941 resultados para Articulation glénohumérale


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A presente dissertação constitui uma interpretação do corpo e de suas inter-relações com o erotismo e com o amor, a partir de um diálogo com a obra Linha-d’Água (1987), de Olga Savary (1933). A hipótese de pesquisa, aqui articulada, compreende a transfiguração poética do corpo sob o elemento simbólico da água como a encenação poético-ontológica do princípio da unidade entre o ser humano e a natureza. Por meio de uma abordagem hermenêutica (RICOEUR, 1990), vislumbra-se nos poemas a abertura para a articulação textual de um ser-no-mundo, que diz respeito a uma nova experiência do homem com a existência. A obra opera a recriação poética dos corpos na manifestação das águas, de modo que a comunhão amorosa instaura uma aproximação do ser humano com a sua origem, como uma possibilidade de reconciliação com a natureza (PAZ, 1994). Para compor este diálogo, contrapõe-se à leitura que, à luz do ecofeminismo, compreende esta operação poética como a expressão de subjetividades relacionada a questões de gênero ou de papéis sociais (SOARES, 1999). Sob a vigência do erotismo, os corpos humanos desnudados são assimilados a uma doação da natureza, entendida como o desvelamento da phýsis grega (HEIDEGGER, 1999). Os versos de Linha-d’Água articulam um movimento de ruptura com o legado conceitual da metafísica platônica, que estabeleceu uma cisão entre o homem e a sua condição carnal, o homem e o real, aprofundada durante a modernidade. Em meio à dinâmica cíclica e incessante da phýsis, o ser humano reconhece na própria liquidez do seu corpo o retorno ao fundamento primordial; por outro, assume a sua condição de estar lançado no fluir temporal incessante. Na obra da escritora paraense, recoloca-se o horizonte humano, por via da poética corporal, em reconciliação com o élan originário da natureza e, ao mesmo tempo, com a própria natureza viva dos amantes.

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O texto apresenta dois conjuntos de informações de interesse histórico para a Psicologia: sobre o contexto no qual foi regulamentada a profi ssão de psicólogo e sobre a formação em nível de pós-graduação. Tais informações são utilizadas para discutir a dificuldade de promover articulação de fato entre a formação em nível de graduação e a pós-graduação. Trata-se de dificuldade especialmente curiosa, pois desde a fase inicial da organização da pós-graduação brasileira, a necessidade de considerar sua integração com a formação em nível de graduação foi sempre ressaltada. Ainda assim, persistem dificuldades relativas à essa integração. Algumas proposições de atividades que podem ensejar articulações entre os diferentes níveis de formação são apresentadas para o debate, tanto na esfera do ensino e da orientação como no âmbito da pesquisa, havendo menção, também, a atividades correlatas que podem servir ao mesmo objetivo.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Williams elabora o conceito de estrutura de sentimento de diversas maneiras em vários trechos importantes de sua obra. Este conceito adquire uma signifi cância metodológica especial ao relacionar o extraordinário da literatura imaginativa ao ordinário do processo cultural. Ele é empregado particularmente para mostrar o sentido de literatura na articulação de alternativas para as visões dominantes de mundo, e, consequentemente, para a política da mudança social. As diferentes formulações do conceito apresentadas por Williams são discutidas através da maneira como a experiência refl exiva se relaciona com as estruturas institucionais, com o estruturalismo genérico de Goldmann e com os conceitos de “habitus” e campo cultural de Bourdieu. Três tipos de críticas são levados em conta e têm em comum a ideia de que o conceito não é claro. Ao ser usado na análise da literatura e seus símbolos, este conceito pode contribuir para o esclarecimento da complexidade dos processos de comunicação refl exiva da experiência, que estão enraizados na ordem e na mudança social.

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Neste artigo serão trazidas reflexões que integram estudos realizados numa pesquisa de pós-graduação em educação, em desenvolvimento, na UNESP - Rio Claro. Serão enfocados, a partir de uma carta manuscrita há mais de um século, aspectos ligados à linguagem, em sua articulação com o tempo, segundo o pensamento de Agostinho, retomado por Paul Ricoeur e Jorge Larrosa. Em sua função narrativa, a linguagem nem sempre revela, mas, antes, sugere, insinua; em seu entrefigurar-se, a palavra amplia sentidos que não se ancoram em margens aparentes, mas que dão a conhecer uma terceira margem. Tais observações possibilitaram um diálogo entre o texto da carta e o texto ficcional “A terceira margem do rio”, de João Guimarães Rosa, que resultaram em considerações, também expostas neste trabalho.

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No levante paulista de 1932, o jornal O Estado de S. Paulo ocupou papel de destaque ao noticiar, com eloqüência, as informações da guerra que lhe convinha e, principalmente, participar das articulações que redundariam no entrincheiramento. Entretanto, a atuação do periódico na conjuntura não se resume à manipulação da notícia ou deriva meramente do projeto político de seus diretores. Na “Revolução Constitucionalista” O Estado de S. Paulo agiu como o porta-voz da elite paulista. Neste texto, portanto, pretendo problematizar a participação do jornal O Estado de S. Paulo no levante de 1932, enfatizando sua condição de fonte e objeto para a produção do conhecimento histórico.

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Este artigo pretende discutir como se articulam, na estrutura híbrida do romance Como agua para chocolate, alguns gêneros textuais discursivos comumente dedicados à leitura de mulheres – folhetim, almanaque, caderno de receitas e diário íntimo –, cuja presença fica sugerida desde o subtítulo “novela de entregas mensuales, con recetas, amores y remedios caseros”. Esses gêneros se misturam na construção da narrativa, possibilitando, no âmbito da pós-modernidade, uma leitura crítica do papel da mulher na sociedade patriarcal da primeira metade do século XX.

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O texto trata da articulação entre o nacional-desenvolvimentismo presente na produção cultural da década de 1950 e a pauta, essencialmente acadêmica e científica, proposta pela chamada escola de sociologia uspiana, sob o comando de Florestan Fernandes. Pretende-se demonstrar que, a despeito da aparente incongurência das duas proposições, na conjuntura de radicalização política e ideológica que se desenvolveu no período e em virtude da leitura de Marx efetivada pelos discípulos de Fernandes, ocorreu um deslocamento desse grupo para uma posição de esquerda que o aproximou, ainda que criticamente, dos temas hegemônicos à época.

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Pós-graduação em Educação - FCT