999 resultados para Produtos naturais Teses
Resumo:
O caro Brevipalpus phoenicis uma das principais pragas dos citros por ser vetor do "Citrus Leprosis Virus" (CiLV), agente causal da leprose, uma das mais graves doenas da citricultura. Objetivou-se avaliar o efeito txico de produtos base de abamectina sobre o caro B. phoenicis. Foram realizados um experimento de ao direta e trs de ao residual no Laboratrio de Acarologia do Departamento de Proteo de Plantas (Fitossanidade) da FCAV - UNESP, Jaboticabal-SP. O delineamento adotado nos bioensaios foi o inteiramente casualizado, onde 10 tratamentos foram repetidos 7 vezes, sendo cada repetio composta por um fruto de laranja. Os tratamentos estudados (mL p.c./100 L de gua) foram: Acaramik a 20; 30; 40 e 50 mL; Vertimec a 30 e 40 mL; Abamectin Nortox a 30 e 40 mL; Tricofol a 77 mL e uma testemunha sem aplicao. Utilizaram-se frutos com presena de verrugose, que foram lavados e parcialmente parafinados, deixando-se uma rea sem parafina, que foi circundada com cola entomolgica para conteno dos caros. Transferiram-se 20 caros adultos B. phoenicis para cada fruto. No bioensaio de ao direta, a transferncia foi realizada antes das aplicaes e, nos bioensaios de ao residual, aos 5; 10 e 15 dias aps a aplicao dos produtos. A aplicao dos produtos sobre os frutos foi realizada em Torre de Potter. Os resultados obtidos nos bioensaios evidenciaram que os melhores tratamentos foram: Tricofol a 77 mL, Acaramik a 40 e 50 mL e Vertimec a 40 mL. De forma geral, os produtos testados podem ser utilizados no controle do caro B. phoenicis.
Resumo:
O trabalho objetivou caracterizar rvores e frutos de populaes naturais de Hancornia speciosa Gomes, bem como avaliar a distribuio da variabilidade fenotpica existente. Populaes de mangabeiras foram amostradas no Cerrado, incluindo os Estados de Gois, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, abrangendo 109 matrizes de 35 populaes das variedades botnicas pubescens, gardneri, speciosa e cuyabensis. Os resultados mostraram que, nas condies do Cerrado, as matrizes de H. speciosa apresentam elevados nveis de variao fenotpica quanto a caracteres de frutos, sendo que a maioria dessas variaes est entre populaes. H, tambm, uma grande variao fenotpica dentro das variedades botnicas. H. speciosa var. gardneri e H. speciosa var. pubescens tm frutos maiores e mais pesados. A variedade botnica gardneri apresenta porte mais alto que as demais. Nas variedades gardneri e pubescens, predominam frutos redondos e verde-claros, enquanto em speciosa e cuyabensis predominam frutos de formato oblongo e colorao amarelo-escura e verde-escura, respectivamente. As variedades gardneri e pubescens destacam-se como de maior potencial para a seleo baseada em caracteres de tamanho e massa dos frutos.
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A resistncia induzida um mtodo alternativo de controle de doenas. Entretanto, h poucos estudos relacionando o uso destes produtos e outros mtodos alternativos produtividade das plantas e s caractersticas fsicas e qumicas dos frutos. Objetivou-se avaliar a severidade de doenas, as caractersticas fsicas e qumicas de frutos e a produtividade de plantas tratadas com produtos alternativos e fertilizantes foliares. Plantas de maracujazeiro BRS Gigante Amarelo clonadas, em campo, foram submetidas, por um ano, a pulverizaes quinzenais com: gua (testemunha), Cuprozeb (fungicida-padro), acibenzolar-S-metil - ASM, Agro-mos, fosfito de potssio, fosetyl-Al, gesso agrcola e CPAC-GE (produto em teste). O delineamento foi o em blocos casualizados, com quatro repeties e 20 frutos por repetio. Para o estudo da produtividade, utilizaram-se quatro repeties e seis plantas teis por parcela. As colheitas ocorreram de novembro/2008 a abril/2009. As severidades foram avaliadas com escala de notas. Houve reduo da severidade da virose, verrugose e bacteriose em todos os tratamentos, com exceo do Cuprozeb para virose. No foi observada reduo da antracnose. Frutos com maior massa fresca foram obtidos com aplicaes de gesso agrcola (236,83 g), CPAC-GE (234,10 g), fosetyl-Al ( 233,79 g), fosfito de potssio (230,64 g) e Agro-mos (221,15 g). Os mesmos resultados foram observados para dimetro transversal e massa de polpa. No houve diferenas significativas entre tratamentos para dimetro longitudinal e espessura de casca. Quanto s caractersticas qumicas dos frutos, com exceo do Cuprozeb, que no diferiu significativamente da testemunha, todos os produtos proporcionaram incremento no teor de slidos solveis. Maior acidez titulvel foi obtida com Cuprozeb, gesso agrcola, Agro-mos, fosetyl-Al e ASM. No foi constatada alterao no pH dos frutos. Em relao produtividade, maiores quantidades de frutos por planta foram obtidas com fosfito de potssio (162,38 frutos), seguido pelo gesso agrcola (111,13 frutos) e CPAC-GE (102,50 frutos). Maiores produtividades (kg/ha), considerando 1.600 plantas/ha, foram alcanadas com fosfito de potssio (40,19 t/ha), seguido pelo gesso agrcola (30,48 t/ha) e CPAC-GE (29,04 t/ha).
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar a variabilidade de caractersticas fsicas e qumico-nutricionais de frutos de seis populaes de pequizeiro de ocorrncia nos Estados do Maranho e Piau (regio Meio-Norte do Brasil). Os frutos foram coletados no estdio de maturao (frutos cados no cho), na safra de 2008. Analisaram-se as seguintes caractersticas fsicas do fruto: massa mdia, massa mdia da casca, massa mdia do caroo, massa mdia da amndoa, percentagem de polpa, relao comprimento/dimetro mdio do fruto, relao comprimento/dimetro mdio do caroo, relao comprimento/dimetro mdio da amndoa e espessura mdia da casca. Na polpa e na amndoa, foram analisadas as caractersticas qumico-nutricionais: umidade, gordura, protena bruta, fibra bruta, cinzas, carboidratos totais, energia e minerais (P, K, Ca, Mg, Mn, Cu, Zn e Fe). Os dados foram submetidos anlise de varincia, e as mdias das populaes foram comparadas pelo teste de agrupamento Scott-Knott a 5%. Observou-se elevada variabilidade fenotpica entre as populaes para a maioria dos caracteres analisados. Ambas, polpa e amndoa, mostraram-se ricas em termos nutricionais, sendo a amndoa, porm, bem mais rica. Em mdia, a populao de Alto Long, no Piau, uma promissora fonte de variabilidade para a maioria dos caracteres fsicos e qumico-nutricionais estudados.
Resumo:
Com a demanda pela produo integrada, o monitoramento torna-se fundamental para reduzir ou substituir insumos poluentes na fertilizao e no manejo de pragas. Muitos produtos tm sido aplicados em reas de produo, sem o devido registro ou conhecimento de sua eficincia ou de seu efeito sobre pragas e inimigos naturais. Nesta regio, o uso de organomineral preconizado como alternativa ao uso de fertilizante e possivelmente com efeito nematicida. As avaliaes, para verificar o efeito deste produto, foram realizadas, por meio de cinco coletas, no perodo de 2008 a 2010, em trs propriedades, em bananais, cv. 'Williams', introduzidos h oito e 13 anos, dentro do projeto de Irrigao de Formoso, em Bom Jesus da Lapa-BA. Foram coletadas dez amostras compostas de duas subamostras de solo e razes, em rea com e sem a aplicao de organomineral. As propriedades, trs, foram denominadas, rea 1, 2 e 3. A analise de varincia foi feita considerando: trs pocas de avaliao, dois tratamentos (com e sem organomineral) e trs propriedades). O nvel de dano foi determinado por meio de escala visual e os dados submetidos ANOVA. Houve interao significativa entre populaes de nematoide no ano e propriedade e entre organomineral e propriedade (P<0,01). No houve correlao entre nvel de dano e organomineral nas reas 1 e 3. Contudo, houve correlao negativa entre o nvel de dano e nematoides na presena de organomineral, na rea 3 (P<0,01). Meloidogyne spp. foram as espcies que ocorreram em maior populao em Bom Jesus da Lapa-BA. A utilizao do organomineral no proporcionou reduo significativa na populao de nematoides. O nvel de dano foi baixo, no podendo ser explicado pelo uso do organomineral. O manejo cultural interferiu no desenvolvimento da populao de fitonematoides e de nematoides de vida livre.
Resumo:
Foi verificada a dinmica populacional de Triozoida limbata (Hemiptera: Triozidae) e de Costalimaita ferruginea (Coleoptera: Chrysomelidae) e suas correlaes com a populao de seus inimigos naturais em pomar orgnico e pomar convencional de goiaba. Os experimentos foram realizados em dois pomares distintos de goiaba, na safra agrcola de 2010/2011. Para o monitoramento das pragas e dos inimigos naturais, foram instaladas cinco armadilhas adesivas amarelas em cada pomar. Para obter a correlao entre as densidades populacionais das pragas com os inimigos naturais, foram utilizadas anlises de correlao linear de Pearson (SAS). A densidade populacional de T. limbata manteve-se baixa, com pico no ms de outubro, em pomar orgnico de goiaba. A principal praga no pomar convencional de goiaba foi T. limbata, com diversos picos populacionais. Os danos ocasionados por T. limbata, em folhas novas da goiabeira, foram mais pronunciados no pomar convencional. Houve baixa densidade populacional de C. ferruginea em ambos os pomares, porm com um pico populacional no ms de outubro, no pomar orgnico. A espcie C. ferruginea ocasionou danos de maiores propores em folhas novas de goiabeira, no pomar orgnico. A maior densidade populacional de inimigos naturais foi constatada em pomar orgnico de goiaba, que apresentou correlao positiva entre T. limbata e o coccineldeo predador Scymnus spp.
Resumo:
Produtos alternativos aos agrotxicos convencionais foram avaliados no controle da antracnose causada por Colletotrichum musae em ps-colheita de bananas 'Prata' [Musa spp. (AAB)]. Foram utilizados buqus com trs frutos, com dimetro mdio de 32 mm a 36 mm, no estdio pr-climatrico, com colorao de casca totalmente verde. Os frutos foram pulverizados com uma suspenso de condios de C. musae, na concentrao de 2,5x10(5) condios/mL e mantidos em cmara mida a 25 C, por 24 horas. Aps esse perodo, foram pulverizados com as caldas dos produtos alternativos extrato ctrico 'Biogermex', leo de nim 'Organic Neem' e leo de alho 'Probinatu', na concentrao de 10,0 mL/L, leo de pimenta-longa e leo de cravo-da-ndia na concentrao de 5,0 mL/L e quitosana na concentrao de 10,0 mg/mL, alm do fungicida Tecto SC (tiabendazol) na concentrao de 0,65 mL/L. gua destilada foi utilizada como tratamento-testemunha. Os frutos tratados com quitosana, leo de nim e leo de alho tiveram a severidade da doena reduzida. O leo de alho foi o produto mais eficiente, com reduo tambm da incidncia da doena. A qualidade dos frutos no foi depreciada por nenhum dos tratamentos alternativos nas concentraes utilizadas.
Resumo:
Foi avaliada a eficcia de produtos alternativos aos agroqumicos no controle da antracnose na ps-colheita de mangas 'Ub'. Frutos fisiologicamente maduros foram pulverizados at o completo molhamento, com suspenso de condios de Colletotrichum gloeosporioides, na concentrao de 2,5 x 10(5) condios/mL. Aps a secagem ao ar, foram pulverizados com gua destilada (testemunha), tween 20 (8 mL/L de soluo), Prochloraz (1,10 mL de Sportak 450 EC/L de soluo), leo de alho (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), leo de amndoa de Acrocomia aculeata + leite em p instantneo (LPI) (25 mL/L+ 10 g LPI/L), leo de amndoa de A. aculeata + tween (25 mL/L + 8 mL/L de tween 20), biofertilizante agro-mos (100 L/L), leo de neen (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20), quitosana (10 mL/L + 8 mL/L de tween 20) e biomassa ctrica (10 mL/L + 8 mL/L tween 20).O solvente utilizado foi gua destilada. Avaliaram-se o perodo de incubao, o perodo latente, a perda de massa fresca, a produo de CO e, diariamente, a severidade e incidncia da doena. Os perodos mais curtos de incubao da doena foram observados nos frutos tratados com leo de neen, gua + tween e biomassa ctrica, com aproximadamente cinco dias. O leo de amndoa de A. aculeata + LPI e agro-mos foram os produtos que mais retardaram o aparecimento dos sintomas, impondo doena o perodo de incubao de nove dias aps a inoculao do patgeno. Quanto severidade, o leo de amndoa de macaba + LPI e o Prochloraz foram os mais eficientes em conter o crescimento do patgeno at o oitavo dia aps a inoculao, sendo que, logo depois, os frutos tratados com leo de amndoa de A. aculeata + LPI se igualaram queles tratados com a maioria dos demais produtos. Os frutos tratados com leo de amndoa de A. aculeata + LPI e leo de amndoa de A. aculeata + tween manifestaram as estruturas do patgeno apenas aps 13 e 14 dias de avaliao, respectivamente. As maiores perdas de massa foram observadas nos frutos tratados com leo de alho e biomassa ctrica, com 8,31% e 8,44%, respectivamente, no dia 14. Quanto produo de CO, o leo de amndoa de A. aculeata + LPI e leo de amndoa de A. aculeata + tween mantiveram a taxa respiratria crescente, sendo que, no dia 12 ocorreu um leve aumento na respirao. Dessa forma, conclui-se que, alm do Prochloraz, o leo de amndoa de A. aculeata + LPI e leo de amndoa de A. aculeata + tween tm bom potencial para controle da antracnose em manga 'Ub'.
Resumo:
Avaliaram-se as caractersticas de qualidade de pequi (C. coriaceum) congelado e acondicionado em diferentes embalagens, armazenados a -18 C, durante 300 dias. Os frutos, coletados na safra de 2009/2010, foram descascados, obtendo-se assim os caroos, que, aps sanificados, foram submetidos a 3 tipos de embalagens: 1 - Cortados em lminas de aproximadamente 2 mm de espessura de polpa e seladas a vcuo em polietileno de alta densidade (PEAD); 2 - Caroos embalados e selados a vcuo em sacos de PEAD; 3 - Caroos dispostos em bandejas de poliestireno expandido e envoltos por filme plstico. As amostras foram avaliadas aos 0; 60; 120; 180; 240 e 300 dias de armazenamento. Utilizou-se um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial, e os resultados foram submetidos a anlises de varincia e regresso. O congelamento do pequi submetido aos trs tipos de acondicionamento foi eficiente na preservao das caractersticas de qualidade como: pH, acidez titulvel e acares totais durante 300 dias de armazenamento. Os teores de carotenoides e polifenis extraveis totais mostraram reduo acentuada no acondicionamento da polpa a vcuo. A forma mais indicada de congelamento do pequi para a manuteno da cromaticidade o acondicionamento do caroo a vcuo ou em bandeja com filme de PVC.
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RESUMOO pequizeiro uma espcie nativa do Cerrado de importncia econmica e cultural para o Brasil Central. O cultivo dessa frutfera uma forma de diminuir a presso extrativista sobre o ambiente natural, mas ainda h necessidade de tcnicas que viabilizem a implantao, conduo e colheita dos frutos. O trabalho teve como objetivo caracterizar a influncia de caracteres da planta, do ambiente e da entomofauna sobre a produo de pequizeiros de ocorrncia natural, em cinco regies do Estado de Gois, em trs anos. Foram caracterizadas quinze populaes de pequizeiros quanto biometria, produo e ao ambiente de ocorrncia, assim como a organismos associados s plantas. A produo do pequizeiro, em trs anos, diferiu significativamente no Estado de Gois, apresentando mdia de 132 frutos por planta e produo por rea projetada da copa de 1,64 frutos m-2. As trs populaes mais produtivas apresentam como caractersticas comuns o vigor, por estarem localizadas em ambiente aberto e por apresentarem incio da copa mais prxima do solo. H um elevado grupo de organismos que interagem com o pequizeiro, destacando-se os insetos, os fungos e as aves (araras), que podem interferir na produo. Conclui-se que a produo do pequizeiro no Estado de Gois apresenta grande variabilidade entre safras, plantas e populaes, sendo geralmente baixa, porm existem plantas promissoras para futuros programas de melhoramento.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a aplicao de produtos alternativos e de refrigerao, com posterior aplicao de etileno, sobre a qualidade de ameixas ‘Reubennel’, a fim de prolongar o perodo de comercializao. Os produtos aplicados logo aps a colheita foram: biomassa ctrica (Ecolife)- 150 mL (p.c.) 100 L-1 por 30 s; vapor de etanol - 2 mL kg-1 por 2 h (20C/80%UR), e cloreto de clcio (CaCl2) - 1% (p/v) por 10 min. Em seguida, os frutos foram armazenados a 0C/95%UR. Aps 17 e 33 dias, trs caixas de cada tratamento, com 40 frutos cada, foram removidas da cmara de refrigerao, sendo uma das caixas segregada para anlises, enquanto as outras duas foram transferidas para 20oC/85%UR por mais 4 dias. Destas caixas, uma de cada tratamento foi submetida climatizao, atravs da aplicao de etileno (100 uL L-1, 72 h) em minicmara (200 L). Procedeu-se avaliao da qualidade dos frutos ao zero; 17; 17+4; 33 e 33+4 dias, atravs de anlises fsico-qumicas, microbiolgicas e sensoriais. Os resultados foram analisados estatisticamente, em delineamento experimental inteiramente casualizado para os produtos alternativos e em fatorial (4x2) para a combinao com a climatizao. Concluiu-se que o tratamento ps-colheita das ameixas com vapor de etanol reduz a populao microbiana, bem como proporciona incremento dos slidos solveis. As ameixas ‘Reubennel’ podem ser armazenadas por at 33 dias sob refrigerao (0C/95%UR), seguindo-se a climatizao com etileno e,imediatamente, comercializadas.