1000 resultados para Anatomia hemipeniana


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OBJETIVO: Avaliar os efeitos da eletroestimulação (ES) do assoalho pélvico na uretra de ratas. MÉTODOS: Quarenta ratas adultas foram distribuídas, randomicamente, em quatro grupos com dez animais cada: Ctrl - sem intervenção; Sham - não foi submetido a ES, recebeu um eletrodo dentro da vagina; Exp6 - submetido a seis sessões de ES do assoalho pélvico; e Exp12 - submetido a 12 sessões de ES do assoalho pélvico. Ao final do experimento, todos os animais foram anestesiados, e o terço médio da uretra foi retirado, fixado em líquido de Bouin e processado para estudo histomorfométrico. Alguns cortes foram corados pela hematoxilina e eosina, para descrição morfológica e morfométrica, e outros, pelo picrosirius red, para avaliação do colágeno total. As espessuras da camada muscular e do epitélio foram obtidas, nos 4 quadrantes da uretra, pela realização de 20 medições em cada animal. O número de vasos sanguíneos presentes na lâmina própria foi obtido nos quatro quadrantes, em uma área de 10³ mm² por quadrante, sendo as imagens obtidas pelo programa de análise de imagens AxioVision® REL 4.3 (Carl Zeiss). A proporção de colágeno e de fibras musculares foi obtida de duas imagens por quadrante, de cada lâmina da uretra corada pelo picrosirius red, com auxílio do programa Imagelab®. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e ao teste de comparações múltiplas de Tukey-Kramer (p<0,05). RESULTADOS: A morfometria do colágeno, número de vasos sanguíneos e espessura do epitélio não mostraram alterações significantes. No entanto, a espessura do tecido muscular periuretral mostrou aumento significante no grupo Exp12 em relação aos outros grupos (Exp12*>Exp6==Ctrl==Sham; *p<0,05). CONCLUSÃO: A eletroestimulação funcional prolongada do assoalho pélvico induziu aumento na espessura da camada muscular periuretral em ratas.

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Com o objetivo de estabelecer uma relação etiológica e caracterizar, cronologicamente, o aparecimento de macrófagos espumosos (foam cells), comuns em fígados de bovinos oriundos das regiões de clima tropical do Brasil, foram reexaminados cortes histológicos de fígado de bovinos dos arquivos do Setor de Anatomia Patológica da Embrapa-Projeto Sanidade Animal, RJ. O material utilizado provinha de investigações sobre causas de mortandades em bovinos nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, realizadas de 1970 a 1991. Foram estudados 55 fígados de bovinos afetados por enfermidades variadas. Somente foram usados casos em que o tipo de pastagem era conhecido. Essa alteração não foi encontrada de 1970 até o final de 1975, embora 40 amostras (72,7%) tenham sido coletadas nesse período. A presença de macrófagos espumosos, observada a partir de 1976, coincidiu com a introdução da gramínea Brachiaria decumbens var. australiana no Brasil. Algumas amostras eram provenientes de bovinos que apresentaram histórico de fotossensibilização, na época atribuída ao fungo Pithomyces chartarum. Os achados indicam que essas alterações hepáticas são relacionadas com a ingestão de Brachiaria spp.

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Trinta focos de polioencefalomalacia (PEM) foram diagnosticados no período de agosto de 1993 a outubro de 1997. Vinte e nove focos ocorreram no estado de Mato Grosso do Sul (MS) e um no estado de São Paulo (SP). Foram afetados bovinos de 4 a 84 meses de idade. A morbidade dos rebanhos afetados variou de 0,02% a 14,28% e a letalidade de 42,5% a 100%. A doença não apresentou uma sazonalidade e ocorreu em vários municípios do MS. Em todos os focos estudados os animais afetados eram criados em regimes de criação extensiva, com exceção de um foco. Os sinais clínicos observados foram exclusivamente nervosos e a evolução dos casos variou de 12 horas a 4 dias. A maioria dos animais tratados com tiamina e dexametasona recuperou-se. Histologicamente, as lesões consistiam de necrose laminar do córtex cerebral. Adicionalmente em 2 casos observaram-se hemorragias submeningeanas e corticais, e em 9 casos presença de infiltrado de eosinófilos. A dosagem de sódio no líquor apresentou-se elevada em um caso. A etiologia da PEM não está esclarecida, porém em alguns casos a intoxicação por cloreto de sódio/privação de água pode estar envolvida na etiologia da enfermidade. A PEM representa 4,78% dos casos de enfermidades de bovinos diagnosticadas no Laboratório de Anatomia Patológica da UFMS. Com bases nos resultados, verifica-se a importância da enfermidade no diagnóstico diferencial de outras doenças com quadro clínico neurológico no MS, principalmente a raiva, a meningoencefalite por herpesvírus bovino tipo 5 (HVB-5) e o botulismo.

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A morfologia do ovário de emas adultas (Rhea americana) sexualmente maduras foi descrita neste trabalho. Os ovários de 24 fêmeas em fase reprodutiva foram colhidos em abatedouro, tomados dados métricos do diâmetro dos folículos (n = 18) e colhidos fragmentos para microscopia de luz (n = 6) fixados em formol 10%, PBS 0,1M, pH 7,4 para microscopia de luz. Nas emas o ovário esquerdo está desenvolvido, ocupando a porção dorsal da cavidade celomática em contato com a porção cranial do rim esquerdo e a glândula adrenal esquerda, sustentado na cavidade pelo mesovário. Na superfície livre do ovário foram observados em média 72,4±17,09 folículos em desenvolvimento e 30,4±3,65 folículos atrésicos. Os folículos estão unidos à superfície ovariana pelo pedúnculo folicular e os em desenvolvimento apresentam uma cinta na superfície, o estigma folicular, rompida nos folículos atrésicos. Histologicamente, o ovário possui uma medula, com tecido conjuntivo frouxo e vasos sangüíneos e um córtex repleto de oócitos e folículos, cuja parede está constituída pelas tecas externa e interna, estrato granuloso e zona radia-da. No córtex observam-se folículos primordiais, pré-vitelogêni-cos e vitelogênicos. A superfície do ovário está revestida por epitélio cúbico baixo, o epitélio germinativo, o qual está sobre o tecido conjuntivo da túnica albugínea. As características morfológicas do ovário da ema são resultado do tamanho do ovo produzido e em geral semelhante ao de outras espécies de aves.

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Em 60 hemicabeças de ovinos da raça Santa Inês foram estudadas a origem aparente no crânio, trajeto, ramificação e distribuição do nervo glossofaríngeo (Gf) e do nervo vago (Vg), na região retrofaríngea (Rr). Mediante fixação e dissecação das peças, foi observado que os nervos glossofaríngeos e vagos originam-se no forame jugular em 100% dos casos. Os nervos glossofaríngeos direito e esquerdo (Gfde) são localizados, com maior freqüência (86,6%), medialmente à bula timpânica, passam caudalmente ao osso estiloióide, contornam a margem caudal do músculo estilofaríngeo caudal, tonsilar, da mucosa faríngea e lingual. Estes ramos distribuemse, respectivamente, no seio carotídeo, musculatura faríngea, palato mole, músculo estilofaríngeo caudal, tonsila palatina, mucosa faríngea e terço caudal da língua (100%). Os nervos vagos direito e esquerdo (Vgde) correm caudalmente em associação com os nervos acessórios (Ac) até o atlas (70%), após o que passam medialmente à artéria occipital, dorsalmente à carótida comum e ao tronco simpático, na região cervical (80%). Os ramos dos nervos vagos são os faríngeos (86,66%) e os laríngeos craniais (100%).

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O cateto (Tayassu tajacu) pertence à familia Tayassui-dae e é caracterizado por "colar" de pêlos brancos ao redor do pescoço que se estende bilateralmente cranialmente aos ombros. Pode ser encontrado do sudoeste dos Estados Unidos da América até a Argentina. Na literatura verificou-se a falta de dados a respeito da anatomia funcional do cateto especialmente trabalhos que envolvem a anatomia do plexo braquial. Visando elucidar o comportamento do plexo braquial do cateto e com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento da anatomia comparada, realizou-se esta pesquisa. Utilizou-se 30 animais de idades diferentes (13 fêmeas e 17 machos) provenientes do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres, Universidade Federal Rural do Semi-árido, Mossoró, Rio Grande do Norte. Após o abate, realizou-se a dissecação bilateral dos plexos braquiais e registraram-se os resultados através de desenhos esquemáticos e as disposições agrupadas em tabelas para subseqüente análise estatística e obtidas as freqüências percentuais. Observou-se que o plexo braquial de catetos é resultado das comunicações estabelecidas, principalmente, entre os ramos ventrais dos três últimos nervos espinhais cervicais (C6, C7 e C8) e dos dois primeiros nervos espinhais torácicos (T1 e T2), tendo uma contribuição do quarto e quinto nervos cervicais em 16,67% e 50,00% dos casos, respectivamente. Em 40,00% das dissecações a formação do plexo, mais freqüente, foi do tipo C6, C7, C8, T1 e T2. Os principais nervos derivados do plexo braquial dos catetos e suas respectivas origens foram: nervo supraescapular (C6 e C7), nervo subscapular (C5, C6 e C7 ou C6 e C7), nervo axilar (C6 e C7), nervo músculocutâneo (C7 e C8), nervo mediano (C7, C8, T1 e T2), nervo ulnar (C8, T1 e T2), nervo radial (C8, T1 e T2), nervos peitorais craniais (C7) e caudais (C7 e C8), nervo toracodorsal (C6, C7 e C8), nervo torácico longo (C7 e C8) e nervo torácico lateral (C8, T1 e T2).

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O macaco-prego, Cebus apella, é muito difundido no norte e sul da Amazônia Legal Brasileira e no Cerrado. Estes animais encontram-se rotineiramente submetidos à caça predatória, aumentando assim a necessidade de preservação desta espécie silvestre. Realizou-se um estudo ultra-sonográfico de 10 macacos-prego como forma de descrever a anatomia ultra-sonográfica normal de sua cavidade abdominal. A vesícula urinária apresentou parede com espessura média 0,2cm e em posição anatômica cuja topografia permitiu contato com as paredes do corpo do útero e cólon descendente. À varredura abdominal caudal foi visualizada a aorta, veia cava caudal e veia ilíaca direita. O fígado foi visto em varredura sagital e transversal, possibilitando a observação da vesícula biliar e vasos hepáticos. A varredura renal demonstrou com precisão a pelve, seio renal e relação cortico-medular. O comprimento médio de ambos os rins foi de 6,24±0,31cm, não existindo diferença estatística entre o rim direito e esquerdo (Teste t de Student e ANOVA). O volume renal foi 2,37±0,18cm³. Os coeficientes de Correlação de Pearson entre os comprimentos renais direito e esquerdo e entre volumes renais direito e esquerdo foram dispostos como r = 0,74 e 0,51. As espessuras médias para a região cortical e medular foram 0,75±0,11cm e 0,39±0,06cm, respectivamente. O coeficiente de correlação para a relação cortico-medular entre os rins direito e esquerdo foi de r = 0,19. O exame ultrasonográfico mostrou-se como uma técnica eficiente, nãoinvasiva, rápida e reprodutível, que provê dados importantes aos profissionais da área de clínica e cirurgia de animais silvestres.

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A utilização de artérias coronárias de suínos em experiências sobre ação de fármacos para observações clínicas e aplicações cirúrgicas é freqüente. Para o estudo anatômico das artérias coronárias foram utilizados 30 corações fixados em formalina a 10% de suínos Landrace, de ambos os sexos, idades entre 5 e 6 meses, peso de 80 a 110 kg. As artérias coronárias e os ramos foram dissecados até as ramificações visíveis macroscopicamente. Foi verificada a presença de uma artéria coronária esquerda, comprimento de 0,4-1,2cm, terminando em 2 (80%) ou 3 (20%) ramos. O ramo interventricular paraconal, comprimento de 10-16cm, emitiu 16-25 ramos sendo 52,3% para o ventrículo direito e 47,7% para o ventrículo esquerdo. O ramo circunflexo, comprimento de 7-15cm, emitiu 4-13 ramos para o ventrículo esquerdo (55,6%) e 4-9 ramos para o átrio esquerdo (44,4%). Observou-se uma artéria coronária direita, comprimento de 7,5-11,5cm, que emitiu 12-21 ramos sendo 57,4% para o ventrículo direito e 42,6% para o átrio direito. O ramo interventricular subsinuoso, comprimento de 5,1-10,2cm, emitiu 9-22 ramos sendo 50,9% para o ventrículo direito e 49,1% para o ventrículo esquerdo. A freqüência de ramos do ramo interventricular paraconal foi semelhante para ambos os ventrículos. A freqüência de ramos do ramo interventricular subsinuoso, ramo terminal da coronária direita foi semelhante para ambos os ventrículos. As comparações dos resultados obtidos nesta pesquisa com os resultados encontrados na literatura especializada indicam semelhança de distribuição dos ramos coronários nos suínos e nos humanos.

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A pele não é histologicamente igual nas diferentes espécies animais. Muito do que se sabe sobre a morfologia da pele humana não pode ser aplicado para cães e gatos. Dessa forma, o conhecimento dos aspectos histológicos básicos da pele nas diferentes espécies se faz necessário para todo profissional da área da patologia veterinária. Além disso, o reconhecimento das principais semelhanças e diferenças estruturais da pele em diferentes regiões do corpo desses animais é fundamental para o exercício da dermatopatologia. Este artigo revisa os principais aspectos da anatomia microscópica da pele de cães e gatos, a fim de auxiliar aqueles patologistas veterinários que estão iniciando no campo da dermatopatologia, pois somente com o reconhecimento das características peculiares desse órgão será possível compreender o método de diagnóstico através de padrões de lesão.

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Kinosternon scorpioides é uma pequena tartaruga semi-aquática, típica de água doce, de distribuição geográfica bastante diversificada, encontrada no estado do Maranhão, onde é denominada de jurará ou muçuã. Sua carne é uma excelente fonte de proteína e a despeito da legislação vigente, é comercializado nas praias e feiras da cidade de São Luís e consumido nos restaurantes sob a forma de farofa servida em casquinha. Os órgãos genitais do macho foram estudados visando fornecer dados morfológicos da própria espécie, que poderão ser utilizados na biologia reprodutiva voltada para ações de preservação em cativeiro. Compõe-se a amostra de 10 machos adultos, obtidos mediante apreensões do IBAMA-MA (Proc. nº 020.12.002400/99-31, licença nº 002/01), os quais foram eutanaziados conforme normas do Comitê de Ética do Curso de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Maranhão. A cavidade celomática foi aberta e os órgãos fixados em solução aquosa de formaldeído 10%, e posteriormente dissecados. Os testículos possuem formato ovóide e coloração amarelo-ouro. Os epidídimos convolutos estavam aderidos dorsalmente à superfície medial dos testículos, terminando em um pequeno ducto deferente. Os ductos deferentes não forma-ram nenhuma ampola distinta, abrindo-se na cloaca. O pênis sulcado, localizado no assoalho da cloaca, estendeu-se até a cauda, composto de raíz, corpo e glande. A morfologia dos órgãos reprodutivos destes animais assemelha-se aos de outras tartarugas, sugerindo uma morfologia conservada entre as tartarugas.

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A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não invasivo mais sensível para avaliar as partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. O método fundamenta-se no fenômeno da ressonância magnética nuclear que ocorre quando núcleos atômicos com propriedades magnéticas presentes no corpo são submetidos a um campo magnético intenso, sendo posteriormente excitados por energia de radiofrequência e gerando, por sua vez, um sinal de onda de radiofrequência capaz de ser captado por uma antena receptora, passando por um processo matemático, chamado Transformada de Fourier, para posterior formação da imagem. Esse estudo objetivou realizar 10 exames completos da cabeça em cadáveres de cães normais à IRM e confeccionar um Atlas com as estruturas identificadas. As imagens foram adquiridas em um aparelho de ressonância magnética Gyroscan S15/HP Philips com campo magnético de 1,5Tesla. Os cadáveres foram posicionados com a cabeça no interior de uma bobina de cabeça humana e foram submetidos a cortes iniciais sagitais a partir de onde se planejou os cortes transversais e dorsais nas sequências de pulso spin-eco T1, T2 e DP. Em T1 utilizou-se TR=400ms e TE=30ms, T2 utilizou-se TR=2000ms e TE=80ms e na DP utilizou-se TR=2000ms e TE=30ms. A espessura do corte foi de 4mm, o número de médias foi igual a 2, a matriz foi de 256x256, o fator foi igual a 1,0 e o campo de visão foi de 14cm. A duração do exame completo da cabeça foi de 74,5minutos. As imagens obtidas com as sequências utilizadas e com a bobina de cabeça humana foram de boa qualidade. Em T1 a gordura tornou-se hiperintensa e o líquido hipointenso. Em T2 a gordura ficou menos hiperintensa e o líquido hiperintenso. A cortical óssea e o ar foram hipointensos em todas as sequências utilizadas devido a baixa densidade de prótons. A sequência DP mostrou o melhor contraste entre a substância branca e cinzenta quando comparada a T2 e a T1. T2 evidenciou o líquido cefalorraquidiano tornando possível a distinção dos sulcos e giros cerebrais. Através do exame de IRM foi possível, pelo contraste, identificar as estruturas ósseas componentes da arquitetura da região, músculos, grandes vasos venosos e arteriais e estruturas do sistema nervoso central, além de elementos do sistema digestório, respiratório e estruturas dos olhos entre outras. Nesse estudo as IRM adquiridas nas sequências T1, DP e T2 foram complementares para o estudo dos aspectos anatômicos da cabeça de cães demonstrando-os com riqueza de detalhes. O tempo requerido para o exame completo da cabeça é compátivel para uso em animais vivos desde que devidamente anestesiados e controlados. Os resultados obtidos por esse trabalho abrem caminho em nosso meio, para o estudo de animais vivos e para o início da investigação de doenças, principalmente as de origem neurológica, visto ser esta técnica excelente para a visibilização do encéfalo.

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Para avaliar a morfologia do tubo digestório da tartaruga verde (Chelonia mydas) 10 animais, 9 juvenis e 1 adulto, foram analisados. A retirada dos órgãos digestórios procedeu-se após abertura do plastrão. A descrição e a medida do comprimento de cada órgão [esôfago, estômago, intestino delgado (ID) e intestino grosso (IG)] foram realizadas com o tubo digestório aberto. Os resultados mostraram que tanto nos animais juvenis como no adulto, o esôfago foi marcado pela presença de papilas pontiagudas em sua mucosa interna. O estômago apresentou aspecto saculiforme com fundo cego. No ID foi observado pregas reticulares na mucosa duodenal, enquanto o jejuno e do íleo mostrou pregas retilíneas longitudinais. O IG foi marcado pela alternância de regiões abauladas (haustros ou saculações) e estreitamentos. A microscopia do tudo digestório em C. mydas revelou esôfago com mucosa pregueada revestida por epitélio estratificado pavimentoso queratinizado. O estômago mostrou-se dividido em regiões: cárdica, fúndica, pilórica, as quais diferiam quanto ao número de glândulas e disposição da camada muscular. O ID apresentou-se marcado por vilosidades, e o IG por mucosa pregueada contendo glândulas na lâmina própria. A morfologia do tubo digestório da tartaruga verde mostrou-se adaptada ao seu hábito alimentar, possuindo especializações e um longo trato digestório que promove o aumento da superfície de absorção, já que seu alimento é de difícil digestão.

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O modelo experimental canino Golden Retriever portador da Distrofia Muscular (GRMD) é o melhor substituto entre os modelos animais para estudar a Distrofia Muscular de Duchenne. Além da musculatura estriada, a doença pode afetar a musculatura estriada cardíaca e a musculatura lisa, e desta forma, o funcionamento do trato digestório, já que o músculo liso é o elemento primário dos órgãos tubulares. Através de estudo morfológico descritivo, o objetivo deste trabalho foi verificar se a distrofia muscular afeta a arquitetura geral do trato digestório e como se dispõe sua estrutura muscular em animais afetados. Foram realizadas avaliações descritivas macro e microscópicas com colorações de Hematoxilina-Eosina, Tricrômio de Masson e Picrosirius. Entre os resultados apresentados, verificou-se que o esôfago e o fígado dos animais afetados encontraram-se alterados, assim como o estômago não ocupava seu lugar habitual. O músculo diafragma apresentava-se atrofiado e diferenças histológicas foram encontradas na camada muscular do sistema gastrointestinal, em geral. Outras estruturas do tubo digestório de GRMDs apresentaram-se de maneira similar a de um animal normal.

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No estudo sobre a origem e ramificações das artérias mesentéricas cranial (AMCr) e caudal (AMCa) do mocó, foram utilizados 20 animais (18 machos e 2 fêmeas) de diferentes idades, que, após morte natural, foram dissecados rebatendo-se as paredes torácica e abdominal, pelo antímero esquerdo, expondo-se a aorta que foi então canulada em seu trajeto pré-diafragmático, procedendo-se a injeção de neoprene látex corado, no sentido caudal. A seguir, foram fixados em solução aquosa de formol a 10%, durante 48 horas, e posteriormente dissecados. Os resultados mostraram que em 18 animais (90%), a AMCr originou-se da aorta abdominal isoladamente, logo após a artéria celíaca, emitindo as artérias cólica média (CoM), pancreaticoduodenal caudal (PDC), duodenojejunal (DJ), jejunal (J) e ileocecocólica (ICeCo). Em um mocó (5%), as AMCr e AC se originaram da aorta abdominal em um tronco comum. Neste caso, a AMCr originou às artérias CoM, PDC, ICeCo e J. Em uma observação (5%), as artérias AMCr e AMCa surgiram em tronco comum. Neste animal, as artérias PDC, DJ, ICeCo, CoM e J foram originadas da AMCr, enquanto as aterias cólica esquerda (CoE) e retal cranial (ARCr) derivaram da AMCa. Dois animais (10%) apresentaram como colaterais da AMCr as artérias CoM, PDC, DJ, J e o tronco ICeCo, que originou às artérias CoD e ileocecal (ICe). No que diz respeito a AMCa, nos 20 casos (100%) originou as artérias CoE e RCr.

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A anestesia caudal foi proposta pela primeira vez em 1926 e diversas técnicas foram desenvolvidas para anestesiar os nervos espinhais lombares e sacrais. Os métodos para anestesia epidural exigem conhecimento da anatomia da região envolvida. Desta forma, objetivou-se determinar a topografia do cone medular da preguiça (Bradipus variegatus), para fornecer recursos aos profissionais da área clínica para que, desta forma, seja possível a realização de anestesia epidural nesta espécie silvestre de nossa fauna. Foram dissecados quatro exemplares adultos de preguiça, dois machos e duas fêmeas que foram a óbito por causas naturais e obtidos junto ao Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi, Belém/Pará. Após a dissecação observou-se que o cone medular encontra-se entre as vértebras L3 e S1 com comprimento médio de 2,7cm, e a intumescência lombar apresentou comprimento médio de 1,0cm, estando localizada entre L1 e L3 nos quatro animais estudados. Desta forma, conclui-se que o melhor local para a realização de anestesia epidural na preguiça está entre as vértebras L1 e L3