916 resultados para História da educação na Bahia


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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS

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A história da humanidade é contada por fios metafóricos: mitos, fábulas, contos de fada. Cada uma dessas narrativas enfoca partes dessa história e significa a realidade sob prismas diferentes: compondo sentidos, norteando ações, justificando diferentes trajetórias de vida. O trabalho com esses gêneros é explicitado em livros, sala de aula e projetos.

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Apresentamos uma pesquisa fundamentada na obra A importância do ato de ler e outros textos de Paulo Freire. Numa sala de aula com 16 alunos jovens e adultos, em sua maioria migrantes de outros Estados do Brasil, a leitura da arte, em forma de imagens, músicas e poesias, instigou-os a ler também suas histórias de vida e as situações de opressão que vivenciaram. E reconhecendo suas situações de dominação e superando a visão ingênua e conformista, enquanto sujeitos do processo educativo e da própria história, foi-lhes possível adquirir uma visão mais crítica e superar as próprias limitações.

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Este artigo tem por objetivo retomar um pouco da história do surgimento das Associações de Pais e Mestres no Brasil e os ideais de participação que a elas estava vinculado. O estudo vai limitar-se, neste primeiro momento, a fazer algumas considerações a respeito da preocupação em envolver, cada vez mais, a comunidade escolar nas questões referentes à organização e ao funcionamento das escolas.

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Este artigo tem o objetivo de repensar conceitos, conteúdos e objetivos de temáticas ligadas à área de História através da articulação entre o uso de linguagens audiovisuais – no caso, o cinema – o papel da narrativa e a construção de práticas de ensino, todas baseadas nos estudos de micro-história. Desejamos não apenas debater os potenciais pedagógicos e empíricos dos recursos tecnológicos dentro das salas de aula, mas, especialmente, o das possibilidades reais de transformação dos alunos em sujeitos do processo de construção de novos conhecimentos na área, por meio da produção do curta metragem. Essa ferramenta pedagógica e tecnológica pode ajudar-nos a refletir sobre as prerrogativas dos PCN’s que prevem em suas propostas a valorização do local e do cotidiano dos alunos, o respeito à diversidade e pluralidade, o papel dos sujeitos na História. A proposta aqui apresentada é fruto de um projeto realizado na Fundação Educacional de Fernandópolis entre 2009 e 2010, sob a forma de trabalhos de conclusão de curso desenvolvidos por alunos do curso de graduação em História.

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Neste breve artigo o autor se propõe a refletir sobre as recentes reformas curriculares do ensino de História no estado de São Paulo. Analisa as contribuições de professores universitários contratados pela Secretaria de Educação na qualidade de assessores, no processo de elaboração das Propostas Curriculares de 1986 e 1992, bem como as implicações para o ensino de História em geral. Conclui que as reformas curriculares nada reformaram, que houve através delas retrocessos, refluxo conservador que barrou avanços democráticos no ensino de História.

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Professor na rede municipal de São Paulo, apaixonado por cinema e com experiência como historiador da fotografia e do fotojornalismo, Enio de Freitas perguntava-se como imagens em movimento, mais exatamente o cinema, poderiam contribuir para enriquecer suas aulas de História. Para responder à questão, ele percebeu que seria necessário sistematizá-la teoricamente - e desta constatação surgiu esta obra. Freitas constrói a teoria por meio da análise de textos históricos e atuais que remetem à aplicação do cinema, e também da arte, na educação brasileira. A análise tem início nos anos 1930, durante a Era Vargas e a Escola Nova, e mostra as forças que procuravam controlar a educação no país, entendida então como uma questão político-social, e as implicações de um projeto de cinema educativo como veículo de aprendizagem e propagador de uma cultura nacional. O estudo segue avaliando o período da ditadura militar (1964-1985), especialmente a ligação entre a Organização Católica Internacional do Cinema (Ocic) e o movimento cineclubista católico brasileiro, que procurou atrair o público para as discussões morais que interessavam à Igreja, por meio da estratégia de educação de jovens. Ao analisar outro período, o do governo Fernando Henrique Cardoso, o autor percebe o cinema como ferramenta de ensino, de acordo com as possibilidades abertas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados em 1998. E procura entender, também, qual o significado da utilização dessa arte em sala de aula. Posteriormente são estudadas publicações da prefeitura de São Paulo, voltadas para professores, que tratam dos objetivos e conteúdos previstos para cada área de conhecimento da escola municipal, além da relação desses documentos com propostas pedagógicas de aplicação da arte como meio de ensino

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O livro trata da história do ensino primário rural no Brasil no período de 1921 a 1952, caracterizado por uma significativa expansão do setor. Analisa especialmente o processo de construção das políticas educacionais para o segmento em âmbito nacional e suas repercussões nas reformas de ensino na esfera estadual, exemplificadas pelas de São Paulo e Santa Catarina. Mais do que distinguir o que era próprio e específico de cada uma das regiões estudadas, o trabalho visou também revelar a pluralidade de métodos e os efeitos diversos que as reformas provocaram na educação rural paulista e catarinense. A pesquisa apoiou-se principalmente em documentação. A análise de mensagens de governadores, relatórios, decretos, regulamentações de ensino, revistas de estatísticas, revista brasileira de estudos pedagógicos e obras de época permitiu comparar e relacionar os dados referentes às formas de organização e funcionamento do ensino primário rural, como duração dos cursos, período escolar, programas, métodos, modelos educativos e expansão do ensino. De acordo com a autora, a educação rural, que contrasta em muitos aspectos com a educação urbana, foi um elemento fundamental na expansão da escola pública no Brasil. Mas, segundo ela, estranhamente, é muito pouco estudada no país. De fato, das 5.948 pesquisas de doutorado em Educação abrigadas no banco de teses da Capes no período de 2000 a 2009, somente 165 apresentaram como tema a educação rural, o que equivale a 2,7% da produção. E apenas 1,1% abordava a questão do ponto de vista histórico

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De forte caráter autobiográfico - já que foi, em boa parte, baseado nas próprias experiências da autora enquanto estudante e pesquisadora - este trabalho é uma tentativa de realizar uma abordagem qualitativa das práticas pedagógicas, levando-se em conta a importância dos dados autobiográficos e da história de vida para o entendimento da profissão docente. A autora também desenvolve no trabalho, através de pesquisa de campo com professores e alunos, uma série de questões concernentes à atividade didática que põem em foco a formação pessoal e profissional na atividade pedagógica. Uma dessas questões relaciona-se à forma como o professor concretiza suas ideias em sala de aula; outra ao modo como veicula os conceitos e conteúdos aos alunos, incluindo ações, atitudes, gestos, entre outros aspectos que mais afloram no professor. Ela também discute na pesquisa a percepção dos alunos sobre a prática pedagógica do professor, e os contextos de interação professor-aluno em que se dão as práticas específicas relativas à aprendizagem e ao ensino

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Serão problematizadas as relações entre literatura e ensino, com ênfase na história recente do ensino da literatura (infantil) na educação escolar brasileira. O objetivo é discutir a importância da leitura (literária) da configuração de textos literários para o processo de formação de leitores, assim como as implicações para a formação de professores para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental.

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Baseia-se em uma pesquisa interinstitucional que focaliza o âmbito mais amplo em que são formuladas e implementadas as políticas de formação de professores no Estado de São Paulo. Tem por objetivo contribuir para a elucidação das forças presentes em movimentos de reforma curricular nos cursos de licenciatura, cotejando dados e aspectos socioculturais e institucionais circundantes. A análise incide sobre projetos pedagógicos de dois cursos de Letras de duas universidades públicas paulistas. Essas instituições desenvolveram, nos últimos anos, projetos ou ações de formação de professores para a escola básica, e é nesse contexto que se inserem os projetos pedagógicos analisados, que são tomados como exemplos de caminhos diferenciados que as universidades traçam, influenciadas pela história de cada instituição. O procedimento de pesquisa adotado foi a análise documental e o conceito de currículo em processo orientou as reflexões desenvolvidas. Reafirma-se, como em outros estudos, que a necessária integração entre saberes pedagógicos e saberes provenientes da área de referência continua sendo tarefa difícil, que as circunstâncias na criação dos cursos e a formação superposta deixou suas marcas nas instituições e que as tentativas para superá-la constituem exemplos esparsos e não modelos generalizados, o que ressalta a relevância da continuidade das pesquisas sobre o currículo dos cursos de licenciatura.