867 resultados para Gradiente altitudinal
Resumo:
Considerando que o petróleo quando extraído dos poços em águas profundas chega a ter teor de água superior a 50% e que antes de ser enviado à refinaria deve ter uma quantidade de água inferior a 1%, torna-se necessário o uso de técnicas de redução da quantidade de água. Durante a extração do petróleo formam-se emulsões de água em óleo que são muito estáveis devido a um filme interfacial contendo asfaltenos e/ou resinas ao redor das gotas de água. Nesse trabalho é apresentada a utilização de ondas estacionárias de ultrassom para realizar a quebra dessas emulsões. Quando gotículas de água com dimensões da ordem de 10m, muito menores que o comprimento de onda, são submetidas a um campo acústico estacionário em óleo, a força de radiação acústica empurra as gotículas para os nós de pressão da onda. Uma célula de coalescência com frequência central ao redor de 1 MHz, constituída por quatro camadas sendo uma piezelétrica, uma de acoplamento sólido, uma com o líquido e outra refletora, foi modelada empregando o método da matriz de transferência, que permite calcular a impedância elétrica em função da frequência. Para minimizar o efeito do gradiente de temperatura entre a entrada e a saída da cavidade da célula, quando está em operação, foram utilizados dois transdutores piezelétricos posicionados transversalmente ao fluxo que são excitados e controlados independentemente. Foi implementado um controlador digital para ajustar a frequência e a potência de cada transdutor. O controlador tem como entrada o módulo e a fase da corrente elétrica no transdutor e como saída a amplitude da tensão elétrica e a frequência. Para as células desenvolvidas, o algoritmo de controle segue um determinado pico de ressonância no interior da cavidade da célula no intervalo de frequência de 1,09 a 1,15 MHz. A separação acústica de emulsões de água em óleo foi realizada em uma planta de laboratório de processamento de petróleo no CENPES/PETROBRAS. Foram testados a variação da quantidade de desemulsificante, o teor inicial de água na emulsão e a influência da vazão do sistema, com uma potência de 80 W. O teor final de água na emulsão mostrou que a aplicação de ultrassom aumentou a coalescência de água da emulsão, em todas as condições testadas, quando comparada a um teste sem aplicação de ultrassom. Identificou-se o tempo de residência no interior da célula de separação como um fator importante no processo de coalescência de emulsões de água e óleo. O uso de desemulsificante químico é necessário para realizar a separação, porém, em quantidades elevadas implicaria no uso de processos adicionais antes do repasse final do petróleo à refinaria. Os teores iniciais de água na emulsão de 30 e 50% indicam que o uso da onda estacionária na coalescência de emulsões não tem limitação quanto a esse parâmetro. De acordo com os resultados obtidos em laboratório, essa técnica seria indicada como uma alternativa para integrar um sistema de processamento primário em conjunto com um separador eletrostático.
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O entendimento da comunidade fitoplanctônica em sistemas instáveis, como por exemplo reservatórios, necessita conhecimento de escalas de variabilidade. Com base nisso, um estudo sobre a heterogeneidade espacial e variabilidade temporal de dois reservatórios com diferentes graus de trofia, no Estado de São Paulo foi realizado em 20 estações no reservatório de Salto Grande e em 19 no reservatório do Lobo, em 3 dias consecutivos, em quatro períodos: outubro de 1999, janeiro, abril e junho e julho de 2000. Para tanto foram determinadas as concentrações de nutrientes totais e dissolvidos, material em suspensão, carbono inorgânico, clorofila a, biomassa, densidade, composição e produtividade primária da comunidade fitoplanctônica e os perfis de oxigênio dissolvido, temperatura, pH e condutividade. Os dois reservatórios tiveram estruturas espaciais semelhantes com a formação de três zonas distintas. A zona de rio, misturada, com menor penetração de luz e maior concentração de nutrientes, a zona de transição, e a zona lacustre, mais estratificada, com maior penetração de luz e menor concentração de nutrientes. Apesar dessa compartimentalização a heterogeneidade espacial no reservatório de Salto Grande foi maior que no reservatório do Lobo, sobretudo em função do gradiente longitudinal de nutrientes e luz. A variabilidade diária (3 dias) nos dois reservatórios não foi significativa na determinação da comunidade fitoplanctônica. A escala de variabilidade sazonal, nos dois reservatórios, foi determinada, principalmente pela variação nos padrões de estratificação e mistura sendo, assim, determinante na composição da comunidade fitoplanctônica. Essa influência foi mais evidente no reservatório do Lobo. A variação temporal e heterogeneidade espacial das mais abundantes espécies e grupos taxonômicos da comunidade fitoplanctônica, (Microcystis aeruginosa, Anabaena crassa e Anabaena circinalis em Salto Grande e Aphanocapsa delicatissima, Coelastrum reticulatum e Aulacoseira granulata no Lobo) nos dois reservatórios foram determinados pelos complexos processos de estratificação e mistura e da disponibilidade de luz. Os resultados obtidos são importantes para o entendimento da variabilidade ambiental de reservatórios tropicais e no planejamento de amostragens que visem o gerenciamento desses sistemas.
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No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP ≥ 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas.
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The low complexity of IIR adaptive filters (AFs) is specially appealing to realtime applications but some drawbacks have been preventing their widespread use so far. For gradient based IIR AFs, adverse operational conditions cause convergence problems in system identification scenarios: underdamped and clustered poles, undermodelling or non-white input signals lead to error surfaces where the adaptation nearly stops on large plateaus or get stuck at sub-optimal local minima that can not be identified as such a priori. Furthermore, the non-stationarity in the input regressor brought by the filter recursivity and the approximations made by the update rules of the stochastic gradient algorithms constrain the learning step size to small values, causing slow convergence. In this work, we propose IIR performance enhancement strategies based on hybrid combinations of AFs that achieve higher convergence rates than ordinary IIR AFs while keeping the stability.
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A diversidade microbiana é geralmente considerada por seu papel nos principais processos do ecossistema, tais como a decomposição da matéria orgânica e ciclos biogeoquímicos. No entanto, informações sobre o impacto da diversidade em funções menores, como degradação de xenobióticos são escassas. Nós estudamos a partir da abordagem da \'diluição para extinção\', o papel da diversidade sobre a capacidade da comunidade microbiana em degradar o fungicida clorotalonil (organoclorado). Também estudamos o comportamento da comunidade bacteriana após aplicação do pesticida no solo com e sem biochar. A diversidade microbiana do solo natural foi alterada artificialmente por diluição, constituindo um gradiente de diversidade (SN > 10-1 > 10-3 > 10-6), seguido pela inoculação em amostras de solo estéril e posterior reestruturação (15 dias). Após a reestruturação da comunidade, as amostras foram manejadas com biochar (1% m/m) e tratadas com a dose de campo do CHT. O comportamento da comunidade bacteriana foi estudo por PCR-DGGE e qPCR do gene 16S rDNA através de um experimento com molécula fria (não radiomarcada). Enquanto a capacidade de degradação do CHT foi estudada por radiorespirometria (14C-CHT). Inicialmente, a comunidade de bactérias foi influenciada pelo gradiente de diversidade obtido por diluição. A separação dos grupos bacterianos se mostrou bastante similar nos três primeiros períodos pré-aplicação do CHT (SN > 10-1 - 10-3 > 10-6), enquanto que no período de 15 dias, a dinâmica de grupos foi alterada (SN > 10-1 > 10-3 - 10-6). O fungicida e o biochar não exerceram efeitos na comunidade bacteriana no tempo zero (imediatamente após a aplicação), a modificação no perfil da comunidade foi atribuído à diluição. Nos períodos de 21 e 42 dias, o perfil comunidade bacteriana apresentou forte modificação. Os grupos bacterianos se mostraram mais dispersos quando considerado somente o CHT. Embora, a análise de ANOSIM indicou não haver diferença nas amostras com e sem biochar, sugerindo que o clorotalonil foi quem mais contribuiu na dispersão dos grupos bacterianos. No período de 42 d, a comunidade apresentou resposta positiva, sendo observado aumentos no número de bandas e no índice de Shannon em todos tratamentos. Isto possivelmente, devido a menor concentração do fungicida disponível na solução do solo, diminuindo assim, os efeitos deletérios sobre a comunidade. Os dados de qPCR não apresentaram alteração no número de copias do gene 16S rDNA em todos os tratamentos. A remoção da diversidade impactou fortemente a capacidade da comunidade bacteriana de degradar o clorotalonil. Apesar da capacidade de degradar não ter sido perdida, a mínima alteração na diversidade promoveu elevada redução na taxa de mineralização do CHT. A dissipação do CHT se mostrou rápida (D50 < 1 dia) em todos os tratamentos, além disso, a formação de 14C-resíduos não extraíveis foi constituiu um dos principais mecanismos de dissipação do CHT. A partir da degradação do fungicida, foram detectados três metabólitos. Conclui-se que a modificação por diluição da diversidade bacteriana promoveu impacto negativo na mineralização do clorotalonil. E que a formação de resíduos não extraíveis consistiu no principal mecanismo de dissipação do CHT em ambos solos.
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Material docente de la asignatura «Simulación y Optimización de procesos químicos». Parte de Optimización OPTIMIZACIÓN TEMA 6. Conceptos Básicos 6.1 Introducción. Desarrollo histórico de la optimización de procesos. 6.2 Funciones y regiones cóncavas y convexas. 6.3 Optimización sin restricciones. 6.4 Optimización con restricciones de igualdad y desigualdad. Condiciones de optimalidad de Karush Khun Tucker 6.5 Interpretación de los Multiplicadores de Lagrange. TEMA 7. Programación lineal 7.1 Introducción. Planteamiento del problema en forma canónica y forma estándar. 7.2 Teoremas de la programación lineal 7.3 Resolución gráfica 7.4 Resolución en forma de tabla. El método simplex. 7.5 Variables artificiales. Método de la Gran M y método de las dos fases. 7.6 Conceptos básicos de dualidad. TEMA 8. Programación no lineal 8.1 Repaso de métodos numéricos de optimización sin restricciones 8.2 Optimización con restricciones. Fundamento de los métodos de programación cuadrática sucesiva y de gradiente reducido. TEMA 9. Introducción a la programación lineal y no lineal con variables discretas. 9.1 Conceptos básicos para la resolución de problemas lineales con variables discretas.(MILP, mixed integer linear programming) 9.2 Introducción a la programación no lineal con variables continuas y discretas (MINLP mixed integer non linear programming) 9.3 Modelado de problemas con variables binarias: 9.3.1 Conceptos básicos de álgebra de Boole 9.3.2 Transformación de expresiones lógicas a expresiones algebraicas 9.3.3 Modelado con variables discretas y continuas. Formulación de envolvente convexa y de la gran M.
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Comunicación presentada en SCETA, Seminario Sobre Computación Evolutiva, celebrado en la VII Conferencia de la Asociación Española para la Inteligencia Artificial, CAEPIA, Málaga, 12-14 noviembre 1997.
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El presente estudio tiene como objeto analizar la abundancia y distribución de la urraca en función de las diferentes matrices de usos del suelo y gradientes ambientales. Este trabajo se ha centrado en la Comarca de la Marina Baja (Alicante), una región con 578,8 Km² de superficie. La zona cuenta con una vegetación climática de carrascal de termotipo mesomediterráneo y ombrotipo seco y subhúmedo. Se han realizado un total de 396 transectos para estimar la abundancia de la urraca durante los años 2006-2008, en diferentes matrices del paisaje: natural, abandono, regadío y secano. Las abundancias relativas, la evolución de la especie, el efecto sobre otras especies de caza y el efecto que tiene el control poblacional de las urracas se ha obtenido de 21 encuestas realizadas a los gestores de los terrenos cinegéticos. El análisis de los resultados, muestra una mayor abundancia de los individuos en zonas de cultivo de secano (IKA=0.76 aves/km) y cultivos abandonados (IKA=0.73 aves/km), siendo los valores medios anuales cada vez mayores desde el inicio del muestreo. El análisis múltiple de regresión lineal de la abundancia de urraca con la matriz de usos del suelo muestra una relación significativa y positiva con el abandono antiguo (p<0.01), el frutal de secano y las zonas húmedas (p<0.05), mientras que no hay relación significativa (p>0.05) con los índices del paisaje. El análisis ANOVA muestra que las variables significativas influyentes sobre el número de urracas son: matriz de usos del suelo, latitud/ombroclima, continentalidad y la interacción usos del suelo:continentalidad (p<0.05). La urraca ha experimentado un aumento en sus poblaciones desde principios de la primera década del actual siglo. Los cotos que realizan un control sobre la población de urracas tienen un efecto positivo que se ve reflejado en la menor afección sobre otras especies cinegéticas.
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Actualmente se ha detectado la existencia de un gradiente de biodiversidad, marcado por el eje Nor-Oeste/Sur-Este y justificado por variables ambientales claves como la latitud, salinidad, temperatura, circulación de las masas de agua, etc. La conjunción de estas variables hacen del litoral de Murcia una de las zonas de mayor biodiversidad del Mediterráneo, mar ya de por sí caracterizado por una alta biodiversidad. Una de las singularidades paisajísticas del litoral murciano son los cañones submarinos cercanos a la línea de costa, propuestos en la Cumbre Mundial de Desarrollo Sostenible de Johannesburgo (2002) como hábitats únicos de gran importancia ecológica. La disposición geográfica del litoral murciano lo convierte en una pantalla que frena el agua procedente del Atlántico y que pasa por Gibraltar, configurando un espacio marino en el que convergen especies mediterráneas y atlánticas, tanto a nivel pelágico como nerítico. La Región de Murcia muestra una gran cantidad de hábitats marinos contenidos en la Lista Patrón de Hábitats Marinos presentes en España, pero si existe un hábitat emblemático en el medio marino mediterráneo y, por ende, en el litoral de la Región de Murcia, es el generado por las praderas de Posidonia oceanica (Posidonietum oceanicae). Otro importantísimo valor natural regional es la laguna salada del Mar Menor, hábitat prioritario de la Directiva Hábitats, que alberga importantes poblaciones de caballito de mar, langostinos y otras especies de interés, además de ser un importante lugar de paso e invernada de aves acuáticas, limícolas y marinas.
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En el presente trabajo se pretende ofrecer una visión global sobre la evolución reciente del territorio en el que se localizan los Cabezos de Albatera. El objetivo principal consiste en contextualizar correctamente la dinámica general del paisaje partiendo de una hipótesis en la que los cambios significativos han sido relativamente recientes, puesto que las principales transformaciones no se realizaron hasta bien entrado el siglo XX. Mediante la interpretación y análisis de una colección de mapas históricos que se inicia en el siglo XVII, pretendemos acercarnos al estado seminatural del entorno del yacimiento de Cabezo Pardo y analizar la progresiva modificación que el medio ha sufrido en los últimos cuatro siglos. Para ello hay que considerar que, dentro de la escala temporal referida, en un estudio del paisaje deben considerarse tanto los condicionantes físicos –bióticos y abióticos– como los elementos culturales que el hombre introduce al adaptarse a ese medio para obtener de él el sustento y la máxima rentabilidad económica. Partiendo de esta base, para este caso hay que tener presente que los primeros factores no son homogéneos sino que muestran variaciones relacionadas con las diversas unidades ambientales presentes en este espacio. En estas unidades interesa destacar las pequeñas variaciones introducidas por la topografía, en la que, a pesar de formar parte de la llanura aluvial del Segura en su borde septentrional, se pueden individualizar tres ambientes que fluctúan a lo largo del año en virtud del balance que se establece entre precipitaciones y evapotranspiración. Así, a modo de catena, encontramos un conjunto de asociaciones o comunidades vegetales encadenadas por un gradiente ecológico, que aquí es la humedad-salinidad. En efecto, al recorrer el ámbito de estudio todavía hoy podemos comprobar la presencia interrelacionada de almarjales, carrizales y saladares.
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El presente estudio parte de la hipótesis de que hay una relación numérica entre la forma de la superficie geomórfica y los factores de modelado del relieve. La metodología utilizada es el análisis multifractal de las curvas de nivel de Modelos Digitales del Terreno de toda España. Para ello hemos utilizado software libre en todos los pasos. Los resultados obtenidos hacen pensar que esta correlación existe, en el factor climático (gradiente de precipitación máxima anual) y estructural (peligrosidad sísmica). El factor litológico no ha dado ajuste algo, probablemente debido a la falta de datos precisos.
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Global air surface temperatures and precipitation have increased over the last several decades resulting in a trend of greening across the Circumpolar Arctic. The spatial variability of warming and the inherent effects on plant communities has not proven to be uniform or homogeneous on global or local scales. We can apply remote sensing vegetation indices such as the Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) to map and monitor vegetation change (e.g., phenology, greening, percent cover, and biomass) over time. It is important to document how Arctic vegetation is changing, as it will have large implications related to global carbon and surface energy budgets. The research reported here examined vegetation greening across different spatial and temporal scales at two disparate Arctic sites: Apex River Watershed (ARW), Baffin Island, and Cape Bounty Arctic Watershed Observatory (CBAWO), Melville Island, NU. To characterize the vegetation in the ARW, high spatial resolution WorldView-2 data were processed to create a supervised land-cover classification and model percent vegetation cover (PVC) (a similar process had been completed in a previous study for the CBAWO). Meanwhile, NDVI data spanning the past 30 years were derived from intermediate resolution Landsat data at the two Arctic sites. The land-cover classifications at both sites were used to examine the Landsat NDVI time series by vegetation class. Climate variables (i.e., temperature, precipitation and growing season length (GSL) were examined to explore the potential relationships of NDVI to climate warming. PVC was successfully modeled using high resolution data in the ARW. PVC and plant communities appear to reside along a moisture and altitudinal gradient. The NDVI time series demonstrated an overall significant increase in greening at the CBAWO (High Arctic site), specifically in the dry and mesic vegetation type. However, similar overall greening was not observed for the ARW (Low Arctic site). The overall increase in NDVI at the CBAWO was attributed to a significant increase in July temperatures, precipitation and GSL.
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Pollen and macrofossils were analyzed at two sites above today's treeline (or tree limit) in the Swiss Central Alps (Gouillé Loéré, 2503 m a.s.l., and Lengi Egga, 2557 m a.s.l.) to test two contrasting hypotheses about the natural formation of timberline (the upper limit of closed forest) in the Alps. Our results revealed that Pinus cembra--Larix decidua forests near timberline were rather closed between 9000 and 2500 B.C. (9600-4000 14C yr BP), when timberline fluctuations occurred within a belt 100-150 m above today's tree limit. The treeline ecocline above timberline was characterized by the mixed occurrence of tree, shrub, dwarf-shrub, and herbaceous species, but it did not encompass more than 100-150 altitudinal meters. The uppermost limit reached by timberline and treeline during the Holocene was ca. 2420 and 2530 m, respectively, i.e., about 120 to 180 m higher than today. Between 3500 and 2500 B.C. (4700-4000 14C yr BP) timberline progressively sank by about 300 m, while treeline was lowered only ca. 100 m. This change led to an enlargement of the treeline-ecocline belt (by ca. 300 m) after 2500 B.C. (4000 14C yr BP). Above the treeline ecocline, natural meadows dominated by dwarf shrubs (e.g., Salix herbacea) and herbaceous species (e.g., Helianthemum, Taraxacum, Potentialla, Leontodon t., Cerastium alpinum t., Cirsium spinosissimum, Silene exscapa t., and Saxifraga stellaris) have been present since at least 11,000 cal yr ago. In these meadows tree and tall shrub species (>0.5 m) never played a major role. These results support the conventional hypothesis of a narrow ecocline with rather sharp upper timberline and treeline boundaries and imply that today's treeless alpine communities in the Alps are close to a natural stage. Pollen (percentages and influx), stomata, and charcoal data may be useful for determining whether or not a site was treeless. Nevertheless, a reliable and detailed record of past local vegetation near and above timberline is best achieved through the inclusion of macrofossil analysis.
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La diversidad en los estadios de desarrollo de los poliquetos bentónicos fue estudiada en un perfil batimétrico de la plataforma continental central frente a Callao (Perú, 12°S) del verano al invierno del 2015, con el objetivo de determinar el asentamiento de larvas y reclutamiento de poliquetos bentónicos, bajo la influencia de los factores abióticos del agua y sedimento: temperatura, salinidad, oxígeno disuelto de fondo, sulfuro de hidrógeno en agua intersticial, fitopigmentos totales, materia orgánica total y biopolímeros lábiles. Se encontró un total de 25 especies, pertenecientes a 15 familias. La familia Spionidae presentó la mayor diversidad de larvas (06 especies), seguida de la familia Pilargidae (03 especies). Las larvas de Magelonidae fueron dominantes en verano y otoño. La disponibilidad larval en la capa de fondo estuvo asociada al régimen de oxigenación en el gradiente batimétrico. El número de larvas de poliquetos disminuyó desde el ambiente somero hacia la plataforma externa. Asimismo, la abundancia total de larvas de poliquetos y la abundancia de larvas de Magelona phyllisae se redujeron con el aumento de la temperatura y de la profundidad de la oxiclina durante el período de estudio, caracterizado por la influencia del evento El Niño 2015 - 2016. Por otro lado, se encontró que el número de especies de poliquetos juveniles y adultos fue mayor en ambientes someros, con mayor grado de oxigenación pero también condiciones más reductoras en el sedimento. No obstante, el éxito del reclutamiento, inferido a partir de la abundancia de individuos adultos y la proporción entre el número de especies en estadio adulto y el estadio juvenil fueron mayores en la plataforma externa deficiente en oxígeno, lo cual fue explicado principalmente por la contribución de Paraprionospio pinnata, especie dominante y típica de sedimentos de la plataforma continental.
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Despite a considerable surge in herpetological research in Australia over the last couple of decades the Australian microhylid frogs (Cophixalus and Austrochaperina) remain relatively poorly known. Herein I present the results of extensive fieldwork and molecular, morphological and call analysis with the aim of resolving taxonomy, call variation and distributions, and increasing our understanding of breeding biology. Analysis of 943 base pairs of mitochondrial 16S rRNA and 12S rRNA provides a well supported phylogeny that is largely consistent with current taxonomy. Levels of divergence between species are substantial and significant phylogeographic structuring is evident in C. ornatus, C. neglectus and C. aenigma, sp. nov. The description of C. concinnus was based on a mixed collection of two species from Thornton Peak and a new species is described to resolve this. C. aenigma, sp. nov., is described from high-elevation (>750 m) rainforest across the Carbine, Thornton, Finnigan and Bakers Blue Mountain uplands, north-east Queensland. C. concinnus is redescribed as a highly distinct species restricted to rainforest and boulder fields at the summit of Thornton Peak (>1100 m). Despite protection in Daintree National Park in the Wet Tropics World Heritage Area, predictions of the impact of global warming suggest C. concinnus to be of very high conservation concern ( Critically Endangered, IUCN criteria). The mating call of two species ( C. mcdonaldi and C. exiguus) is described for the first time and high levels of call variation within C. ornatus, C. neglectus, C. hosmeri, C. aenigma and Austrochaperina fryi are presented. Such variation is often attributable to genetically divergent lineages, altitudinal variation and courtship; however, in some instances ( particularly within C. hosmeri) the source or function of highly distinct calls at a site remains obscure. Molecular, morphological and call analyses allow the clarification of species distributions, especially in the northern mountains of the Wet Tropics. Notes are presented on the breeding biology of C. aenigma, C. bombiens, C. concinnus, C. exiguus, C. infacetus, C. mcdonaldi, C. monticola, C. neglectus, C. ornatus and C. saxatilis, which are largely consistent with previous accounts: small terrestrial clutches usually attended by a male. Courtship behaviour in C. ornatus is described and the first records of multiple clutching in Australian microhylids are presented (for C. ornatus and C. infacetus).