows that the ternary system SnO2-ZnO-WO3 exhibits a very high resistivity of around 10(14) Omega M. Independently of the WO3 concentration, the electrical conductivity of the Sn02-ZnO-WO3 system is always lower than that of the undoped tin dioxide. (C) 2005 Elsevier Ltd and Techna Group S.r.l. All rights reserved.

Poole-Frenkel effect in amorphous poly(p-phenylene sulfide)

The conductivity of poly(p-phenylene sulfide) (PPS) amorphous samples sandwiched between metallic electrodes has been studied as a function of applied voltage, temperature, and electrode material. The voltage (U) dependence of the currents for electric fields within the range 10(3)-10(6) V/cm exhibits exp beta U-1/2 behavior with beta = beta(Schottky) below the glass transition temperature (T-g congruent to 90 degrees C), and beta = beta(Poole-Frenkel) above T-g. Coordinated temperature measurements of de currents with different metallic contacts and thermally stimulated currents (TSC) indicate, however, that the conductivity at T < T-g is consistent with the so-called ''anomalous'' Poole-Frenkel effect rather than the Schottky effect. Consequently, the p-type conductivity in amorphous PPS is proposed to be a bulk-limited process due to ionization of two different types of acceptor centers in the presence of neutral hole traps. (C) 1996 John Wiley & Sons, Inc.

Ultraviolet excitation of photoconductivity in thin films of sol-gel SnO2

Tin dioxide (SnO2) thin film photoconductivity spectra were measured for a large temperature range using a deuterium source, the intensity of photocurrent spectra in the range 200-400 nm is temperature dependent, and the photocurrent increases in the ultraviolet even for illumination with photon energies much higher than the bandgap transition. This behavior is related to recombination of photogenerated electron-hole pairs with oxygen adsorbed at grain boundaries, which is consistent with nanoscopic crystallite size of sol-gel deposited films. (c) 2005 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Doping of polyaniline by corona discharge

In the present article it is shown that a corona discharge can be employed to dope thin films of polyaniline (PANI) coated on poly(ethylene terephthalate) films, allowing the electrical conductivity to be tuned within the range 10(-10) to 0.3 S cm(-1). A study of the effect of different corona conditions, namely corona treatment for positive and negative polarities, air humidity, treatment time, corona current, and the geometry of the corona triode, on the electrical conductivity of the polyaniline is presented. The results indicate that the corona discharge leads to protonic doping of polyaniline similar to that which occurs in conventional protonic acid solution doping. Atomic force microscopic analysis shows that, as the PANI is exposed to the corona discharge, its globular morphology is disrupted leading to the appearance of droplet-like features and a significant decrease in the average height and surface roughness. Doping by corona discharge presents several advantages over the conventional solution method namely that it is a dry process which does not require use of chemicals reagents, and which is both rapid and avoids dopant migration. The latter can be important for applications of PANI in microelectronic devices. (C) 2000 American Institute of Physics. [S0021-8979(00)01608-X].

Mechanism of conduction in doped polyaniline

The conductivity of H2SiF6-doped emeraldine polymers is studied as a function of temperature in the range 50 less than or equal to T less than or equal to 180 K. The dopant concentration of the samples varies between 0.1 M and 1.0 M. The temperature dependence of the do electrical conductivity gives evidence for a transport mechanism based on variable-range hopping in three dimensions. Using Mott's formula for the de conductivity, physically meaningful values of the density of states at the Fermi energy, the hopping energy and hopping distance are calculated.

Conductive composites of natural rubber and carbon black for pressure sensors

Composites of natural rubber and carbon black have attracted great interest due to their technological applications. In this work natural rubber (NR) and carbon black (CB) were compounded, aiming the development of composites with good mechanical properties, processability and electrical conductivity for use as pressure sensors. The electrical conductivity changes from 10(-11) to 10(-2) S.cm(-1) depending on the percentage of CB in the composite. It was also observed that the conductivity varies reversibly and linearly with the applied pressure. The latter demonstrates that this material can be used as pressure sensors.

Effect of natural rubber latex on the conducting state of polyaniline blends determined by Raman spectroscopy

Blends possessing the elastomeric properties of natural rubber (NR) and the conducting properties of conducting polymer (polyaniline, PANI) were obtained, which are promising for further application in deformation sensors. Blends containing 20% (v/v) of PANI in 80% of NR latex were fabricated by casting in the form of free-standing films and treated either with HCl or with corona discharge, which lead PANI to its conducting state (doping process). Characterization was carried out by Raman spectroscopy, d.c. conductivity and thermogravimetric analysis. Evidence for chemical interaction between PANI and NR was observed, which allowed the conclusion that the NR latex itself is able partially to induce both the primary doping of PANI (by protonation) and the secondary doping of PANI (by changing the chain conformation). Further improvement in the primary doping could be obtained for the blends either by corona discharge or by exposing them to HCl the electrical conductivity reached in the blends was dependent on the doping conditions used, as observed by Raman scattering. Copyright (C) 2003 John Wiley Sons, Ltd.

Glass structure and ion dynamics of lead-cadmium fluorgermanate glasses

Glass structure and fluorine motion dynamics are investigated in lead-cadmium fluorgermanate glasses by means of differential scanning calorimetry, Raman scattering, x-ray absorption (EXAFS), electrical conductivity (EC), and F-19 nuclear magnetic resonance (NMR) techniques. Glasses with composition 60PbGeO(3)-xPbF(2)-yCdF(2) (in mol %), with x+y=40 and x=10, 20, 30, 40, are studied. Addition of metal fluorides to the base PbGeO3 glass leads to a decrease of the glass transition temperature (T-g) and to an enhancement of the ionic conductivity properties. Raman and EXAFS data analysis suggest that metagermanate chains form the basic structural feature of these glasses. The NMR study leads to the conclusion that the F-F distances are similar to those found in pure crystalline phases. Experimental results suggest the existence of a heterogeneous glass structure at the molecular scale, which can be described by fluorine rich regions permeating the metagermanate chains. The temperature dependence of the NMR line shapes and relaxation times exhibits the qualitative and quantitative features associated with the high fluorine mobility in these systems. (C) 2004 American Institute of Physics.