999 resultados para Cultivo de células


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Propôs-se avaliar a produção hidropônica de alface-crespa, variedade "Vera", em bancadas inclinadas com canais de 100 mm, utilizando a técnica de filme de solução nutritiva, em resposta à aplicação de dióxido de carbono e ao resfriamento evaporativo. Realizaram-se cinco ciclos de cultivo nos períodos de 20-3 a 17-4-2000 (C1); 25-5 a 29-6-2000 (C2); 13-7 a 21-8-2000 (C3); 27-8 a 2-10-2000 (C4) e 12-12-2000 a 10-1-2001 (C5). Avaliaram-se três casas de vegetação, sendo casa de vegetação sem sistema de resfriamento evaporativo do ar e sem injeção aérea de CO2 (A1); casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e sem sistema de resfriamento evaporativo do ar (A2), e casa de vegetação com injeção aérea de CO2 e com sistema de resfriamento evaporativo do ar do tipo meio poroso-exaustor (A3). Avaliaram-se as massas frescas e secas em gramas, o número de folhas e a área foliar em mm². Utilizou-se do delineamento inteiramente casualizado, em que, no ciclo C1, utilizaram-se 48 repetições por ambiente; para os ciclos C2, C3 e C5, foram 64 repetições, e para o ciclo C4, foram 24 repetições. O ambiente climatizado com incremento de dióxido de carbono promoveu melhor desenvolvimento das plantas, com maior número de folhas comercializáveis. Em ambientes não climatizados, o incremento de CO2 não resultou em aumento de produtividade da alface para a maioria dos ciclos. Em épocas de temperaturas mais elevadas, obtiveram-se plantas maiores, com maior número de folhas.

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No Estado de Mato Grosso do Sul, a fruticultura é limitada de informações consistentes, referentes ao potencial de produção de mudas para exploração a campo. Este trabalho avaliou a produção de biomassa em mudas de mamoeiro em diferentes ambientes de cultivo, recipientes e substratos na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana - MS, de setembro a novembro de 2006. Utilizaram-se os ambientes de cultivo: estufa com filme de polietileno de baixa densidade; viveiro com tela de monofilamento preta; viveiro com tela aluminizada e viveiro com palha de coqueiro nativo. Os substratos "solo + composto orgânico + vermiculita", "solo + composto orgânico + pó de serra" e "solo + composto orgânico + vermiculita + pó de serra" preencheram as sacolas de polietileno e bandejas de poliestireno. O delineamento foi inteiramente casualizado em parcelas subsubdivididas. O ambiente com tela aluminizada promoveu os maiores acúmulos de biomassa do mamoeiro para as sacolas de polietileno. A sacola de polietileno foi o melhor recipiente para a produção de mudas do mamoeiro. Os substratos que continham vermiculita promoveram maiores acúmulos de biomassa nas sacolas de polietileno. O ambiente com tela aluminizada propiciou maior massa seca foliar nas três composições de substratos.

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Doses de composto orgânico comercial misturado ao solo foram utilizadas como substrato na produção de mudas de maracujazeiro amarelo. O experimento foi conduzido no Campus de Aquidauana, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, de setembro a dezembro de 2007. Utilizaram-se seis ambientes protegidos: estufa plástica com pé-direito de 2,5m; viveiro telado com Sombrite® 50%, com pé-direito de 2,5m; viveiro telado de tela termo-refletora Aluminet® 50%, com pé-direito de 2,5m; viveiro coberto com palha de coqueiro, com pé-direito de 1,8m; estufa plástica com pé-direito de 4,0m, possuindo abertura zenital e tela termo-refletora 50% sob o plástico e, viveiro telado de tela de sombreamento 50%, com pé-direito de 3,5m. Foram utilizados cinco substratos com doses de 0, 7, 14, 21 e 28% de composto orgânico misturado ao solo. Utilizou-se o delineamento em parcelas subdivididas, com dez repetições. As parcelas principais foram os ambientes de cultivo e as subparcelas foram os substratos. Conclui-se que a estufa agrícola com altura de 4,0m, o viveiro agrícola com altura de 3,5m e o viveiro coberto com palha de coqueiro nativo propiciaram melhor desenvolvimento das mudas. As doses de 7%, 14% e 21% de composto orgânico se mostraram viáveis para composição de substratos com solo da região.

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Este trabalho visa a avaliar o efeito da adubação nitrogenada e potássica na produção de gérbera (Gerbera jamesonni), tipo comercial Rambo, utilizando-se de dois tipos de águas (residuária de origem urbana e de abastecimento) para irrigação. O experimento foi realizado em casa de vegetação, na Universidade Federal de Campina Grande, de outubro de 2006 a janeiro de 2007, abrangendo um ciclo completo de produção. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições, e os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3 x 4 x 2, em que os fatores estudados foram: níveis crescente de nitrogênio (N1 = 100; N2 = 200 e N3 = 300 mg L-1) e potássio (K1 = 100; K2 = 200; K3 = 300 e K4 = 400 mg L-1) adicionados a uma solução contendo fósforo (P1 = 50 mg L-1); com a utilização de dois tipos de água (A1 = abastecimento, e A2 = residuária de origem urbana). As variáveis monitoradas foram: número de botões florais emitidos e intervalo de emissão; número de flores colhidas e intervalo entre colheitas; diâmetro das flores e comprimento das hastes. O incremento de nitrogênio, apesar de propiciar incremento no número de botões e reduzir o tempo de emissão de botões, ocasionou efeito negativo quanto à qualidade das flores produzidas; já o incremento de potássio foi benéfico. O uso de água residuária possibilitou melhoria significativa na produtividade e redução no tempo de colheita sem efeito significativo na qualidade das flores produzidas. Não foram observadas interações significativas entre os fatores estudados.

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Práticas agrícolas orgânicas, como a cobertura do solo com palha, foram testadas em área irrigada por gotejamento na Baixada Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. O cultivo de inverno da beterraba nesta região é favorecido por temperaturas mais amenas, coincidindo com a época de maior disponibilidade do produto no Estado. No cultivo da beterraba, foram adotados três tipos de cobertura do solo e seis lâminas de irrigação (0; 29; 48; 78; 100 e 148% da ETc) determinadas com base no balanço de água no solo utilizando a técnica da TDR. O delineamento estatístico adotado foi blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Sob cobertura morta de Pennisetum purpureum, de Gliricidia sepium e na ausência de cobertura morta, os valores máximos relativos de EUA, no cultivo de beterraba, foram de 21,00; 32,90 e 17,90 kg m-3, respectivamente. A maior e a menor lâmina de irrigação acumulada para cada tipo de manejo foram de 2.746 e 951 m³ ha-1 nas parcelas sem cobertura morta. Em comparação, as parcelas com cobertura do solo reduziram em 34,5 e 10,5% as lâminas acumuladas, respectivamente. Os valores acumulados de nitrogênio nas partes das plantas foram maiores no cultivo sob cobertura morta de G. sepium, indicando vantagens desta prática cultural associada à irrigação por gotejamento.

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O objetivo geral foi demonstrar o impacto técnico e econômico das perdas de solo e nutrientes por erosão no cultivo da cana-de-açúcar. Propôs-se avaliar as perdas de nutrientes por erosão (P, K, Ca e Mg), o custo de reposição de nutrientes e o de produção da cana em dois sistemas de colheita (cana crua e queimada) em Catanduva - SP, em área de 100 ha para cada sistema, formadas e colhidas no mesmo período (2002 a 2007), com similaridade quanto ao tipo de solo, variedade, topografia e numero de cortes. A metodologia baseou-se na equação universal da perda de solos e teoria dos custos de produção e de reposição de nutrientes. A maior perda de solo e de nutrientes por erosão ocorreu nas áreas de cana queimada; a cana queimada (corte manual), na média dos cinco cortes, perde 48,82% por hectare a mais de solo, 56,45 % de potássio (K) e 60,78 % de fósforo (P) do que a cana crua (corte mecanizado); o custo de reposição de nutrientes, em média, na cana queimada (R$ 33,92 ha-1 ano-1), foi superior ao da cana crua (R$ 21,12 ha-1 ano-1); a cana crua apresentou menor custo de produção (R$ 29,60 Mg-1) quando comparado à cana queimada (R$ 32,71 Mg-1); a cana crua apresentou maior retorno médio (R$ 5,70 Mg-1ano-1) com relação à cana queimada (R$ 2,59 Mg-1).

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A humanidade sempre utilizou a biomassa para fins energéticos, porém com o aumento da demanda, ameaças à segurança energética e os danos para o ambiente e para a saúde decorrentes da utilização dos combustíveis fósseis, a importância desta fonte renovável vem sendo resgatada. Neste cenário, o planejamento agroenergético passa a ser de grande importância para países tropicais como o Brasil, pois permite viabilizar a produção de biomassa para energia onde esta é requerida, de forma sustentável, sem deixar de considerar os aspectos sociais e ambientais. Desta forma, o presente artigo tem por objetivo apresentar importantes questões relacionadas ao planejamento energético regional, como forma de contribuir para soluções e políticas públicas relacionadas à produção de energia de biomassa. Ademais, é apresentada a contribuição das técnicas de Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas para avaliações de áreas potenciais ao cultivo de culturas bioenergéticas, além de um modelo conceitual que demonstra como essas técnicas podem constituir-se em ferramentas de apoio à tomada de decisão estratégica nesta área de bioenergia. Adicionalmente, algumas dificuldades e limitações para o planejamento territorial e agroenergético também foram relacionadas.

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Esta pesquisa foi conduzida em uma estufa agrícola instalada na área experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de São Carlos, localizado em Araras - SP. O solo da área experimental é um Latossolo Vermelho-Escuro, distrófico, de horizonte A moderado e textura argilosa. Os meloeiros estudados foram os híbridos Louis e HD 90. O experimento foi irrigado por gotejamento, e o controle da irrigação, realizado por meio de dois lisímetros de pesagem instalados dentro da estufa. A umidade do solo foi monitorada com uma sonda de TDR e mantida próxima de sua capacidade de campo. As informações climatológicas relevantes ao projeto foram coletadas em estações meteorológicas automáticas, instaladas dentro e fora da estufa. A evapotranspiração de referência (ETo) foi estimada pelos modelos agroclimáticos de Penman-Monteith, Penman, Makkink e do Tanque Classe A. Os consumos totais de água medidos nos lisímetros foram de 254,5 mm e 188,6 mm, respectivamente, para os meloeiros Louis e HD 90, os quais correspondem ao consumo médio diário de 3,18 mm e 2,35 mm. Todos os modelos agroclimáticos avaliados subestimaram a evapotranspiração de referência estimada pelo modelo padrão de Penman-Monteith, variando de um mínimo de 26,9%, no caso do modelo de Penman, até um máximo de 74,3%, no caso do modelo de Makkink. Os coeficientes de cultura determinados pelo modelo padrão de Penman-Monteith, considerando-se aqui o valor médio dos dois tipos de meloeiros estudados, foram os seguintes: estádio inicial: 0,20; estádio intermediário: 1,10, e estádio final: 0,50.

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O emprego de telas termorrefletoras, como forma de limitar o aumento da temperatura do ar em ambientes protegidos, deve ser manejado, a fim de evitar a redução excessiva da radiação solar, dada sua importância sobre o desenvolvimento e a produção de hortaliças como o tomateiro. Nesse contexto, os objetivos do trabalho foram comparar os microclimas entre ambientes protegidos cultivados com tomateiro, sendo um coberto somente com polietileno de baixa densidade (PEBD) reforçado e outro coberto com PEBD reforçado associado a uma tela termorrefletora aluminizada retrátil, sob condições de manejo, e avaliar sua adequação às condições climáticas recomendadas à cultura do tomateiro pela bibliografia consultada. O experimento foi conduzido no município de Rio das Pedras-SP, entre 1º-08-11 e 21-01-12. A tela termorrefletora foi empregada somente em dias de céu límpido, entre as 11h e as 16h. Foram coletados dados de temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar global (Qs) e radiação fotossinteticamente ativa (RFA) no interior de ambos os ambientes protegidos, e dados de temperatura do ar no ambiente externo. O emprego da tela termorrefletora aluminizada reduziu significativamente os valores médios de Qs, RFA e a temperatura do ar, ao passo que elevou os valores de umidade relativa do ar. O microclima do ambiente com tela adaptou-se melhor às condições climáticas consideradas adequadas pela bibliografia para o cultivo do tomateiro.

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RESUMO Visando à otimização do uso da água na produção de alimentos, este artigo teve como objetivo avaliar o desempenho da TDR e de um acionador automático para irrigação na produção da alface em solos com diferentes doses de um polímero hidrofílico. Em casa de vegetação, foram realizados dois ensaios em vasos de 3 litros cultivados com alface. O primeiro foi realizado na primavera de 2011, utilizando 2 texturas de solo (arenosa e argilosa) e a presença/ausência do hidrogel. O segundo ensaio foi realizado no outono de 2012, utilizando 4 doses de hidrogel (0; 8; 16 e 24 g por vaso) no solo de textura arenosa. Aos 38 (2011) e 44 (2012) dias após o transplantio (DAT) das mudas, foram realizadas as colheitas e a avaliação das plantas cultivadas. O hidrogel não representou uma fonte de erros para o funcionamento da TDR, e o dispositivo acionador automático para irrigação respondeu adequadamente à presença do hidrogel nos solos com diferentes texturas. Em geral, foi verificada maior eficiência do uso da água nas plantas desenvolvidas na presença do hidrogel. As plantas cultivadas em solo com 16 g por vaso de hidrogel destacaram-se em massa seca e fresca da parte aérea.

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RESUMO As imagens do sensor MODIS fornecem dados que cobrem áreas de grande extensão com alta periodicidade, características fundamentais que possibilitam o monitoramento de culturas agrícolas estratégicas para o Brasil, como as da cana-de-açúcar. Técnicas matemáticas vêm sendo empregadas no estudo de longas séries temporais de índices de vegetação, baseado nas mudanças que acontecem na superfície terrestre, o que facilita o entendimento da dinâmica temporal. O objetivo deste trabalho foi realizar a avaliação da dinâmica do cultivo da cana-de-açúcar no Estado de São Paulo por meio de perfis temporais de dados MODIS, ao longo das safras de 2004/2005 a 2011/2012. A Transformada de Wavelet Daubechies 8 aplicada à série temporal do EVI2 do MODIS mostrou ser uma técnica robusta, pois conseguiu eliminar os ruídos, propiciando, assim, melhor captura das tendências dos ciclos de desenvolvimento da cana-de-açúcar em toda a série temporal. Os perfis temporais suavizados do EVI2 puderam ser utilizados no monitoramento do cultivo da cana-de-açúcar para identificar as épocas de mudanças do uso do solo e da cobertura da terra, acompanhando as variações sazonais dos ciclos fenológicos desde o plantio ou rebrota das soqueiras até à colheita.

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Small cell carcinoma of the esophagus is a rare tumor described to the first time by Mckeown in 1952. Clinically it is very similar to small cell carcinoma of the lung. with quick evolution and early dissemination.It is more frequent in men between 60 and 70 years of age. The patients usually have dysphagia and weight loss. Most of the tumours arise in the middle and distal third of the esophagus. Chronic alcohol and tobacco use are usually present. The manegement of primary small cell cancer of the esophagus remains controversial with groups reporting treatment based on operation alone, local radiotherapy, chemotherapyalone, or operation with adjuvant therapy. Overall survivel remains poor at a mean of 5.1 months, with the best rate of survivel in patients undergoing operation with adjuvant chemotherapy. The authors relate two cases of a small cell carcinoma of the esophagus. Both of these patients was female and white, with 51 and 64 years old. The first mainestation was dysphagia and weight loss. Histologic study from endoscopic biopsies reveled the diagnosis. The treatment was, in the both cases surgery, however in one case, chemotherapy and mediastinal irradiation was associated to the ressection. The authors comment the more important aspects about this pathology and the treatment and survival of the patients.

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OBJETIVO: Detectar e quantificar células mióides em timos de pacientes com miastenia grave, estabelecendo possível correlação entre a quantidade de células mióides com variáveis demográficas e clínico-patológicas. MÉTODO: Foram analisados por meio de método imuno-histoquímico com anticorpo antidesmina (clone D33; marca Dako), timos de 22 pacientes (16 mulheres e seis homens, entre 12 e 61 anos) submetidos à timectomia, entre 1981 e 1995, no Serviço de Cirurgia Torácica do Hospital Heliópolis como parte do tratamento de miastenia grave. RESULTADOS: As maiores médias de células mióides foram encontrados em timos dos pacientes da raça negra (29,4:17,8), do sexo feminino (23,2:13,0) e com faixa etária entre 60 e 80 anos (média de 33,0). Pela classificação clínica da Fundação de Miastenia Grave da América (MGFA), a maior média de células mióides (26,7) encontra-se na classe IIIa, sendo do tipo histológico de hiperplasia verdadeira (média 42,0). As células mióides foram identificadas em 11 timos com hiperplasia linfóide, três hiperplasias verdadeiras e em quatro timos normais. Os timomas malignos (três) e um timo normal não apresentaram células mióides. CONCLUSÕES: As células mióides podem ser identificadas e quantificadas pelo método imuno-histoquímico com anticorpo antidesmina, porém não existe correlação entre a quantidade de células mióides e as variáveis demográficas, clínico-patológicas. Elas não foram identificadas no timoma fusocelular.

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OBJETIVO: Analisar fatores prognósticos na sobrevida livre de doença e específica dos pacientes com carcinomas de células de Hürthle. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 28 pacientes tratados na Seção de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do HCI - INCa, objetivando coletar dados demográficos, clínicos e histopatológicos e relacioná-los com a sobrevida livre de doença e sobrevida global específica. O estadiamento foi realizado conforme a AJCC de 2002. Para análise estatística foi utilizado o programa Epi info 2002, considerando-se significativo estatisticamente o valor de p < 0,05. A análise da curva de sobrevida foi realizada utilizando-se o método de Kaplan-Meyer. O tempo médio de seguimento foi de 69,3 meses (10 - 230 meses). RESULTADOS: Foram avaliados 28 pacientes, com idade média de 50,8 anos. As variáveis que apresentaram impacto prognóstico quanto a recidiva foram o estágio mais avançado da doença (p = 0,03), a presença de metástase a distância (p = 0,03 e principalmente o padrão histológico de invasão maciça (p = 0,0027). Quando relacionado as variáveis estudadas com a mortalidade, o padrão de invasão histológica maciça (p = 0,02), o maior tamanho do tumor (p = 0,013) e principalmente a presença de metástases a distância (p = 0,0056) apresentaram relação com significância estatística. A sobrevida livre de doença foi de 72% e 55% e a sobrevida global de 87% e 77% em 5 e 10 anos respectivamente. CONCLUSÃO: A presença de metástase à distância e o padrão histológico de invasão maciça apresentaram relação estatisticamente significativa com a sobrevida livre de doença e específica.

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Late renal cell carcinoma recurrence in the renal fossa is a rare event. This condition occurs in 1 to 2% of radical nephrectomies. We reported a late recurrence at the renal fossa about four and half years after radical nephrectomy due to a renal cell carcinoma (RCC) without metastasis elsewhere. Diagnosis in an outpatient follow-up was made during an abdominal computed tomography and we observed a retroperitoneal mass in the renal fossa. The excision at the recurrence area was made through a subcostal transversal incision without any difficulty. After 6 months from this second procedure, there was no evidence of recurrence. The surgical aggressive treatment for late retroperitoneal RCC recurrence is a good method in this rare situation. Abdominal computed tomography must be done during long periods of follow-up for patients with radical nephrectomy for RCC to search for late retroperitoneal recurrences.