914 resultados para GINECOLOGIA E OBSTETRICIA
Resumo:
O Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil – Centro Regional Oncológico de Lisboa S.A acolhe anualmente cerca de mulheres portadoras de Cancro Ginecológico. O Serviço de Ginecologia tem, desde a sua criação, fomentado a existência de um Grupo Multidisciplinar dos Tumores Ginecológicos que engloba não só os Ginecologistas como Oncologistas Médicos, Radioterapeutas Oncológicos, Anátomo-Patologistas, Imagiologistas e outros Especialistas com competência em Oncologia Ginecológica. A Comissão de Protocolos de Diagnóstico e de Terapêutica é a emanação prática desta filosofia. Assim, a revisão e actualização dos Protocolos elaborados por esta Comissão e agora publicados traduzem a metodologia usada no Serviço e baseiam-se nos protocolos de Instituições Oncológicas Internacionais de referência e na experiência acumulada na nossa Instituição, considerando a capacidade técnica e meios materiais existentes. Pretendem, tanto quanto possível, uniformizar procedimentos e agilizar a colaboração com todas as Instituições que nos referenciam as suas doentes, tendo como fim último o tratamento correcto do Cancro Ginecológico, com um aproveitamento racional dos recursos humanos e técnicos.
Resumo:
Para o diagnóstico radiológico das patologias ginecológicas é essencial conhecer e compreender as indicações dos vários exames disponíveis e, para cada achado radiológico, integrar a idade, o contexto clínico e a história pregressa da doente. A Ressonância Magnética (RM) tem hoje um papel crucial no diagnóstico das doenças ginecológicas. Contudo, para maximizar o potencial desta técnica é imprescindível adequar o protocolo utilizado a cada caso e a cada doente e ter em conta algumas regras imprescindíveis à interpretação dos exames, que descreveremos neste artigo. A RM ginecológica é principalmente útil no estadiamento do carcinoma do colo do útero e do endométrio, podendo por vezes ser também útil na sua detecção, na avaliação da resposta ao tratamento, detecção da recidiva ou complicações e na avaliação de lesões anexiais de natureza indeterminada na ecografia. Nas doenças benignas é frequentemente usada na avaliação pré-terapêutica de leiomiomas uterinos, bem como na adenomiose e na endometriose. Em muitas destas situações há potenciais erros e pitfalls, para os quais o médico radiologista deve estar alerta, de forma a minimizar eventuais falhas diagnósticas ou erros de estadiamento.
Resumo:
O carcinoma do endométrio apresenta uma taxa de incidência em Portugal de cerca de 7.2%, sendo a 5ª neoplasia mais comum na mulher. Apesar de apresentar uma prevalência relativamente elevada, o seu prognóstico global é favorável, uma vez que 75% dos casos são diagnosticados em estádio precoce. O estudo por ressonância magnética é geralmente efectuado após a realização de uma ecografia para avaliação de uma hemorragia uterina anormal e após o diagnóstico histológico por histeroscopia ou ressecção. Contudo, a ressonância magnética pode apresentar um papel determinante no diagnóstico em casos de impossibilidade de biópsia e nos quais a biópsia é inconclusiva. Além do mais, apesar de esta técnica não ser contemplada na classificação para o estadiamento do carcinoma do endométrio da International Federation of Gynecology and Obstetrics de 2009, apresenta uma função fundamental no estadiamento pré-operatório destas doentes, sendo crucial para definir a abordagem cirúrgica e terapêutica. No presente artigo, as autoras descrevem o estado da arte da ressonância magnética funcional no diagnóstico e no estadiamento do carcinoma do endométrio, chamando a atenção para o papel do estudo dinâmico após administração de contraste endovenoso e do estudo ponderado em difusão nestes cenários através da revisão da literatura mais recente sobre este tópico.
Resumo:
O carcinoma do colo do útero é um dos tumores malignos mais frequentes a nível mundial. Para garantir a uniformização de critérios entre países com diferentes recursos, o estadiamento deste tumor permanece clínico, segundo as orientações da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, e tem por principal objectivo a identificação das doentes que são candidatas à cirurgia. A avaliação radiológica é amplamente recomendada, quando disponível, com o objectivo de aumentar a acuidade do diagnóstico, assegurando a optimização terapêutica, sendo também recomendada no seguimento. Importa, assim, que o radiologista tenha presente não só o protocolo técnico adequado na suspeita de carcinoma do colo do útero e o respectivo espectro de apresentação radiológica, mas também algumas características da própria doença e possíveis abordagens terapêuticas, de forma a incluir no seu relatório toda a informação relevante. A ressonância magnética permanece o principal pilar na avaliação radiológica destas doentes, embora recentemente o papel da tomografia computorizada por emissão de positrões tenha vindo a ganhar relevo, sobretudo no que respeita à avaliação ganglionar e ao despiste de recidiva. Neste artigo as autoras dão uma perspectiva aprofundada da avaliação radiológica do carcinoma do colo do útero, deste o diagnóstico ao seguimento pós-terapêutico, à luz dos estudos mais recentes.
Resumo:
Antecedentes: La causa más frecuente de muerte materna es la hemorragia obstétrica por atonía uterina. Aun con manejo activo del tercer periodo del parto con oxitocina, casi la mitad de las pacientes necesitará fármacos adicionales para controlar la hemorragia durante la cesárea. Objetivo: Demostrar que la administración de Misoprostol bucal durante la cesárea disminuye la utilización de fármacos uterotónicos adicionales y previene la hemorragia obstétrica. Material y métodos: Ensayo clínico aleatorizado doble ciego en el que se estudiaron 120 mujeres con factores de riesgo de atonía uterina a quienes se realizó cesárea bajo bloqueo epidural. Fueron asignadas aleatoriamente a dos grupos: el grupo experimental fue tratado con 400 mcg de Misoprostol y el grupo placebo con 800 mcg de ácido fólico. Ambos grupos recibieron el tratamiento vía bucal después del pinzamiento del cordón umbilical además de infusión de oxitocina. Las variables a estudiar fueron el requerimiento de fármacos uterotónicos adicionales y el diagnóstico de hemorragia obstétrica. Resultados: Más mujeres en el grupo placebo requirieron al menos un fármaco uterotónico adicional. (40% y 10%, RR 0.16, IC 95%, 0.06-0.44, p=0.01). La incidencia de hemorragia obstétrica fue mayor el grupo placebo (20% y 5%, RR 0.21, IC 95% 0.05-0.79, p=0.025) al igual que la incidencia de atonía uterina (25% y 8.3%, RR 0.27, IC 95% 0.09-0.80, p=0.026). Conclusión: La aplicación de Misoprostol en el espacio bucal durante la cesárea disminuyó la necesidad de utilizar fármacos uterotónicos adicionales para tratar atonía uterina y la incidencia de hemorragia obstétrica.
Resumo:
Objetivo: Explorar los hábitos de alimentación y los factores socioeconómicos y demográficos que se asocian al consumo de calcio en adolescentes embarazadas Métodos: En un estudio transversal analítico se incluyeron 321 participantes de 13 a 19 años de edad que acudieron a la consulta externa de la división de Gineco-obstetricia del Hospital Civil de Guadalajara "Dr. Juan I. Menchaca". Todas eran sanas, en cualquier trimestre del embarazo y pertenecían a los estratos socioeconómicos bajo y medio-bajo. Se realizaron encuestas dietéticas de frecuencia de consumo de alimentos y recordatorio de 24 horas para identificar la ingestión de calcio. Se incluyeron datos socio-demográficos, económicos y hábitos de alimentación. Se utilizó la prueba de ji cuadrada, razón de momios y un modelo de regresión logística para identificar el significado epidemiológico de las variables asociadas con el consumo de calcio. Resultados: La ingestión de calcio en 61% de las adolescentes cubrió menos de 80% de la ingestión diaria recomendada. La ocupación de la adolescente en labores domésticas [OR 2.66 (1.28-5.53)], el bajo consumo de leche [OR 2.54 (1.37-4.0)] y derivados [OR 2.75 (1.09-7.0)], el exceso en el consumo de refresco de cola [OR 1.84 (1.04-3.28)] y la baja escolaridad de la madre [OR 1.83 (1.15-2.90)] fueron los factores con mayor significado epidemiológico en el consumo inadecuado de calcio. Conclusión: La ingestión de calcio es deficiente en la mayoría de las adolescentes embarazadas y existen factores de riesgo que deben ser identificados y atendidos. Asimismo, por sus condiciones de riesgo, es necesario evaluar el estado nutricio de calcio con métodos más precisos y específicos.