822 resultados para Population-based study
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AIM: 25-hydroxyvitamin D (25OHD) concentrations have been shown to be associated with major clinical outcomes, with a suggestion that individual risk may vary according to common genetic differences in the vitamin D receptor (VDR) gene. Hence, we tested for the interactions between two previously studied VDR polymorphisms and 25OHD on metabolic and cardiovascular disease-related outcomes in a large population-based study. METHODS: Interactions between two previously studied VDR polymorphisms (rs7968585 and rs2239179) and 25OHD concentrations on metabolic and cardiovascular disease-related outcomes such as obesity- (body mass index, waist circumference, waist-hip ratio (WHR)), cardiovascular- (systolic and diastolic blood pressure), lipid- (high- and low-density lipoprotein, triglycerides, total cholesterol), inflammatory- (C-reactive protein, fibrinogen, insulin growth factor-1, tissue plasminogen activator) and diabetes- (glycated haemoglobin) related markers were examined in the 1958 British Birth cohort (n up to 5160). Interactions between each SNP and 25OHD concentrations were assessed using linear regression and the likelihood ratio test. RESULTS: After Bonferroni correction, none of the interactions reached statistical significance except for the interaction between the VDR SNP rs2239179 and 25OHD concentrations on waist-hip ratio (WHR) (P=0.03). For every 1nmol/L higher 25OHD concentrations, the association with WHR was stronger among those with two major alleles (-4.0%, P=6.26e-24) compared to those with either one or no major alleles (-2.3%, P≤8.201e-07, for both) of the VDR SNP rs2239179. CONCLUSION: We found no evidence for VDR polymorphisms acting as major modifiers of the association between 25OHD concentrations and cardio-metabolic risk. Interaction between VDR SNP rs2239179 and 25OHD on WHR warrants further confirmation.
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Objectives: To assess the role of the individual determinants on the inequalities of dental services utilization among low-income children living in the working area of Brazilian`s federal Primary Health Care program, which is called Family Health Program (FHP), in a big city in Southern Brazil. Methods: A cross-sectional population-based study was performed. The sample included 350 children, ages 0 to 14 years, whose parents answered a questionnaire about their socioeconomic conditions, perceived needs, oral hygiene habits, and access to dental services. The data analysis was performed according to a conceptual framework based on Andersen`s behavioral model of health services use. Multivariate models of logistic regression analysis instructed the hypothesis on covariates for never having had a dental visit. Results: Thirty one percent of the surveyed children had never had a dental visit. In the bivariate analysis, higher proportion of children who had never had a dental visit was found among the very young, those with inadequate oral hygiene habits, those without perceived need of dental care, and those whose family homes were under absent ownership. The mechanisms of social support showed to be important enabling factors: children attending schools/kindergartens and being regularly monitored by the FHP teams had higher odds of having gone to the dentist, even after adjusting for socioeconomic, demographic, and need variables. Conclusions: The conceptual framework has confirmed the presence of social and psychosocial inequalities on the utilization pattern of dental services for low-income children. The individual determinants seem to be important predictors of access.
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Objective: We evaluated the relation between overweight and calcium intake in adults living in the municipality of Sao Paulo, Brazil. Methods: This was a cross-sectional population-based Study on a sample of 1459 adults that was obtained by multistage cluster sampling. Dietary intake was measured by the 24-h recall method. Poisson`s and linear regression analyses were performed to evaluate the relation between overweight and quartiles of calcium intake adjusted for energy. Results: The prevalence of overweight was 43.1% and the average adjusted calcium intake was 448.6 mg. In the linear regression. analyses, the regression coefficient for adjusted calcium was significant and negative (P = 0.019, beta(1) = -0.0001). Although evaluated by quartiles, the prevalence ratio for overweight in the first quartile of calcium intake was 1.24 (95% confidence interval 1.00-1.54) and that in the second quartile was 1.24 (95% confidence interval 1.03-1.49). Conclusion: In the present study, calcium intake showed a significant negative association with body mass index. (C) 2008 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Objective: Self-rating provides a simple direct way of capturing perceptions of health. The objective of this study was to estimate the prevalence and associated factors of poor self-rated oral health among elders. Methods: National data from a cross-sectional population-based study with a multistage random sample of 4786 Brazilian older adults (aged 65-74) in 250 towns were analysed. Data collection included oral examinations (WHO 1997) and struct-ured interviews at elderly households. The outcome was measured by a single five-point-response-scale question dichotomized into `poor` (fair/poor/very poor) and `good` (good/very good) self-rated oral health. Data analyses used Poisson regression models stratified by sex. Results: The prevalence of poor self-rated oral health was 46.6% (95% CI: 45.2-48%) in the whole sample, 50.3% (48-52.5) in men and 44.2% (42.4-46) in women. Higher prevalence ratios (PR) were found in elders reporting unfavourable dental appearance (PR = 2.31; 95% CI: 2.02-2.65), poor chewing ability (PR = 1.64; CI: 1.48-1.8) and dental pain (PR = 1.44; CI: 1.04-1.23) in adjusted analysis. Poor self-perception was also associated with being men, black, unfavourable socioeconomic circumstances, unfavourable clinical oral health and with not using or needing a dental prosthesis. Conclusion: Assessment and understanding of self-rated oral health should take into account social factors, subjective and clinical oral symptoms.
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OBJETIVO: Investigar a prevalência de doença pulmonar referida entre idosos segundo características sociodemográficas, econômicas, estilo de vida, mobilidade física e condições de saúde. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, do qual participaram 1.957 idosos (60 anos ou mais). As informações foram coletadas por meio de entrevistas. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada, por conglomerados e obtida em dois estágios em seis municípios do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2002. Foram utilizadas estatísticas descritivas, testes de associação pelo chi2, razões de prevalência e intervalos de confiança de 95%. A análise ajustada foi conduzida por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, cerca de 7% referiram doença pulmonar. Não houve associação entre doença pulmonar referida e vacinação contra influenza. A partir da análise ajustada foi possível identificar os seguintes fatores independentemente associados à referência da doença: tabagismo (RP=2,03; IC 95%: 1,39-2,97); uso de medicamentos (RP=2,05; IC 95%: 1,11-3,79); auto-avaliação do estado de saúde atual como ruim ou muito ruim (RP=1,89; IC 95%:1,20-2,96); e depressão, ansiedade ou problemas emocionais (RP=1,86; IC 95%: 1,11-3,10). CONCLUSÕES: Os achados do presente estudo reforçam a importância das doenças respiratórias em idosos, particularmente em grupos mais vulneráveis, justificando medidas preventivas e assistenciais específicas.
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A vacinação contra influenza é a principal forma de prevenir e reduzir a morbidade e mortalidade associadas à doença entre os idosos e grupos de risco. O objetivo deste estudo é determinar fatores demográficos, socioeconômicos, comportamentais e de saúde associados à vacinação, entre idosos residentes em diferentes áreas do Estado de São Paulo, no período de 2001 a 2002. Trata-se de um delineamento transversal de base populacional que considerou os idosos residentes em duas áreas do Estado: uma composta pelo município de Campinas e distrito do Butantã, na cidade de São Paulo, e outra pelos municípios de Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra (região metropolitana do município de São Paulo). A amostra foi composta por 849 e 641 indivíduos com 60 anos ou mais, residentes em tais localidades, respectivamente. Na análise bruta foram utilizadas razões de prevalência e intervalos de confiança de 95% e a análise multivariada foi realizada pela regressão de Poisson. A prevalência de vacinação auto-referida foi de 66,9% entre os residentes em Campinas e no distrito do Butantã e 67,6% naqueles das demais localidades. Após análise ajustada, para os idosos de Campinas e Butantã, apenas menor escolaridade (RP = 1,25; IC 95%: 1,02-1,54) esteve associada à vacinação. Já na área composta pelos municípios menos populosos, idade mais avançada (RP = 1,15; IC 95%: 1,02-1,31), hipertensão arterial (RP = 1,21; IC 95%: 1,02-1,45), diabetes (RP = 1,16; IC 95%: 1,01-1,33) e doença crônica de pulmão (RP = 1,30; IC 95%: 1,03-1,64) referidas, estiveram também associadas. Apesar de a prevalência de vacinação contra influenza entre os idosos das diversas localidades ser praticamente a mesma, pôde-se observar diferenças no perfil do idoso quanto à referência desse procedimento preventivo.
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Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência da hipertensão arterial referida em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, identificando os fatores associados, o uso de serviços de saúde e o conhecimento e as práticas quanto às opções do tratamento. Trata-se de estudo transversal, de base populacional, com amostra de conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios. A análise dos dados referentes aos 426 indivíduos (sessenta anos e mais) levou em conta o desenho amostral e o efeito do delineamento. A prevalência de hipertensão foi de 51,8% (46,4% nos homens e 55,9% nas mulheres) e mostrou-se mais elevada em idosos: com menor escolaridade (55,9%), migrantes de outros estados (60,2%) e com sobrepeso ou obesidade (57,2%). Os resultados indicam que os serviços de saúde estão garantindo o acesso ao atendimento médico (71,6% visitam o médico regularmente) e aos medicamentos (86,7% tomam medicamento de rotina), sem distinção de nível sócio-econômico. Persistem, no entanto, desigualdades sociais quanto ao conhecimento e utilização de outras práticas de controle da pressão arterial, como dieta adequada e atividade física, que são insuficientemente utilizadas também pelos segmentos socialmente mais favorecidos.
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O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência da não realização do exame de Papanicolaou segundo variáveis sócio-econômicas, demográficas e de comportamentos relacionados à saúde, em mulheres com 40 anos ou mais de idade, residentes no Município Campinas, São Paulo, Brasil. O estudo foi do tipo transversal, de base populacional em uma amostra de 290 mulheres. Os fatores associados à não realização do Papanicolaou, encontrados na análise multivariada, foram: ter de 40 a 59 anos, ser preta/parda, ter escolaridade de até 4 anos. Entre os motivos alegados por quem nunca realizou o Papanicolaou destacam-se: achar desnecessário (43,5%), sentir vergonha (28,1%) e 13,7% por dificuldades relacionadas aos serviços. O SUS foi responsável por 43,2% dos exames de Papanicolaou realizados. Verificou-se a existência de discriminação racial e social na realização do exame, o que enfatiza a necessidade de intervenções que garantam melhor cobertura e atenção às mulheres mais vulneráveis à incidência e mortalidade por câncer do colo do útero.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a qualidade da dieta da população idosa do município de Avaré (SP) através do Índice de Alimentação Saudável (IAS) MÉTODOS: trata-se de um estudo de corte transversal de base populacional realizado por meio de entrevista domiciliar. A amostra constou de 73 indivíduos, sorteados aleatoriamente dos idosos integrados ao Sistema Público de Saúde do Município. O consumo alimentar foi medido por meio de 3 Recordatórios de 24 horas. Para avaliação, foi aplicado o IAS adaptado para a população brasileira. Parte-se do princípio que o presente estudo constitui o primeiro no Brasil a aplicar o IAS utilizando 3 inquéritos do tipo recordatório de 24 horas em população idosa. Optou-se por esta metodologia, pois como descrito na literatura, um único dia não representa a ingestão habitual de um indivíduo devido à elevada variabilidade intrapessoal do consumo. RESULTADOS: Foram encontrados 32,9% de idosos com uma dieta de má qualidade; 60,3% necessitando de melhorias e 6,8% com uma dieta de boa qualidade. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os idosos estudados precisam de melhorias na alimentação, o que ressalta a importância de política de incentivo voltado à alimentação saudável na terceira idade.
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OBJETIVO: Avaliar o índice de qualidade da dieta de adolescentes residentes no Distrito do Butantã do município de São Paulo, SP. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com uma amostra de 437 adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 12 e 19 anos. Foram obtidas amostras probabilísticas em dois estágios, setor censitário e domicílio, da área estudada. O consumo alimentar foi medido pelo método recordatório de 24 horas e a qualidade da dieta avaliada pelo Índice de Qualidade da Dieta adaptado para a realidade local. RESULTADOS: Dos adolescentes avaliados, 4% apresentaram dieta saudável, 68% dieta que necessita de melhora e 28% dieta inadequada. O sexo masculino apresentou maior pontuação para os componentes do Índice de Qualidade da Dieta cereais, hortaliças, leguminosas e variedade da dieta. O aumento no número de anos de estudo do chefe da família apresentou-se associado ao maior consumo dos grupos de alimentos: cereais, verduras e legumes, leite e produtos derivados e variedade de alimentos; a relação foi inversa para o grupo de leguminosas e sódio. CONCLUSÃO: A maioria dos adolescentes estudada não segue as recomendações dietéticas preconizadas, fato que pode comprometer a saúde futura desses indivíduos.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade global da dieta e a adequação do consumo de cada componente da dieta de adolescentes segundo fatores demográficos, socioeconômicos e índice de massa corporal (IMC). Trata-se de estudo transversal, de base populacional, que analisou amostra representativa de 409 adolescentes, de 12 a 19 anos, utilizando o Índice de Qualidade da Dieta (IQD). Foram estimadas as prevalências de dietas classificadas no 1º quartil do IQD e as médias de escores de cada componente do IQD. Regressões múltiplas linear e de Poisson foram utilizadas nas análises. O escore médio do IQD foi de 59,7. Observou-se menor prevalência de dietas inadequadas no segmento de melhor escolaridade do chefe da família. Os estratos de menor nível socioeconômico, avaliados por renda e escolaridade, mostram um consumo inferior de verduras e legumes, frutas, leite e derivados e menor variedade da dieta e uma ingestão superior de cereais e derivados e leguminosas. Adolescentes com sobrepeso/obesidade consomem mais carnes e ovos e menos frutas comparados aos que apresentam baixo peso/eutrofia. As meninas tiveram maior ingestão de gordura total e menor ingestão de sódio. Os resultados identificam os componentes que merecem atenção nas estratégias de promoção de alimentação saudável e os segmentos mais vulneráveis à má alimentação.
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Objective: To determine the prevalence of self-medication in children and adolescents in the municipalities of Limeira and Piracicaba, state of S (a) over tildeo Paulo, and to correlate results with sociodemographic indicators and with the use of health care services (public or private).Methods: Descriptive population-based study of a simple random sample from the two municipalities, comprised of 772 inhabitants from 85 urban census sectors selected through cluster sampling. Inclusion criteria: age <= 18 years; interview with one parent/tutor; consumption of at least one drug in the previous 15 days. Subjects were divided into two study groups according to their pattern of drug use: self-medication (lay advice) and medical prescription. Linear association tests, descriptive analysis of variables and multiple logistic regression tests were carried out to analyze data.Results: the prevalence of self-medication was 56.6%. Mothers (51%) and drugstore employees (20.1%) were most frequently responsible for self-medication. The main groups of self-prescribed drugs were: analgesic/antipyretic and non-hormonal anti-inflammatory drugs (52.9%); drugs acting on the respiratory tract (15.4%) and gastrointestinal drugs (9.6%); and systemic antibiotics (8.6%). The situation that most commonly motivated self-medication were respiratory diseases (17.2%), fever (15%), and headache (14%). Subjects in the age group of 7-18 years (odds ratio = 2.81) and public health care users (odds ratio = 1.52) showed increased risk for self-medication.Conclusions: the prevalence of self-medication in children and adolescents was high, which reinforces the need for public health interventions aiming at preventing this practice.