1000 resultados para extratores de potássio
Resumo:
Em Petrolina, PE, foi realizado um estudo com a cultura do melão (Cucumis melo L.), Valenciano Amarelo, num Latossolo, para avaliar o efeito de fontes de fertilizantes nitrogenados e de suas combinações. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com arranjo em faixa, com quatro repetições e nove tratamentos englobando a testemunha e os fertilizantes nitrogenados na dose de 80 kg/ha de N, aplicados no solo e, ou, via água de irrigação, por um período de 42 dias após a germinação. Esses tratamentos foram: Uréia e Sulfato de Amônio isolados; Uréia (15 dias) + Nitrato de Potássio (16-42 dias); Uréia (15 dias) + Sulfato de Amônio (16-42 dias); Uréia (30 dias) + Nitrato de Potássio (31-42 dias); Uréia (15 dias) + Sulfato de Amônio (16-30 dias) + Nitrato de Potássio (31-42 dias). A uréia aplicada via fertirrigação até 42 dias proporcionou maior rendimento (31,14 t/ha), embora não estatisticamente diferente dos demais tratamentos. A testemunha e o sulfato de amônio mostraram-se menos produtivos, com rendimentos de 25,06 e 24,65 t/ha, respectivamente. O peso médio do fruto variou de 1,63 a 1,84 kg/fruto, e o teor de sólidos solúveis totais, de 12,1 a 13,1 ºBrix; não se verificaram diferenças estatísticas.
Resumo:
O trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a vinhaça como fonte de K para o abacaxizeiro (Ananas Comosus L.), em substituição ao KCl, e seus efeitos sobre as características químicas do solo. O experimento foi instalado em um LV, textura argilosa, utilizando a cv. Smooth Cayenne. Os tratamentos constaram de quatro doses de vinhaça (0 - 100 - 200 - 400 m³/ha), mais um tratamento adicional: 12 g/planta K2O (KCl). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições. Verificou-se efeito significativo da vinhaça e do KCl sobre a produção. Com 400 m³/ha de vinhaça e 20,5 g/planta de KCl , os rendimentos tiveram um acréscimo de 70% e 73%, respectivamente, em relação à testemunha. O fornecimento de K elevou a porcentagem de acidez titulável total e sólidos solúveis totais nos frutos, porém não houve diferença significativa entre as fontes. Os teores foliares de K foram aumentados significativamente pela aplicação de vinhaça e de KCl, e os teores de Mg decresceram. A aplicação de vinhaça contribuiu para aumento, no solo, dos teores dos cátions K, Ca, Mg e para a lixiviação de K. Vinhaça e KCl elevaram a níveis adequados, para cultura, a porcentagem de K na soma de bases.
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Seis cultivares de soja (Glycine max L. Merrill): IAS-4, EMBRAPA-4, Davis, BR-16, Iguaçu e IAS-5, destinadas à alimentação humana, foram caracterizadas quanto à composição centesimal, conteúdo de aminoácidos, ácidos graxos e minerais. Os teores de fibra, proteína e óleo variaram significativamente nas amostras analisadas, enquanto que os teores de cinzas não apresentaram diferenças significativas. Com relação aos teores de minerais, o potássio foi o que obteve o maior valor, 1.824,02 mg/100 g para a cultivar Iguaçu, ficando a EMBRAPA-4 com o maior teor de cálcio, 313,93 mg/100 g. Para a composição em ácidos graxos, notou-se que a cultivar IAS-5 apresentou o maior teor de insaturados, 87,45%, enquanto que a Davis, o menor, 83,93%. A cultivar EMBRAPA-4 apresentou um teor de ácido oléico maior e de linoléico e linolênico bem menores que as demais cultivares estudadas, 39,93%, 42,46% e 4,64%, respectivamente. Os demais ácidos graxos estão de acordo com os valores encontrados na literatura no tocante a óleo de soja. Todas as cultivares estudadas apresentaram excelente balanço em aminoácidos essenciais (AAE). Os teores de cada AAE foram superiores aos da proteína padrão estabelecido pela FAO/WHO, com valor total de AAE variando de 39,5 a 45,0 g/100 g de proteína.
Resumo:
Desenvolveram-se dois experimentos de campo, em áreas de pastagens degradadas, no período de 1991-92, nos municípios de Paranavaí e Altônia, região noroeste do Paraná, em Podzólico Vermelho-Escuro de baixa fertilidade, originários da formação geológica do arenito Caiuá, com o objetivo de avaliar as respostas da mandioca (Manihot esculenta L.) na produção de raízes e as características químicas do solo à adubação mineral NPK e à calagem. O delineamento estatístico foi em blocos casualizados, com 19 tratamentos e quatro repetições, aplicando-se nitrogênio (0, 20, 40 e 60 kg ha-1 de N), fósforo (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de P2O5), potássio (0, 40, 80 e 120 kg ha-1 de K2O) e calcário (0, 850, 1.700 e 2.550 kg ha-1). A produção de raízes de mandioca não apresentou respostas à calagem, adubação nitrogenada e potássica. A adubação potássica não contribuiu para elevar os teores de K no solo. A adubação fosfatada aumentou a produção de raízes de mandioca e os teores de P no solo após o seu cultivo, sendo considerada essencial na produção de mandioca nos dois solos arenosos estudados do noroeste do Paraná.
Resumo:
Estudos foram conduzidos com o objetivo de verificar o efeito de tricomas, aleloquímicos e nutrientes nas folhas de partes do dossel das plantas na resistência de Lycopersicon hirsutum à traça- do-tomateiro, Tuta absoluta (Lepidoptera: Gelechiidae). Foram quantificados os teores de 2-tridecanona (2-TD), 2-undecanona (2-UD), N, P, K, Ca e Mg, densidade e tipos de tricomas e tamanho das folhas nos terços apical, mediano e basal do dossel de plantas de L. hirsutum e de L. esculentum e estudaram- se os efeitos destes fatores sobre características biológicas de T. absoluta. Observou-se elevação no teor de 2-TD da base para o ápice do dossel. Não se detectou diferença significativa quanto ao número de ovos de T. absoluta ao longo do dossel de L. hirsutum, constatando-se em L. esculentum maior oviposição nos terços apical e mediano do que no basal. As folhas do terço apical de L. hirsutum apresentaram maior efeito deletério sobre as larvas de traça.
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O objetivo da pesquisa foi avaliar a composição química da carne de cabrito-mamão (idade média de 72 dias), da raça Moxotó (MOX), grupos genéticos ¾ Pardo Alpina x ¼ Moxotó (3/4 PAMOX) e ½ Pardo Alpina x ½ Moxotó (1/2 PAMOX). A análise apresentou valores médios entre 77,80% a 80,25% de umidade; 15,90% a 19,08% de proteína; 1,12% a 1,21% de gordura, e 1,29% a 2,03% de cinzas. Quanto à composição mineral, os valores médios variaram de 5,62 mg/100 g a 8,21 mg/100 g de cálcio; 156,97 mg/100 g a 196,25 mg/100 g de fósforo; 0,26 mg/100 g a 0,48 mg/100 g de ferro; 16,25 mg/100 g a 23,72 mg/100 g de magnésio; 59,20 mg/100 g a 78,79 mg/100 g de sódio, e de 259,69 mg/100 g a 292,24 mg/100 g de potássio. Foram encontradas diferenças significativas a 5% de probabilidade entre os grupos genéticos no que diz respeito à composição de umidade, proteína e cinzas e mineral quanto a elementos estudados. Não houve diferenças entre os valores de gordura dos grupos genéticos.
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O teste de envelhecimento artificial, recomendado para avaliar o vigor de lotes de sementes, apresenta variabilidade em seus resultados; a ação dos fungos é considerada uma das causas dessa variabilidade. Este trabalho objetivou verificar os efeitos de diferentes períodos de envelhecimento artificial, no comportamento fisiológico de sementes do feijoeiro e dos fungos Aspergillus spp., Penicillium spp., Fusarium oxysporum e Colletotrichum lindemuthianum, inoculados artificialmente. Foram conduzidos testes de sanidade, germinação, tetrazólio, emergência, condutividade elétrica e lixiviação de potássio. As respostas obtidas, dependentes da duração do período de envelhecimento, indicaram efeitos da espécie fúngica presente. Concluiu-se que o teste de envelhecimento artificial associa a expressão de causas fisiológicas e sanitárias, o que prejudica a interpretação dos dados obtidos; a presença de fungos, principalmente de Aspergillus spp., pode ser considerada como capaz de interferir de modo negativo no desempenho das sementes envelhecidas artificialmente.
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O experimento foi conduzido em casa de vegetação, com o objetivo de estimar os níveis críticos inferiores (equivalentes a 90% da produção máxima de grãos) e superiores (equivalentes à redução de 10% na produção máxima de grãos) de B nos solos e nas plantas de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) cultivado em amostras de solos de várzea. O delineamento foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, arranjado num esquema fatorial 4 x 7, sendo quatro solos (Glei Pouco Húmico, Aluvial, Glei Húmico e Orgânico) e sete doses de B (0,0, 0,25, 0,5, 1,5, 3,0, 6,0 e 10,0 mg dm-3). As amostras dos solos, incubadas por 24 dias com calcário dolomítico, macro e micronutrientes e B, foram analisadas no tocante a B pelos extratores BaCl2 0,125%, Mehlich I, água quente e CaCl2 0,01 mol L-1. Três plantas foram cultivadas por vaso de 3 dm³: uma, colhida no florescimento, avaliando-se os teores foliares de B, e duas, na maturação de grãos, avaliando-se a matéria seca de grãos. Os resultados mostraram que nos solos, os níveis críticos inferiores de B variaram de 0,57 a 1,87 mg dm-3, e os superiores, de 1,89 a 4,65 mg dm-3, independentemente do extrator utilizado. Nas folhas do feijoeiro, os níveis críticos inferiores estiveram entre 44,2 e 68,1 mg kg-1, e os superiores, entre 143,6 e 199,1 mg kg-1.
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Avaliou-se o efeito da adubação nitrogenada e potássica no desenvolvimento e produção da bananeira (Musa spp.), cultivar Pioneira, em experimento conduzido no Município de Capitão Poço, PA, em Latossolo Amarelo, utilizando-se o delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos foram: 0, 80, 160 e 240 g de N/planta/ano e 0, 150, 300 e 450 g de K2O/planta/ano. Como fontes de nutrientes, utilizaram-se uréia e cloreto de potássio. Os resultados de crescimento, até 240 dias do plantio, indicaram que apenas o N influenciou a circunferência do pseudocaule e a altura de planta, verificando-se que o modelo quadrático ajustou-se melhor a todas as variáveis avaliadas. No segundo ciclo de produção, a adição de K promoveu efeito quadrático no peso de cacho, peso de penca por cacho e peso médio de penca, com incrementos de 73, 76 e 39%, respectivamente, em relação à ausência de K. A aplicação de N promoveu aumento linear no peso de cacho e de pencas por cacho, com aumentos máximos de 32 e 30%, respectivamente, em relação a ausência do nutriente. No terceiro ciclo de produção, apenas o K influenciou no peso de cacho, peso de penca por cacho e peso médio de penca, com aumentos de 39, 40 e 26%, respectivamente.
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O objetivo deste trabalho foi comparar soluções extratoras (Mehlich 1, Mehlich 3, DTPA-TEA) de ferro e manganês em solos representativos da Região Amazônica. Foram determinadas as correlações desses micronutrientes nos solos com os teores e conteúdos na matéria seca da parte aérea de plantas de arroz de três cultivos sucessivos. Aplicou-se a técnica do diagnóstico por subtração, em delineamento em blocos casualizados com parcelas subdivididas. Foram utilizados os solos Podzol, Podzólico Amarelo, Podzólico Vermelho-Amarelo, Latossolo Amarelo, Latossolo Húmico e Aluvial, sob oito tratamentos: controle, completo e com omissão de um dos micronutrientes B, Cu, Fe, Mn, Mo e Zn. Osmicronutrientes e a calagem foram aplicados somente antes do primeiro cultivo. A primeira colheita foi realizada aos 58 dias, a segunda aos 68 e a terceira aos 70 dias após a emergência das plântulas. A solução extratora Mehlich 3 apresentou a maior correlação com o teor de micronutrientes na planta. O melhor coeficiente de determinação foi observado entre as soluções Mehlich 1 e Mehlich 3 quanto aos teores de Fe extraídos dos solos Podzol, Aluvial e Podzólico Vermelho-Amarelo. Com relação ao Mn trocável, os três extratores mostraram-se eficientes na determinação do elemento nos diferentes solos, apresentando coeficientes de determinação significativos entre si.
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O objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos de tratamentos térmicos e químicos sobre a dormência em sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Sementes com taxas de dormência superiores a 25% e pureza física acima de 98% foram submetidas a temperaturas de 40, 55, 70 e 85°C durante 5, 10 e 15 horas, à imersão em H2SO4 (98%, 36N) por 15 minutos, e a substrato de germinação umedecido com KNO3 (0,2%). No início e ao final do armazenamento de nove meses, conduzido em ambiente não-controlado de laboratório, as sementes foram avaliadas por meio dos testes de germinação, de viabilidade (tetrazólio), de danificações nas glumelas (lema e pálea), de primeira contagem de germinação, de comprimento da parte aérea das plântulas, de emergência das plântulas e do índice de velocidade de emergência. Foi verificado que tratamentos térmicos específicos reduzem a taxa de dormência das sementes; aquecimentos a 70°C por 10 e 15 horas, além de reduzirem a taxa de dormência, apresentam efeitos imediatos positivos no desempenho das sementes, sem gerar deterioração fisiológica latente. As aplicações de 85°C e de H2SO4, apesar de proporcionarem redução na dormência e efeitos imediatos positivos no desempenho das sementes, promovem deterioração fisiológica latente.
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Foram realizados dois experimentos em lavouras cafeeiras das Fazendas Experimentais da Epamig, em Minas Gerais, com o objetivo de estudar a resposta do cafeeiro à adubação potássica (fontes e doses) nas safras de baixa e alta produção em dois Latossolos. Os experimentos foram instalados em lavouras de café da cultivar Catuaí Vermelho, linhagem MG-99, plantadas seis anos antes, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, no esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas, foram aplicadas as fontes de K: cloreto de potássio, sulfato de potássio e nitrato de potássio; e nas subparcelas, as doses de K (0, 100, 200 e 400 kg ha-1). Foram avaliados a produção de grãos de café beneficiados, os teores de K disponível no solo (Mehlich-1) e nas folhas durante quatro safras (1995 a 1998): duas safras baixas (1995 e 1997), e duas altas (1996 e 1998), em ambos os solos. A resposta do cafeeiro às doses de K é diferenciada entre as safras de baixa e alta produção. A alternância de produção do cafeeiro mostra que, nessa cultura, os níveis críticos de K no solo e nas folhas devem ser obtidos em safras de alta produção.
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Este trabalho objetivou determinar os efeitos de pluviosidade e temperatura, predadores e parasitóides, dossel e idade das plantas, tipos e densidades de tricomas foliares, compostos químicos foliares, níveis de N e de K foliares, sobre a intensidade de ataque de mosca-branca Bemisia tabaci (Hemiptera: Aleyrodidae) em jiloeiro Solanum gilo var. 'Gigante Portuguesa'. As densidades de ninfas e de adultos de B. tabaci foram maiores nas folhas baixeiras do que nas apicais das plantas de jiloeiro. Com o aumento da temperatura do ar, observou-se incremento na densidade de adultos de B. tabaci nas folhas de jiloeiro.
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Este trabalho objetivou determinar os efeitos da pluviosidade, da temperatura, da umidade relativa, dos predadores e parasitóides, da idade das plantas, dos compostos químicos foliares (cromatógrafo a gás acoplado a espectrômetro de massa - CG/EM), dos níveis de N e de K foliares sobre a intensidade do ataque de Bemisia tabaci biótipo B (Genn.) (Homoptera: Aleyrodidae) em pimentão (Capsicum annuum) var. Myr-10. As correntes totais de íons dos picos 28,178 min. (tempo de retenção) e 42,755 min. (tempo de retenção) correlacionaram-se positivamente com as ninfas e adultos da mosca-branca, respectivamente, e a corrente total de íons do pico 36,352 min. (tempo de retenção) correlacionou-se negativamente com ninfas deste inseto.
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O objetivo deste trabalho foi determinar as doses de N, P e K necessárias para a obtenção da máxima produção econômica de forragem de aveia, linhagem UPF 87111, nos sistemas de plantio convencional e com cobertura morta, num Latossolo Vermelho distrófico típico. Utilizou-se como esquema experimental um fatorial fracionado (1/2)4³ com dois blocos ao acaso, total de 32 parcelas, sem repetição. Os tratamentos constituíram-se de quatro doses de N e de K2O (0, 70, 140 e 210 kg ha-1), como uréia e cloreto de potássio, respectivamente, e quatro doses de P2O5 (0, 60, 120, 180 kg ha-1), como superfosfato triplo. As doses de N, P e K para produção de forragem de aveia com máxima receita líquida, foram, em kg ha-1, 165 (N), 50 (P2O5), 53 (K2O), no plantio convencional, e 210 (N), 90 (P2O5) no plantio com cobertura morta, com produções de matéria seca de, respectivamente, 6.641 kg ha-1 e 7.322 kg ha-1. Nos dois sistemas de plantio houve resposta somente em relação ao N, e o seu uso resultou maior produção de forragem por unidade de nutriente aplicado.