997 resultados para Construção da identidade e identidade cultural


Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Segundo o sociólogo Manuel Castells, a maior parte dos nossos estímulos simbólicos vêm dos meios de comunicação de massas porque vivemos num ambiente construído por eles. Eles tornam-se o palco onde se modelam as linguagens da sociedade em geral (Castells, 2000, p. 362). Sendo a identidade um processo de identificação simbólica, de que forma é entendida a identidade do sujeito ocidental influenciado pelo desenvolvimento e natureza dos meios de comunicação de massas?

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

«As actuais condições (tecnológicas) permitem-nos mudar a configuração da nossa pele por meio da cirurgia plástica com a mesma facilidade com que manipulamos a representação da nossa pele por meio da imagem digital, de tal forma que podemos transformar-nos na imagem de nós mesmos que desejarmos.» (Eduardo Kac, 1998, p. 239) De que forma o indivíduo de uma sociedade pós-industrial encontra resposta nas novas tecnologias para representar, física ou virtualmente, a sua identidade? Como detém hoje, a imagem, a capacidade de afirmar essa mesma identidade? De que modo se esbate a fronteira entre o Corpo e as Tecnologias?

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Neste artigo teórico, os autores revisitam o conceito de identidade, advogando o melhor entendimento de sua complexidade e sua utilização mais abrangente na análise organizacional. Enquanto exploram as origens do conceito e os caminhos de sua evolução por vários campos do conhecimento, os autores desenvolvem um quadro conceitual de referência, que diferencia as muitas abordagens existentes sobre identidade, a partir de duas dimensões básicas: dimensão do objeto focal e dimensão da observação. A primeira distingue o objeto sobre o qual o conceito é aplicado (ex.: indivíduo, grupo, organização etc.); a segunda distingue as formas pelas quais a identidade é observada (do interiormente observado - selt - até o externamente observado - imagem). A sobreposição dessas duas dimensões define diversos quadrantes, onde se podem distinguir as diferentes aborda­gens existentes sobre identidade. Enfim, o modelo é expandido com uma terceira dimensão (da definição de identidade), que põe em debate os alicerces do próprio conceito: a idéia de algo central, distintivo e duradouro.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

No início deste artigo, descrevemos os diversos tipos de identidade social formados a partir das relações de trabalho e os associamos a dois modelos de gestão de recursos humanos: o Modelo Instrumental e o Modelo Político. Pretendemos mostrar como as práticas de gestão próprias aos modelos citados estão relacionadas com o grau de autonomia e diferenciação de suas identidades atingido pelos atores sociais nas organizações. Após apresentar resumidamente o método da Análise Comparativa Contínua e os pressupostos metodológicos que embasaram este artigo, relatamos um estudo de caso realizado em uma empresa francesa do setor de informática. Concluímos que atores sociais autônomos, acostumados ao Modelo Político de Gestão de Recursos Humanos, têm dificuldades em aceitar mudanças que implementem práticas gerenciais mais restritivas, próprias ao Modelo Instrumental. Nesse tipo de situação, a resistência dos atores sociais pode ameaçar a consolidação do processo de mudança organizacional.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo pretende identificar e analisar elementos importantes no debate acerca da identidade dos programas de Mestrado Modalidade Profissional em Administração (MPA) no Brasil. A partir de uma perspectiva geral sobre os tipos de demanda mobilizados pelos programas de formação gerencial mais difundidos no Brasil (pós-graduação lato sensu, ou Especialização, e stricto sensu, nas formas de Mestrado Acadêmico e Mestrado Modalidade Profissional), procura caracterizar as condições de resposta de cada um deles às perspectivas de tais demandas. Ao mesmo tempo, introduz nesse debate a noção de competência, considerando-a como um elemento-chave para a avaliação da efetividade desses programas. Finalmente, analisa as vantagens diferenciais dos MPAs face ao atual contexto de negócios e destaca a questão da noção de competência em tal processo. O artigo conclui identificando as razões que têm estimulado sua forte disseminação no espaço dos programas de formação gerencial.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

No presente trabalho, procuramos discutir as transformações ocorridas no espaço da agricultura familiar pós-Revolução Verde, especialmente a partir do movimento contestatório engendrado por organizações sociais que defendem o ideário agroecológico. Inicialmente, procurou-se compreender como a identidade a e realidade social são construídas e reconstruídas socialmente. Utilizou-se uma abordagem fenomenológica para investigar como se dá a ruptura com a realidade convencional e a transição para a agroecologia. Com base nas evidências empíricas, é possível dizer que a agroecologia participa da ressignificação positiva da identidade social dos agricultores. Entretanto, o reconhecimento da nova identidade passa pelo questionamento da realidade dominante a partir de crises vividas pelos agricultores. Sua manutenção requer partilhá-la intersubjetivamente com um grupo ou organização.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

A valoração do conhecimento representa uma lacuna na área do conhecimento organizacional. Esse artigo visa responder quais processos são adotados pelos indivíduos para a valoração dos conhecimentos nas organizações. A pesquisa, realizada com profissionais de RH, utilizou grounded theory method. Os resultados sugerem que o processo de identificação dos indivíduos com a identidade organizacional ocupa um lugar central na valoração do conhecimento. A organização, por intermédio da alta gestão ou das rotinas organizacionais, surgiu como "o outro" que parece conduzir as diretrizes a serem seguidas, assim como quais conhecimentos avaliar e valorar; aquela com quem os membros organizacionais buscam identificar-se. Os indivíduos expressaram mecanismos de afirmação, adequação ou reconstrução de suas identidades a fim de gerar, justificar ou negar identificação com a organização. É sugerido que o modelo de comando vertical ainda prevalece sobre a interação horizontal, tornando difícil o estabelecimento de conhecimento emergente entre os membros organizacionais.

Relevância:

40.00% 40.00%

Publicador:

Resumo:

“A memória não é um instrumento para explorar o passado, mas o seu teatro” (Walter Benjamin), cujos actores são pessoas comuns que recordam e recriam eventos passados através de diferentes formas de representação. Assim sendo, a memória é dinâmica e reconstrutiva e permite perpetuar a experiência, bem como criar e legitimar a identidade de cada um (Eber and Neal, 2001:37). O objectivo deste artigo é analisar os desenhos de Jack Sullivan sobre a comunidade das docas de Cardiff, conhecida como Butetown ou “Tiger Bay”, e a sua importância enquanto prática cultural na (re)construção de uma memória colectiva e imaginada. De que forma é que esta comunidade das docas é recordada e de que modo são as suas práticas quotidianas representadas através de desenhos? Quem e o que é que Sullivan representa? O que deixa na obscuridade? Como é que a memória individual se torna em memória colectiva? A este artigo subjaz a ideia de que os desenhos de Jack Sullivan, que estiveram na origem dos seus reconhecidos quadros compilados em Tramp Steamers, Seamen & Sailor Town, se apresentam como uma “forma de lembrança” de eventos passados, tanto para aqueles que viveram nesta área de Cardiff, como para aqueles que lhe eram espacial e temporalmente alheios. Estes desenhos constroem as memórias individuais e colectiva, tornando esta comunidade das docas acessível a todos.