995 resultados para SEPSE (ESTUDO CLÍNICO, VETERINÁRIA)


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O trabalho teve como objetivo geral fazer um estudo comparativo da histologia endometrial e das concentrações plasmáticas de progesterona (P4) em éguas, repetidoras ou não de cio. A hipótese do presente estudo é que existe correlação entre o histórico de infertilidade, os achados histopatológicos e a concentração de P4 destes animais. Para tanto, foram utilizadas 36 éguas, em idade reprodutiva (3-23 anos), das raças Mangalarga Marchador e Campolina. Utilizaram-se éguas não repetidoras (n=11) como grupo controle, sendo 4 éguas doadoras e 7 receptoras; e repetidoras de cio (n=25), 15 doadoras e 10 receptoras. Tal classificação foi realizada de acordo com o histórico reprodutivo destes animais. Amostras de endométrio foram coletadas para a realização de avaliação histopatológica e amostras de sangue para a mensuração das concentrações plasmáticas de progesterona. Os fragmentos de tecido endometrial obtidos pela biópsia foram fixados no Fixador de Bouin. Posteriormente os fragmentos foram processados e incluídos em parafina. Os cortes foram corados por Hematoxilina-Eosina (HE) para exame histopatológico. As concentrações plasmáticas de P4 foram mensuradas pelo método de enzima-imunoensaio (ELISA). Não foi observada correlação entre as concentrações de P4 e a subfertilidade, sendo estas variáveis tratadas como independentes. Houve uma correlação positiva entre a idade e a subfertilidade (p<0.05), assim, quanto mais velha a égua, maior a subfertilidade. Foi observada uma correlação entre a categoria da biópsia e a subfertilidade (p<0.05), ou seja, quanto mais alterações histológicas, maiores as chances da égua ser subfértil. Contudo, nem todas as éguas classificadas na Categoria I e II levaram a gestação a termo e nem todas da Categoria III tiveram falhas na reprodução, pois, deve-se considerar que outros fatores podem influenciar na manutenção da gestação. A biópsia endometrial demonstrou ser uma técnica fácil, segura, barata e com um desconforto mínimo para o animal. Sugere-se que esta técnica, juntamente com outros dados, constitui uma importante ferramenta para a avaliação da fertilidade da égua.

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Avaliou-se a soroprevalência da toxoplasmose em suínos criados e abatidos para consumo humano, por meio da freqüência de anticorpos da classe IgG anti-Toxoplasma gondii em 408 animais provenientes de plantéis de 25 municípios da região Sudoeste do Estado do Paraná, Brasil. As amostras de soro foram examinadas por meio da reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Foi encontrada a freqüência de 25,5% de soros positivos, com diluições iguais ou superiores a 1:64. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas quanto a sexo e a idade dos animais. O maior título observado foi de 4.096 (3,0%) e o mais freqüente foi 64 (74%) sugerindo que uma infecção crônica estava ocorrendo na população. A alta prevalência da infecção encontrada nos rebanhos suínos estudados sugere que estes possam servir de fonte de infecção para os consumidores que têm o hábito de consumir carne suína crua ou mal cozida.

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A utilização de artérias coronárias de suínos em experiências sobre ação de fármacos para observações clínicas e aplicações cirúrgicas é freqüente. Para o estudo anatômico das artérias coronárias foram utilizados 30 corações fixados em formalina a 10% de suínos Landrace, de ambos os sexos, idades entre 5 e 6 meses, peso de 80 a 110 kg. As artérias coronárias e os ramos foram dissecados até as ramificações visíveis macroscopicamente. Foi verificada a presença de uma artéria coronária esquerda, comprimento de 0,4-1,2cm, terminando em 2 (80%) ou 3 (20%) ramos. O ramo interventricular paraconal, comprimento de 10-16cm, emitiu 16-25 ramos sendo 52,3% para o ventrículo direito e 47,7% para o ventrículo esquerdo. O ramo circunflexo, comprimento de 7-15cm, emitiu 4-13 ramos para o ventrículo esquerdo (55,6%) e 4-9 ramos para o átrio esquerdo (44,4%). Observou-se uma artéria coronária direita, comprimento de 7,5-11,5cm, que emitiu 12-21 ramos sendo 57,4% para o ventrículo direito e 42,6% para o átrio direito. O ramo interventricular subsinuoso, comprimento de 5,1-10,2cm, emitiu 9-22 ramos sendo 50,9% para o ventrículo direito e 49,1% para o ventrículo esquerdo. A freqüência de ramos do ramo interventricular paraconal foi semelhante para ambos os ventrículos. A freqüência de ramos do ramo interventricular subsinuoso, ramo terminal da coronária direita foi semelhante para ambos os ventrículos. As comparações dos resultados obtidos nesta pesquisa com os resultados encontrados na literatura especializada indicam semelhança de distribuição dos ramos coronários nos suínos e nos humanos.

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A infecção genital de vacas pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) pode resultar em vulvovaginite e infertilidade temporária. Após a infecção aguda, o BoHV-1 estabelece infecção latente, que pode cursar com episódios periódicos de reativação. O presente trabalho descreve os aspectos virológicos e clínico-patológicos da vulvovaginite aguda e infecção latente resultantes da inoculação de bezerras com uma amostra de BoHV-1.2 isolada de casos de balanopostite em touros. A inoculação do vírus em quatro bezerras pela via genital (10(8.1)TCID50/animal) resultou em replicação viral na mucosa genital e no desenvolvimento de vulvovaginite moderada a severa. Os animais inoculados excretaram o vírus nas secreções genitais até o dia 10 pós-inoculação (p.i.) com título máximo de 10(7.3)TCID50/mL. Foram observados congestão e edema da mucosa vulvovestibular, e formação de pequenas vesículas e pústulas. Durante a progressão clínica, as vesículas e pústulas aumentaram de tamanho e eventualmente se tornaram coalescentes e recobertas por um exsudato fino de coloração amarelada. Estes sinais foram observados a partir do dia 2 p.i. e aumentaram progressivamente de severidade até os dias 5-8 p.i. A administração de dexametasona no dia 55 p.i. resultou em excreção viral nas secreções genitais dos quatro animais por até 10 dias. A reativação da infecção latente foi acompanhada de recrudescência clínica, porém com sinais menos severos e com menor duração do que na infecção aguda. O DNA viral latente foi detectado por PCR, aos 36 dias pós-reativação (p.r.), nos seguintes tecidos: gânglio sacrais: pudendo (4/4); genitofemoral e retal caudal (3/4) e obturador (4/4) e em alguns linfonodos regionais. Estes resultados demonstram que o isolado SV-56/90 é virulento para fêmeas soronegativas, após inoculação genital, e pode ser utilizado em estudos de patogenia e de desafio vacinal.

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Relatam-se a ocorrência em quatro propriedades rurais no Estado de Mato Grosso, de casos de febre catarral maligna (FCM) em bovinos criados em contato com ovinos. Todos os casos acompanhados tiveram evolução aguda e não se notou a recuperação dos bovinos. Dois casos ocorreram no município de Cuiabá. No primeiro, em janeiro de 2006, adoeceram e morreram 8 animais de um rebanho com 148 bovinos, no outro, morreu 1 de um rebanho com 30 animais em setembro de 2006. Um terceiro caso foi notado no município de Rondonópolis, onde morreram 3 de 160 bovinos em abril de 2007. O último caso relatado ocorreu no município de Cáceres no mês de setembro de 2007, morrendo 2 de 450 bovinos. O curso clínico variou de 4 a 7 dias. Os principais sinais clínicos foram hipertermia, lacrimejamento intenso, corrimento catarral nasal e oral, opacidade de córnea, sialorréia, diarréia, erosão da mucosa oral, nasal e genital, incoordenação motora, depressão e morte. Aumento do volume de linfonodos, erosões e úlceras na cavidade oral, nasal e esôfago foram achados constantes em quatro bovinos necropsiados. Arterite com degeneração fibrinóide em arteríolas e pequenas artérias, a necrose do epitélio de revestimento em vários órgãos e tecidos foram os principais achados histológicos. Através da técnica de reação em cadeia da polimerase "nested" (nPCR), o DNA do Herpesvírus Ovino tipo 2 foi detectado em tecido parafinado ou congelado em 3 de 4 bovinos deste estudo.

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Reproduziu-se experimentalmente o envenenamento crotálico, através da inoculação, por via subcutânea, do veneno de Crotalus durissus terrificus (cascavel sul-americana) em dez bovinos mestiços. Dois animais foram utilizados como controle. O bovino que recebeu dose de 0,03mg/kg de peso corporal, morreu 7h40min após a inoculação. A dose de 0,015mg/kg causou a morte em quatro de sete bovinos inoculados, enquanto os dois animais que receberam 0,0075mg/kg adoeceram discretamente e se recuperaram. Os sintomas tiveram início entre 1h30min e 13h45min após a inoculação. A evolução oscilou entre 5h25min e 45h para os animais que morreram e entre 33h15min e 17 dias entre os animais que se recuperaram. Os principais sinais nervosos observados foram diminuição da resposta aos estímulos externos, reflexos hipotônicos, arrastar dos cascos no solo, aparente apatia, paralisia do globo ocular e da língua, decúbito esternal e lateral. Verificaram-se também adipsia e, por vezes, petéquias nas mucosas vaginal e conjuntival. Houve discreto a moderado aumento do tempo de sangramento e moderado aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada. Houve moderada leucocitose com neutrofilia, linfopenia relativa, eosinopenia, monocitose e discreto aumento do número de bastões. Foi evidenciado significativo aumento dos níveis séricos de creatinaquinase, contudo, não foram observadas alterações significativas através da urinálise. À necropsia constataram-se edema quase imperceptível no local da inoculação, discretas petéquias e sufusões no epicárdio, omento, vesícula biliar e mucosa da bexiga em alguns dos animais envenenados experimentalmente. Os exames histopatológicos revelaram necrose (hialinização) de grupos de miócitos ou em miócitos isolados em dez diferentes músculos esqueléticos examinados, próximos ou distantes do local de inoculação em todos os animais necropsiados. Concluí-se que o envenenamento por Crotalus Sul-americanas em bovinos não cursa com mioglobinúria e que o quadro marcado de paralisia flácida mimetiza o observado no botulismo. Adicionalmente foram feitas observações sobre o diagnóstico do envenenamento crotálico e sua diferenciação com enfermidades que cursam com paralisia e necrose muscular em bovinos do Brasil.

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Esforço de tração foi aplicado perpendicularmente ao eixo do bico e para realização do ensaio foi utilizado um dinamômetro. O bico íntegro fraturou quando submetido a uma tração de 270,40 N, com deslocamento de 22,59mm. Para a fixação dos bicos fraturados foi utilizada resina acrílica e a área compreendeu uma faixa com 2,0 cm de largura. O segundo bico ensaiado apresentou resistência até 69.75 N. O bico submetido a condicionamento ácido resistiu a uma força de 63,29 N. Outros dois novos ensaios foram realizados, preenchendo-se toda a superfície da rinoteca. Aquele não submetido ao condicionamento ácido resistiu até 134,40 N e, aquele submetido ao condicionamento ácido, resistiu até 101,50 N. No presente trabalho não se observou correlação estatística e, conseqüentemente, diferença entre os procedimentos com utilização prévia de condicionamento ácido e aqueles sem a utilização do mesmo.

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Fraturas diafisárias de rádio e ulna em cães são freqüentes dentro dos quadros mórbidos ortopédicos em Medicina Veterinária, e seu tratamento merece especial atenção, face aos muitos quadros de insucesso observados. Foram comparados neste estudo os resultados de três métodos de osteossíntese, sendo estes a fixação esquelética externa, o uso de placas e parafusos e a imobilização externa, em quadros de fraturas de terço proximal, médio e distal de rádio e ulna em cães. Os dados demográficos e referentes à distribuição e classificação das fraturas, bem como o método utilizado para osteossíntese e suas conseqüências foram tabulados e os dados comparados estatisticamente. Como resultados, das 196 fraturas acompanhadas, pacientes com até 6,0 kg foram os mais acometidos (46,4%) com lesões principalmente no terço distal (64,93% das fraturas). Animais que foram operados com intervalo menor entre a ocorrência da fratura e a cirurgia demonstraram melhores resultados. Houve diferença significativa entre as osteossínteses por fixadores externos e placas parafusadas, quando comparados à imobilização externa, independentemente da região fraturada.

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No período de agosto de 2000 a julho de 2005 foram atendidos 43 casos de Pênfigo Foliáceo (PF) canino no Serviço de Dermatologia do Hospital Veterinária, Universidade de São Paulo. Com este estudo retrospectivo visou-se atualizar dados referentes à caracterização sexual, definição racial e raça, idade, tipo e topografia lesional, quadro sintomático e resposta aos tratamentos isolados com prednisona e com a associação desta à azatioprina, além de demonstrar o aumento na ocorrência do PF relativamente à série histórica pretérita (1986-2000) do mesmo Serviço.

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Foram revisados casos de intoxicação por samambaia (Pteridium aquilinum) em bovinos de 10 pequenas propriedades rurais de sete municípios da Região Central do Rio Grande do Sul. O estudo abrangeu 6.256 necrospias de bovinos realizadas num período de 43 anos e incluiu 15 necropsias de bovinos que morreram em conseqüência da intoxicação aguda por samambaia. As taxas de morbidade e mortalidade foram 17,9% e a letalidade era virtualmente de 100%. Em 40% das propriedades a doença ocorreu em pequenos surtos afetando vários bovinos; em 60% das propriedades apenas um bovino era afetado. Os principais sinais clínicos incluíam febre (40-42ºC), apatia, salivação e hemorragias, principalmente pelas gengivas, pela cavidade nasal e pelo trato gastrintestinal. Múltiplas petéquias eram observadas nas mucosas e na pele. Ocasionalmente observou-se hematúria e sangue no leite. A doença era invariavelmente fatal após um curso clínico de dois dias. Alterações hematológicas consistiam de leucopenia por neutropenia, anemia normocítica normocrômica e trombocitopenia arregenerativa. Os achados de necropsia incluíam hemorragias de intensidade variável em vários órgãos e infartos no fígado. Tanto as hemorragias quanto os infartos foram confirmados histologicamente; agregados de bacilos e vasos trombosados foram observados em associação com os infartos. Aplasia da medula óssea era um achado consistente nos quatro casos em que esse órgão foi examinado.

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Descreve-se um surto de disenteria de inverno que afetou 10 vacas leiteiras de uma propriedade localizada em Viamão, Rio Grande do Sul. O quadro clínico caracterizou-se por uma diarréia inicialmente líquida esverdeada com estrias de sangue e muco, evoluindo, em alguns animais, para uma diarréia de coloração marrom escura à sanguinolenta, que persistiu, em média, cinco dias. Drástica diminuição na produção de leite e no consumo de alimentos, além de graus variados de depressão também foram observados. Apenas um dos 10 animais afetados morreu. Durante a necropsia, observaram-se mucosas pálidas, conteúdo sanguinolento com presença de grande quantidade de coágulos, principalmente no cólon espiral e petéquias na mucosa do cólon. Os principais achados histológicos foram encontradas no cólon espiral, onde havia criptas dilatadas, sem epitélio de revestimento ou revestidas por epitélio pavimentoso e/ou cuboidal, por vezes com núcleos grandes e nucléolos proeminentes. Algumas criptas eram preenchidas por debris necróticos e polimorfonucleares. Na imuno-histoquímica com anticorpo monoclonal para coronavírus bovino (8F2) em cortes do cólon espiral, havia marcações positivas no citoplasma de enterócitos das criptas, nos debris necróticos destas e em macrófagos na lâmina própria.

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Devido ao crescente uso dos aloenxertos nas cirurgias ortopédicas, há a necessidade do conhecimento de suas características biomecânicas ao longo do tempo de preservação. O presente trabalho consistiu na análise da força de resistência à micro-tração de amostras de ossos corticais de coelho preservadas em diversos meios por até 180 dias e a fresco. Os resultados revelaram que a resistência e o tempo de preservação apresentaram uma relação inversamente proporcional, significando que, quanto maior o tempo de preservação, menor a resistência física avaliada no ensaio biomecânico de resistência à micro-tração. Dos meios utilizados, a glicerina apresentou menores valores quanto ao teste de resistência, demonstrando, após 30 dias de preservação, apenas 24,58% da força presente no osso a fresco e, aos 180 dias, 1,76%. As amostras submetidas à autoclavagem também demonstraram baixos valores ao final do experimento, quando permaneceram com apenas 12,31% da força presente no osso a fresco. Os ossos preservados em plasma homólogo, líquido de dakin e aqueles criopreservados apresentaram os melhores índices de resistência ao final do experimento, permanecendo, respectivamente, com 82,47; 70,34 e 66,72% da força máxima quando comparados com a resistência dos ossos frescos. Concluiu-se que a escolha do método e o tempo de preservação interferiu diretamente na biomecânica dos ossos corticais, promovendo a diminuição da capacidade de resistência à tração ao longo do período de preservação.

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A utilização de artérias coronárias de caprinos em pesquisas experimentais com objetivos de futuras aplicações em coronárias humanas motivou o interesse em verificar semelhanças ou diferenças morfológicas das artérias coronárias de caprinos com os citados na literatura para humanos. Foram utilizados 31 corações de caprinos SRD pesando de 76,5-107,7g fixados em formalina a 10%. As artérias coronárias e seus ramos eram dissecados até as ramificações visíveis sob o pericárdio. A artéria coronária esquerda presente em todos os corações era única. Seu comprimento situou-se entre 8 mm e 17mm, terminava formando os ramos: interventricular paraconal e circunflexo (90,3%) ou interventricular paraconal, circunflexo e angular (9,7%). O ramo interventricular paraconal, presente em todos os corações era único. Seu comprimento variou de 80 a 140mm, emitia média de 12 ramos. O ventrículo direito recebia 49,5% dos ramos e o ventrículo esquerdo, 50,5%, dos ramos. Essa artéria podia terminar antes de atingir o ápice do coração (22,5%), no próprio ápice (22,5%) ou então passava pelo ápice e terminava no sulco interventricular subsinuoso (55%). O ramo circunflexo era único, comprimento variou de 61 a 106mm, emitia média de 8,2 ramos. O ventrículo esquerdo recebia 53,4% dos ramos e o átrio esquerdo, 46,6%. Em todos os casos essa artéria chegava e ultrapassava a Crux cordis. A artéria coronária direita, presente em todos os corações, era única. Seu comprimento variou de 35 a 86mm, emitia a média de 8,6 ramos. O ventrículo direito recebia 56,1%, dos ramos e o átrio direito 43,9%. Em geral era a própria artéria que se comportava como ramo marginal direito. A artéria coronária direita não atingia a Crux cordis em 93,5%. O ramo interventricular subsinuoso da artéria circunflexa podia ser: a) ramo longo ocupando a maior parte do sulco; b) ramo curto ocupando apenas a parte superior do sulco; c) dois ramos ocupando o sulco. O comprimento variou de 5 a 51mm, emitia a média de 4,5 ramos sendo 63,2% para o ventrículo direito e 36,8% para o ventrículo esquerdo. Essa artéria podia terminar antes de atingir o ápice (67,7%) ou no próprio ápice (32,3%). Um de seus ramos ultrapassava a Crux cordis em 72% das peças.

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Objetivou-se com este trabalho realizar o estudo bioquímico e molecular de amostras de Burkholderia mallei isoladas de eqüídeos com diagnóstico clínico e sorológico para o mormo e provenientes da Região Metropolitana do Recife-PE e Zona da Mata dos Estados de Alagoas e Pernambuco. Foram realizadas as técnicas microbiológicas para o isolamento e identificação fenotípica de B. mallei e as técnicas moleculares de ribotipagem-PCR e RAPD-PCR. Das oito amostras estudadas, quatro apresentaram pequenas variações fenotípicas. Nas técnicas moleculares, as amostras formaram quatro grupos de diferentes perfis ribotípicos, demonstrando também quatro perfis genotípicos. Houve associação nos resultados da Ribotipagem-PCR e RAPD-PCR. As variações nos perfis ribotípicos e genotípicos foram associadas às diferentes regiões estudadas. De acordo com os resultados obtidos, conclui-se que as pequenas variações bioquímicas não estão associadas aos diferentes perfis moleculares e que essas diferenças demonstram uma heterogeneidade que está associada à procedência das amostras, indicando que a infecção nos animais ocorre por clones diferentes das amostras analisadas.

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O objetivo desse estudo foi descrever o quadro clínico e epidemiológico, os achados patológicos, bacteriológicos e imuno-histoquímicos de um surto de pneumonia em uma granja de Javalis do Distrito Federal, Brasil. Em um período de cinco meses, morreram 90 javalis. Desses, 63 tinham lesões pulmonares. Clinicamente apresentavam atraso no desenvolvimento corporal, diminuição do apetite, letargia, tosse e dificuldade respiratória, principalmente quando movimentados. Constatou-se elevação da temperatura, 40ºC em média. Na auscultação, havia crepitações e estertores pulmonares de intensidade moderada. As alterações macroscópicas nos pulmões analisados eram típicas de broncopneumonia lobular. As lesões caracterizavam-se por consolidação crânio-ventral na maioria dos pulmões. A coloração variava de difusamente vermelho-escuro a um padrão mosaico (lóbulos vermelho-escuros intercalados por lóbulos cinzas) ou difusamente acinzentados. Na maioria dos pulmões observou-se exsudato mucopurulento na luz dos brônquios e fluindo do parênquima. Histologicamente, as alterações eram de broncopneumonia purulenta e histiocitária com focos de necrose. Em alguns animais havia também hiperplasia do BALT e, na maioria dos animais, infiltração linfocítica perivascular e peribronquial. Bordetella bronchiseptica e Streptococcus spp. foram as principais bactérias isoladas. A imuno-histoquímica demonstrou a bactéria Mycoplasma hyopneumoniae no epitélio bronquiolar e bronquial e o DNA desta bactéria foi detectado pela PCR. Este é o primeiro relato de broncopneumonia em Javalis associado à infecção por M. hyopneumoniae.