992 resultados para Imagem em Java


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Essa dissertação abordou os conflitos que ocorreram no espaço geográfico denominado Norte Pioneiro . A imagem do Bom Jesus, de propriedade da família Pinto, foi expropriada pelo vigário da paróquia do Distrito de Salto do Itararé, padre Alfredo Simon, que reuniu cerca de vinte homens aramados para capturar esse santo. Nesse conflito religioso que ocorreu no dia 26/4/1933 duas pessoas foram mortas: o comerciante do Arraial dos Pintos, João Moreira, e o herdeiro do Bom Jesus, José Pinto de Oliveira. Esse último veio a falecer meses depois do conflito. Ao redor dessa imagem foi sendo criada uma história oficial e vigiada pelos donos do poder simbólico, mantenedora da ordem e da tradição. No entanto, a história do Bom Jesus foi compreendida numa concepção mais ampla, pois na esfera religiosa ocorria um fenômeno denominado de romanização. A Igreja Católica seguia o Código de Direito Canônico de 1917, não reconhecendo o Código de Direito Civil do Estado Nacional Brasileiro. Na esfera política, o governo paranaense colocou em prática o sistema de terras devolutas. No setor dos transportes, a estrada de ferro RVPRSC (Rede Viária Paraná Santa Catarina) já se encontrava na região desde 1919. E nesse ínterim, as novas relações sócio-culturais e econômicas foram introduzidas no campo, isto é, o capitalismo agrário.(AU)

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O presente trabalho tem por objetivo analisar o período de propaganda eleitoral à presidência da República de 1906, centrando seu objeto no candidato único para presidente, o mineiro, Affonso Penna. Nesse sentido procura-se trabalhar, especificamente, o papel da imprensa na candidatura e na construção da imagem pública, no transcurso entre agosto de 1905 a fevereiro de 1906, em dois jornais cariocas: o Correio da Manhã e o jornal O Paíz. Entre eles, a menção de Penna pode ser analisada apenas nas Cartas Mineiras do Correio da Manhã, a qual apresenta o percentual de 37% de conteúdos sobre o candidato. Desses, 54,5%, relacionam-se às suas caracterizações imagéticas e os 45,5% a sua candidatura. Quanto à construção da etapa teórica remete às obras que incluem o universo da comunicação, da propaganda política e ideológica, principalmente, na ótica brasileira. Procura-se, também, descrever a trajetória política de Affonso Penna, tendo como pano de fundo o ambiente político. Como método de coleta de dados, cita-se as pesquisas bibliográficas e documentais e como instrumento de investigação a análise de conteúdo.(AU)

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O presente trabalho tem por objetivo analisar o período de propaganda eleitoral à presidência da República de 1906, centrando seu objeto no candidato único para presidente, o mineiro, Affonso Penna. Nesse sentido procura-se trabalhar, especificamente, o papel da imprensa na candidatura e na construção da imagem pública, no transcurso entre agosto de 1905 a fevereiro de 1906, em dois jornais cariocas: o Correio da Manhã e o jornal O Paíz. Entre eles, a menção de Penna pode ser analisada apenas nas Cartas Mineiras do Correio da Manhã, a qual apresenta o percentual de 37% de conteúdos sobre o candidato. Desses, 54,5%, relacionam-se às suas caracterizações imagéticas e os 45,5% a sua candidatura. Quanto à construção da etapa teórica remete às obras que incluem o universo da comunicação, da propaganda política e ideológica, principalmente, na ótica brasileira. Procura-se, também, descrever a trajetória política de Affonso Penna, tendo como pano de fundo o ambiente político. Como método de coleta de dados, cita-se as pesquisas bibliográficas e documentais e como instrumento de investigação a análise de conteúdo.(AU)

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No romance O Idiota, Dostoiévski cria, por meio do príncipe Míchkin, uma personagem com as características do Cristo. Sabe-se que a Bíblia, principalmente o Novo Testamento, acompanhou o escritor desde sua infância até o momento de sua morte. O primeiro capítulo, dedicado ao referencial teórico da pesquisa, lida com o universo da linguagem. Tanto o texto literário quanto a literatura bíblica procedem do mito. Neste sen-tido, religião e literatura se tocam e se aproximam. O segundo capítulo foi escrito na intenção de mostrar como o Cristo e os Evangelhos são temas, motivos e imagens recorrentes na obra de Dostoiévski. A literatura bíblica está presente, com mais ou menos intensidade, em diversas das principais obras do escritor russo e não somente em O Idiota. A hipótese de que Dostoiévski cria um Cristo e um Evangelho por meio de O Idiota é demonstrada na análise do romance, no terceiro capítulo. A tese proposta é: Dostoiévski desenvolve um evangelho literário, por meio de Míchkin, misto de um Cristo russo, ao mesmo tempo divino e humano, mas também idiota e quixotesco. Na dinâmica intertextual entre os Evangelhos bíblicos e O Idiota, entre Cristo e Míchkin, a literatura e o sagrado se revelam, como uma presença divina. Nas cenas e na estruturação do enredo que compõe o romance, Cristo se manifesta nas ações de Míchkin, na luz, na beleza, mas também na tragicidade de uma trajetória deslocada e antinômica. O amor e a compaixão ganham forma e vida na presen-ça do príncipe, vazio de si, servo de todos.

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