853 resultados para Philosophy and religion.


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One of the curious things about this challenging book is that its ostensible subject— the Saxon medical and political scientist Hermann Conring (1606–1681)— is not mentioned in the title. Constantin Fasolt argues that we cannot know what Conring really thought or meant in his writings, which means that his topic cannot be Conring as such and must instead be that which occludes our knowledge of him, the titular limits of history. Given that we do in fact learn a good deal about Conring from Fasolt’s book, we can only hope that the decapitation of its subject will be rectified in a subsequent edition, or perhaps by the restorative work of librarians putting together subject headings. And yet Fasolt’s decision is understandable, for Conring is indeed a stalking-horse for a much bigger quarry: historiography and the historical consciousness. By “history” Fasolt understands a way of imposing intelligibility on the world, which is founded on the twin assumptions that the past is gone and unchangeable, and that the meaning of texts can be determined by placing them in their historical contexts (ix). In challenging this mode of intelligibility, Fasolt is not attempting to improve professiona history—it’s already as good as it can be—but to displace it. He regards his work as a declaration of “independence from historical consciousness” (32). At the same time, Fasolt insists that he is not simply jumping from historiography to philosophy, or attempting to preempt history with ontology (37-39). That has been tried by Nietzsche and Heidegger, who have been tainted by Nazism (Fasolt thinks unfairly). It has also been attempted by modern philosophers from Gadamer to Foucault and Charles Taylor who, in failing to address the “violence” that its mode of intelligibility does to the world, have not succeeded in outflanking history. Perhaps, Fasolt wonders, it is only the personal experience of those who have been subject to this violence—the experience of those who have been subject to historical examination—that can break the spell of history. Fasolt’s disclaimer notwithstanding, in the course of these remarks I shall argue that he is indeed jumping from history to philosophy, or attempting to outflank history by subjecting it to a particular metaphysical understanding. I shall do so in part by sketching the recent intellectual history of this move—a historical examination that I hope inflicts as little violence as possible on Fasolt’s argument.

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The naming of styles or movements is a basic mechanism of the architectural journals. The announcement of new tendencies, groups or philosophies, gives a journal its character as ‘news’, and if such terms are taken up in general discourse this demonstrates the prescience of the editor and enhances the repute of the journal. The announcement of phenomenon such as ‘critical regionalism’ or ‘deconstructivism’ referred architectural developments to a context in socio-politics or philosophy, and thus aimed to provide at least an initial resistance to their understanding as the formal styles which they quickly became. A different strategy, or occasion, which this paper will discuss, is where the name of an architectural moment is given in the traditional form of an art historical style. Here the nomenclature of style and a certain attitude to form is introduced as the starting point for a more open ended critical inquiry. Two examples of this strategy will be given. The first is Peter Reyner Banham and the Architecture Review’s promotion of ‘Brutalism’ as an anti-aesthetic which took its conceptual form from early twentieth century art movements, particularly Futurism. The second, identified with Architectural Design in the 1990’s is ‘Minimalism’, a term describing a strand of the visual arts of the 1960’s which can be understood as an attempt to nuance and add seriousness to the present rampant nostalgia for the style of the architecture of the 1960’s.

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This article provides an analysis of R v Vollmer and Others, Australia’s most famous ‘exorcism-manslaughter’ case, in which a woman, Joan Vollmer, underwent an ‘exorcism’ performed by four people, resulting in her death. We examine how taken-for-granted distinctions were collapsed during the resulting trial - distinctions between crime and punishment, exorcism and punishment, church and state, the past and the present, law and religion, reason and unreason and between a demon and a woman. We show how the defence argument for the reality of demonic possession normalized the bizarre, while simultaneously exoticizing the mundane or ‘traditional’ criminal case involving a husband defendant and a dead wife. The apparent assumption on the part of the police and the media that this case was bizarre serves to veil the fact of its relative ordinariness. A wife is killed, and the lethal punishing violence inflicted on her body downplayed, to be reinterpreted in the legal context as somehow a consequence of something she herself precipitated. Our analysis of the Vollmer case provides a novel perspective on that always intriguing conundrum of crime and punishment.

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In late 1757 Rousseau wrote a series of moral letters on happiness to Mme Sophie d'Houdetot. He distinguished himself and his teaching from the empty babble and hypocrisy prevalent in 'the century of philosophy and reason'. Philosophers were charlatans peddling happiness. This paper shows how Rousseau's critique of philosophy reworks the standard image of charlatans in the public square. It highlights a questioning and a gendering of reason implicit in the issue of credentials for teaching happiness. Against the dubious authority of the philosopher, Rousseau casts Sophie as the wise enchantress whose gentle influence inspires her tutor. He places moral authority outside the public square in a private, feminine domain. Rousseau's ideal woman cannot be a tainted charlatan like him. Yet the very opposition puts her in her place. (Author abstract)

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A presente tese investiga as manifestações de misticismo no Protestantismo brasileiro, especialmente em seus primórdios, tendo como campo de observação a atividade missionária. Este trabalho registra-se em meio aos estudos que abordam as relações entre cultura, religião e modernidade, principalmente quanto ao campo simbólico. Trata-se de pesquisa exploratória fundamentada no método fenomenológico. Para tanto, utiliza-se a redução fenomenológica e a redução eidética conforme as orientações de Edmund Husserl. Esta tese procura trazer contribuições para esclarecer elementos presentes na construção, transformação e difusão do Protestantismo, considerando a mística protestante como fenômeno religioso. A experiência mística é analisada do ponto de vista individual e coletivo, uma vez que este trabalho privilegia uma perspectiva sociológica em interface com a Psicologia, a Antropologia e, menos centralmente, a Filosofia e a História. Como pesquisa qualitativa e delimitada por seu objeto de estudo, o misticismo pode ser inicialmente apontado como relação direta entre o sagrado e o fiel, reconhecida desta forma individualmente e pelo grupo a que pertence.Tomou-se como referência teórica, entre outros autores, as idéias do sociólogo Roger Bastide, procurando confirmar ou refutar sua hipótese que um dos significados do misticismo pudesse representar a emergência do sagrado selvagem. Esta expressão designa a presença de elementos simbólicos que se manifestam de modo espontâneo ou explosivo nos rituais religiosos. Processos como a secularização e a laicização, decorrentes da institucionalização e modernidade da religião, fazem manifestar o sagrado selvagem, revelando os resíduos das produções sócio -culturais aparentemente ocultas ou mesmo latentes.Os instrumentos utilizados para a realização da pesquisa são trechos de obras literárias características do Protestantismo como A Peregrina e O Peregrino de autoria de John Bunyan, bem como jornais e periódicos evangélicos brasileiros referentes à segunda metade do século XIX: O Estandarte, Puritano e Expositor Cristão, que transmitiam concepções do Puritanismo e do Pietismo. Trechos de diários dos missionários e textos autobiográficos de pastores complementam a análise. O trabalho situa-se historicamente no período antecedente ao da Reforma, seu desenvolvimento e desdobramentos. Priorizaram-se especialmente os movimentos de reavivamento inglês e americano. em suas respectivas influências no imaginário e nas práticas religiosas brasileiras. Após cuidadosa leitura, seleção e organização por unidade de sentido dos dados analisados, firmou-se a hipótese de que a mística protestante é um elemento constitutivo do Protestantismo, representando modalidades de significação social, entre as quais destacam-se as mediações culturais entre: razão/emoção; ingularização/institucionalização; fragmentação/unidade; tradição/inovação; e padronização/automia, expressando relações com as formas de poder, mudança social e divergência de interesses sócio-econômicos.Verificou-se a existência, principalmente nas camadas socialmente menos privilegiadas da população, de indícios relevantes de aproximação cultural entre alguns elementos de práticas religiosas do Pentecostalismo vinculadas ao campo simbólico africano e indígena. Sugere-se que novas pesquisas sejam realizadas, revelando os significados das formas de expressão místicas no Protestantismo brasileiro e suas relações com o Pentecostalismo. Essas investigações podem clarificar os processos de justaposição de elementos culturais distintos nas práticas religiosas brasileiras, como afirmados por Roger Bastide, e corroborados por esta pesquisa.

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Em 1492, com o objetivo de adquirir riquezas e expansão territorial, os espanhóis chegaram à América Latina. Para tanto, rapidamente implantaram o seu sistema de governo, cultura e religião. Este processo só foi possível por meio da guerra. Para legitimá-la, foi necessário a reelaboração e a inversão de um antigo conceito de guerra e a sua consequente instauração nas terras recém ocupadas. O uso do conceito de Guerra Justa na América Latina, entre os anos1492 a 1566, fundamentava-se na história das conquistas romanas, filosofia de Aristóteles, teologia de Agostinho e Tomás de Aquino, nas leis jurídicas, Escrituras Sagradas e nas armas. Ao ser aplicado nas províncias indígenas, o conceito de Guerra Justa proporcionou efeitos trágicos pela sua violência. Ocorreram mortes de inocentes, invasão das terras, posse das riquezas, escravidão, destruição da cultura e da religião dos indígenas. Diante destes fatores, as divergências e debates tornaram-se inevitáveis. Juan Ginés de Sepúlveda, o autor do Democrates Alter, tratado que hospeda o conceito de Guerra Justa, teve como opositor tanto na Espanha quanto na América Latina, o frei dominicano Bartolomé de Las Casas que lutou a favor dos indígenas frente a injustiça da guerra deflagrada pelos conquistadores espanhóis e da cristianização por meio das armas. Entre esses dois controversistas encontra-se outro teólogo-jurista, catedrático da Universidade de Salamanca, Francisco de Vitoria. Vitoria elaborou o Derecho Natural y de Gentes, obra que concedeu a Sepúlveda e Las Casas argumentos para fundamentar suas doutrinas. A julgar pelos resultados duradouros da conquista, Sepúlveda atingiu seus objetivos. A cristandade foi implantada em substituição às religiões dos nativos e os interesses políticos e econômicos dos conquistadores, entrementes, foram concretizados. Las Casas, por sua vez, ao discordar desse método, propôs, em sua obra, Del único modo de atraer a todos los pueblos a la verdadera religión, uma cristianização pacífica que se conduzisse somente por meio da pregação do evangelho e da fé cristã. Para chegarem a essa posição, ambos os controversistas analisaram as fontes e tradições literárias aristotélica, agostiniana e tomista, em especial. O projeto missionário colonial vislumbrado por Sepúlveda e Las Casas, definiu as duas hermenêuticas eclesiásticas presentes na América Latina que se estenderam até o século XIX quando aportou-se na América uma nova proposta de missão através dos protestantes.