940 resultados para Orthodontic wire
Resumo:
Pacientes portadores de deformidades dentofaciais podem relatar dificuldades de mastigação e fala, desordens temporomandibulares, preocupação com a imagem corporal e baixa autoestima. Frequentemente, buscam tratamento orto-cirúrgico pela motivação de obter melhora notável nos aspectos estético, funcional e psicossocial. A evidência atualmente disponível sobre os benefícios na qualidade de vida relacionada à saúde bucal desta modalidade terapêutica ainda não é conclusiva, devido à diversidade de metodologias adotadas entre os estudos existentes, majoritariamente realizados na América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia. Logo, é essencial utilizar instrumentos específicos para avaliar os efeitos desta modalidade de tratamento também na vida diária dos pacientes brasileiros. O propósito do presente estudo transversal foi determinar o impacto que o tratamento orto-cirúrgico exerce sobre a percepção de qualidade de vida dos pacientes portadores de deformidades dentofaciais, bem como a influência exercida pelo gênero, idade, renda, escolaridade e características da má oclusão, nas quatro etapas inerentes a esta modalidade de tratamento: (1) Inicial; (2) Preparo ortodôntico para a cirurgia; (3) Pós-cirúrgico; e (4) Contenção (pós-tratamento). Duzentos e cinquenta e quatro pacientes foram entrevistados em três importantes centros de atendimento na cidade do Rio de Janeiro. A qualidade de vida foi avaliada pelos questionários OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version) e pelo OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire) em suas versões traduzidas e validadas para o português. A gravidade da má oclusão e autopercepção estética foram avaliadas com base no Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN) e pelo Índice de Estética Dental (DAI). A análise dos dados foi efetuada pelos testes qui-quadrado, Kruskal-Wallis e modelos de regressão binomial negativa múltipla. Os pacientes dos quatro grupos foram semelhantes em relação ao gênero (p = 0,463), escolaridade (p = 0,276) e renda familiar (p = 0,100). Entre os entrevistados houve o predomínio de mulheres, com ensino médio completo e renda familiar entre 2 e 3 salários mínimos, portadores de má oclusão de Classe III de Angle grave. No modelo de regressão binomial negativa ajustado para os fatores gênero, idade, renda familiar e escolaridade, a qualidade de vida aferida pelo OHIP-14 demonstrou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Pós-cirúrgico, Preparo e Contenção; o OQLQ indicou que o grupo Inicial sofreu impactos mais negativos do que os grupos Preparo, Pós-cirúrgico e Contenção, nesta sequência. Não foi detectada influência da idade, renda e escolaridade nestes resultados. Foi observado que o gênero feminino sofreu mais impacto negativo na qualidade de vida, principalmente nas dimensões relativas à função e a aspectos sociais. Concluiu-se que os pacientes que finalizaram o tratamento orto-cirúrgico apresentaram como benefícios menores impactos na qualidade de vida específica e relacionada à saúde bucal, melhor autopercepção estética e menor gravidade da má oclusão, em comparação aos pacientes nas etapas pré e pós-cirúrgica e aos pacientes portadores de deformidades dentofaciais em busca de tratamento.
Resumo:
O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos.
Resumo:
Este trabalho apresenta contribuições para algoritmos de controle utilizados em filtros ativos e híbridos conectados em redes elétricas trifásicas a 3 ou a 4 fios. Em relação aos algoritmos de controle para filtros ativos, a contribuição consiste em estender o conceito da filtragem harmônica seletiva para compensação de correntes harmônicas e desequilibradas em uma rede trifásica a 4 fios. Esses algoritmos derivam dos conceitos utilizados na teoria da potência instantânea (teoria pq), em conjunto com um circuito de sincronismo PLL. É importante ressaltar que estes algoritmos não utilizam as correntes consumidas pelas cargas, ou seja, apenas as tensões no ponto da rede onde o filtro está conectado são utilizadas para determinação das correntes harmônicas de referência. Apenas as correntes na saída do conversor são utilizadas como realimentação do controle PWM. Estes algoritmos também foram utilizados no filtro híbrido para compensação de correntes harmônicas em uma rede trifásica a 3 fios. Por fim foi feito uma alteração nesses algoritmos de controle que permite eliminar as correntes utilizadas na realimentação do controle PWM. Resultados de simulação são apresentados com objetivo de observar o comportamento desses algoritmos tanto no filtro ativo quanto no híbrido nas condições mencionadas.
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O objetivo deste trabalho foi examinar o impacto da movimentação dentária de dentes periodontalmente comprometidos no volume do fluido gengival crevicular (FGC) e nos níveis de expressão das metaloproteinases de matriz (MMPs) -1, -2, -3, -7, -8, -12 e -13 no FGC. Dez pacientes periodontalmente controlados (8 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, média de idade de 46,2 10,4 anos) com incisivos projetados labialmente foram submetidos a tratamento ortodôntico. Uma arcada dentária foi submetida a movimentação ortodôntica e a arcada oposta foi usada como controle. Amostras de FGC foram coletadas da face lingual de dois incisivos do lado movimento e dois do lado controle uma semana antes da ativação ortodôntica (-7d), imediatamente após a ativação ortodôntica, e após 1 h, 24 h, e 7, 14 e 21 dias. A coleta do FGC foi feita utilizando-se tiras de papel absorvente e o volume foi calculado através do uso do Periotron. Todos os pacientes receberam orientações de higiene bucal e um kit contendo escova de dente, pasta de dente e bochecho de Chlorexidina 0,12% para ser usado durante todo o experimento. A técnica da multianálise imunoenzimática com microesferas foi usada para medir as MMPs no FGC. Os dados foram analisados utilizando-se os testes estatísticos Friedman e Mann-Whitney. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas no volume do FGC. Em relação aos níveis de MMPs, a única diferença estatisticamente significativa encontrada no decorrer do tempo foi nos níveis de MMP-1 no grupo movimento (p<0,05). Quando os dois grupos foram comparados após a ativação, a única diferença estatisticamente significativa encontrada foi nos níveis de MMP-12 24 horas após a ativação (p<0,05). Estes achados sugerem que o volume de FGC não sofre alteração relacionada ao movimento dentário ortodôntico e que o movimento ortodôntico de dentes periodontalmente comprometidos não resultou em mudanças significativas nos níveis de MMPs no FGC.
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As más oclusões de Classe I com biprotrusão dentária são caracterizadas pela projeção dos incisivos superiores e inferiores e podem ser corrigidas com extrações de primeiros pré-molares, permitindo reposicionar os incisivos, usando como ancoragem os dentes posteriores. Esse trabalho teve como objetivo comparar, por meio de superposição de modelos tridimensionais, a movimentação de molares e de incisivos com duas técnicas para fechamento de espaços. Foram selecionados, tomografados (T0) e distribuídos, aleatoriamente em dois grupos, seis pacientes com indicação de exodontia de quatro primeiros pré-molares. No grupo 1 (n=3) foi feito o fechamento dos espaços das extrações em uma única etapa (fechamento em massa) e no grupo 2 (n=3), em duas etapas (distalização de caninos seguida da retração de incisivos). Após o completo fechamento dos espaços foi solicitada nova tomografia (T1). Os modelos tridimensionais em T0 e T1 para os dois grupos foram superpostos para descrever e quantificar a movimentação ocorrida nos primeiros molares. A retração de incisivos foi avaliada de maneira bidimensional. Os molares superiores e inferiores do grupo 1 sofreram movimentação mesial de translação, enquanto os do grupo 2, apresentaram deslocamento de coroa maior do que de ápice radicular, demonstrando movimento de inclinação mesial de coroa. Ao se comparar o movimento mesial dos molares entre os dois grupos, observou-se que no grupo 1 houve maior movimentação mesial da raiz mésio-vestibular dos molares superiores (p=0,009). No entanto, em ambos os grupos os molares superiores giraram sobre a raiz palatina. No arco inferior verificou-se maior movimento mesial de coroa para o grupo 2 (p=0,015). A análise da movimentação dos incisivos apresentou variações semelhantes para as medidas lineares e angulares dos incisivos superiores nos dois grupos. Já, para as medidas angulares dos incisivos inferiores, observou-se que o grupo 1 apresentou menor controle de torque. O tempo de tratamento de todos os pacientes da amostra foi superior a 30 meses, exceto um paciente que apresentou tempo de tratamento inferior a 24 meses. Pôde-se concluir que a perda de ancoragem ocorreu por movimento de translação no fechamento de espaços em massa, e por inclinação mesial no fechamento de espaços em duas etapas, para ambos os arcos. Parece haver maior movimentação mesial radicular nos molares superiores no fechamento em massa e maior movimento mesial de coroa dos molares inferiores para o fechamento em duas etapas. Sugere-se que não há diferença na retração dos incisivos superiores e maior retroinclinação dos incisivos inferiores no fechamento de espaços em duas etapas.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar através de questionários de escalas visuais analógicas a percepção da dor após a inserção do primeiro arco ortodôntico, comparando-se o efeito analgésico de ibuprofeno, acetaminofeno, placebo e goma de mascar. Este trabalho também partiu da hipótese de que ibuprofeno, acetaminofeno e gomas de mascar seriam mais eficazes que placebo no controle da dor de origem ortodôntica e que gomas de mascar poderiam ser uma alternativa ao uso de ibuprofeno e acetaminofeno no manejo da dor dentária de origem ortodôntica. Neste estudo, tomaram parte 41 pacientes da Clínica de Ortodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os pacientes foram aleatoriamente distribuídos em cinco diferentes grupos: placebo, acetaminofeno 500 miligramas, ibuprofeno 400 miligramas, goma de mascar e controle. Todos os indivíduos tiveram bráquetes com slots .022" colados em seus dentes e molares bandados em uma das arcadas. Os grupos placebo, ibuprofeno e acetaminofeno foram orientados a tomar 01 cápsula do respectivo composto logo após a inserção do arco inicial de liga de níquel-titânio de dimensão .014 e, se a dor persistisse, a cada 6 horas por uma semana.O grupo goma de mascar foi orientado a mascar um tablete de goma por 5 minutos imediatamente após a inserção do arco inicial de liga de níquel-titânio de dimensão .014 e a cada 6 horas por 5 minutos durante uma semana, caso a dor persistisse. O grupo controle recebeu nenhum método de controle da dor. Os indivíduos foram orientados a marcar nas escalas visuais analógicas nas primeiras 24 horas, às 09:00, 13:00, 17:00, 21:00 a percepção de dor espontânea e durante a mastigação. Do terceiro até o vigésimo primeiro dia as marcações foram feitas somente em dois tempos às 09:00 e 21:00. Através da análise estatística descritiva, concluiu-se que o placebo foi mais eficiente que ibuprofeno, acetaminofeno e goma de mascar no controle da dor ortodôntica, tanto em dor espontânea quanto em dor durante a mastigação. O grupo goma de mascar foi tão eficiente quanto o acetaminofeno no controle da dor espontânea 24 horas após a inserção do arco inicial. Para alívio da dor durante a mastigação, a goma de mascar pode ser uma alternativa à atuação medicamentosa no controle da dor ortodôntica.
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Os elásticos ortodônticos intermaxilares sintéticos vem sendo cada vez mais utilizados, sendo principalmente indicados para pacientes que apresentam hiper-sensibilidade ao látex. Afim de avaliar e comparar o comportamento de elásticos de látex e sintéticos quanto a perda de força ao longo do tempo, este estudo foi realizado tanto in vitro quanto in vivo. Para o estudo in vitro foram avaliados 15 elásticos de cada material, para cada tempo: 0, 1, 3, 12 e 24 horas. No estudo in vivo, pacientes foram avaliados (N=15), utilizando elásticos de ambos os materiais (látex e sintético), nos mesmos tempos do estudo in vitro. Os elásticos foram transferidos para a máquina de ensaios mecânicos (EMIC DL-500 MF). Os valores da força gerada foram registrados após a distensão dos elásticos a uma distância de 25mm. Foi aplicado o teste t pareado para a amostra clínica e independente para a amostra laboratorial. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) para verificar a variação das forças geradas entre os tempos determinados e o teste post-hoc para identificar entre quais tempos houve diferença significativa. Quanto às forças iniciais geradas (zero hora), os valores para os elásticos sintéticos foram bastante semelhantes entre os estudos laboratorial e clínico e ligeiramente superiores aos dos elásticos de látex. Nos tempos subsequentes, as forças geradas pelos elásticos de látex apresentaram valores superiores. Em relação à degradação do material, ao final de 24 horas, maior percentual foi observado para os elásticos sintéticos, tanto in vitro quanto in vivo. A maior queda nos valores das forças liberadas pelos elásticos de ambos os materiais e nos estudos clínico e laboratorial, ocorreu entre os tempos de 0 e 1 hora, seguida de uma queda gradativa e progressiva até o tempo de 24 horas. Os elásticos de látex apresentaram um comportamento mais estável no período estudado em relação aos sintéticos, em ambos os estudos.
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A closed-loop control technique based on monitoring phase current risetime for switched reluctance (SR) motors without direct rotor-position sensors has been studied and implemented successfully. In this technique the variation in incremental phase inductance in a SR motor is used to detect rotor position. A control circuit for current-waveform-based rotor position detection has been implemented using hard-wire digital circuits. Torque-speed and system-efficiency characteristics resulting from the application of the method to a 4-kW, four-phase SR motor with an IGBT drive are presented.
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The Pacific threadfin (Polydactylus sexfilis) is considered one of the premier Hawaiian food fishes but even with catch limits, seasonal closures, and size limits, catches have declined dramatically since the 1960s. It was identified as the top candidate species for stock enhancement in Hawaii, based on the decline in stocks, high market value, and importance of the fishery. In the stock enhancement program for Pacific threadfin, over 430,000 fingerlings of various sizes were implanted with coded wire tags and released in nursery habitats along the windward coast of Oahu between 1993 and 1998. Because few Pacific threadfin were present in creel surveys conducted between 1994 and 1998, Oahu fishermen were offered a $10 reward for each threadfin that was caught (for both hatchery-reared and wild fish). A total of 1882 Pacific threadfin were recovered from the reward program between March 1998 and May 1999, including 163 hatchery-reared fish, an overall contribution of 8.7% to the fishery. Hatchery-reared fish accounted for as high as 71% of returns in the release areas. Hatchery-reared fish were recovered on average 11.5 km (SD=9.8 km) from the release site, although some had moved as far away as 42 km. Average age for recovered hatchery-reared fish was 495 days; the oldest was 1021 days. Cultured Pacific threadfin juveniles survived and recruited successfully to the recreational fishery, accounting for 10% of fishermen’s catches on the windward side of Oahu. Recruitment to the fishery was highest for the 1997 release year; few juveniles from earlier releases were observed. Presence of a few large, fully developed females in the recreational fishery suggested that hatchery-reared fish can survive, grow, and reproductively contribute to the population. Implementation of an enhancement program that is focused on juveniles and perhaps large females, as part of an integrated fishery management strategy, could speed the recovery of this fish population.
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Young-of-year (YOY) blue-fish (Pomatomus saltatrix) along the U.S. east coast are often assumed to use estuaries almost exclusively during the summer. Here we present data from 1995 to 1998 indicating that YOY (30–260 mm FL) also use ocean habitats along the coast of New Jersey. An analysis of historical and recent data on northern and southern ocean beaches (0.1–2 m) and the inner continental shelf (5–27 m) during extensive sampling in New Jersey waters from 1995 to 1998 indicated that multiple cohorts occurred (June–August) in every year. When comparable collections of YOY were made in the ocean and in an adjacent estuary, the abundance was 1–2 orders of magnitude greater on ocean beaches during the summer. The YOY were even more abundant in ocean habitats in the fall (September–October), presumably as a result of YOY leaving estuaries to join the coastal migration south. During 1999 and 2000, YOY bluefish were tagged with internal sequential coded wire microtags in order to refine our under-standing of habitat use and movement. Few (0.04%) of the fish tagged on ocean beaches were recaptured; however, 2.2% of the fish tagged in the estuary were recaptured from 2 to 27 days after tagging. Recaptured fish grew quickly (average 1.37 mm FL/d). On ocean beaches YOY fed on a variety of invertebrates and fishes but their diet changed with size. By approximately 80–100 mm FL, they were piscivorous and fed primarily on engraulids, a pattern similar to that reported in estuaries. Based on distribution, abundance, and feeding, both spring- and summer-spawned cohorts of YOY bluefish commonly use ocean habitats. Therefore, attempts to determine factors affecting recruitment success based solely on estuarine sampling may be inadequate and further examination, especially of the contribution of the summer-spawned cohort in ocean habitats, appears warranted.
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Variation at 13 microsatellite loci was previously surveyed in approximately 7400 chinook salmon (Oncorhynchus tshawytscha) sampled from 50 localities in the Fraser River drainage in southern British Columbia. Evaluation of the utility of the microsatellite variation for population-specific stock identification applications indicated that the accuracy of the stock composition estimates generally improved with an increasing number of loci used in the estimation procedure, but an increase in accuracy was generally marginal after eight loci were used. With 10–14 populations in a simulated fishery sample, the mean error in population-specific estimated stock composition with a 50-popula-tion baseline was <1.4%. Identification of individuals to specific populations was highest for lower Fraser River and lower and North Thompson River populations; an average of 70% of the individual fish were correctly assigned to specific populations. The average error of the estimated percentage for the seven populations present in a coded-wire tag sample was 2% per population. Estimation of stock composition in the lower river commercial net fishery prior to June is of key local fishery management interest. Chinook salmon from the Chilcotin River and Nicola River drainages were important contributors to the early commercial fishery in the lower river because they comprised approximately 50% of the samples from the net fishery prior to mid April.
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Previously published measurements in a low-speed, single-stage, axial-flow turbine have been reanalyzed in the light of more recent understanding. The measurements include time-resolved hot-wire traverses and surface hot film gage measurements at the midspan of the rotor suction surface with three different rotor-stator spacings. This paper investigates the suction surface boundary layer transition process, using surface-distance time plots and boundary layer cross sections to demonstrate the unsteady and two-dimensional nature of the process.
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In turbomachinery, a considerable proportion of the blade surface area can be covered by transitional boundary layers. This means that accurate prediction of the profile loss and boundary layer behavior in general depends on the accurate modeling of the transitional boundary layers, especially at low Reynolds numbers. This paper presents a model for determining the intermittency resulting from the unsteady transition caused by the passage of wakes over a blade surface. The model is founded on work by Emmons (1951) who showed that the intermittency could be calculated from a knowledge of the behavior of randomly formed turbulent spots. The model is used to calculate the development of the boundary layer on the rotor of a low Reynolds number single-stage turbine. The predictions are compared with experimental results obtained using surface-mounted hot-film anemometers and hot-wire traverses of the rotor midspan boundary layer at two different rotor-stator gaps. The validity and limitations of the model are discussed.
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This article presents a study of the development of the three-dimensional flowfield within the rotor blades of a low-speed, large-scale axial flow turbine. Measurements have been performed in the rotating and stationary frames of reference. Time-mean data have been obtained using miniature five-hole pneumatic probes, whereas the unsteady development of the flow has been determined using three-axis subminiature hot-wire anemometers. Additional information is provided by the results of blade-surface flow-visualization experiments and surface-mounted hot-film anemometers. The development of the stator exit flow, as it passes through the rotor blades, is described. Unsteady data suggest that the presence of the rotor secondary and tip leakage flows restricts the region of unsteady interaction to near midspan when the stator wakes and secondary flows are adjacent to the suction surface. Surface-mounted hot-film data show that this affects the suction-side laminar-turbulent transition process.
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This paper describes an experimental investigation of tip clearance flow in a radial inflow turbine. Flow visualization and static pressure measurements were performed. These were combined with hot-wire traverses into the tip gap. The experimental data indicates that the tip clearance flow in a radial turbine can be divided into three regions. The first region is located at the rotor inlet, where the influence of relative casing motion dominates the flow over the tip. The second region is located towards midchord, where the effect of relative casing motion is weakened. Finally a third region exists in the exducer, where the effect of relative casing motion becomes small and the leakage flow resembles the tip flow behaviour in an axial turbine. Integration of the velocity profiles showed that there is little tip leakage in the first part of the rotor because of the effect of scraping. It was found that the bulk of tip leakage flow in a radial turbine passes through the exducer. The mass flow rate, measured at four chordwise positions, was compared with a standard axial turbine tip leakage model. The result revealed the need for a model suited to radial turbines. The hot-wire measurements also indicated a higher tip gap loss in the exducer of the radial turbine. This explains why the stage efficiency of a radial inflow turbine is more affected by increasing the radial clearance than by increasing the axial clearance.