999 resultados para TOMOGRAFIA DE EMISION - UTILIZACION
Resumo:
O acometimento por endometriose do retroperitônio é infrequente. Será dada importância aos achados da ressonância magnética que permitiram a suspeita diagnóstica de lesão periureteral em uma paciente em uso de tamoxifeno e que se apresentou com dor lombar esquerda e hidronefrose. Os achados histopatológicos obtidos por intermédio de biópsia percutânea orientada por tomografia computadorizada permitiram o diagnóstico de endometriose periureteral.
Resumo:
A classificação de Bosniak para cistos renais surgiu na década de 1980 para tentar padronizar a descrição e condutas em relação às lesões renais císticas complexas. Esta classificação sofreu alterações na década de 1990 e, a última, em 2005. Atualmente, são definidas cinco categorias de lesões císticas renais – I, II, II-F, III e IV –, de acordo com o grau de complexidade e maior probabilidade de malignidade. Apesar de inicialmente ter sido descrita para a tomografia computadorizada, esta classificação é utilizada, com algumas vantagens, também na ressonância magnética. O presente artigo revisa as diferentes fases desta classificação, sua eficácia diagnóstica e os aspectos mais controversos de sua utilização.
Resumo:
O diagnóstico das lesões hepáticas mais frequentes pode ser feito com alguma segurança quando exibem aspectos típicos, utilizandose os diversos métodos de imagem; ao contrário, as lesões incomuns são geralmente um desafio diagnóstico para o radiologista. Nesta segunda parte do estudo serão descritas quatro raras lesões hepáticas: o linfoma hepático primário, o tumor miofibroblástico, o carcinoma neuroendócrino primário do fígado e o tumor desmoplásico de pequenas células, abordando as suas principais características e achados de imagem, com foco na tomografia computadorizada e ressonância magnética.
Resumo:
Relatamos um caso de paciente do sexo feminino, 48 anos, com quadro clínico de dor abdominal de moderada intensidade e abaulamento do abdome. Ao exame físico constatou-se massa abdominal palpável. A tomografia computadorizada mostrou volumosa massa retroperitoneal, com realce heterogêneo e íntima relação com a veia cava inferior. Realizou-se ressecção em bloco da massa e do segmento invadido da veia cava. A histologia revelou leiomiossarcoma.
Resumo:
As doenças dos remanescentes do úraco são incomuns. Localizam-se geralmente na junção remanescente do úraco com a cúpula vesical. Adenocarcinomas mucinosos são a maioria. A característica clínica mais comum é a hematúria. Neste artigo relatamos o caso de uma paciente de 62 anos com quadro de hematúria macroscópica com evolução de três anos. São descritos achados na ultrassonografia e tomografia computadorizada.
Resumo:
In this thesis the X-ray tomography is discussed from the Bayesian statistical viewpoint. The unknown parameters are assumed random variables and as opposite to traditional methods the solution is obtained as a large sample of the distribution of all possible solutions. As an introduction to tomography an inversion formula for Radon transform is presented on a plane. The vastly used filtered backprojection algorithm is derived. The traditional regularization methods are presented sufficiently to ground the Bayesian approach. The measurements are foton counts at the detector pixels. Thus the assumption of a Poisson distributed measurement error is justified. Often the error is assumed Gaussian, altough the electronic noise caused by the measurement device can change the error structure. The assumption of Gaussian measurement error is discussed. In the thesis the use of different prior distributions in X-ray tomography is discussed. Especially in severely ill-posed problems the use of a suitable prior is the main part of the whole solution process. In the empirical part the presented prior distributions are tested using simulated measurements. The effect of different prior distributions produce are shown in the empirical part of the thesis. The use of prior is shown obligatory in case of severely ill-posed problem.
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In terms of the Fourier spectrum, a simple but general analytical expression is given for the evanescent field associated to a certain kind of non-paraxial exact solutions of the Maxwell equations. This expression enables one to compare the relative weight of the evanescent wave with regard to the propagating field. In addition, in those cases in which the evanescent term is significant, the magnitude of the field components across the transverse profile (including the evanescent features) can be determined. These results are applied to some illustrative examples.
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Chromium(III) at the ng L-1 level was extracted using partially silylated MCM-41 modified by a tetraazamacrocyclic compound (TAMC) and determined by inductively coupled plasma optical emision spectrometry (ICP OES). The extraction time and efficiency, pH and flow rate, type and minimum amount of stripping acid, and break- through volume were investigated. The method's enrichment factor and detection limit are 300 and 45.5 pg mL-1, respectively. The maximum capacity of the 10 mg of modified silylated MCM-41 was found to be 400.5±4.7 µg for Cr(III). The method was applied to the determination of Cr(III) and Cr(VI) in the wastewater of the chromium electroplating industry and in environmental and biological samples (black tea, hot and black pepper).
Resumo:
In this paper, we report a preliminary analysis of the impact of Global Navigation Satellite System Reflections (GNSS-R) data on ionospheric monitoring over the oceans. The focus will be on a single polar Low Earth Orbiter (LEO) mission exploiting GNSS-R as well as Navigation (GNSS-N) and Occultation (GNSS-O) total electron content (TEC) measurements. In order to assess impact of the data, we have simulated GNSS-R/O/N TEC data as would be measured from the LEO and from International Geodesic Service (IGS) ground stations, with an electron density (ED) field generated using a climatic ionospheric model. We have also developed a new tomographic approach inspired by the physics of the hydrogen atom and used it to effectively retrieve the ED field from the simulated TEC data near the orbital plane. The tomographic inversion results demonstrate the significant impact of GNSS-R: three-dimensional ionospheric ED fields are retrieved over the oceans quite accurately, even as, in the spirit of this initial study, the simulation and inversion approaches avoided intensive computation and sophisticated algorithmic elements (such as spatio-temporal smoothing). We conclude that GNSS-R data over the oceans can contribute significantly to a Global/GNSS Ionospheric Observation System (GIOS). Index Terms Global Navigation Satellite System (GNSS), Global Navigation Satellite System Reflections (GNSS-R), ionosphere, Low Earth Orbiter (LEO), tomography.
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Children with sickle cell anemia (SCA) are at increased risk of stroke. Elevated blood-flow velocities in the middle cerebral artery detected by Transcranial Doppler (TCD) are a good predictor of stroke risk in these children. Velocities obtained by TCD are measured by using a specific parameter, the time-averaged mean of the maximum velocity (TAMM). Children with TAMM velocities ≥200 cm/sec are at high risk of stroke, and transfusions as primary prevention might be done. Transcranial Doppler-imaging (TCDI) is now widely available and it allows the visualization of intracranial vessels.Few studies have compared the TAMM in TCD and TCDI, and no studies have established a cutoff point for TAMM in TCDI equivalent to the STOP criteria of “normal”, “conditional” and “abnormal”, which could predict a high risk of stroke in children with SCAObjectives: To compare the TAMM velocity obtained by TCDI with the TAMM velocity obtained with TCD in the middle cerebral artery, and to determine a cutoff point for TAMM in TCDI that could predict a high risk of stroke in children with SCAMethods: This study is a cross-sectional study of a diagnostic test. 78 children with sickle cell anemia between 2 to 16 years will be evaluated with both TCD and TCDI in order to determinate the TAMM with the two devices. Velocities obtained with both Doppler techniques will be compared using an intraclass correlation coefficient
Resumo:
A evolução tecnológica dos recursos diagnósticos e terapêuticos das últimas décadas tem possibilitado mudanças no manejo de pacientes com abscessos hepáticos piogênicos (AHP). A abordagem cirúrgica tem sido substituída ou complementada com os métodos de punção guiados por tomografia computadorizada (TC) ou por ultra-sonografia (US). Foi realizado um estudo retrospectivo de 27 casos de AHP atendidos num período de 15 anos, objetivando principalmente avaliar os métodos diagnósticos e terapêuticos utilizados em nosso hospital neste período, comparando a nossa realidade com os dados da literatura mundial. Dor abdominal (96%), febre (92%), e hepatomegalia (85%) foram os sinais e sintomas mais comuns; leucocitose (85%) com aumento dos bastões (88%), hipoalbuminemia (77%) e elevação da fosfatase alcalina (66%) foram as alterações laboratoriais mais freqüentes. Escherichia coli e Staphylococcus sp foram os agentes mais comumente identificados. A US abdominal foi o exame de eleição, fazendo diagnóstico em 92% dos casos, e a TC foi utilizada em 44% dos pacientes, complementar à US. Cinco pacientes (19%) foram tratados por punção com inserção de catéter de drenagem dirigida por US, enquanto 16 (59%) foram submetidos a laparotomia para drenagem e seis (22%) foram tratados apenas com antibioticoterapia. Sepse (37%) e derrame pleural (19%) foram as complicações mais freqüentes. Houve três óbitos (mortalidade de 11 %). Os métodos de drenagem percutânea apresentam menor morbidade que a drenagem cirúrgica em relação ao procedimento, diminuindo o risco de contaminação da cavidade peritoneal, além de apresentarem bons e similares resultados. A citologia do material aspirado possibilita também a complementação diagnóstica, principalmente para doenças subjacentes, facilitando a identificação da etiologia dos AHP. A drenagem por videolaparoscopia pode constituir outra alternativa à drenagem cirúrgica, com a vantagem da identificação dos abscessos não acessíveis à drenagem percutânea, mas apresentando ainda o risco de contaminação da cavidade peritoneal. Portanto, a indicação de drenagem por laparotomia para pacientes portadores de AHP deveria restringir-se àqueles onde houve falha na drenagem percutânea ou impossibilidade de acesso aos abscessos, principalmente no caso de abscessos múltiplos, e quando houver ruptura do abscesso ou grave comprometimento do estado geral do paciente. É necessário oferecer ao paciente o melhor tratamento de acordo com os recursos disponíveis do hospital, permitindo assim a diminuição das taxas de morbidade e mortalidade para esta doença.
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Apresentamos uma revisão sobre trauma renal, com ênfase na avaliação radiológica, particularmente com o uso da tomografia computadorizada, que tem se tornado o exame de eleição, ao invés da urografia excretora e arteriografia. O sucesso no tratamento conservador dos pacientes com trauma renal depende de um acurado estadiamento da extensão da lesão, classificado de acordo com a Organ Injury Scaling do Colégio Americano de Cirurgiões. O tratamento conservador não-operatório é seguro e consiste de observação contínua, repouso no leito, hidratação endovenosa adequada e antibioti- coterapia profilática, evitando-se uma exploração cirúrgica desnecessária e possível perda renal. As indicações para exploração cirúrgica imediata são abdome agudo, rápida queda do hematócrito ou lesões associadas determinadas na avaliação radiológica. Quando indicada, a exploração renal após controle vascular prévio é segura, permitindo cuidadosa inspeção do rim e sua reconstrução com sucesso, reduzindo a probabilidade de nefrectomia.
Resumo:
Os autores avaliam dez casos de empiema pleural tratados inicialmente pela drenagem pleural fechada e que tiveram evolução desfavorável e arrastada. Pacientes que evoluíram com septação do empiema, persistência de fístula broncopleural de alto débito ou de falta de expansão pulmonar após a drenagem pulmonar foram submetidos a estudo pela tomografia computadorizada e encaminhados para a decorticação pleural precoce como alternativa para o tratamento. Todos os pacientes tratados desta forma tiveram uma rápida melhora clínica, evoluindo com boa expansão pulmonar, recebendo alta hospitalar num prazo máximo de dez dias após a cirurgia. Concluem os autores que tal procedimento é seguro devendo ser considerado para o tratamento do empiema pleural de má evolução.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as lesões abdominais dos politraumatizados com trauma craniencefálico (TCE) grave. MÉTODO: Realizou-se avaliação retrospectiva dos prontuários das vítimas de TCE no período de 1996 a 1997. Foram selecionados para o estudo os com Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 8 à admissão. Cinquenta e dois politraumatizados foram incluídos, com média etária de 37 anos, sendo 44 do sexo masculino. Avaliamos os dados demográficos, índices de trauma (RTS, ISS), exames complementares, tratamento e evolução. A análise estatística foi realizada com os testes qui quadrado, t de Student, exato de Fisher e cálculo do odds ratio, considerando-se p < 0,05 como estatisticamente significante. RESULTADOS: A média do RTS foi 5,18 e do ISS foi 27. O mecanismo de trauma mais freqüente foi o atropelamento, em 25 casos. Nenhum destes doentes teve diagnóstico de lesão abdominal apenas pelo exame físico. Quarenta e quatro doentes foram avaliados por lavagem peritoneal diagnóstica e 8 por ultra-sonografia ou tomografia computadorizada abdominal. Oito doentes (15%) apresentaram lesões abdominais, havendo 5 lesões hepáticas, 4 esplênicas e uma em cólon. Realizou-se 17 craniotomias e 8 laparotomias (4 não terapêuticas). As lesões abdominais estiveram relacionadas à pressão arterial sistólica menor que 90mmHg (p=0,05) à admissão e à presença de lesões ortopédicas de tratamento operatório (p<0,001). A letalidade foi 71%. CONCLUSÃO: Uma parcela considerável dos traumatizados com TCE grave apresenta lesões abdominais e o exame físico contribui pouco para o seu diagnóstico. Justifica-se a investigação objetiva do abdome com métodos complementares em todos estes casos.
Resumo:
OBJETIVO: Comparar dois grupos de pacientes pediátricos com lesões esplênicas sendo um tratado conservadoramente e outro com cirurgia. MÉTODO: Foram avaliadas prospectivamente 32 crianças com lesões esplênicas. Os pacientes foram divididos em dois grupos, Grupo I (tratamento não-operatório, n=16) e Grupo II (tratamento operatório, n=16). O critério para inclusão no tratamento não-operatório foi estabilidade hemodinâmica, escala de coma de Glasgow maior que 12, ausência de lesões associadas de vísceras ôcas. Na avaliação clínica foram verificadas a necessidade de hemotransfusão e de tratamento em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). As complicações, tempo de permanência hospitalar,o índice de trauma (RTS, ISS e TRISS) foram analisados. Os exames complementares por imagem foram a ultra-sonografia abdominal seguida de tomografia computadorizada. RESULTADOS: As lesões grau II e III predominaram no Grupo I enquanto as de grau IV e V no Grupo II. As lesões associadas mais freqüentes foram o TCE seguido pelo trauma de extremidades. Com os critérios adotados se obteve total sucesso no tratamento não operatório. CONCLUSÕES: O tratamento não-operatório é uma opção segura para o trauma abdominal fechado com lesão esplênica, desde que seja indicado mediante critérios técnicos explicitados. O tratamento não-operatório da lesão esplênica só pode ser feito em serviços que estejam adequadamente equipados com recursos materiais ( ultra-sonografia e tomografia computadorizada) e com equipe cirúrgica em tempo integral para avaliação continuada dos pacientes.