1000 resultados para Métodos de gradiente


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Objetivos: determinar a sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo e negativo de um método clínico e da ultra-sonografia no diagnóstico da adenomiose. Métodos: foi realizado estudo transversal do tipo validação de método diagnóstico incluindo 95 mulheres no menacme submetidas a histerectomia por diversas indicações. O diagnóstico clínico foi estabelecido em mulheres acima de 40 anos, dois ou mais filhos, com desvio menstrual para mais associado a dismenorréia. O diagnóstico ecográfico foi firmado pelo achado de, no mínimo, uma área mal delimitada de textura miometrial anormal hiper ou hipoecoíca, heterogênea ou cística. O critério histopatológico, considerado padrão-ouro, consistiu de achado de glândulas e estroma endometrial a 2,5 cm ou mais da junção endomiometrial. Resultados: o método clínico apresentou sensibilidade de 68,2%, especificidade de 78,1%, valor preditivo positivo de 48,4% e valor preditivo negativo de 89,1%. Para o método ecográfico esses valores foram de, respectivamente, 45,5%, 84,9%, 47,6% e 83,8%. A razão de verosimilhança foi de 3,11 para o método clínico e 3,03 para o método ecográfico. Considerando apenas os casos positivos para ambos os métodos concomitantemente, a sensibilidade não ultrapassou 30%, mas a especificidade aproximou-se de 100%. Considerando-se os casos positivos em um dos dois métodos ou em ambos, a sensibilidade atingiu 86% e a especificidade a 60%. Conclusões: o método ecográfico não foi superior ao método clínico no diagnóstico de adenomiose.

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OBJETIVO: avaliar a propedêutica em mulheres com atipias de células glandulares no resultado colpocitológico. PACIENTES E MÉTODOS: foram avaliadas prospectivamente 159 mulheres atendidas por resultado citológico de atipias de células glandulares, entre janeiro e dezembro de 2000. Todas foram submetidas a coleta de nova colpocitologia e a colposcopia. Foi realizada biópsia dirigida em 50 casos, curetagem endocervical em 21 e conização em 75. O desempenho dos métodos propedêuticos foi descrito por estimativas de sensibilidade, especificidade, valores preditivos e razão de verossimilhanças, tendo como padrão-ouro o resultado histológico. RESULTADOS: entre as 51 mulheres que apresentaram neoplasia intra-epitelial escamosa, 29 foram de baixo grau e 22 de alto grau. Cinco mulheres apresentaram adenocarcinoma in situ e seis, neoplasias invasoras. Isoladamente, a sensibilidade e a especificidade da colpocitologia foram respectivamente 88,5 e 39%, e da colposcopia, 74 e 42%. A associação da colposcopia com a colpocitologia elevou a sensibilidade para 98,4%, com queda da especificidade para 10%. A curetagem endocervical apresentou sensibilidade muito baixa (25%). CONCLUSÃO: a presença de atipias glandulares na colpocitologia relacionou-se com lesões cervicais pré-neoplásicas e neoplásicas em 62,2% dos casos submetidos a avaliação histológica. A repetição da citologia e a colposcopia permitiram selecionar as mulheres que se beneficiaram com a avaliação histológica. A conização mostrou-se adequada quando os exames mantiveram alterações morfológicas.

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OBJETIVO: avaliar, em grávidas adolescentes, a incidência de redução do estoque de ferro, por meio de seus vários indicadores: hemoglobina, ferro sérico, ferritina, índice de saturação de transferrina e receptor de transferrina, e correlacionar os seus resultados. MÉTODOS: foram incluídas 56 adolescentes, que se encontravam na primeira consulta de pré-natal entre a 12ª e a 20ª semana de gestação. Foram consideradas pacientes normais aquelas que apresentavam valores superiores a: 11 mg/dl para a hemoglobina, 12 mig/dL para a ferritina, 50 mg/L para o ferro sérico, 16% para o índice de saturação de transferrina e inferior a 28,1 nmol/L para o receptor de transferrina. Cada marcador foi avaliado por porcentagem simples e para verificar discordâncias entre os valores obtidos utilizamos o teste de McNemar. RESULTADOS: a incidência de anemia dada pelo nível de hemoglobina foi de 21,4%, sendo essas gestantes anêmicas, portadoras de anemia de grau leve. A ferritina em níveis inferiores a 12 µg/dL apurou deficiência de ferro em 21,4% das gestantes. O ferro sérico encontrou-se diminuído em 3,6% das pacientes e o índice de saturação da transferrina em 26,8% da amostra. Não se pôde valorizar a interpretação do receptor de transferrina, pois não há padronização internacional quanto à unidade de medida de dosagem. Quando se comparou a hemoglobina com os outros parâmetros de avaliação de ferropenia, como a ferritina, o ferro sérico, o índice de saturação de transferrina e o receptor de transferrina, encontrou-se que esses índices não avaliaram melhor que a hemoglobina a deficiência de ferro. CONCLUSÕES: a dosagem de hemoglobina, em pacientes com anemia leve, foi suficiente para avaliação da ferropenia.

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OBJETIVO: avaliar o desempenho da citologia oncológica (CO), de captura híbrida II (CH II) e da inspeção visual com ácido acético na detecção de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas cervicais. MÉTODOS: 2281 mulheres foram submetidas a exame clínico além da coleta de material para citologia, para CH II para detecção de DNA-HPV. Foi feita a inspeção visual do colo após aplicação do ácido acético a 5% (IVA). As mulheres com pelo menos um exame positivo eram convocadas para colposcopia, que também foi realizada em 420 mulheres com todos os exames normais. O desempenho dos testes foi calculado utilizando como padrão ouro a colposcopia com ou sem biopsia. RESULTADOS: a CO foi anormal em 209 mulheres (9,2%); a CH II foi positiva em 399 (17,5%) e em 249 (10,9%) foram encontradas alterações na IVA. Entre as 2281 mulheres avaliadas, 671 (29,4%) apresentaram pelo menos um resultado de exame positivo, embora apenas 82 (3,6%) apresentassem doença confirmada histologicamente (50 NIC1, 20 NIC2, sete NIC3 e cinco carcinomas invasores). As sensibilidades da IVA e da CH II foram semelhantes e significativamente maiores que a da CO. A especificidade da CO foi maior que a da IVA e da CH II. Nos casos com resultado de CO negativo, a IVA apresentou melhor desempenho comparada à CH II. CONCLUSÃO: o desempenho da CO associada à IVA foi melhor que o da CO associada à CH II e do que o da CO isolada.

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OBJETIVO: avaliar a proliferação de células T e a produção de citocinas em gestantes infectadas pelo HIV-1 e seu impacto na replicação viral in vitro. MÉTODOS: sangue periférico de 12 gestantes infectadas pelo HIV-1 e de seus neonatos, bem como de 10 gestantes HIV-1 negativas, foi colhido e a quantidade de linfócitos TCD4+ e TCD8+ periféricos foi avaliada por citometria de fluxo. Para obter plasma ou células mononucleares periféricas (PBMC), as amostras foram centrifugadas na ausência ou presença de um gradiente de Ficoll-Hypaque, respectivamente. As PBMC foram mantidas em cultura por sete dias na presença de fito-hemaglutinina mais IL-2 recombinante e a resposta linfoproliferativa de células T foi analisada pelo método de exclusão em azul de Trypan. Em alguns experimentos, as culturas foram mantidas na presença adicional de anticorpo anti-IL-10. Os plasmas e sobrenadantes das culturas de PBMC ativadas foram submetidos à análise da produção de citocinas, pelo método ELISA indireto, e a carga viral, detectada pelo RT-PCR. RESULTADOS: independente da carga viral plasmática, a resposta linfoproliferativa em culturas de células obtidas de gestantes infectadas pelo HIV foi inferior às amostras normais [4,2±0,37 vs 2,4±0,56 (x 10(6)) células/mL; p<0.005]. Tanto em gestantes normais quanto em pacientes com cargas virais baixas, os níveis de IL-10 foram mais elevados que os das gestantes com elevada replicação viral (9.790±3.224 vs 1.256±350 pg/mL; p=0.002). Níveis elevados de TNF-alfa no soro (7.200±2.440 vs 510±476 pg/mL) e nas culturas de células (21.350±15.230 vs 1.256±350 pg/mL) correlacionaram-se à carga viral plasmática elevada e a infecção neonatal. O bloqueio da IL-10 endógena com anticorpos anti-IL-10 aumentou a replicação do HIV-1 em cultura de células. CONCLUSÃO: nossos resultados sugerem que a IL-10 exerce influência negativa na replicação viral, o que provavelmente contribui para reduzir o risco de infecção vertical.

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OBJETIVO: avaliar a concordância entre os métodos não invasivos - queixa de dor pélvica, ultra-sonografia transvaginal (US-TV) e histerossalpingografia (HSG) e a endoscopia ginecológica no diagnóstico de fatores tubo-peritoneais responsáveis por infertilidade conjugal. MÉTODOS: foi realizado estudo do tipo corte transversal incluindo 149 pacientes inférteis submetidas à avaliação clínica, ultra-sonografia transvaginal, histerossonografia, histeroscopia e laparoscopia. Na avaliação de dor pélvica foram consideradas anormais a queixa de dor pélvica tipo dispareunia, dismenorréia ou dor acíclica e dor à mobilização do colo uterino e palpação de anexos. O exame ultra-sonográfico foi considerado alterado com os achados de alterações morfológicas anexiais ou uterinas (hidrossalpinge, miomas ou malformações uterinas). A histerossalpingografia foi considerada anormal na presença de alteração anatômica tubária e obstrução unilateral ou bilateral. Avaliou-se a concordância diagnóstica individual entre os diversos métodos não invasivos e a endoscopia por meio da análise kappa. RESULTADOS: a concordância entre dor pélvica, US-TV e HSG e avaliação endoscópica foi, respectivamente, de 46,3% (kapa=0,092; IC 95%: -0,043 a 0,228), 24% (kapa=-0,052; IC 95%: -0,148 a 0,043) e 46% (kapa=0,092; IC 95%: -0,043 a 0,228). Quando se considerou pelo menos um método não invasivo positivo, a concordância com a avaliação endoscópica foi de 63% (kapa=-0,014; IC 95%: -0,227 a 0,199). A sensibilidade e especificidade em predizer achados na endoscopia foram de 39,5 e 80% na presença de dor pélvica, de 14,5 e 72% na presença de alteração na US-TV, de 39,5 e 80% na presença de alteração na HSG e de 70,2 e 28% na presença de ao menos uma alteração na avaliação não invasiva. CONCLUSÃO: há fraca concordância diagnóstica entre os diversos métodos não invasivos e a endoscopia na investigação de infertilidade conjugal secundária a fatores tubo-peritoneais.

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O interesse da obstetrícia moderna pela indução do parto é demonstrado pela grande quantidade de artigos científicos publicados nos últimos anos. Os avanços da medicina em geral e da obstetrícia em particular têm permitido que mais gestações de risco evoluam até o termo ou próximo dele, com indicação materna ou fetal de interrupção da gestação antes do desencadeamento do trabalho de parto espontâneo. Isso coloca o obstetra na situação entre a escolha da cesárea ou da indução do parto. Para que o obstetra faça a escolha pela indução do parto e desta forma colabore com a diminuição da incidência de cesárea, é necessário que haja método acessível, barato, seguro, efetivo, de fácil utilização e de boa aceitabilidade. Embora exista grande quantidade de métodos de indução do parto relatados na literatura médica, sabe-se que ainda não há método ideal. No entanto, dentre eles, dois se destacam. O primeiro é a ocitocina, que possui as vantagens de promover contrações uterinas fisiológicas de trabalho de parto e com possibilidade de reverter os quadros de aumento da contratilidade uterina com a sua suspensão. O outro método é o misoprostol, o mais utilizado na atualidade, que amadurece o colo uterino e provoca contrações uterinas de trabalho de parto. No entanto, em relação ao misoprostol ainda existem controvérsias sobre sua dose e via ideal e segurança.

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OBJETIVO: avaliar os métodos contraceptivos adotados e o perfil das usuárias da rede pública de saúde do município de Maringá-PR, em relação às orientações para o seu uso, indicações, contra-indicações e razões para interrupção dos métodos. MÉTODOS: estudo transversal, descritivo, obtido por 284 entrevistas domiciliares de mulheres selecionadas das 62 equipes do Programa de Saúde da Família, mediante consentimento livre e esclarecido. O questionário foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo seres humanos da Universidade Estadual de Maringá. Os questionários utilizados foram pré-testados e então aplicados, interessando para este estudo as seguintes seções: caracterização da entrevistada; indicadores socioeconômicos; métodos contraceptivos. Análise estatística das distribuições de freqüências, pelo Statistical Package for the Social Sciences, versão 12.0. RESULTADOS: a maioria das mulheres eram de etnia branca, casadas, tinham idade entre 35 e 49 anos, escolaridade em nível médio, exerciam trabalho não remunerado e foram classificadas na classe econômica D e E. Quanto aos hábitos, 22,5% eram fumantes e 4,9% usuárias de bebida alcoólica. A pílula foi adotada em 50,3%, preservativo em 28,1% e laqueadura em 32%. A orientação quanto ao uso de métodos anticoncepcionais geralmente foi dos profissionais da área de saúde. Os motivos de interrupção dos métodos foram: desejo de engravidar, preferência por método definitivo e efeitos colaterais da pílula. O fator de risco mais prevalente para uso de pílula foi o tabagismo. Apenas 35,9% das entrevistadas iniciaram o uso da pílula após consulta prévia e quase a mesma proporção, 33,6%, não a fizeram antes do início de seu uso. CONCLUSÕES: observou-se que as indicações do uso do método contraceptivo e as orientações realizadas por profissionais da área de saúde foram satisfatórias, apesar das elevadas taxas de laqueadura e de detecção de usuárias de pílulas com contra-indicações relativas, com mais de cinco anos de uso.

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OBJETIVOS: estabelecer os principais sinais de acretismo placentário na ressonância magnética (RM) em gestantes com suspeita clínica e avaliar a utilidade do método. MÉTODOS: estudo prospectivo, transversal em 15 pacientes com suspeita de acretismo placentário. O período compreendido foi de março de 2003 a fevereiro de 2006. A idade gestacional variou de 20 a 31 semanas. Todas as pacientes realizaram RM com estudo dirigido para placenta e haviam sido submetidas à ultra-sonografia (US) prévia ao exame. Todas as peças foram encaminhadas para estudo anátomo-patológico (AP). Os exames foram realizados nos equipamentos Magnetom Impact e Sonata Maestro Class Siemens®, adquiridas as seqüências HASTE, TURBO FISP, nos planos axial, sagital e coronal e gradiente echo (GE®) pré- e pós- contraste dinâmico no melhor plano de aquisição. A análise das imagens foi realizada por dois radiologistas em consenso. RESULTADOS: a idade gestacional média das pacientes foi de 24,3 semanas. Foram estudadas sete placentas prévias centro-totais (47%), seis placentas corporais anteriores (40%) e duas placentas corporais posteriores (13%). A US foi positiva em 80% dos casos e a RM em 53% dos casos. No entanto, a US apresentou concordância fraca com o AP pelo teste de kappa (11%), com sensibilidade de 75%, especificidade de 14%, valor preditivo positivo (VPP) de 50% e valor preditivo negativo (VPN) de 33%. Já a RM teve concordância excelente com o AP (0,86), com sensibilidade de 100%, especificidade de 86% , VPP de 89% e VPN de 100%. CONCLUSÃO: a RM é útil na identificação do acretismo placentário. Os principais sinais na RM do acretismo placentário são: o hipersinal transmural, a descontinuidade da parede miometrial nas seqüências rápidas e a identificação dos vasos invadindo o miométrio nas seqüências dinâmicas.