941 resultados para Proteínas Gla


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Os anticoagulantes orais, nomeadamente a varfarina, inibem a acção da vitamina K, essencial para a síntese hepática de vários factores de coagulação (II, VII, IX e X), assim como das proteínas anticoagulantes C e S. O tratamento oral com varfarina necessita de procedimentos estandardizados para o controlo e seguimento. Esta necessidade de monitorização é justificada por várias razões, entre as quais: grande variabilidade individual no que diz respeito à resposta terapêutica; medicamento com margem terapêutica estreita; elevada frequência de interacções com medicamentos e com alimentos. Os alimentos são indispensáveis à sobrevivência humana, permitindo a integridade estrutural e funcional do organismo. Quando essa integridade é alterada torna-se necessário o recurso a terapia medicamentosa, com o intuito de repor essa mesma integridade. As interacções alimento-medicamento, nutriente-medicamento e medicamento-álcool são muitas vezes desprezadas, contudo deveriam ser consideradas aquando da avaliação da eficácia dos fármacos. Embora as consequências destas interacções sejam raramente graves e fatais, não são raras as vezes em que surgem reacções adversas e respostas farmacológicas diferentes das teoricamente esperadas. Com este trabalho pretendeu-se rever as possíveis interacções existentes entre os alimentos e a varfarina, avaliando o possível impacto clínico dos alimentos na eficácia terapêutica da varfarina. Para cumprir os objectivos supra citados, este trabalho foi dividido em duas partes. A primeira parte resulta de uma revisão bibliográfica, na qual são abordadas as interacções entre a varfarina e diferentes tipos de alimentos, classificados de acordo com a sua composição (alimentos com alto, moderado e baixo teor de vitamina K; com alto teor de vitamina E; hiperproteicos; hipoproteicos; alcalinizantes; acidificantes). Foram ainda abordadas as interacções entre a varfarina e alimentos específicos como o leite de soja, óleo de peixe, manga, alho, sumo de mirtilo, sumo de uva, papaia, hipericão e sumo de toranja e as bebidas alcoólicas. A segunda parte do presente trabalho compreende um estudo que pretendeu analisar a influência da alimentação no controlo do INR, em doentes a fazer terapêutica oral com varfarina, através de um questionário efectuado a 22 indivíduos. O tratamento estatístico dos dados recolhidos efectuou-se com recurso a estatística descritiva, e as hipóteses foram testadas com recurso a estatística correlacional, nomeadamente a Correlação de Spearman. Com o presente trabalho concluiu-se que consumos mais altos de alimentos ricos em vitamina K davam origem a mais valores de INR subterapêuticos. Um consumo baixo a moderado de alimentos alcalinizantes e acidificantes foi aquele que permitiu manter um maior número de valores de INR dentro do intervalo terapêutico. Concluiu-se também que ao aumentarmos o consumo de álcool contribuímos para mais valores de INR subterapêuticos.

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Os fármacos anticancerígenos indutores de stress de reticulo endoplasmático (RE) podem causar a sobreexpressão e/ ou a translocação das isomerases de dissulfuretos (PDIs), classicamente descritas como proteínas residentes do RE, para a superfície celular, com importantes implicações fisiológicas, como, por exemplo, o aumento da resistência à quimioterapia. O objectivo deste trabalho foi investigar o efeito da tapsigargina (TG) na viabilidade celular e na expressão e localização das PDIs e chaperonas de RE nas linhas celulares de melanoma SK-MEL-30 e MNT-1. Verificou-se que as células MNT-1 têm maior susceptibilidade à TG. Também foi demonstrado que a TG induz uma acentuada sobreexpressão de todas as proteínas em ambas as linhas celulares. Inesperadamente, ao nível da expressão fenotípica, verificou-se uma diminuição da expressão de GRP78, em SKMEL-30 e MNT-1, e de CRT, PDI e TMX4 em SK-MEL-30, sugerindo que estas ou não são traduzidas ou são exportadas. Em MNT-1, a expressão fenotípica da CRT aumentou, não havendo alterações para a PDI. Às diferenças de susceptibilidade à TG observadas nas duas linhas poderão corresponder importantes diferenças ao nível da resposta ao stress de RE, que não se esgotam nas diferenças ao nível transcricional, sendo necessários mais estudos para explicar esses fenómenos.

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A nutrição parentérica é um importante aliado no crescimento e desenvolvimento de recém-nascidos prematuros. A nutrição parentérica consiste numa solução contendo nutrientes, como glicose, proteínas, lípidos, eletrólitos, vitaminas e oligoelementos, administrada por via endovenosa de modo a garantir um crescimento saudável do recém-nascido. O objetivo deste trabalho é abordar de uma forma discritiva a nutrição dos prematuros desde os seus componentes, as vias de administração, as suas indicações e contra-indicações até à manipulação propriamente dita destas soluções. Para finalizar é apresentado um caso clínico de um recém-nascido do Hospital São Francisco Xavier, evidenciando desta forma, todo o trabalho em contexto real, de farmacêuticos e técnicos hospitalares nesta área.

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Apical leaf necrosis is a physiological process related to nitrogen (N) dynamics in the leaf. Pathogens use leaf nutrients and can thus accelerate this physiological apical necrosis. This process differs from necrosis occurring around pathogen lesions (lesion-induced necrosis), which is a direct result of the interaction between pathogen hyphae and leaf cells. This paper primarily concentrates on apical necrosis, only incorporating lesion-induced necrosis by necessity. The relationship between pathogen dynamics and physiological apical leaf necrosis is modelled through leaf nitrogen dynamics. The specific case of Puccinia triticina infections on Triticum aestivum flag leaves is studied. In the model, conversion of indirectly available N in the form of, for example, leaf cell proteins (N-2(t)) into directly available N (N-1(t), i.e. the form of N that can directly be used by either pathogen or plant sinks) results in apical necrosis. The model reproduces observed trends of disease severity, apical necrosis and green leaf area (GLA) and leaf N dynamics of uninfected and infected leaves. Decreasing the initial amount of directly available N results in earlier necrosis onset and longer necrosis duration. Decreasing the initial amount of indirectly available N, has no effect on necrosis onset and shortens necrosis duration. The model could be used to develop hypotheses on how the disease-GLA relation affects yield loss, which can be tested experimentally. Upon incorporation into crop simulation models, the model might provide a tool to more accurately estimate crop yield and effects of disease management strategies in crops sensitive to fungal pathogens.

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Nineteen wheat cultivars, released from 1934 to 2000, were grown at two organic and two non-organic sites in each of 3 years. Assessments included grain yield, grain protein concentration, protein yield, disease incidence and green leaf area. The superiority of each cultivar (the sum of the squares of the differences between its mean in each environment and the mean of the best cultivar there, divided by twice the number of environments; CS) was calculated for yield, grain protein concentration and protein yield, and ranked in each environment. The yield and grain protein concentration CS were more closely correlated with cultivar release date at the non-organic sites than at organic sites. This difference may be attributed to higher yield levels with larger differences among cultivars at the non-organic sites, rather than to improved stability (i.e. similar ranks) across sites. The significant difference in the correlation of protein yield CS and cultivar age between organic and non-organic sites would support evidence that the ability to take up mineral nitrogen (N) compared to soil N has been a component of the selection conditions of more modern cultivars (released after 1989). This is supported by assessment of green leaf area (GLA), where more modern cultivars in the non-organic systems had greater late-season GLA, a trend that was not identified in organic conditions. This effect could explain the poor correlation between age and protein yield CS in organic compared to non-organic conditions where modern cultivars are selected to benefit from later nitrogen (N) availability which includes the spring nitrogen applications tailored to coincide with peak crop demand. Under organic management, N release is largely based on the breakdown of fertility-building crops incorporated (ploughed-in) in the previous autumn. The release of nutrients from these residues is dependent on the soil conditions, which includes temperature and microbial populations, in addition to the potential leaching effect of high winter rainfall in the UK. In organic cereal crops, early resource capture is a major advantage for maximizing the utilization of nutrients from residue breakdown. It is concluded that selection of cultivars under conditions of high agrochemical inputs selects for cultivars that yield well under maximal conditions in terms of nutrient availability and pest, disease and weed control. The selection conditions for breeding have a tendency to select cultivars which perform relatively better in non-organic compared to organic systems.

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Os tripanossomatídeos são caracterizados por processos moleculares diferenciados como a transcrição policistrônica e regulação pós-transcricional da expressão gênica. Em mamíferos, a tradução se inicia com a ligação do complexo eIF4F (formado pelos eIF4A, eIF4E e eIF4G) a extremidade 5' dos mRNAs, o que facilita seu reconhecimento pelo ribossomo. A atividade do eIF4F é reforçada pela proteína de ligação a cauda poli-A (PABP), na extremidade 3' dos mRNAs, que interage com o eIF4G. Dois complexos do tipo eIF4F foram identificados em tripanossomatídeos: o primeiro formado pelos EIF4G3, EIF4E4 e EIF4AI com a PABP1; e um outro baseado na interação do EIF4G4 com o EIF4E3 e o EIF4A1. Este trabalho buscou caracterizar as interações entre as subunidades destes complexos e sua associação com PABPs de Leishmania, avaliando o efeito de mutações em motivos específicos. Proteínas recombinantes foram geradas fusionadas a GST e avaliadas quanto a sua habilidade de interagir com parceiros marcados radioativamente em ensaios do tipo pull-down. Para o EIF4G3, mutações individuais em dois resíduos vizinhos (I8A e R9A), afetaram a interação com o EIF4E4 e a mutação de ambos os resíduos equivalentes do EIF4G4 (IL25-26AA) também impediu sua ligação ao EIF4E3, sugerindo um motivo comum para a ligação aos seus parceiros. As proteínas EIF4E3 e EIF4E4 foram avaliadas quanto à capacidade de interagir com a PABP2 e PABP1 respectivamente, e mutações em motivos conservados nas regiões N-terminais dos EIF4E (Boxes A, B e C) aboliram sua interação com os homólogos da PABP. Para identificar que regiões da PABP1 estão relacionadas às interações com o parceiro EIF4E4, foram obtidas proteínas PABP1 mutantes em motivos conservados e observou-se que a mutação no motivo TGM, C-terminal, aboliu sua interação com o EIF4E4. Com estas abordagens conseguiu-se avançar na definição das interações entre as referidas subunidades do eIF4F e PABP, identificando-se diferenças relevantes em relação a outros eucariotos

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Algumas espécies do gênero Biomphalaria se apresentam como potenciais hospedeiras ao parasito Schistosoma mansoni, estando a suscetibilidade a este parasito, neste gênero, ligada ao sistema interno de defesa de cada espécie de Biomphalaria. Um dos componentes importantes no sistema imune de invertebrados é a enzima fenoloxidase, que ainda apresenta muitos aspectos desconhecidos no sistema de defesa do gênero Biomphalaria. Foi relatado também que os genes de proteínas relacionadas ao fibrinogênio (FREPs) possuem importância na resposta imune de Biomphalaria glabrata, entre esses, as subfamílias dos FREPs 3 e 4 são diferencialmente expressas em linhagens susceptíveis e resistentes frente a infecção com trematódeos. No entanto os trabalhos existentes em sua maioria estudam a espécie Biomphalaria glabrata, excluindo a espécie Biomphalaria straminea, amplamente distribuída no Brasil e principal responsável pela disseminação da esquistossomose. Tendo em vista a falta de conhecimento sobre a resposta imune destes moluscos hospedeiros, principalmente em relação à expressão de genes imune relevantes e ao tipo de resposta, o presente trabalho se propôs a estudar a variação do número de hemócitos, da produção de fenoloxidase e da expressão dos genes dos FREP 3 e FREP 4 envolvidos com a ligação a antígenos de trematódeos, nas espécies Biomphalaria glabrata, Biomphalaria straminea pós-infecção com S. mansoni, bem como em caramujos pré-expostos a antígenos de S. mansoni. Para isso, os caramujos de cada espécie foram divididos em 2 grupos: pré-expostos e não expostos a antígenos de S. mansoni. Esses grupos foram divididos em sadios e infectados com a cepa LE de S. mansoni. Em B. glabrata não houve alteração no número de hemócitos, porém B. straminea mostrou uma queda após duas horas de infecção. A atividade da fenoloxidase variou após a sensibilização na espécie menos susceptível (B. straminea) e não variou em B. glabrata, também foi identificado que os hemócitos produtores da fenoloxidase são os granulócitos e hialinócitos. Quanto à expressão dos genes, o FREP 3 e 4 apresentaram níveis basais de expressão aumentados após a sensibilização, com perfil de expressão diferente entre as espécies estudadas. Esses resultados confirmam que a resposta imune varia em diversos aspectos entre as espécies do gênero Biomphalaria, e que nas espécies estudadas a enzima fenoloxidase não parece ter o mesmo papel que no sistema de defesa de insetos, diferindo apenas após a sensibilização, que tem influência na expressão dos genes imuno relevantes do FREPs

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Lysinibacillus sphaericus (Lsp) é uma bactéria entomopatógena que produz a toxina Bináriav(Bin) com atividade larvicida para culicídeos. A sua ação em Culex quinquefasciatus depende da ligação da toxina Bin à α-glicosidase (Aglu) Cqm1, que atua como receptor no epitélio intestinal de larvas. Na colônia R2362, foram caracterizados dois alelos de resistência ao Lsp: cqm1REC e cqm1REC-2, cujas mutações impedem a expressão da Aglu Cqm1. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade catalítica da Cqm1 e comparar a atividade α-glicosidase e o desenvolvimento pré-imaginal de larvas de indivíduos susceptíveis (S) e resistentes (R) para cada alelo. Para isto, foram avaliados os seguintes parâmetros: atividade catalítica da Cqm1 recombinante; padrão de transcrição de outras Aglus parálogas à Cqm1; atividade de Aglus nativas em larvas; sobrevivência de indivíduos frente a diferentes dietas. A Aglu Cqm1 mostrou atividade enzimática ótima à 37o C, pH 7,5-8,0 e utilizando o substrato sintético pNαG. A atividade α-glicosidase total em larvas S e R foi similar, apesar da ausência de expressão da Cqm1 nas larvas R. A investigação in silico revelou 18 proteínas parálogas à Cqm1 e, dentre 11 investigadas, nove são expressas em larvas S e R. A análise quantitativa de três parálogas demonstrou que duas tem um padrão de transcrição mais elevado em larvas resistentes, sugerindo a existência de um mecanismo de compensação de expressão de α-glicosidases. O desenvolvimento pré-imaginal de larvas S foi decrescente nas seguintes dietas: ração de gatos, ração de peixes, leite desnatado, extrato de levedura e sacarose. De uma forma global, a taxa de sobrevivência de larvas R foi inferior à S em todas as dietas testadas. Os dados obtidos mostram que as mutações ligadas aos alelos cqm1REC e cqm1REC-2 não parecem impactar a atividade Aglu nas larvas e que o custo biológico observado poderia estar relacionado a outros genes e vias metabólicas.

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Os tripanossomatídeos possuem uma combinação não usual de mecanismos moleculares, e seus processos de regulação de expressão gênica ocorreram a nível pós-transcricional. Acredita-se que essa regulação envolva tanto o controle da estabilidade dos mRNAs, como sua tradução em proteínas, eventos em que atua a proteína de ligação à cauda poli-A (PABP - Poly-A Binding Protein), uma das principais proteínas de ligação a RNAs em eucariotos. Um grande número destas proteínas está presente nos tripanosomatídeos, se caracterizando por possuírem domínios típicos de ligação a RNA, como o domínio RRM (RNA Recognition Motif). Dentre estas se destacam as proteínas de ligação a sequências ricas em uridina (UBPs), que se mostraram capazes de interagir com homólogos de PABP. Outras proteínas hipotéticas contendo domínios de ligação a RNA foram identificadas em ensaios que buscavam parceiros diferenciais para os três homólogos de PABP de Leishmania. Este trabalho se propôs a contribuir na caracterização funcional das proteínas UBPs e das proteínas hipotéticas, através da otimização de sua expressão de forma heteróloga em L. infantum, fusionadas ao epítopo HA. Para isto, os genes codificantes dos três homólogos de UBPs, e de cinco outras proteínas de ligação a RNA que parecem interagir com PABPs, foram amplificados e clonados em vetor de expressão de Leishmania. As construções geradas foram transfectadas em L. infantum e a expressão de seis destas proteínas avaliada. Os resultados obtidos mostram uma variação no reconhecimento das proteínas geradas com anticorpos comerciais anti-HA, que parecem depender da sequência de aminoácidos da sua extremidade C-terminal. Diferenças significativas nos seus níveis de expressão também foram observadas. Entre os três homólogos de UBP, dois destes se mostraram mais abundantes enquanto que os três são representados por mais de uma banda, indicando possíveis modificações pós-traducionais

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Aims: To study the biotechnological production of lipids containing rich amounts of the medically and nutritionally important c-linolenic acid (GLA), during cultivation of the Zygomycetes Thamnidium elegans, on mixtures of glucose and xylose, abundant sugars of lignocellulosic biomass. Methods and Results: Glucose and xylose were utilized as carbon sources, solely or in mixtures, under nitrogen-limited conditions, in batch-flask or bioreactor cultures. On glucose, T. elegans produced 31.9 g/L of biomass containing 15.0 g/L lipid with significantly high GLA content (1014 mg/L). Xylose was proved to be an adequate substrate for growth and lipid production. Additionally, xylitol secretion occurred when xylose was utilized as carbon source, solely or in mixtures with glucose. Batch-bioreactor trials on glucose yielded satisfactory lipid production, with rapid substrate consumption rates. Analysis of intracellular lipids showed that the highest GLA content was observed in early stationary growth phase, while the phospholipid fraction was the most unsaturated fraction of T. elegans. Conclusions: Thamnidium elegans represents a promising fungus for the successful valorization of sugar-based lignocellulosic residues into microbial lipids of high nutritional and pharmaceutical interest.

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The present study reports the synthesis of a novel compound with the formula [Ru(2)(aGLA)(4)Cl] according to elemental analyses data, referred to as Ru(2)GLA. The electronic spectra of Ru(2)GLA is typical of a mixed valent diruthenium(II,III) carboxylate. Ru(2)GLA was synthesized with the aim of combining and possibly improving the anti-tumour properties of the two active components ruthenium and gamma-linolenic acid (GLA). The properties of Ru(2)GLA were tested in C6 rat glioma cells by analysing cell number, viability, lipid droplet formation, apoptosis, cell cycle distribution, mitochondrial membrane potential and reactive oxygen species. Ru(2)GLA inhibited cell proliferation in a time and concentration dependent manner. Nile Red staining suggested that Ru(2)GLA enters the cells and ICP-AES elemental analysis found all increase in ruthenium from <0.02 to 425 mg/Kg in treated cells. The sub-G1 apoptotic cell population was increased by Ru(2)GLA (22 +/- 5.2%) when analysed by FACS and this was confirmed by Hoechst staining of nuclei. Mitochondrial membrane potential was decreased in the presence of Ru(2)GLA (44 +/- 2.3%). In contrast, the cells which maintained a high mitochondrial membrane potential had an increase (18 +/- 1.5%) in reactive oxygen species generation. Both decreased mitochondrial membrane potential and increased reactive oxygen species generation may be involved in triggering apoptosis in Ru(2)GLA exposed cells. The EC(50) for Ru(2)GLA decreased with increasing time of exposure from 285 mu M at 24h, 211 mu M at 48 h to 81 mu M at 72 h. In conclusion, Ru(2)GLA is a novel drug with anti proliferative properties in C6 glioma cells and is a potential candidate for novel therapies in gliomas. Copyright (C) 2009 John Wiley & Sons, Ltd.

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Background: Gamma-linolenic acid is a known inhibitor of tumour cell proliferation and migration in both in vitro and in vivo conditions. The aim of the present study was to determine the mechanisms by which gamma-linolenic acid (GLA) osmotic pump infusion alters glioma cell proliferation, and whether it affects cell cycle control and angiogenesis in the C6 glioma in vivo. Methods: Established C6 rat gliomas were treated for 14 days with 5 mM GLA in CSF or CSF alone. Tumour size was estimated, microvessel density (MVD) counted and protein and mRNA expression measured by immunohistochemistry, western blotting and RT-PCR. Results: GLA caused a significant decrease in tumour size (75 +/- 8.8%) and reduced MVD by 44 +/- 5.4%. These changes were associated with reduced expression of vascular endothelial growth factor (VEGF) (71 +/- 16%) and the VEGF receptor Flt1 (57 +/- 5.8%) but not Flk1. Expression of ERK1/2 was also reduced by 27 +/- 7.7% and 31 +/- 8.7% respectively. mRNA expression of matrix metalloproteinase-2 (MMP2) was reduced by 35 +/- 6.8% and zymography showed MMP2 proteolytic activity was reduced by 32 +/- 8.5%. GLA altered the expression of several proteins involved in cell cycle control. pRb protein expression was decreased (62 +/- 18%) while E2F1 remained unchanged. Cyclin D1 protein expression was increased by 42 +/- 12% in the presence of GLA. The cyclin dependent kinase inhibitors p21 and p27 responded differently to GLA, p27 expression was increased (27 +/- 7.3%) while p21 remained unchanged. The expression of p53 was increased (44 +/- 16%) by GLA. Finally, the BrdU incorporation studies found a significant inhibition (32 +/- 11%) of BrdU incorporation into the tumour in vivo. Conclusion: Overall the findings reported in the present study lend further support to the potential of GLA as an inhibitor of glioma cell proliferation in vivo and show it has direct effects upon cell cycle control and angiogenesis. These effects involve changes in protein expression of VEGF, Flt1, ERK1, ERK2, MMP2, Cyclin D1, pRb, p53 and p27. Combination therapy using drugs with other, complementary targets and GLA could lead to gains in treatment efficacy in this notoriously difficult to treat tumour.

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Gamma-linolenic acid (GLA) is an inhibitor of tumor cell proliferation in both in vitro and in vivo conditions. The aim of this study was to investigate the effects of 150 mu M GLA on the expression of E2F1, cyclin D1, bax, bcl2, Ku70, and Ku80 in C6 rat glioma cells. The Ku proteins were chosen as previous studies have shown that loss or reduction in their expression causes increased DNA damage and micronucleus formation in the presence of radiation. The fact that GLA exposure is known to enhance the efficacy of radiation treatment raised the question whether the Ku proteins could be involved in this effect as seen for other molecules such as roscovitine and flavopiridol. GLA altered the mRNA expression of E2F1, cyclin D1, and bax, but no changes were found for bcl2, Ku70, and Ku80. Alterations in protein expression were observed for bax, Ku80, and E2F1. The 45% decrease in E2F1 expression was proportional to decreased cell proliferation (44%). Morphological analysis found a 25% decrease in mitotic activity in the GLA-treated cells, which was accompanied by a 49% decrease in S-phase by FACS analysis. A 39% increase in the number of micronuclei detected by Hoechst fluorescence points to GLA`s effects on cell division even at concentrations that do not produce significant increases in apoptosis. Most important was the finding that Ku80 expression, a critical protein involved in DNA repair as a heterodimer with Ku70, was decreased by 71%. It is probable that reduced Ku80 is responsible for the increase in micronucleus formation in GLA-treated cells in a similar manner to that found in Ku80 null cells exposed to radiation. The decreased expression of Ku80 and E2F1 could make cells more susceptible to radiotherapy and chemotherapy. (C) 2009 IUBMB