1000 resultados para Sementes - germinação


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A cultura de canola é indicada nos esquemas de rotação de culturas, bem como para diversificação agrícola e cobertura vegetal do solo no período de inverno na Região Sul do Brasil. Contudo, a colheita mecanizada é uma das operações mais críticas do sistema de produção, uma vez que os frutos do tipo síliqua apresentam maturação desuniforme, gerando grandes perdas de produtividade devido à deiscência natural. O uso de dessecantes químicos permite uma colheita com as síliquas em maturação mais uniforme, porém é importante a manutenção da qualidade do produto obtido. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da aplicação de herbicidas dessecantes na produtividade e na qualidade fisiológica e sanitária das sementes de canola cultivar Hyola 401. Os herbicidas utilizados foram o glufosinato de amônio (0,5 kg ha-1), carfentrazone-ethyl (0,03 kg ha-1), paraquat (0,4 kg ha-1) e diquat (0,3 kg ha-1), mais a testemunha sem aplicação. A qualidade das sementes foi avaliada por meio dos testes de germinação, de envelhecimento acelerado, de condutividade elétrica, de emergência em areia, de velocidade de emergência e de sanidade. A aplicação dos produtos dessecantes permitiu uma antecipação de sete dias na colheita das sementes de canola. A produtividade de sementes não foi afetada pela dessecação. A aplicação do glufosinato de amônio e carfentrazone-ethyl reduziu (P<0,05) os teores de proteína das sementes. A utilização dos produtos químicos não apresentou efeitos negativos na qualidade fisiológica das sementes.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos do condicionamento osmótico de sementes de soja sobre o desempenho da cultura e sua habilidade competitiva com as plantas daninhas. As sementes de soja, da variedade UFV 16, colhidas nos estádios fenológicos R8 e R8 + 15 dias, foram submetidas ao condicionamento osmótico em solução de polietileno glicol (PEG 6000), a -0,8 MPa e 20ºC, por 96 horas. Como testemunha foram utilizadas sementes sem tratamento de pré-embebição, colhidas nos mesmos estádios fenológicos. Em laboratório, a germinação e o vigor das sementes foram avaliados pelo teste-padrão de germinação, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado, no esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. A campo foram realizados dois experimentos, utilizando sementes com e sem condicionamento osmótico, colhidas também nos estádios fenológicos R8 e R8+15, respectivamente. Em ambos os experimentos, utilizando o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições, foram avaliados os efeitos de diferentes períodos (0, 15, 30, 45, 60 e 125 dias após a emergência da soja) de convivência da soja com as plantas daninhas. Os maiores valores de germinação e vigor, de estande inicial e final e de rendimento de grãos foram observados nos tratamentos com as sementes condicionadas e colhidas no estádio fenológico R8. As demais características agronômicas avaliadas (altura de plantas, número de nós, número de vagens por planta, número de sementes por planta, número de sementes por vagem e peso de 100 sementes) não foram alteradas pelo condicionamento. O efeito competitivo cultura-planta daninha foi verificado pelos menores valores de biomassa seca de plantas daninhas, nos tratamentos em que foram utilizadas as sementes colhidas no estádio R8 e condicionadas osmoticamente.

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Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de métodos de superação de dormência sobre a germinação das sementes de Ipomoea grandifolia, I. hederifolia, I. nil, I. quamoclit, Merremia aegyptia e M. cissoides. Os tratamentos consistiram em ácido sulfúrico concentrado, nitrato de potássio, água quente e calor seco (50 ºC), lixa e fogo. Constatou-se que o ácido sulfúrico promoveu aumento na germinação das sementes de I. grandifolia (58, 37, 22 e 34%), I. hederifolia (76, 49, 82 e 55%), I. quamoclit (43, 33, 66 e 35%), I. nil (69, 79, 72 e 62%), M. cissoides (8, 19, 35 e 57%) e M. aegyptia (24, 64, 56 e 63%) após períodos de imersão de 5, 10, 15 e 20 minutos, respectivamente. A água (20 e 40 minutos), o calor seco (20 e 40 minutos) e o fogo melhoraram a germinação de I. grandifolia (68, 59, 62, 67 e 59%), M. cissoides (50, 52, 18, 25 e 46%) e M. aegyptia (54, 47, 21, 21 e 45%), respectivamente. O calor seco de 20 e 40 minutos melhorou a germinação de I. nil (49 e 36%), e o de 40 minutos, a de I. hederifolia (70%). O uso de nitrato de potássio e lixa não proporcionou melhoria na germinação das sementes.

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A intensidade dos efeitos potencialmente alelopáticos depende de fatores relacionados à espécie doadora e receptora. Neste trabalho, analisaram-se as variações nos efeitos alelopáticos do calopogônio (Calopogonium mucunoides) em função de sua idade (2, 4, 6, 8, 10 e 12 semanas após a emergência) e da densidade de sementes da espécie receptora (500, 1.000, 2.000, 3.000 e 4.000 sementes m-2). Em cada idade, as plantas foram coletadas e separadas em parte aérea e raízes. Os efeitos alelopáticos foram avaliados sobre a germinação das sementes das plantas daninhas: Mimosa pudica (malícia), Urena lobata (malva), Senna obtusifolia (mata-pasto) e Senna occidentalis (fedegoso). A intensidade dos efeitos alelopáticos variou negativamente em função do aumento da densidade de sementes das espécies daninhas. Essa variação foi mais intensa nas espécies com sementes grandes, como malva e mata-pasto, do que naquelas de sementes pequenas, como malícia e fedegoso. A idade da planta foi fator determinante nos efeitos alelopáticos do calopogônio. Aparentemente, a planta aloca suas substâncias químicas com atividade alelopática de forma diferenciada nas raízes e na parte aérea. A parte aérea do calopogônio revelou intensidade de efeitos alelopáticos crescentes até a idade de quatro semanas, quando atingiu seu valor máximo. Já os efeitos promovidos pelas raízes foram crescentes com a idade até 12 semanas de crescimento, quando os efeitos superaram aqueles promovidos pela parte aérea. Esses resultados indicam que existe possibilidade de manejo da leguminosa forrageira calopogônio, visando maximizar a sua atividade potencialmente alelopática.

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O leiteiro (Peschiera fuchsiaefolia) é uma infestante de pastagens de importância para as regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, cuja dispersão ocorre por sementes. Com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das sementes de leiteiro, em função do estádio de maturação e armazenamento dos frutos, foram colhidos frutos em cinco regiões diferentes, constituindo cinco acessos: lote 1-Vitoriana/SP, lote 2-Botucatu/SP, lote 3Bauru/SP, lote 4-São Manuel/SP e lote 5-São Pedro/SP. Cada lote de sementes foi avaliado individualmente, seguindo-se o delineamento estatístico inteiramente casualizado, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial 2x4, sendo dois períodos de armazenamento dos frutos (0 e 7 dias após colheita) e quatro estádios de maturação (verde-oliva, verde-limão, alaranjado-fechado e alaranjado-aberto). A polpa dos frutos foi retirada e as sementes extraídas mediante fricção em peneira sob água corrente. As sementes foram colocadas para germinar a 30 ºC com 8 h de luz, sendo as contagens realizadas semanalmente até os 42 dias do início do teste. Os resultados dos testes da primeira contagem de germinação, IVG e condutividade elétrica mostraram que o vigor das sementes foi superior em frutos colhidos nos estádios finais de maturação e que, de modo geral, o armazenamento dos frutos prejudicou a qualidade das sementes.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos da dessecação de plantas de feijão (cultivar Talismã) com carfentrazone-ethyl sobre a qualidade das sementes. Realizou-se a dessecação das plantas utilizando cinco doses (0, 10, 30, 60 e 120 g ha-1) de carfentrazone associadas a três épocas de aplicação: 25, 30 e 35 dias após o florescimento (DAF). Em intervalos de dois dias após cada aplicação, quantificou-se a evolução da perda de umidade das sementes. Oito dias após cada aplicação, realizou-se a colheita, sendo determinados o peso de 100 sementes e a proporção de sementes classificadas como "pequenas" (que passaram por peneira de crivo 14/64"), "médias" (retidas entre as peneiras de crivo 14/64" e 16/64") e "maiores" (que ficaram retidas na peneira de crivo 16/64"). A viabilidade das sementes foi avaliada pelo teste de germinação (TG). A aplicação de carfentrazone-ethyl em doses superiores a 60 g ha-1 aos 25 DAF acelerou a perda de umidade das sementes, afetando, o tamanho e o peso de 100 sementes. Melhores resultados foram obtidos com aplicação do dessecante nas doses entre 10 e 30 g ha-1, aos 30 DAF, proporcionando melhor rendimento e qualidade das sementes, sem efeito negativo sobre a germinação.

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Com o objetivo de avaliar metodologia de laboratório para análise da tolerância de cultivares de soja ao herbicida sulfentrazone, foi conduzido um ensaio na Universidade Estadual de Londrina. Foi utilizado o teste-padrão de germinação com a modificação da solução de embebição, com os cultivares Coodetec 206 e Coodetec 207, considerados tolerante e sensível, respectivamente, ao herbicida sulfentrazone, em campo. Foram preparadas concentrações de 25, 50, 100 e 250 mg L-1 do herbicida sulfentrazone e a solução-padrão com água destilada como testemunha. O papel-toalha foi embebido com solução de sulfentrazone em volume equivalente a três vezes o peso do papel. As unidades experimentais foram rolos de papel, contendo 50 sementes, com quatro repetições, que permaneceram em germinador a 25 ºC por cinco dias, na presença de luz durante o dia. Após esse período foram avaliados o comprimento do hipocótilo, o comprimento da raiz, o comprimento total e o peso das plântulas, em todos os tratamentos. Foi utilizado delineamento experimental inteiramente casualizado, e o procedimento estatístico adotado foi o esquema fatorial 2 (cultivares) x 5 (doses), utilizando o teste de Tukey a 5% de probabilidade para comparação das médias. A concentração de 250 mg L-1 de sulfentrazone causou intensa injúria às plântulas, não sendo possível detectar diferenças entre os cultivares. Entretanto, a solução com concentração de 50 mg L-1 de sulfentrazone evidenciou nitidamente a diferença entre os cultivares quanto à tolerância e à sensibilidade, quando utilizado o comprimento do hipocótilo, o comprimento das raízes e o comprimento total de plântulas como características diferenciais, sendo mais evidente a diferença entre os cultivares analisando-se o comprimento do hipocótilo. O teste-padrão de germinação modificado foi adequado para analisar a tolerância dos cultivares de soja ao herbicida sulfentrazone.

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Dentre as várias plantas daninhas aquáticas imersas que proliferam nos reservatórios de usinas hidrelétricas, destaca-se em importância Ceratophyllum demersum, devido à sua grande capacidade de reprodução e produção de biomassa. Contudo, apesar de problemática, estudos relacionados com o mecanismo de propagação e persistência dessa espécie em ambiente aquático são bastante escassos no Brasil. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar diferentes métodos de superação de dormência em sementes desta planta daninha aquática coletadas na Lagoa Vírgula, localizada no rio Tietê-SP. As sementes coletadas foram divididas em dois lotes, sendo um constituído por sementes acondicionadas em um recipiente contendo água destilada e o outro por sementes acondicionadas em sacos de papel em condições de câmara fria (16,8 ºC). Após 650 dias da coleta das sementes, foram realizados os testes de superação de dormência, utilizando os seguintes tratamentos: escarificação manual; imersão em ácido sulfúrico concentrado (98%) por 5, 15, 25 e 35 minutos; imersão em água quente (98 ºC); e testemunha A, constituída pelo lote de sementes acondicionadas em um recipiente contendo água destilada, e uma testemunha B, constituída pelo lote de sementes acondicionadas em saco de papel. Os resultados demonstraram que a espécie C. demersum produz sementes férteis e podem permanecer viáveis no sedimento por vários anos após a fecundação. A escarificação das sementes foi o método mais eficaz na superação da dormência, sendo significativamente superior aos demais tratamentos e apresentando 65,0% de germinação aos 79 DAT. Ficou evidente a necessidade de realização de mais estudos para determinação de uma metodologia mais adequada à avaliação de dormência em sementes de C. demersum.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar o efeito da dessecação química de plantas de feijão, em pré-colheita, sobre a qualidade de sementes armazenadas. A dessecação na cultura foi realizada utilizando-se quatro doses de carfentrazone-ethyl (0, 10, 30 e 60 g ha¹), aplicadas aos 30 dias após o florescimento, no final do estádio R8, quando as sementes já haviam atingido a maturidade fisiológica. As sementes, depois de colhidas e beneficiadas, foram acondicionadas em câmara fria (12 ºC e 70% de umidade relativa) por 80 dias. Após esse período, as sementes foram separadas em dois tamanhos: maiores (retidas em peneira de crivo oblongo 16/64" x 19,05 mm) e menores (as que passaram pela mesma peneira). Além do teste de germinação (TG) e do índice de velocidade de emergência (IVE), avaliou-se também a sanidade das sementes por meio do blotter test. Sementes oriundas de plantas dessecadas com carfentrazone-ethyl, na dose de 60 g ha¹, apresentaram índice de plântulas normais abaixo de 10%. As sementes maiores foram mais sensíveis ao produto, observando-se, mesmo na dose de 10 g ha-1, 44% de plântulas anormais. Não se observou efeito dos tratamentos sobre a sanidade das sementes. Considerando que, anteriormente ao armazenamento, a germinação das sementes avaliadas e a emergência de suas plântulas não eram afetadas pelo carfentrazone-ethyl, conclui-se que esse produto prejudica a qualidade das sementes após o armazenamento por 80 dias.

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O objetivo desta pesquisa foi obter informações que possam favorecer o entendimento da atuação dos compostos alelopáticos sobre o banco de sementes do solo e sobre a seleção de plantas invasoras e indicar espécies que favoreçam a renovação dos pastos. Assim, soluções de solo de uma área de pastagem de Brachiaria brizantha cv. Marandu formada há mais de cinco anos foram extraídas para avaliar os efeitos alelopáticos dessa espécie sobre a germinação, a dormência de sementes e o vigor de plântulas de B. brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cv. Tanzânia, Sida rhombifolia e Peschiera fuchsiaefolia. O experimento foi instalado e conduzido no Laboratório de Matologia do Departamento de Produção Vegetal da FCA/UNESP - campus de Botucatu-SP. O substrato de germinação foi umedecido com 12 mL dos seguintes tratamentos: solução do solo de uma área cultivada com B. brizantha; solução do solo de uma área sem B. brizantha (mata nativa); água destilada; solução de polietilenoglicol com potencial osmótico idêntico ao da solução do solo sob B. brizantha; e solução de polietilenoglicol com potencial osmótico idêntico ao da solução de solo de uma mata nativa. A porcentagem de sementes normais, mortas, anormais e dormentes de B. brizantha não foi influenciada por nenhuma das soluções testadas, o que evidencia a não-ocorrência de efeito auto-alelopático. Foram verificados possíveis efeitos alelopáticos negativos sobre a porcentagem e velocidade de germinação de P. maximum cv. Tanzânia e sobre o crescimento radicular de S. rhombifolia. Esta última também se mostrou sensível ao efeito alelopático da solução de solo de mata, que promoveu redução no crescimento radicular. P. fuchsiaefolia não foi afetada por nenhuma das soluções testadas.

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Este estudo foi conduzido para avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência sobre plantas de Panicum maximum, cultivares Tanzânia e Mombaça, e os seus efeitos na qualidade das sementes. Os tratamentos testados (em g ha-1) foram: diclofopmethyl (284), ametryne (1.250), propanil (3.600), chlorimuron-ethyl (15), nicosulfuron (50), bentazon (720) e atrazine (3.000), além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Foram instalados dois experimentos a campo, um para cada cultivar, no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, e um em laboratório, no delineamento inteiramente casualizado, com 16 repetições. O nicosulfuron foi o herbicida que mais causou injúrias visuais e redução de massa seca de plantas em ambos os cultivares. No cultivar Mombaça, todos os herbicidas reduziram a produção de sementes, mas não afetaram a germinação. Para o cultivar Tanzânia, todos os herbicidas foram seletivos, não afetando a produção e a qualidade fisiológica.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar aspectos relativos à germinação e dormência de 16 ecótipos de arroz-vermelho provenientes de lavouras comerciais dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os ecótipos foram estudados e comparados com os cultivares BR-IRGA 409, BR-IRGA 410, IRGA 417 e El Paso L 144, em condições de casa de vegetação. Os experimentos foram realizados durante o ano agrícola 2001/02, na Embrapa Clima Temperado - Estação Experimental de Terras Baixas, no município de Capão do Leão, RS. Foram avaliadas em laboratório a biometria e a massa de mil grãos, além de testes de germinação e dormência aos 30, 60, 90, 120 e 150 dias após a colheita dos genótipos. Os resultados evidenciaram grande variabilidade nas características morfofisiológicas dos ecótipos estudados. Os ecótipos de arroz-vermelho avaliados, procedentes de lavouras de arroz irrigado do RS e SC, apresentaram alta variabilidade quanto às características das sementes e à intensidade e duração da dormência. Alguns ecótipos avaliados apresentaram sementes com período de dormência maior que 150 dias após a colheita. Os resultados deste trabalho confirmam também que o êxito no manejo do arroz-vermelho em lavouras infestadas depende da recomendação e adoção por parte dos produtores não de medidas isoladas, mas de um grupo de medidas complementares que, quando adotadas conjuntamente, permitem minimizar os problemas com o arroz-vermelho.

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Este trabalho teve o objetivo de avaliar a influência da luz e da temperatura na germinação de três espécies de plantas daninhas comuns em lavouras brasileiras. As espécies estudadas foram Alternanthera tenella, conyza bonariensis e Digitaria ciliaris, nas quais se testou a influência de quatro variações de temperatura (15/25, 20/30, 20/35 e 30/40 ºC), com e sem a presença de luz, no percentual de germinação e no índice de velocidade de germinação (IVG). As sementes foram coletadas em canteiros experimentais, sendo elas selecionadas para permitir a homogeneização amostral. Posteriormente, 50 sementes de cada espécie foram colocadas em caixas do tipo gerbox, previamente preparadas com papel duplo umedecido de germinação "germitest". As caixas foram armazenadas em germinadores verticais tipo BOD, com controle de temperatura. As temperaturas foram mantidas na proporção de 16/8 horas diurna e noturna, respectivamente. As avaliações iniciaram-se aos três dias após incubação, sendo consideradas germinadas as sementes com protusão radicular igual ou superior a 1 mm. Constatou-se efeito significativo da luz para a germinação de todas as espécies, principalmente para D. ciliaris. A. tenella apresentou germinação elevada em todas as variações de temperatura testadas, embora 30/40 ºC tenham restringido a germinação de C. bonariensis. Os tratamentos também afetaram o IVG, cujo comportamento foi similar ao percentual de germinação, sendo o maior efeito constatado em D. ciliaris.

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A avaliação da qualidade fisiológica de sementes é um aspecto importante para o controle das plantas daninhas. Objetivou-se verificar a viabilidade de sementes de Euphorbia heterophylla resistentes e suscetíveis a herbicidas, após serem armazenadas durante 14 meses, por meio da aplicação dos testes de germinação e tetrazólio. Foi analisada a germinação na ausência e presença de luz, em temperatura constante (25 ºC). Para o teste de tetrazólio, as sementes foram seccionadas longitudinal-diagonalmente, colocadas em placas de Petri contendo solução de tetrazólio a 1%, envoltas em papel-alumínio e mantidas a 30 ºC, no escuro e em estufa, por 18 horas. Não foram observadas diferenças significativas entre os biótipos resistentes e suscetíveis de E. heterophylla em ambos os testes. As sementes mantiveram-se viáveis durante o período de armazenamento. As médias de viabilidade das sementes no teste de tetrazólio foram superiores àquelas obtidas nos testes de germinação, sugerindo que, apesar da viabilidade, as sementes de E. heterophylla apresentam dormência quando armazenadas por 14 meses.

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Um dos principais mecanismos de sobrevivência das plantas daninhas em ambientes constantemente perturbados é a alta produção de sementes. Essas possuem geralmente algum mecanismo de dormência, o qual contribui para a perpetuação de espécies interferentes nos cultivos agrícolas. A dormência pode ser caracterizada pela ausência temporária da germinação, mesmo quando em condições adequadas de sua ocorrência. Isso permite que inúmeras espécies vegetais sobrevivam às adversidades, sobretudo aquelas que dificultam ou impeçam o seu crescimento vegetativo e reprodutivo. As causas da dormência são provenientes de dois mecanismos básicos, sendo o primeiro relacionado a eventos internos das sementes (embrião) e o segundo, às características externas (tegumento, endosperma ou as barreiras impostas pelo fruto). Conceitualmente, a dormência pode ser distinguida em dois tipos: dormência primária (quando os mecanismos de dormência ocorrem ainda na planta-mãe) e secundária (quando os mecanismos de estabelecimento da dormência ocorrem após a dispersão das sementes). A ocorrência desses dois tipos de dormência é comum em plantas daninhas. A sua alternância ou ciclagem garante o fluxo de germinação destas espécies, o qual depende das características iniciais durante a formação das sementes (dormência primária) e, posteriormente, das condições ambientais (dormência secundária). Todavia, muitos são os mecanismos que coordenam a dormência, sendo a distinção destes ainda controversos. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo abordar alguns dos principais conceitos e mecanismos de dormência em plantas daninhas, com intuito de contribuir e estimular as pesquisas, ainda escassas, nessa área.