902 resultados para Medicamentos - Biodisponibilidade
Resumo:
O âmbito deste trabalho reside no contributo da Farmacovigilância para um Uso Racional do Medicamento, focando o relevante papel do farmacêutico nestes dois campos. A Farmacovigilância tem uma actuação a nível mundial, com um objectivo bem claro, o uso seguro do medicamento. Tem-se verificado uma evolução ao longo dos séculos, tendo sido a ocorrência de tragédias o impulso para a implementação de Sistemas de Farmacovigilância, a tragédia que ocorreu com a administração de talidomida a mulheres grávidas foi um dos grandes marcos para a criação do Sistema Internacional de Farmacovigilância. A Reacção Adversa a Medicamento(s) (RAM) é uma consequência do risco subjacente à utilização de fármacos, estando por isso a Notificação Espontânea (NE) de RAMs na base da Farmacovigilância. Todos os que contactam com tratamentos terapêuticos devem notificar, falamos portanto de profissionais de saúde, da indústria e dos utentes. Não menosprezando qualquer efeito adverso que decorra da utilização de um medicamento, deve-se notificar todas as RAMs estando elas já reconhecidas ou não. O Uso Racional do Medicamento pressupõe a intervenção do médico, do farmacêutico e do utente, havendo o objectivo bem claro através de várias medidas implementadas e do apoio dos Estudos de Utilização de Medicamentos (EUM) de uma prescrição, uma dispensa e um uso correctos. O farmacêutico é parte activa da Farmacovigilância e do Uso Racional do Medicamento. O farmacêutico tem contacto não só com a prescrição como com a dispensa e com o evoluir do tratamento terapêutico, sendo portanto um monitorizador. Devido à proximidade do dia-a-dia entre farmacêutico e doente cabe a este profissional de saúde educar para um uso correcto e seguro do medicamento, transmitindo sempre um elevado nível de confiança e fiabilidade.
Resumo:
A asma é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas que, em indivíduos susceptíveis, origina sintomas característicos. Dada a prevalência, características da doença, utilização segura e correcta dos medicamentos e adesão à terapêutica, é de extrema importância incentivar os profissionais de saúde, doentes e suas famílias a tomarem medidas que permitam um melhor controlo da doença, de forma a obter ganhos em saúde. Assim, foi realizado um estudo descritivo envolvendo os doentes asmáticos da farmácia Santo António, tendo por base um questionário que avaliou o grau de controlo da asma, bem como o conhecimento sobre a doença e cuidados a ter. Após tratamento dos dados, foi possível determinar que 35% dos asmáticos em questão apresentam asma não controlada ou parcialmente controlada, 43% não conhece medidas não farmacológicas relativas a esta patologia e 12% não usa correctamente a medicação prescrita. Os resultados do estudo indicam que é necessário que o farmacêutico intervenha junto da população asmática, nomeadamente através de acções de formação sobre a utilização correcta dispositivos de inalação (no que diz respeito à importância da utilização de medicação SOS apenas nas situações adequadas e não como medicação diária), informação sobre medidas não farmacológicas (que em alguns doentes podem ser um factor decisivo no controlo da doença) e importância da monitorização do controlo da patologia pelo próprio doente.
Resumo:
Atualmente, consideram-se os autocuidados como a primeira forma de prevenção e tratamento de doenças. Através de alterações no estilo de vida e da automedicação é possível obter enormes benefícios, não só na saúde mas também na economia do próprio país. Para que estas medidas sejam eficazes e seguras, é essencial garantir a formação e informação da sociedade, sendo os profissionais de saúde os principais intervenientes neste processo. Assim, o farmacêutico deve intervir junto da população, não só na promoção da saúde, como também no incentivo ao uso racional dos medicamentos. São diversas as situações passíveis de automedicação e são igualmente vários os casos de utilização incorreta de medicamentos neste contexto. Assim, optou-se por destacar a automedicação na obstipação com recurso não só a Medidas Não Farmacológicas, como também à utilização de laxantes. A obstipação é um conjunto de sintomas associado a determinada causa. Fatores desencadeantes podem ser de origem patológica ou de origem comportamental, destacando-se o stress, polimedicação e hábitos de consumo. Os laxantes são normalmente utilizados no tratamento da obstipação, no entanto, temse conhecimento que podem ser indevidamente usados para outros fins, nomeadamente em contexto de distúrbios alimentares. A dependência destes medicamentos é elevada quando utilizados de forma incorreta, por tempo prolongado e em elevada frequência. Deste modo, o presente estudo tem como principais objetivos percecionar quais as possíveis causas da obstipação; avaliar a utilização de laxantes; identificar que tipo de intervenção é feita pelo farmacêutico nesta temática; avaliar qual o grau de conhecimento da sociedade relativamente à obstipação e ao uso de laxantes e elaborar o Protocolo de Intervenção Farmacêutica na obstipação. Trata-se de um estudo descritivo e transversal que se baseou na realização de um questionário de resposta fechada a utentes da Farmácia Damaia. Foram inquiridos 300 voluntários, de ambos os géneros, com idades compreendidas entre os 1-88 anos (45,15 ± 20,16 anos), após consentimento de participação. O questionário abordou diversas áreas, nomeadamente estilo de vida, rotinas e hábitos defecatórios e xvi utilização de laxantes. Os dados foram tratados no programa Microsoft Excel® 2007 e posteriormente analisados. Através do estudo foi possível percecionar que são várias as falhas existentes ao nível dos conhecimentos da população, nomeadamente em relação aos princípios básicos do funcionamento intestinal. Este estudo também demonstrou que existem lacunas nos conhecimentos acerca dos tipos de obstipação e na utilização de laxantes. Torna-se percetível que é fundamental o processo de instrução da população em relação a esta e outras temáticas relacionadas com a saúde. Assim, o farmacêutico deve tornar-se mais pró-ativo e intervir nesta área, para benefício de toda a sociedade.
Resumo:
Orientação: Ana Mirco
Resumo:
A reconciliação de medicação consiste na obtenção e comparação, por doente, da lista completa e exata da farmacoterapia habitual do doente com a prescrição médica hospitalar, com o objetivo de deteção de discrepâncias (variações não intencionais entre a medicação habitual do doente antes do internamento e a medicação instituída no hospital). Este é um processo realizado nos momentos de transição de cuidados de saúde, sendo eles, a admissão, a transição e a alta hospitalar, que visa a prevenção da iatrogenia medicamentosa, através da redução de erros de medicação, promovendo a segurança do doente. Neste trabalho é apresentado um estudo que consistiu na realização da reconciliação de medicação no serviço de geriatria, conduzido no Centro Hospitalar Universitário Pitié-Salpêtrière em Paris, entre 29 de Abril e 27 de Junho de 2013. O objetivo foi determinar e descrever o tipo e as discrepâncias encontradas. As listas de medicação de domicílio foram obtidas recorrendo a diversas fontes de informação, nomeadamente a consulta do processo clínico do doente, as prescrições médicas de ambulatório, o próprio doentes e/ou seus familiares e o contacto telefónico com as farmácias comunitárias. A lista da terapêutica de internamento prescrita foi obtida a partir dos processos clínicos dos doentes. Após a comparação das listas foi efetuada a identificação das discrepâncias. O processamento dos dados foi realizado utilizado estatística descritiva. O estudo incluiu 30 doentes, 25 mulheres e 5 homens com média de idade de 85 anos, em que 13 (43%) apresentaram pelo menos uma discrepância. A medicação para patologia do sistema cardiovascular e do sistema nervoso foram as que registaram maior incidência de discrepâncias (30%). As discrepâncias mais frequentes foram a omissão, a alteração de dosagem e a alteração do plano de administração. O processo da reconciliação da medicação mostrou ter um grande potencial para identificar discrepâncias de medicação entre a terapêutica de ambulatório e a de internamento nos doentes hospitalizados no serviço de geriatria, o que evidencia a importância e necessidade de criação e implementação deste processo.
Resumo:
O interesse acentuado por um estilo de vida saudável e uma alimentação equilibrada têm sido a base para melhoria na saúde e deste modo, na qualidade de vida. Esta motivação, cada vez mais presente na população, tem levado a um crescente interesse pelos suplementos nutricionais, onde se incluem os suplementos à base de plantas. As plantas medicinais têm sido usadas há milhares de anos devido às propriedades benéficas que possuem, sendo vistos como produtos de boa qualidade, seguros e com poucos efeitos secundários. Contudo, a baixa incidência de efeitos secundários nestes produtos nem sempre corresponde à realidade. Assim, compete ao profissional de saúde, em particular ao farmacêutico aconselhar o utente na aquisição destes produtos, uma vez que este tem as competências que lhe permitem prestar o aconselhamento adequado ao doente, que visa ponderar os benefícios versos os potenciais efeitos adversos destes suplementos. O elevado preço dos suplementos nutricionais em comparação com os medicamentos, que são comparticipados (situação que não se verifica, por exemplo nos Estados Unidos), e ainda a situação económica complicada que se vive em Portugal, tem feito com que a aquisição destes tenha sido severamente afetada. Não sendo considerados produtos essenciais são procurados principalmente quando os sintomas ocorrem ou quando recomendados pelo médico. No presente trabalho, será feita uma análise do mercado de todo o contexto económico que engloba os suplementos nutricionais à base de plantas assim como a previsão de venda dos mesmos de modo a entender se é uma mais-valia para as empresas apostarem na produção/venda desses produtos e da mesma maneira compreender se os consumidores têm a ganhar com a compra desses suplementos.
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A synbiotic is a formulation containing both probiotics and prebiotics. This study aims to evaluate the effect of supplementation with a synbiotic containing Enterococcus faecium strain E1707 (NCIMB 10415) in preventing or controlling diarrhoea and other gastrointestinal signs in boarded canine radiotherapy patients. A double-blind, randomized, placebocontrolled clinical trial was carried out in 21 adult dogs undergoing radiotherapy and boarded for a duration period of 2 to 3 weeks to treat their cancers. Dogs were randomly divided between two groups: A and B, the synbiotic and placebo group, respectively. The content of the sachets was added to the food once daily. Faecal score was assessed daily, and dogs were also monitored for the development of diarrhoea and other gastrointestinal signs such as weight loss, reduced appetite and vomiting. The results from descriptive statistics seem to favour group B, however these findings were not validated with inferential statistics due to insufficient statistical sample power. Because of this, it is not possible to make conclusions about the benefits of synbiotic as supportive treatment for dogs undergoing radiotherapy. All results should be considered to be preliminary, until they are elucidated by further animal inclusion.
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¿Para qué y para quién son las patentes farmacéuticas? Son algunas de las interrogantes que este libro responde tomando en cuenta el fortalecimiento de las patentes farmacéuticas en la OMC y sus impactos sobre el acceso a medicamentos para el VIH/ SIDA. Las patentes farmacéuticas se hallan en medio de importantes transformaciones políticas en el marco de la globalización neoliberal y, por su carácter excluyente, están condicionando tanto la investigación y desarrollando nuevos fármacos, como la libre circulación de medicamentos genéricos. A pesar de que existen ciertas facilidades para que los países del Sur puedan definir políticas nacionales que prioricen la salud pública por sobre los intereses comerciales. Operativizar estas disposiciones no es un asunto fácil: varios determinantes políticos, económicos y tecnológicos inciden sobre los limitados márgenes que los gobiernos del Sur tienen para emitir una licencia obligatoria. A pesar de lo anterior; en el mundo de las patentes, las licencias obligatorias son un mecanismo que debe y puede ser utilizado en favor de la salud pública. El libro analiza la primera solicitud de licencia obligatoria sobre un medicamento para el VIH/SIDA en el Ecuador, y termina con una serie de reflexiones sobre la necesidad de expandir las oportunidades para el acceso a medicamentos para el VIH/SIDA.
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Este libro analiza la relevancia de los derechos de propiedad intelectual en la salud pública a propósito de las negociaciones en el Consejo sobre los Acuerdos sobre los Aspectos de los Derechos de la Propiedad Intelectual relacionados con el Comercio (AD-PIC), y su concordancia con los pronunciamientos del Tribunal de Justicia de la Comunidad Andina en el acceso a los productos farmacéuticos. Maria Cecilia Pérez realiza un estudio comparativo, crítico y analítico de los compromisos asumidos por los socios andinos en la OMC, su posición en las actuales negociaciones y la coherencia de éstas con las posiciones asumidas en el marco subregional andino. Para ello la autora ha seleccionado jurisprudencia del mencionado tribunal en materia de acceso a productos farmacéuticos y propiedad intelectual, y estudia la problemática de los países andinos para presentar una posición única ante el Consejo sobre los AD-PIC. Con relación a las negociaciones multilaterales concluye que, de no ser posible consolidar la posición de los países en desarrollo frente a los países desarrollados y las trasnacionales, es necesario lograr un acuerdo que por lo menos recoja los intereses primordiales de los países pobres. En este sentido propone una lista de principales enfermedades que tengan acceso fácil y rápido a medicamentos, así como algunas recomendaciones para el Tribunal de Justicia de la CAN.
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Este trabajo comienza describiendo al mercado, las críticas generadas en la actualidad a este mecanismo que pretende ser el único capaz de asignar los recursos, las diferentes acepciones que se tiene de este mecanismo; se pasa a establecer cómo funciona el mercado en el sistema económico actual, los diferentes tipos de mercado que se han conformado, así como las características de los bienes en este mercado y sus implicaciones en la distribución de los mismos. Se realiza un análisis de lo que se define como medicamentos, los diferentes tipos que se produce, como también de la industria farmacéutica, su nacimiento y desarrollo hasta la actualidad y sus implicaciones en relación con la salud. Se describe a las transnacionales, su evolución y formas de actuar en la economía mundial, las presiones ejercidas para mantener sus ventajas y las distorsiones que ha provocado en los países en vías de desarrollo que las han acogido; luego revisamos la actividad de las transnacionales farmacéuticas, sus políticas y métodos de trabajo, cómo han manejado las herramientas de publicidad y marketing y las reglas de juego a su favor buscando mantener ventajas en el mercado. En cuanto al sector farmacéutico en nuestro país, realizamos una revisión del surgimiento de esta industria, la evolución que ha tenido tanto de la comercialización de los medicamentos como de la industria farmacéutica. Se examina las principales regulaciones para el control de este sector, las formas en que los medicamentos llegan a los consumidores y cómo son utilizados por la población ecuatoriana. Finalizamos con un análisis de los medicamentos genéricos, las regulaciones para su divulgación y masificación de su consumo en nuestro país para bajar los precios de cuidado de la salud. Por último se realiza un análisis de las implicaciones que tendría en nuestro país, en el sector farmacéutico, una eventual firma de un Tratado de Libre Comercio con los Estados Unidos.
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La presente investigación analiza la relación entre la protección 1as nuevas biotecnologías a través de la propiedad intelectual y sus impactos sobre la salud pública, tomando como objeto de estudio la situación de los anti-retrovirales para el tratamiento del VIH/SIDA. Respondemos a la pregunta: ¿existen márgenes para el acceso a anti-retrovirales para el tratamiento del VIH/SIDA bajo el sistema de propiedad intelectual en el Ecuador?. Para contestar a la pregunta, utilizamos el enfoque de ecología política, el mismo que nos ayudará a identificar las inequidades en el acceso al conocimiento y los problemas de justicia distributiva. El trabajo utiliza como marco de estudio, el régimen internacional de propiedad intelectual aplicado a las nuevas biotecnologías; por lo tanto, el panorama general de estudio serán las limitaciones y oportunidades que la aplicación de los derechos de propiedad intelectual ofrecen para la protección de la salud pública en la legislación ecuatoriana. Este panorama es la base que sustenta las tres variables. La primera: "El régimen internacional de propiedad intelectual y las nuevas biotecnologías", analiza el significado del cambio tecnológico en la producción de conocimientos, su protección a través de la propiedad intelectual y sus limitaciones técnico-legales. La segunda: "Salud pública y acceso a medicamentos para el VIH/SIDA", analiza el antagonismo existente entre los intereses comerciales y los desafíos de la salud pública e identifica las oportunidades para el acceso a anti-retrovirales dentro del sistema internacional de propiedad intelectual y finalmente, la tercera: "Las patentes farmacéuticas y el VIH/SIDA en el Ecuador", analiza el problema de acceso a anti-retrovirales en el Ecuador, centrándose en las limitaciones y oportunidades que el régimen internacional de propiedad intelectual ofrece para la protección de la salud pública.
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Muchas farmacéuticas no han logrado ser exitosas en diferentes países a más de serlo en su país matriz, esto seguro se debe a razones de análisis incompletos con respecto a las diferentes oportunidades presentes en el país estudiado. El problema más específicamente, radica en el purismo de tales análisis, que concluyen simplemente presentando una línea base del estado actual del mercado, sin promover o recomendar la mejor forma de aplicar las estrategias de mercadeo –generalmente conocidas de forma solo académicas– que serán las adecuadas para obtener las metas de penetración y posicionamiento de mercado, lo que se traduce en tener un plan con alta probabilidad de ser exitoso. Perú, actualmente es considerado un país emergente en Latinoamérica, y sus datos económicos así lo demuestran. Muchos son los países que desean invertir en él, sin embargo, en el ámbito farmacéutico, existen puntos muy importantes que se deben considerar para definir si realmente existe una oportunidad de negocio para una farmacéutica en Perú; entre ellos, qué medicamentos?, en qué mercados deberían ingresar?, y, qué modelo de distribución usar?, más aún si la empresa en cuestión es extranjera. Entre otros puntos, las leyes y normas legales de las entidades de salud del país en cuestión definirán la autorización de ingreso de productos farmacéuticos extranjeros. De manera general, Perú es una oportunidad de negocio para cualquier empresa extranjera, sin embargo, el mercado farmacéutico es atractivo para invertir?, creo que sí, y, el análisis de esta tesis lo demostrará.
Resumo:
En los últimos años, la consolidación de la distribución y comercialización por pocas empresas ha permitido que éstas tengan un alto poder de negociación entre los operadores farmacéuticos, asimismo les ha permitido formar un conglomerado de empresas relacionadas en forma vertical y horizontal obligando a muchos operadores pequeños al cierre de sus negocios. Esta investigación analizará el entorno empresarial de los establecimientos farmacéuticos y la manera que las pequeñas farmacias independientes operan para protegerse del desplazamiento y quiebra causada por la consolidación de las empresas distribuidoras farmacéuticas en la zona urbana de la ciudad de Quito, durante el período 2010–2013. En la primera parte del estudio, se analiza el entorno empresarial en el cual se desarrollan los establecimientos farmacéuticos con sus diferentes dimensiones. Se utiliza el Modelo de Competitividad de Porter para medir el poder de negociación que tienen cada uno de los operadores en toda la cadena de la distribución y comercialización de medicamentos de uso humano, las estrategias de mercado en donde la participación de pocas empresas se va consolidando, y la regulación del Estado a través de reglamentos y leyes que normen el desenvolvimiento de estos operadores, corrijan las distorsiones que se presentan en el mercado de venta de medicamentos y controlen la monopolización para tener una competencia justa. En la siguiente sección, con el objeto de describir el mercado de venta de medicamentos de las pequeñas farmacias, se realiza un análisis descriptivo de estos establecimientos por medio de una investigación de campo, para tener una visión de su funcionamiento y generar una propuesta adecuada para mitigar la desaparición de estos operadores farmacéuticos. Esta investigación permitió tener un panorama del mercado farmacéutico y establecer estrategias hacia los pequeños negocios para evitar su cierre, ya sea con ayuda del Estado o por iniciativa propia.
Resumo:
Na última década o fortalecimento da produção nacional de insumos em saúde tornou-se uma questão estratégica para o Governo Federal. Paralelamente à indução da pesquisa de novos medicamentos, vacinas e insumos diagnósticos, o Ministério da Saúde (MS), em conjunto com outros organismos governamentais, está investindo no desenvolvimento e na ampliação da pesquisa clínica. A exemplo do que vem sendo proposto e implementado para a área de pesquisa e desenvolvimento de insumos em saúde, uma das estratégias utilizadas é o estímulo à colaboração entre grupos de pesquisa clínica de diferentes instituições. Neste sentido, em 2005, com o apoio do MS se deu a criação da Rede Nacional de Pesquisa Clínica (RNPC). A presente dissertação parte do estudo empírico da Rede Nacional de Pesquisa Clínica, analisando primeiramente a política de editais de financiamento e a formação de grupos de pesquisa para em seguida observar as articulações políticas e técnicas em seu interior através dos relatos de dois pesquisadores envolvidos. O objetivo foi o de verificar se os arranjos constituídos pela RNPC possibilitam a ampla colaboração entre seus participantes por intermédio de recursos de informação e comunicação. A metodologia empregada dividiu-se em duas partes: a primeira destinada ao levantamento de dados da Plataforma Lattes, do Diretório dos Grupos de Pesquisa e das Chamadas Públicas em pesquisa clínica realizadas por CNPq e Finep A segunda parte do estudo ocupou-se em entrevistar dois coordenadores da RNPC de forma a analisar as ações dos pesquisadores, dentro deste arranjo. Os dados obtidos revelam que os editais de fomento lançados não têm atendido plenamente os objetivos desta política de formação da rede. É reconhecida, por parte dos pesquisadores, a colaboração como essencial para o desenvolvimento de estudos clínicos e as TIC\2019s são usadas amplamente nestas interações. Todavia, conclui-se que para que a rede cumpra seus objetivos sejam necessárias novas estratégias de financiamento capazes de estimular a cooperação para fortalecimento da pesquisa clínica, bem como o seguimento de uma política de informação que inclua a construção e implementação de indicadores mais adequados à colaboração em rede e à disseminação de seus resultados