885 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente


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A tuberculose nas crianas , por definio, um indicador de transmisso recente e assim serve de sinal de alerta. O objetivo deste trabalho foi descrever os aspectos epidemiolgicos da tuberculose na infncia. Atravs de um protocolo de pesquisa foram coletados dados de pronturios de 80 crianas, de ambos os sexos, portadoras de tuberculose com idade de 0 a 15 anos, retrospectivamente relativo aos anos de 1998 a 2002, atendidas em 18 Unidades Municipais de Saúde, no municpio de Belm. Verificou-se que a idade de 10 a <15 anos foi mais acometida pela doença, no apresentando diferena significativa entre os sexos. Na avaliao antropomtrica 17,15% das crianas apresentaram dficit de peso em graus variados para o ndice P/I. A sintomatologia clssica da tuberculose apresentou-se mais freqente conjuntamente com a forma clnica pulmonar em 77,50 % das crianas. A pesquisa de BAAR e a radiografia foram os exames de maior importncia no diagnstico da tuberculose, 76,25 % das crianas apresentaram cicatriz vacinal e as precrias condies socioeconmicas so fatores determinantes no processo infeccioso. A aplicao rigorosa dos meios de interveno disponveis associados a melhoria das condies scio-econmicas so importantes. Assim, evita-se que qualquer falha no controle da tuberculose atinja imediatamente a gerao mais jovem.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humano do tipo 1 e 2 (HTLV-1 e 2) so retrovrus que causam o Leucemia / Linfoma de clulas T do adulto (LLTA) e a Paraparesia Espstica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV-1(PET/MAH). Outras manifestaes neurolgicas tambm tm sido atribudas ao vrus, tais como distrbios sensoriais e reflexos hiperativos. A prevalncia da infeco pelo HTLV-1 no Brasil alta (0,8% a 1,8%); os HTLV 1 e 2 so endmicos na regio Amaznica. A infeco pelo HTLV e suas doenças associadas ainda so pouco conhecidas dos profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo transversal, tipo caso-controle com uma amostra de 76 pacientes portadores do HTLV-1/2 assistidos no Ncleo de Medicina Tropical, em Belm-Par. Foram submetidos a avaliaes clnico-funcional (OMDS), neurolgica, laboratoriais (contagem de linfcitos T CD4+, quantificao da carga proviral) e exame de imagem de ressonncia magntica (RNM). Os pacientes com HTLV-1com avaliao neurolgica foram considerados casos (n=19) e os pacientes assintomticos sem alterao neurolgica foram os controles (n=40). O sexo feminino foi mais prevalente (66,1%), a mdia de idade foi de 50.7 anos. A distribuio mdia da contagem de linfcitos T CD4+ nos dois grupos esteve dentro da faixa da normalidade, a carga proviral mostrou-se mais elevada no grupo de casos, a pesquisa do anticorpo anti-HTLV-1 no LCR foi positiva em 93,3% dos casos. A avaliao neurolgica revelou 16 (84.2%) pacientes com PET/MAH (p<0.0001). Em 73.7% (14) dos casos, a durao da doença ficou entre 4 a 9 anos. A pesquisa da fora muscular em flexo e extenso dos joelhos mostrou que 63.2% dos casos apresentavam grau 3 e 68.4% grau 4, respectivamente (p<0.0001). Normorreflexia em MMSS, alm de hiperreflexia no patelar e no Aquileu, em 78.9% e 73.7%, respectivamente. Sinal de Babinski bilateral foi visto em 73.7% dos casos e o sinal de Hoffman em 26.3%. Clnus bilateral esteve presente em 13 pacientes. Sensibilidade ttil alterada (31.6%), hipertonia de MMII (63.2%) e sintomas urinrios foram observados em 89.5% dos casos. Das 17 RNM realizadas, 13 (76.47) tinham alterao de imagem em medula torcica. No houve associaes entre carga proviral, OMDS, durao da doença e RNM. A maioria dos casos de doença neurolgica associada ao HTLV-1 era compatvel com PET/MAH; a carga proviral elevada perece ser um marcador de desenvolvimento de doença.

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A infeco pela Helicobacter pylori uma das mais comuns em humanos e apesar de possuir tropismo pelo estmago, pode ser encontrada na cavidade oral, mantendo uma relao comensal com o hospedeiro, enquanto a crie dental tambm uma doença infecciosa e resulta do metabolismo da placa bacteriana. Ambas as infeces apresentam alta prevalncia em pases em desenvolvimento, pois estas populaes esto mais expostas a fatores ambientais de risco, e normalmente so adquiridas durante a infncia. A prevalncia destas infeces foi investigada na cavidade oral de escolares assintomticos para doenças gstricas, provenientes de uma populao de Belm-Pa, relacionando-se a alguns parmetros de higiene e saúde bucal, condio socioeconmica e fatores de susceptibilidade gentica como os grupos sanguneos ABO e Lewis. Foram investigados 104 indivduos, com idade mdia de 17 anos. De todos os participantes foram coletadas amostras de saliva e placa dental. A saliva foi coletada para identificao do estado secretor ABO e Lewis e estimao dos parmetros salivares, e ambas, saliva e placa dental, foram coletadas para analise molecular dos genes 16S RNAr da H. pylori e FUT2. A H. pylori foi detectada em 79,8% dos escolares, com freqncia de 66,35% na placa dental e 58,65% na saliva. A prevalncia de crie foi de 82,8% na populao estudada. A avaliao clnica da saúde bucal mostrou que o CPO-D mdio encontrado foi de 3,53. Observou-se que a experincia de crie tende a aumentar medida que acresce a idade e que a infeco por H. pylori foi maior na primeira infncia. O grau de instruo e o nmero de visitas ao dentista mostraram diferenas significantes em relao a presena de H. pylori. A distribuio fenotpica dos grupos sanguneos ABO e Lewis no mostrou diferenas significantes entre indivduos infectados e no-infectados, que expliquem haver maior susceptibilidade gentica para infeco por H. pylori e crie dental. No conjunto desta analise as elevadas freqncias encontradas denotam a necessidade de cuidados e tratamento das doenças dentais, como a crie e sugere-se que a H. pylori na cavidade oral pode contribuir para a infeco e re-infeco do estmago aps tratamento.

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A hansenase uma doença infecciosa, causada pelo Mycobacterium leprae que configura srio problema de saúde pblica no Brasil, principalmente na regio Norte. O coeficiente de deteco anual de hansenase em menores de 15 anos utilizado pelo ministrio da saúde para avaliar a magnitude da transmisso em uma determinada populao. O estudo teve como objetivo investigar e analisar a incidncia da hansenase em menores de 15 anos no municpio de Jacund - PA, em uma srie histrica (1999-2008) e a sua relao com a implantao dos servios de vigilncia em saúde. Respeitando os critrios de excluso, ao final, o estudo compreendeu 210 casos que foram notificados no perodo. A pesquisa foi realizada na base de dados do SINAN da SMS do municpio visando dados de dois instrumentos: Ficha de notificao e boletim de acompanhamento. Observou-se que nos anos seguidos de implantao de servios de saúde, houve aumento na taxa de deteco e o municpio manteve-se hiperendmico nos ltimos nove anos da srie (> 1,0 caso/10 mil habitantes), entretanto nos ltimos trs anos, a incidncia apresentou declnio, com evidncias de que a implantao de novos servios contribuiu com o novo cenrio. A maioria dos pacientes incluiu-se na faixa etria entre 10 e 14 anos (64,76%), sexo masculino (50,5%), procedentes da zona urbana do municpio (84,3%) com predomnio da forma dimorfa (42,4%) por ocasio do diagnstico. Observou-se que segundo a classificao operacional, a forma paucibacilar foi predominante (52,9%), o que pode ser atribudo melhoria do diagnstico em fases precoces. Concluiu-se, baseado no indicador do estudo, que h tendncia ao declnio da endemia no municpio.

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As inflamaes do fgado provocadas pelos vrus hepatotrpicos atingem milhes de pessoas e representa significativo problema de saúde pblica em todo o mundo. Existem interaes entre viroses hepatotrpicas e o sistema imunolgico do hospedeiro que podem influenciar na patogenicidade da agresso heptica. O objetivo deste trabalho foi investigar a freqncia de auto-anticorpos em pacientes portadores do vrus da hepatite C, e sua correlao com os gentipos encontrados. Foram estudados 51 pacientes com diagnstico confirmado pelo PCR de infeco pelo vrus da hepatite C e um grupo de 100 doadores de sangue com todos os exames sorolgico para doenças infecto-contagiosas negativos. Os 51 pacientes portadores do vrus C apresentavam idade mdia de 43 anos, +/- 11,3, em fase pr-tratamento, 34 (66,7%) eram do gnero masculino e 17 (33,3%) do gnero feminino. Desses 13 (25,5%) apresentaram FAN positivo, 45 (88,2%) eram gentipo tipo 1 e 11,8% gentipo tipo 3. Os pacientes que se apresentaram com anticorpos detectveis no apresentavam nveis de AST, ALT, AST/ALT, -GT e fosfatase alcalina significativamente diferente daqueles com auto-anticorpos negativos. Desta forma, conclui-se que os anticorpos presentes na amostra do estudo so independentes da evoluo da doença e do prognstico do paciente, entretanto parece estar ligada ao gentipo tipo 1.

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O estudo ora apresentado analisa a representao biossocial de pessoas com Anemia Falciforme (AF) no Estado do Par, agravo entendido como um fenmeno biocultural por envolver aspectos evolutivos, genticos, ambientais, socioeconmicos e culturais da vivncia cotidiana dos indivduos acometidos pela sndrome. A investigao aborda as sociabilidades de quarenta (40) interlocutores com AF, representando cerca de 10% dos pacientes em tratamento na Fundao Hemopa (Belm), centro de referncia em doenças hematolgicas do Estado, englobando a sua situao de vulnerabilidade social, suas percepes de Saúde e Doença, os tratamentos complementares (folk medicine), diagnstico, estigmas, preconceitos, tabus e dificuldades de acesso e acessibilidade aos servios do SUS com os quais eles convivem rotineiramente. A metodologia compreensiva e a anlise de contedo revelam as experincias prximas dos sujeitos que diariamente convivem com as instabilidades da enfermidade. A vivncia da doença, elaborada atravs das relaes sociais, conversas, percepes e enredamentos familiares e extrafamiliares do grupo em questo, que em seu conjunto organiza sua vida social de modo sui gneris, foram os principais dados revelados, considerando a dor fsica e psicolgica representada pelo corpo adoecido. O habitus em relao ao estilo de vida dos sujeitos um recorte que engloba a natureza tnico-racial da AF, ainda entendida como doença que vem do negro e que necessita ser desmistificada pelos profissionais de saúde que os assistem no dia-a-dia em ambulatrios de todo o Estado. Concluo sugerindo que a AF uma doença que est atrelada aos Determinantes Sociais em Saúde, incorporando as diversas suscetibilidades dos interlocutores, que necessitam de maior sensibilidade poltica e dos setores de ateno bsica saúde para que as pessoas que compartilham as vicissitudes da AF possam ser includas socialmente.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Inserido no contexto das relaes estabelecidas entre saúde mental e trabalho, este estudo tem por objetivo analisar as vivncias de sofrimento psquico dos servidores responsveis pela execuo dos servios socioassistenciais da rede de Proteo Social da FUNPAPA, enfatizando as estratgias que desenvolvem para realizar o seu trabalho de forma a colocarem-se no mbito da normalidade. Pautado nas contribuies da psicodinmica do trabalho e nos referenciais do campo da saúde do trabalhador, o enfoque terico-metodolgico desta pesquisa consiste em uma abordagem qualitativa, cuja coleta de dados envolveu entrevistas individuais semi-estruturadas e observao participante. A anlise dos dados, realizada atravs da tcnica de anlise de contedo, apontou aspectos relacionados s condies de trabalho e organizao do trabalho atuando como desencadeantes de vivncias de sofrimento psquico, as quais se expressam em ansiedade, insatisfao, medo, tdio, repugnncia, dentre outras manifestaes. Os aspectos relacionados s ms condies de trabalho que desencadeiam o sofrimento psquico dos servidores da FUNPAPA so: espao fsico sem a adaptao necessria para o atendimento dos usurios, equipamentos obsoletos e/ou com funcionamento defeituoso, escala de veculos irregular e condies ambientais insalubres devido infiltraes constantes. Como elementos constituintes da organizao do trabalho que funcionam como determinantes do sofrimento psquico vivenciado pelos servidores da FUNPAPA podemos citar: o atendimento aos usurios, a capacitao profissional inadequada ao trabalho que desenvolvem, a avaliao de desempenho, a ausncia de reconhecimento social, o quantitativo reduzido de servidores, a rede socioassistencial deficitria e a impotncia diante dos limites da poltica de assistncia social para fazer frente s demandas sociais postas a esses servidores. Para lidar com as vivncias de sofrimento psquico de modo a evitar a doença e a loucura esses servidores adotam estratgias de defesa de proteo, incluindo: a racionalizao, a religiosidade, os laos de confiana e solidariedade, o absentesmo, a antecipao das frias, o investimento em atividades desenvolvidas fora da jornada de trabalho, o trabalho itinerante na comunidade e a busca de solues alternativas para tornar o ambiente fsico o mais acolhedor possvel. Desta forma, a estrutura deste trabalho abrange trs momentos: a referncia emprica, o aporte terico e a discusso dos resultados, respectivamente. Por ltimo, guisa de concluso, so apontadas algumas notas para subsidiar uma proposta de promoo da saúde mental no trabalho.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Ps-graduao em Odontologia Preventiva e Social - FOA

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Ps-graduao em Odontologia Preventiva e Social - FOA

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O presente estudo descreveu os aspectos epidemiolgicos e etiolgicos da diarria aguda no municpio de Juruti, Par, Brasil. Foram avaliadas 261 amostras de fezes (170 diarricas e 91 controles) de pacientes atendidos em Unidades de Saúde Pblica, no perodo de fevereiro a julho de 2009. Para o isolamento de bactrias enteropatognicas, utilizou-se meios seletivos indicadores e de enriquecimento. A caracterizao bioqumica foi realizada utilizando os Sistemas API-20E e a sorologia, atravs de antisoros polivalentes e monovalentes. Para a deteco das categorias de E. coli diarreiognicas foram executados dois ensaios de PCR multiplex. A pesquisa de Campylobacter jejuni e Campylobacter coli e Rotavrus foi executada atravs da tcnica de ELISA, nas amostras de fezes. No exame parasitolgico foram utilizados os mtodos diretos (salina/Lugol) e sedimentao espontnea. Das 154 amostras positivas (118 diarricas e 36 controles), 75,4% eram de infeces nicas e 24,6% de infeces mistas. A maioria dos casos incluiu crianas menores de 10 anos de idade (55,9%), sem diferena significante entre os sexos feminino e masculino. Os enteropatgenos mais frequentes no grupo diarrico foram E. histolytica/E. dispar (26%), Shigella spp (15,7%), G. lamblia (13,3%) e E. coli diarreiognicas (12,8%), com Shigella spp associada diarria aguda (p = 0,0028). Quanto s categorias patognicas de E. coli, a ETEC (7,2%) foi o tipo mais frequente nos casos de diarria aguda, seguido de EAEC (5,9%). Os agentes menos frequentes nos casos diarricos foram representados por C. jejuni/C. coli (4,7%), Rotavrus (2,8%), Salmonella Panama, A. hydrophila e A. sbria (0,5%). Os resultados encontrados fornecem subsdios importantes para a vigilncia epidemiolgica e ambiental da doença diarrica aguda, no municpio de Juruti.

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O presente estudo, de que participaram 77.893 doadores de sangue que compareceram por primeira vez ao Hemocentro do Acre, de janeiro de 1997 a dezembro de 2008, teve por objetivos: 1) identificar indivduos com sorologia positiva para doença de Chagas; 2) caracterizar, clinicamente, os indivduos com sorologia positiva para doença de Chagas e 3) orientar adequadamente indivduos com sorologia positiva quanto teraputica preconizada. A amostra se constituiu de 91,6% de pacientes do sexo masculino, com uma mdia de idade em torno de 47 anos, todos residentes do Estado do Acre. A triagem sorolgica foi realizada com a aplicao do teste ELISA, com 102 resultados positivos; destes, doze foram includos no estudo e submetidos a testes confirmatrios, dos quais onze tiveram o resultado positivo confirmado. Segundo a avaliao de exames complementares realizados (ECG, ecocardiograma e endoscopia digestiva alta), um doador apresentava a forma cardaca instalada e os demais a forma indeterminada da doença. preciso oferecer o exame confirmatrio da doença de Chagas na rotina dos bancos de sangue como forma de garantir o encaminhamento oportuno a uma assistncia mdica qualificada quele doador de sangue que se tornou paciente chagsico.