998 resultados para Remoção de cabelo
Resumo:
Estudou-se a manutenção da qualidade do abacaxi 'Pérola', utilizando-se de refrigeração e atmosfera modificada. Os frutos foram armazenados em ambiente com controle de temperatura a 8ºC e 90%UR, durante 17 dias, quando foram transferidos para condição de ambiente (25ºC, 75-80%UR). Eles foram avaliados na recepção, caracterizando-os, após 5; 9; 13 e 17 dias sob refrigeração, e depois de transferidos para as condições de ambiente, aos 21; 25 e 29 dias. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial (6 x 8), tendo-se seis tratamentos (testemunha, duas ceras e três filmes plásticos) e oito épocas de avaliação. Os frutos foram avaliados quanto à coloração, ocorrência de podridões e de escurecimento interno, e a polpa avaliada quanto ao pH e aos teores de sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), ácido ascórbico e açúcares solúveis, totais e redutores. Durante o armazenamento, observaram-se o amarelecimento dos frutos, o aumento no pH, na relação SST/ATT, e nos teores de açúcares solúveis, totais e redutores, que foram maiores após a transferência dos frutos para o ambiente. Os sintomas de injúria por chilling aumentaram com o tempo de armazenamento. Os tratamentos que modificam a atmosfera (embalagens e ceras) não influenciam significativamente nos principais atributos de qualidade do abacaxi 'Pérola', mas o uso de embalagem com PEBD e PVC atrasou o aparecimento de sintomas de escurecimento interno após a transferência dos frutos para a condição ambiente. Os frutos sem embalagem e os tratados com cera mostraram-se mais sensíveis à injúria por chilling, que se manifestou aos quatro dias após a remoção para o ambiente. A embalagem em PEBD e PVC retardou o aparecimento dos primeiros sintomas, em quatro dias.
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do anelamento do tronco realizado em diferentes épocas, sobre a antecipação da maturação dos cachos da videira 'Rubi', na região noroeste do Paraná. Foram estudados os seguintes tratamentos: testemunha sem anelamento; anelamento com 5-6ºBrix de sólidos solúveis totais (SST) no suco das bagas; anelamento com 7-8ºBrix de SST no suco das bagas, e anelamento com 9-10ºBrix de SST no suco das bagas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições, sendo cada parcela composta por uma planta. O anelamento consistiu na remoção de uma porção da casca do tronco, de aproximadamente 3-4 mm de largura, utilizando-se de um incisor de lâmina dupla, a uma altura de 1,5 m do solo. Foram avaliados semanalmente, a partir da instalação do experimento, o teor de SST e a acidez titulável (AT) do suco. Por ocasião da colheita, compararam-se o peso e o comprimento dos cachos, e o peso, a largura e o comprimento das bagas. Para a estimativa do período ótimo para maturação de cada tratamento, empregou-se análise de regressão, tendo como parâmetro a relação SST/AT = 20. O maior período de antecipação da maturação em relação à testemunha sem anelamento foi obtido quando o suco das bagas apresentava teor de SST entre 5-6ºBrix, ou seja, 8 dias. Não foram observadas diferenças entre os tratamentos quanto às características físicas dos cachos e das bagas.
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O trabalho avaliou os efeitos de reguladores vegetais sobre a quebra da dominância apical de mamoeiro (Carica papaya L. cv. Improved Sunrise Solo). A aplicação dos reguladores vegetais foi iniciada quando as plantas tinham seis meses de idade, totalizando três aplicações, a intervalos de sete dias, constando dos seguintes tratamentos: T1- água (testemunha); T2- GA3 250 mg L-1; T3- GA3 500 mg L-1; T4- benziladenina (BA) 250 mg L-1; T5- BA 500 mg L-1; T6- GA3 125 mg L-1 + BA 125 mg L-1; T7- GA3 250 mg L-1 + BA 250 mg L-1. Esses tratamentos foram acompanhados da remoção ou não da gema apical. Os resultados mostraram que plantas tratadas com GA3 + BA a 125 e 250 mg L-1, com e sem a remoção da gema apical, apresentaram maior número de brotações que a testemunha, a qual não apresentou nenhuma brotação das gemas laterais.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de Passiflora alata Curtis sob o efeito da presença de arilo em diferentes substratos de papel e submetidas a pré-tratamentos germinativos. Foram realizados dois experimentos (com e sem remoção de arilo), com delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 tratamentos e 5 repetições de 25 sementes, em esquema fatorial 2x4 (substratos x tratamentos pré-germinativos) para cada experimento. Os tratamentos foram constituídos pelos substratos (sobre papel em gerbox e entre papel em rolo) e tratamentos pré-germinativos (sementes embebidas em GA3 e água, papel de germinação umedecido com GA3 e água). Pode-se verificar que a germinação das sementes sem arilo foi maior, em substratos sobre papel ou entre papel, umedecidos com GA3.
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O manejo do estádio de maturação na colheita e a remoção do etileno no ambiente de armazenamento são estratégias importantes na preservação da qualidade pós-colheita de maçãs. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ação combinada do manejo da maturação na colheita, através da pulverização pré-colheita com aminoetoxivinilglicina (AVG), com a utilização de sachê contendo absorvedor de etileno à base de permanganato de potássio (KMnO4), na preservação da qualidade pós-colheita de maçãs 'Gala'. Frutos dos tratamentos envolvendo combinações de doses de AVG (0; 62,5; 125 e 250 mg L-1) e datas de colheita (0; 5; 10 e 14 dias após o início da colheita comercial) foram acondicionados em caixas, envoltos em filme de polietileno de alta densidade (30µm), sem (controle) ou com a inclusão de um sachê de KMnO4, e armazenados por dois meses em câmara fria convencional (0±0,5ºC/90-95% de UR) e mais sete dias em condição ambiente (20±4ºC/70-80% de UR). A pulverização pré-colheita com AVG retardou substancialmente a maturação dos frutos na colheita, bem como o amadurecimento durante o armazenamento refrigerado em mais de uma semana em condição ambiente. O armazenamento refrigerado com a utilização de sachê de KMnO4 retardou o amadurecimento, avaliado imediatamente após a remoção da câmara fria, expressa em maiores valores de firmeza de polpa e de ângulo 'hue' (hº) no lado verde (menos exposto à luz), em frutos tratados com AVG nas doses de 125 e 250 mg L-1 e colhidos antecipadamente. Todavia, após uma semana de armazenamento em condição ambiente, o emprego de sachê de KMnO4 retardou o amadurecimento de frutos colhidos tardiamente e tratados com AVG nas doses >62,5 mg L-1. Os resultados obtidos mostram que o tratamento pré-colheita com AVG permite retardar a data de colheita e preservar a qualidade durante o armazenamento pós-colheita de maçãs 'Gala', com a utilização de sachê de KMnO4.
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O "bitter pit" é um distúrbio fisiológico pós-colheita em maçãs, ocasionado pela deficiência de Ca e agravado pela presença de elevados níveis de Mg, N e K nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade prática da infiltração de maçãs 'Gala' com Mg, visando a avaliar, em pré-colheita, o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado, bem como a identificar os atributos minerais do fruto associados à ocorrência do distúrbio. Em 50 talhões de pomares localizados no município de Fraiburgo-SC, foram coletadas amostras de 25 frutos / talhão, cerca de 20 dias antes do início da colheita comercial, sendo os mesmos infiltrados a vácuo com Mg e avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Nos mesmos talhões, na maturação comercial, foram coletadas amostras de 120 frutos / talhão, sendo que 100 frutos foram armazenados em câmara fria convencional durante quatro meses (0 ± 0,5ºC e 90-95% UR), e 20 frutos foram utilizados para a análise mineral (teores de Ca, Mg, K e N). Cinco dias após a remoção da câmara fria, os frutos foram avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Houve correlação linear altamente significativa (r² = 0,69; p<0,001) entre incidência de "bitter pit" avaliada em frutos infiltrados com Mg e em frutos armazenados em câmara fria. Tanto em maçãs infiltradas com Mg, como naquelas que desenvolveram distúrbio durante o armazenamento em câmara fria, foram observados menores teores de Ca e maiores teores de N em frutos com elevados níveis de incidência e severidade de "bitter pit". Os resultados obtidos mostram que a infiltração pré-colheita de maçãs 'Gala' com Mg é um método viável visando a identificar talhões em um pomar comercial, quanto ao risco de ocorrência de "bitter pit" durante armazenamento refrigerado.
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Objetivou-se determinar os efeitos do 1-MCP sobre a conservação pós-colheita de kiwi, cultivar Bruno, armazenado sob atmosfera do ar (AA) e atmosfera controlada (AC). Os frutos foram colhidos em abril de 2003 e 2004. Três dias após a colheita, parte dos frutos foi tratada com 1,0 µL.L-1 de 1-MCP e armazenada sob atmosfera do ar (AA) e AC com baixo etileno. O tratamento com 1-MCP retardou o aumento da taxa de produção de etileno e reduziu a respiração após remoção de câmara fria, resultando assim no retardo da perda de firmeza da polpa e na redução do desenvolvimento de pericarpo translúcido e senescente. O tratamento com 1-MCP não apresentou efeito significativo sobre os teores de sólidos solúveis. Frutos armazenados sob AA apresentaram alto metabolismo, resultando em baixo potencial de armazenamento, mesmo na presença do 1-MCP. Máxima conservação da qualidade pós-colheita de kiwi 'Bruno' foi observada em frutos tratados com 1-MCP e armazenados sob AC com baixo etileno.
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A diversificação de porta-enxertos é uma realidade no momento atual da citricultura brasileira, devido aos inúmeros problemas fitossanitários que vêm sendo recorrentes. Neste contexto, algumas alternativas já são implementadas, como a utilização de alguns híbridos produzidos a partir do melhoramento convencional e por variedades já consagradas na citricultura. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar os frutos e avaliar a germinação e a poliembrionia das sementes de híbridos e alguns porta-enxertos convencionais. Para caracterização, foram colhidas, ao acaso, 12 amostras (frutos) de cada porta-enxerto. Na avaliação do percentual de germinação, índice de velocidade de germinação e poliembrionia, foi utilizado o esquema fatorial 5 (porta-enxertos: híbridos UFLAD-2, UFLAD-3 e UFLAD-4, citrumeleiro 'Swingle' e o Poncirus trifoliata var. monstrosa 'Flying Dragon') x 2 (com e sem a remoção do tegumento da semente), sendo utilizadas quatro repetições. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: O tamanho do fruto não influenciou no rendimento de sementes. A remoção do tegumento acelerou o tempo de germinação das sementes em todos os porta-enxertos e proporcionou maior percentual de germinação. A poliembrionia não afetou o processo de germinação das sementes. Os porta-enxertos UFLAD-2, UFLAD-3, UFLAD-4 e citrumeleiro 'Swingle' apresentam potencial para serem utilizados como porta-enxertos na propagação de algumas variedades cítricas.
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Objetivou-se realizar a caracterização fitotécnica dos frutos e avaliar o efeito da remoção do tegumento da semente e do uso do GA3 e do bioestimulante (Stimulate®) sobre a germinação de sementes dos porta-enxertos de citros Flying Dragon e citrumelo Swingle. A caracterização fitotécnica compreendeu a massa do fruto, o diâmetro transversal e longitudinal e a espessura da "casca" e a contagem de sementes viáveis e inviáveis por fruto. Realizou-se um experimento para cada porta-enxerto, em casa de vegetação sob nebulização intermitente, e as avaliações foram a cada 3 dias, após o início do processo germinativo, verificando-se porcentagem de germinação e índice de velocidade de germinação. A utilização do GA3 e a retirada do tegumento em sementes do porta-enxerto Flying Dragon aumentam a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação, e para o porta-enxerto citrumelo Swingle, a retirada do tegumento das sementes aumenta a porcentagem de germinação e o índice de velocidade de germinação.
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As espécies Campomanesia adamantium e Campomanesia pubescens são morfologicamente semelhantes, ocorrem em ambientes comuns do Bioma Cerrado, por isso são difíceis de serem separadas e identificadas. Os objetivos foram analisar dados biométricos de frutos e sementes de C. adamantium e de C. pubescens, além do processo de emergência das plântulas, para fins de comparações entre as espécies. Em novembro de 2007, de 50 frutos de cada espécie, foram realizadas medidas do comprimento transversal (mm) e longitudinal (mm) dos frutos e das sementes, massa da matéria fresca dos frutos (g), número de lóculos por fruto e número de lóculos com sementes. Para o teste de emergência, dois experimentos independentes, um para cada espécie, foram instalados em delineamento inteiramente casualizado, com seis métodos de beneficiamento dos frutos para remoção, secagem ou lavagem da mucilagem e quatro repetições com 40 sementes por parcela. Com frutos mais volumosos, com maior acúmulo de massa fresca e maior amplitude biométrica em relação aos de C. pubescens, C. adamantium apresenta potencial para seleção de materiais promissores para fins de melhoramento. A secagem à sombra por 24 horas das sementes com mucilagem reduz os percentuais de emergência e de plântulas normais, além da velocidade de emergência de plântulas de C. adamantium, embora este método seja indiferente para plântulas de C. pubescens. Sob as mesmas condições experimentais, plântulas de C. pubescens apresentam maior capacidade de emergência e de plântulas normais, além de maiores frequências diárias de plântulas emersas e redução dos tempos de emergência em relação às plântulas de C. adamantium.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito do 1-MCP sobre o amadurecimento e a qualidade pós-colheita de quivi 'Hayward' armazenado sob diferentes atmosferas. Foram conduzidos dois experimentos, com frutos colhidos em pomar comercial localizado em Fraiburgo-SC. No experimento 1, os frutos foram tratados com três doses de 1-MCP (0,0; 0,5 ou 1,0 µL L-1) e armazenados sob atmosfera controlada (AC, contendo 2,0kPa de O2 + 4,5kPa de CO2, a 0ºC ± 0,5ºC, 92 ± 3% UR, e com <40 ηL L-1 de etileno no ambiente), durante 90 e 120 dias, mais sete dias de vida de prateleira a 23ºC. No experimento 2, os frutos foram tratados com 0,0 ou 0,7 µL L-1 de 1-MCP e armazenados sob atmosfera ambiente (AA, contendo 21 kPa de O2 + 0,03 kPa de CO2, a 0 ± 0,5ºC, 90 ± 3% UR, e com 200 a 250 ηL L-1 de etileno no ambiente, durante 30, 60, 90 e 120 dias, mais um e sete dias de vida de prateleira a 23ºC) ou AC (contendo 2,0 kPa de O2 + 4,5 kPa de CO2, a 0ºC ± 0,5ºC, 92 ± 3% UR, e com <40 ηL L-1 de etileno no ambiente, durante 60, 90, 120 e 150 dias, mais um e sete dias de vida de prateleira a 23ºC). Os benefícios do tratamento com 1-MCP sobre a conservação da qualidade foram observados tanto para frutos armazenados sob AA quanto sob AC. No experimento 1, não houve diferença entre as doses de 1-MCP de 0,5 e 1,0 µL L-1 sobre o controle do amadurecimento e manutenção da qualidade dos frutos armazenados em AC. No experimento 2, o tratamento com 1-MCP retardou o aumento na taxa de produção de etileno após remoção de câmara fria. A redução da taxa de produção de etileno nos frutos tratados com 1-MCP foi associada ao aumento na conservação da firmeza da polpa sob AC e AA, e redução na incidência de pericarpo translúcido sob AA. O potencial de armazenamento foi aumentado pelo tratamento com 1-MCP em aproximadamente 60 e 30 dias, nos frutos armazenados sob AA e AC, respectivamente.
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Um protótipo de máquina coletora de anteras foi projetado e construído, e seu desempenho foi avaliado, comparando - se com o método de coleta manual, em flores rosáceas e campanuladas de pessegueiro (Prunus persica). O trabalho foi conduzido utilizando-se do delineamento experimental inteiramente ao acaso, arranjado em um esquema bifatorial (2 métodos de remoção x 2 formas florais), com 12 repetições de 30 balões florais. O protótipo apresentou maior velocidade de processamento, sem diminuir a qualidade do pólen, mesmo sendo armazenadas anteras com maior quantidade de filetes e descartado maior número de anteras do que o método manual.
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O objetivo do trabalho foi avaliar, após sete safras, diferentes táticas de manejo da leprose, baseadas em podas e emprego de acaricidas, considerando-se os aspectos técnicos e econômicos de cada tática. O experimento foi conduzido de outubro de 2003 a agosto de 2010, na Fazenda São Pedro - Reginópolis-SP. As plantas utilizadas foram da cultivar Pera, enxertada sobre tangerina 'Cleópatra', com 12 anos de idade, quando da instalação do experimento. O delineamento experimental foi o em blocos casualizados, em esquema fatorial, constituído pelos fatores tipo de poda (A), com seis níveis: (1) poda drástica; (2) poda intermediária sem lesões de leprose; (3) poda intermediária com lesões de leprose; (4) poda leve; (5) sem poda, e (6) replantio; fator acaricida (B), com três níveis: (1) sem acaricidas; (2) com calda sulfocálcica, e (3) com espirodiclofeno e cihexatina em rotação; (C) fator poda de remoção de ramos sintomáticos de leprose, com dois níveis: (1) com poda de remoção; (2) sem poda de remoção. A combinação dos fatores, com os respectivos níveis (6 x 3 x 2), resultou em 36 tratamentos, que foram repetidos 4 vezes, sendo cada parcela constituída por 3 plantas dispostas em linha. Após sete anos de condução do experimento, foi possível constatar que os diferentes tipos de poda, bem como a poda de remoção, quando utilizadas de forma isolada, não foram suficientes para o controle da leprose. Portanto, comprovou-se que, para o manejo adequado da leprose, é indispensável a associação entre táticas, principalmente o controle do ácaro-vetor. Ainda, para assegurar a rentabilidade da produção cítrica, o emprego de acaricidas altamente eficientes no controle de B. phoenicis é fundamental. A recomendação do tipo de poda a ser empregada varia em função da incidência e da severidade da leprose no pomar. Em pomares com baixa incidência e severidade da doença, a poda leve é a mais adequada, por ser eficiente e por proporcionar o maior saldo financeiro. Entretanto, em pomares com alta incidência e severidade, o mais indicado são as podas mais severas, a fim de reduzir ou de eliminar os focos da doença. Entre as podas severas, destaca-se a poda intermediária com lesões, pois o retorno financeiro é mais rápido. O replantio é indicado somente em pomares recém-formados, eliminando-se a necessidade de modificar os tratos culturais no local do replantio.
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O mirtileiro possui frutos com alto potencial antioxidante e nutracêutico. Este potencial pode ser influenciado pela severidade da poda nas plantas, principalmente em função do impacto na produção e dos efeitos do aumento da radiação solar incidente sobre os frutos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da intensidade da poda seca sobre a produção e os atributos de qualidade dos frutos de mirtileiro das cultivares Clímax, Bluegem e Powderblue, produzidas na mesorregiäo de Pelotas-RS. Para tal, foi conduzido um experimento no município de Morro Redondo-RS, durante a safra de 2012/2013, sendo utilizadas as cultivares grupo "Rabbiteye", Clímax, Bluegem e Powderblue. A poda foi realizada em três níveis de remoção de ramos: normal, média e leve, no dia 20 de julho de 2012. A intensidade de poda seca exerceu influência sobre a produção e o teor de fitoquímicos dos frutos de mirtileiros. A produção das plantas submetidas a poda leve foi maior que as submetidas a poda média e normal, sendo o mesmo observado em relação ao teor de compostos fenólicos das cvs. Bluegem e Powderblue, enquanto para o teor de antocianinas, a intensidade de poda teve efeito distinto sobre os atributos de qualidade físico-química das diferentes cultivares.
Resumo:
Os autores relatam um caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticado pela ultra-sonografia intra-operatória (USIO). Neste caso foram identificadas 13 lesões pela USIO. Os exames pré-operatórios (ultra-sonografia abdominal, tomografia computadorizada helicoidal e ressonância magnética) mostraram apenas três lesões, que foram inicialmente consideradas potencialmente ressecáveis. Todos os adenomas apresentavam consistência idêntica à do fígado adjacente, não sendo, portanto, perceptíveis à palpação. A USIO apresenta maior acurácia na identificação de nódulos hepáticos, quando comparada com os exames pré-operatórios. No presente estudo os autores consideraram a USIO fundamental no estabelecimento do diagnóstico, identificando os múltiplos adenomas, e que também auxiliou mudando a conduta cirúrgica da paciente. Devido aos múltiplos adenomas identificados pela USIO, a paciente não foi submetida à ressecção hepática, pois não haveria a possibilidade de remoção de todas as lesões. No conhecimento dos autores, ainda não havia sido descrito caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticada apenas pela USIO.