859 resultados para COMMON MENTAL DISORDERS


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O retardo mental (RM) é caracterizado por um funcionamento intelectual significantemente abaixo da média (QI<70). A prevalência de RM varia entre estudos epidemiológicos, sendo estimada em 2-3% da população mundial, constituindo assim, um dos mais importantes problemas de saúde pública. Há um consenso geral de que o RM é mais comum no sexo masculino, um achado atribuído às numerosas mutações nos genes encontrados no cromossomo X, levando ao retardo mental ligado ao X (RMLX). Dentre os genes presentes no cromossomo X, o Jumonji AT-rich interactive domain IC (JARID1C) foi recentemente identificado como um potencial candidato etiológico do RM, quando mutado. O JARID1C codifica uma proteína que atua como uma desmetilase da lisina 4 da histona H3 (H3K4), imprescindível para a regulação epigenética. Tão recente como a identificação do gene JARID1C, é a descoberta de que mudanças no número de cópias de sequências de DNA, caracterizadas por microdeleções e microduplicações, poderiam ser consideradas como razões funcionalmente importantes de RMLX. Atualmente, cerca de 5-10% dos casos de RM em homens são reconhecidos por ocorrerem devido a estas variações do número de cópias no cromossomo X. Neste estudo, investigamos mutações no gene JARID1C, através do rastreamento dos éxons 9, 11, 12, 13, 15 e 16, em 121 homens de famílias com RM provavelmente ligado ao X. Paralelamente, realizamos a análise da variação do número de cópias em 16 genes localizados no cromossomo X através da técnica de MLPA no mesmo grupo de pacientes. Esta metodologia consiste em uma amplificação múltipla que detecta variações no número de cópias de até 50 sequências diferentes de DNA genômico, sendo capaz de distinguir sequências que diferem em apenas um nucleotídeo. O DNA genômico foi extraído a partir de sangue periférico e as amostras foram amplificadas pela técnica de PCR, seguida da análise por sequenciamento direto. Foram identificadas três variantes na sequência do gene JARID1C entre os pacientes analisados: a variante intrônica 2243+11 G>T, que esteve presente em 67% dos pacientes, a variante silenciosa c.1794C>G e a mutação inédita nonsense c.2172C>A, ambas presentes em 0,82% dos indivíduos investigados. A análise através do MLPA revelou uma duplicação em um dos pacientes envolvendo as sondas referentes ao gene GDI1 e ao gene HUWE1. Este trabalho expande o estudo de mutações no gene JARID1C para a população brasileira ereforça a importância da triagem de mutações neste gene em homens portadores de RM familiar de origem idiopática, assim como, é primeiro relato científico relativo à investigação de variações no número de cópias de genes localizados no cromossomo X em homens brasileiros com RM, através da técnica de MLPA.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Os manuais diagnósticos de psiquiatria e as classificações internacionais de doenças vêm apontando o transtorno de conduta como um dos principais distúrbios que afetam crianças e adolescentes que vivem em meio urbano pobre. Esse trabalho investiga como a emergência e o avanço dessa categoria diagnóstica vem de encontro às transformações engendradas no cenário cultural pelo capitalismo, como a falta de empregos, aumento dos índices de violência e o constante sentimento de insegurança social. Busca se conhecer como essa categoria diagnóstica surge como uma forma de estigma e controle na sociedade contemporânea dos jovens diagnosticados, pois este transtorno é apontado como uma das explicações para causa da violência praticada por jovens. Esse estudo se deu no contexto de um ambulatório de saúde mental, num bairro pobre da cidade do Rio de janeiro, com adolescentes diagnosticados com o transtorno de conduta. Como metodologia, foi utilizada a análise do discurso dos profissionais de um ambulatório público de saúde em relação aos jovens diagnosticados. Foi feita também análise das condutas terapêuticas dos profissionais dirigidas aos jovens. Este trabalho aponta para farta prescrição de medicamentos no tratamento desses jovens diagnosticados no cotidiano, apesar das poucas evidências científicas de sua eficácia.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A assistência psiquiátrica a indivíduos com sofrimento psíquico, em seu campo político, passou por um longo processo de discussão e formulação de estratégias a fim de garantir condição de humanidade aos indivíduos assistidos. A Reforma Psiquiátrica brasileira, como ficou conhecida, ocorreu concomitante ao processo de Reforma Sanitária e formulou leis para a garantia da integralidade e do acesso universal à saúde em território nacional sob a responsabilidade das esferas governamentais. No município de Cascavel PR, o processo de formulação das políticas assistenciais para o indivíduo com transtorno mental se inicia na década de 90, porém só é efetivamente estruturado a partir de 2003 com o fechamento do Hospital Psiquiátrico São Marcos, que forçou o município a agilizar o processo de implantação da rede assistencial e de serviços complementares com moldes psicossociais. Com isso o município estrutura a assistência ao portador de transtorno mental através da implantação de ambulatório especializado, serviço de urgência e centros de atenção psicossocial para adultos, crianças e usuários de álcool e outras drogas, todos estruturados com suporte assistencial realizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS). Em cada UBS foi nomeado um profissional de referência para o acompanhamento desses usuários e de seus familiares com o intuito de fortalecer o vínculo e manter a relação entre os serviços complementares e atenção primária. O presente estudo é centrado na pesquisa bibliográfica e de campo, com caráter qualitativo, cujo ponto de partida é a coleta de dados por meio de aplicação de questionário semi-estruturado com a finalidade de conhecer o processo de formulação das políticas municipais de atenção ao doente mental através do questionamento sobre as práticas assistenciais desenvolvidas pela atenção primária à saúde. A população é composta por 10 (dez) profissionais das UBS, referências em saúde mental, e 10 (dez) familiares de usuários com sofrimento mental, assistidos pela atenção básica, mas inseridos em algum dos serviços ofertados da rede assistencial de saúde mental. A análise dos dados se deu por meio de análise de conteúdo, com estruturação de dois grandes focos de análise para melhor compreensão dos conteúdos (Análise de Conteúdo de Bardin). O resultado apontou dados positivos em relação à política de saúde mental municipal uma vez que, embora com apontamentos divergentes entre profissionais e usuários, percebe-se a intenção em assegurar aos indivíduos em sofrimento psíquico uma gama de procedimentos que são, inclusive, orientados por portarias ministeriais. Em relação à assistência prestada pela atenção básica de saúde, há convergência em relação às ações desenvolvidas pelos profissionais da UBS, embora os profissionais afirmem o desenvolvimento de atividades que não são confirmadas pelos usuários. Em relação às dificuldades encontradas para efetivação do tratamento, tanto profissionais quanto usuários apontam que há muito a avançar no campo da saúde mental para que efetivamente seja prestada assistência de forma equânime e integral.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

O retardo mental (RM) representa um problema de saúde pública mundial ainda negligenciado no Brasil e, em especial nas regiões mais pobres como o Nordeste. A síndrome do X frágil (SXF) é uma das formas mais estudadas de RM hereditário em seres humanos. Esta doença monogênica, de herança ligada ao X dominante, é decorrente de uma mutação no exon 1 do gene FMR1, localizado na região Xq27.3. A mutação no FMR1 se caracteriza pelo aumento de repetições de trinucleotídios CGG em tandem na região 5 UTR desse gene, sendo a expansão dessas trincas o principal evento mutacional responsável pela SXF. De maneira geral, os fenótipos cognitivos de indivíduos do sexo masculino com a síndrome incluem deficiência intelectual de moderada à grave. No presente trabalho, realizamos um estudo transversal da SXF em indivíduos portadores de retardo mental de causa desconhecida, engajados em Programas de Educação Especial e em instituições psiquiátricas de São Luís-MA, rastreando amplificações de sequências trinucleotídicas no gene FMR1. A amostra foi composta por 238 indivíduos do sexo masculino, não aparentados, na faixa etária de 4 a 60 anos (média = 21 9 anos). O DNA dos participantes foi obtido a partir de 5 mL de sangue coletados em tubos com anti-coagulante EDTA e a análise molecular da região gênica de interesse foi realizada através da reação em cadeia da polimerase, utilizando-se três primers. Dentre os indivíduos triados quanto à presença de mutações no gene FMR1, apenas um apresentou um resultado inconclusivo e 2 (0,84%) foram positivos para a SXF, sendo que um deles (3503) apresentou mais de 200 repetições CGG no locus FRAXA e o outro indivíduo (3660) apresentou uma deleção de ~197 pb envolvendo parte das repetições CGG e uma região proximal às repetições CGG. Ambos possuíam história familiar de RM ligado ao X. No indivíduo 3503 observamos as seguintes características clínicas: temperamento dócil, orelhas grandes, mandíbula proeminente e flacidez ligamentar. O indivíduo 3660 apresentava hiperatividade, contato pobre com os olhos, orelhas grandes, mandíbula proeminente, pectus excavatum, macroorquidismo e pouca comunicação. O esclarecimento sobre a doença oferecido às famílias de ambos contribuiu sobremaneira para o entendimento da condição, do prognóstico e dos riscos de recorrência. A prevalência da SXF em nossa amostra, 0,84%, embora relativamente baixa, encontra-se na faixa de incidência de casos diagnosticados em outras populações que, em sua maioria, relatam incidências variando de 0 a 3%. Em parte, atribuímos o percentual encontrado aos critérios de inclusão utilizados em nosso estudo. Concluímos que o protocolo de triagem molecular utilizado em nosso estudo se mostrou eficiente e adequado para a realidade do Maranhão, podendo constituir uma ferramenta auxiliar a ser aplicada na avaliação de rotina dos portadores de RM, com grandes benefícios para o Estado.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Background: In contrast with the recommendations of clinical practice guidelines, the most common treatment for anxiety and depressive disorders in primary care is pharmacological. The aim of this study is to assess the efficacy of a cognitive-behavioural psychological intervention, delivered by primary care psychologists in patients with mixed anxiety-depressive disorder compared to usual care. Methods/Design: This is an open-label, multicentre, randomized, and controlled study with two parallel groups. A random sample of 246 patients will be recruited with mild-to-moderate mixed anxiety-depressive disorder, from the target population on the lists of 41 primary care doctors. Patients will be randomly assigned to the intervention group, who will receive standardised cognitive-behavioural therapy delivered by psychologists together with usual care, or to a control group, who will receive usual care alone. The cognitive-behavioural therapy intervention is composed of eight individual 60-minute face-to face sessions conducted in eight consecutive weeks. A follow-up session will be conducted over the telephone, for reinforcement or referral as appropriate, 6 months after the intervention, as required. The primary outcome variable will be the change in scores on the Short Form-36 General Health Survey. We will also measure the change in the frequency and intensity of anxiety symptoms (State-Trait Anxiety Inventory) and depression (Beck Depression Inventory) at baseline, and 3, 6 and 12 months later. Additionally, we will collect information on the use of drugs and health care services. Discussion: The aim of this study is to assess the efficacy of a primary care-based cognitive-behavioural psychological intervention in patients with mixed anxiety-depressive disorder. The international scientific evidence has demonstrated the need for psychologists in primary care. However, given the differences between health policies and health services, it is important to test the effect of these psychological interventions in our geographical setting.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Em todo o mundo é alta a prevalência dos transtornos depressivos e ansiosos, em especial no nível primário. Uma das estratégias terapêuticas é o atendimento em grupo que propicia bons resultados e cuidado adequado, incluindo melhor aproveitamento do tempo e maior abrangência no atendimento segundo experiências relatadas em diversos países.O objeto deste estudo é o discurso de mulheres com transtornos depressivos e ansiosos atendidas em grupo na atenção primária. O objetivo é conhecer representações e questões sobre o processo de adoecimento de mulheres atendidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF) diagnosticadas com transtornos depressivos e ansiosos. Os grupos terapêuticos ocorreram em Postos de Saúde da Família, no município de Petrópolis, Rio de Janeiro, realizados pelos profissionais da ESF (médicos e enfermeiros) e supervisionados por especialistas em saúde mental. A pesquisa se deu com base análise de material de observação de dois grupo em comunidades distintas. Foi utilizado o método qualitativo, com analise das falas que foram organizadas em categorias segundo o método análise de conteúdo. Resultados: Transtornos depressivos e ansiosos são retratados no discurso das mulheres nos grupos como um processo solitário, sem apoio, compreensão e ajuda de terceiros. São agravantes: dificuldades financeiras, falta de lazer, sobrecarga de obrigações e cobranças.O álcool é retratado como apaziguador do sofrimento e da solidão. Relatam relacionamentos insatisfatórios e ocupam posições de submissão, sentindo-se desempoderadas, sem ver saída para sua situação, perpetuando pensamentos e ações, retroalimentando o sofrimento emocional. Valorizam o grupo enquanto espaço terapeutico. A possibilidade de verem retratado nas colegas situações similares encoraja a ajuda mútua. Estes são aspectos que auxiliam na autopercepção e no empoderamento. A intervenção se mostrou aplicável na atenção primária, sendo factível a não especialistas de saúde mental.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: The utilisation of good design practices in the development of complex health services is essential to improving quality. Healthcare organisations, however, are often seriously out of step with modern design thinking and practice. As a starting point to encourage the uptake of good design practices, it is important to understand the context of their intended use. This study aims to do that by articulating current health service development practices. METHODS: Eleven service development projects carried out in a large mental health service were investigated through in-depth interviews with six operation managers. The critical decision method in conjunction with diagrammatic elicitation was used to capture descriptions of these projects. Stage-gate design models were then formed to visually articulate, classify and characterise different service development practices. RESULTS: Projects were grouped into three categories according to design process patterns: new service introduction and service integration; service improvement; service closure. Three common design stages: problem exploration, idea generation and solution evaluation - were then compared across the design process patterns. Consistent across projects were a top-down, policy-driven approach to exploration, underexploited idea generation and implementation-based evaluation. CONCLUSIONS: This study provides insight into where and how good design practices can contribute to the improvement of current service development practices. Specifically, the following suggestions for future service development practices are made: genuine user needs analysis for exploration; divergent thinking and innovative culture for idea generation; and fail-safe evaluation prior to implementation. Better training for managers through partnership working with design experts and researchers could be beneficial.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Hypoxia and ischemia induce neuronal damage, decreased neuronal numbers and synaptophysin levels, and deficits in learning and memory functions. Previous studies have shown that lycium barbarum polysaccharide, the most effective component of barbary wolfberry fruit, has protective effects on neural cells in hypoxia-ischemia. OBJECTIVE: To investigate the effects of Naotan Pill on glutamate-treated neural cells and on cognitive function in juvenile rats following hypoxia-ischemia. DESIGN, TIME AND SETTING: The randomized, controlled, in vivo study was performed at the Cell Laboratory of Lanzhou University, Lanzhou Institute of Modern Physics of Chinese Academy of Sciences, and Department of Traditional Chinese Medicine of Gansu Provincial Rehabilitation Center Hospital, China from December 2005 to August 2006. The cellular neurobiology, in vitro experiment was conducted at the Institute of Human Anatomy, Histology, Embryology and Neuroscience, School of Basic Medical Sciences, Lanzhou University, and Department of Traditional Chinese Medicine of Gansu Provincial Rehabilitation Center Hospital, China from March 2007 to January 2008. MATERIALS: Naotan Pill, composed of barbary wolfberry fruit, danshen root, grassleaf sweetflag rhizome, and glossy privet fruit, was prepared by Gansu Provincial Rehabilitation Center, China. Rabbit anti-synaptophysin, choline acetyl transferase polyclonal antibody, streptavidin-biotin complex kit and diaminobenzidine kit (Boster, Wuhan, China), as well as glutamate (Hualian, Shanghai, China) were used in this study. METHODS: Cortical neural cells were isolated from neonatal Wistar rats. Neural cell damage models were induced using glutamate, and administered Naotan Pill prior to and following damage. A total of 54 juvenile Wistar rats were equally and randomly assigned into model, Naotan Pill, and sham operation groups. The left common carotid artery was ligated, and then rat models of hypoxic-ischemic injury were assigned to the model and Naotan Pill groups. At 2 days following model induction, rats in the Naotan Pill group were administered Naotan Pill suspension for 21 days. In the model and sham operation groups, rats received an equal volume of saline. MAIN OUTCOME MEASURES: Neural cell morphology was observed using an inverted phase contrast microscope. Survival rate of neural cells was measured by MTT assay. Synaptophysin and choline acetyl transferase expression was observed in the hippocampal CA1 region of juvenile rats using immunohistochemistry. Cognitive function was tested by the Morris water maze. RESULTS: Pathological changes were detected in glutamate-treated neural cells. Neural cell morphology remained normal after Naotan Pill intervention. Absorbance and survival rate of neural cells were significantly greater following Naotan Pill intervention, compared to glutamate-treated neural cells (P < 0.05). Synaptophysin and choline acetyl transferase expression was lowest in the hippocampal CA1 region in the model group and highest in the sham operation group. Significant differences among groups were observed (P < 0.05). Escape latency and swimming distance were significantly longer in the model group compared to the Naotan Pill group (P < 0.05). CONCLUSION: Naotan Pill exhibited protective and repair effects on glutamate-treated neural cells. Naotan Pill upregulated synaptophysin and choline acetyl transferase expression in the hippocampus and improved cognitive function in rats following hypoxia-ischemia.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Depression is a major medical and social problem. Here we review current body of knowledge on the benefits of exercise as an effective strategy for both the prevention and treatment of this condition. We also analyze the biological pathways involved in such potential benefits, which include changes in neurotrophic factors, oxidative stress and inflammation, telomere length, brain volume and microvessels, neurotransmitters or hormones. We also identify major caveats in this field of research: further studies are needed to identify which are the most appropriate types of exercise interventions (intensity, duration, or frequency) to treat and prevent depression.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Trabalho de Projeto apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Terapêutica da Fala, área de especialização em Linguagem no Adulto

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Diagnosis and treatment of comorbid neuropsychiatric illness is often a secondary focus of treatment in individuals with autism spectrum disorder (ASD), given that substantial impairment may be caused by core symptoms of ASD itself. However, psychiatric comorbidities, including depressive disorders, are common and frequently result in additional functional impairment, treatment costs, and burden on caregivers. Clinicians may struggle to appropriately diagnose depression in ASD due to communication deficits, atypical presentation of depression in ASD, and lack of standardized diagnostic tools. Specific risk and resilience factors for depression in ASD across the lifespan, including level of functioning, age, family history, and coping style, have been suggested, but require further study. Treatment with medications or psychotherapy may be beneficial, though more research is required to establish guidelines for management of symptoms. This review will describe typical presentations of depression in individuals with ASD, review current information on the prevalence, assessment, and treatment of comorbid depression in individuals with ASD, and identify important research gaps.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

People living with HIV (PLWH) experience greater psychological distress than the general population. Evidence from high-incomes countries suggests that psychological interventions for PLWH can improve mental health symptoms, quality of life, and HIV care engagement. However, little is known about the effectiveness of mental health interventions for PLWH in low and middle-income countries (LMICs), where the large majority of PLWH reside. This systematized review aims to synthesize findings from mental health intervention trials with PLWH in LMICs to inform the delivery of mental health services in these settings. A systematic search strategy was undertaken to identify peer-reviewed published papers of intervention trials addressing negative psychological states or disorders (e.g., depression, anxiety) among PLWH in LMIC settings. Search results were assessed against pre-established inclusion and exclusion criteria. Data from papers meeting criteria were extracted for synthesis. Twenty-six papers, published between 2000 and 2014, describing 22 unique interventions were identified. Trials were implemented in sub-Saharan Africa (n=13), Asia (n=7), and the Middle East (n=2), and addressed mental health using a variety of approaches, including cognitive-behavioral (n=18), family-level (n=2), and pharmacological (n=2) treatments. Four randomized controlled trials reported significant intervention effects in mental health outcomes, and eleven preliminary studies demonstrated promising findings. Among the limited mental health intervention trials with PLWH in LMICs, few demonstrated efficacy. Mental health interventions for PLWH in LMICs must be further developed and adapted for resource-limited settings to improve effectiveness.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

Idioms of distress communicate suffering via reference to shared ethnopsychologies, and better understanding of idioms of distress can contribute to effective clinical and public health communication. This systematic review is a qualitative synthesis of "thinking too much" idioms globally, to determine their applicability and variability across cultures. We searched eight databases and retained publications if they included empirical quantitative, qualitative, or mixed-methods research regarding a "thinking too much" idiom and were in English. In total, 138 publications from 1979 to 2014 met inclusion criteria. We examined the descriptive epidemiology, phenomenology, etiology, and course of "thinking too much" idioms and compared them to psychiatric constructs. "Thinking too much" idioms typically reference ruminative, intrusive, and anxious thoughts and result in a range of perceived complications, physical and mental illnesses, or even death. These idioms appear to have variable overlap with common psychiatric constructs, including depression, anxiety, and PTSD. However, "thinking too much" idioms reflect aspects of experience, distress, and social positioning not captured by psychiatric diagnoses and often show wide within-cultural variation, in addition to between-cultural differences. Taken together, these findings suggest that "thinking too much" should not be interpreted as a gloss for psychiatric disorder nor assumed to be a unitary symptom or syndrome within a culture. We suggest five key ways in which engagement with "thinking too much" idioms can improve global mental health research and interventions: it (1) incorporates a key idiom of distress into measurement and screening to improve validity of efforts at identifying those in need of services and tracking treatment outcomes; (2) facilitates exploration of ethnopsychology in order to bolster cultural appropriateness of interventions; (3) strengthens public health communication to encourage engagement in treatment; (4) reduces stigma by enhancing understanding, promoting treatment-seeking, and avoiding unintentionally contributing to stigmatization; and (5) identifies a key locally salient treatment target.