867 resultados para Formation Centered in School
Resumo:
Trata-se de uma pesquisa de mestrado que tem por objetivo discutir os processos de planejamento educacional e de formação continuada do professor de Ensino Médio, envolvendo aspectos do trabalho coletivo dos educadores/professores, o momento do registro, os saberes docentes e do coordenador pedagógico e a construção da autonomia docente. O trabalho visa responder às seguintes questões: por que é tão difícil que o trabalho de planejamento, a troca de experiência, o estudo conjunto aconteçam na escola, mesmo quando são destinadas horas remuneradas para esses fins? Por que as horas destinadas ao planejamento, à troca de experiências, à avaliação do trabalho pedagógico e à formação continuada não são bem aproveitadas na escola? Muitos governos estaduais e municipais e mesmo muitos mantenedores de instituições privadas, geralmente "enfiam goela abaixo" dos educadores os seus projetos, não solicitando dos mesmos a contribuição, e o que é mais importante, o envolvimento no processo de elaboração. Os professores, ao resistirem aos processos de planejamento, estão reagindo a essa forma autoritária de desencadear políticas? Se não, que razões levam o professor a rejeitar mudanças em sua prática? Quais questionamentos fazem os professores em torno do planejamento/plano? A dissertação tem como objetivo geral analisar as respostas apresentadas da sondagem exploratória realizada no início da pesquisa, com quatro professores de uma mesma escola de Ensino Médio da rede particular, e relacioná-las aos estudos bibliográficos apresentados a partir de diversos autores estudiosos no assunto. Pretende, ainda, enfocar o "como" os professores poderiam utilizar melhor o processo do trabalho coletivo para um movimento reflexivo do ato de educar; o "quanto" as horas previstas e remuneradas poderiam contribuir para as discussões sobre o processo ensino-aprendizagem-avaliação. Como procedimento metodológico, além da entrevista inicial, foi realizado um estudo bibliográfico sobre a importância da palavra a partir dos estudos de Freud e, em seguida, da abordagem multirrefrencial por permitir um olhar plural e mais humano sobre os processos educacionais. Foram apresentados estudos sobre os conceitos atribuídos às políticas de planejamento curricular: o planejamento e o plano de ensino - práticas construídas no cotidiano. Como resultados, mesmo que provisórios, apontamos para: o trabalho coletivo no espaço organizado e garantido pelos gestores da escola; a valorização da memória e autoria docente, para a reflexão de práticas, a visibilidade do trabalho e o resultado pedagógico. O trabalho ainda considera a importância da formação contínua, planejada em momentos remunerados e garantidos pela instituição, a importância da construção dos saberes, docentes e do coordenador pedagógico e a historicidade das práticas de registro dos planos como aspectos inerentes a um projeto pedagógico e que devem ser reconhecidos, valorizados e estimulados pelas políticas institucionais.(AU)
Resumo:
Este estudo se dedica à relação entre o administrativo e o pedagógico na gestão da escola, centrada na figura do diretor escolar. Ele tem por objetivo principal contribuir para a reflexão acerca desta relação, utilizando-se de perspectivas teóricas consideradas relevantes e de sua discussão com profissionais da prática. Os trabalhos dedicados ao tema retratam que a gestão escolar, no Brasil, é marcada por práticas distantes e fragmentadas entre as dimensões administrativa e pedagógica, um dilema que tem o diretor escolar como personagem central; eles mostram, também, que esta relação é um assunto que carece de reflexões, debates e análises complementares. A pesquisa se desenvolveu através de dois movimentos principais. O primeiro deles compreendeu uma revisão teórico-bibliográfica que culminou com a seleção de três perspectivas teóricas que nos pareceram mais relevantes para o tema: i) do conflito funcional (Saes & Alves), ii) da interconexão para a gestão escolar (Medeiros) e iii) do olhar multirreferencial (Barbosa). O segundo movimento envolveu a busca de interlocução destas perspectivas teóricas com a vivência de dois diretores escolares e dois supervisores de ensino que atuam na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Os resultados confirmam a pertinência das três contribuições teóricas para a análise e encaminhamento da relação entre o administrativo e o pedagógico na escola e sua gestão, embora tenha havido certa dificuldade dos profissionais da prática em apreender o pedagógico na concepção dos autores selecionados. Evidenciou-se, igualmente, a pertinência da concepção e do entendimento das dimensões administrativas e pedagógicas sob a perspectiva da relação.(AU)
Resumo:
Este trabalho é um registro das histórias de vida de muitas pessoas. As histórias aqui apresentam identidades diferentes: fragmentos vividos e guardados como expressões culturais orais, escritos permeados pela emoção, imagens capturadas pelos encontros, tudo isso organizado e escrito ganha forma e significado com a possibilidade desse trabalho. À medida que os encontros foram oportunizados iniciaram-se outros momentos que se desdobraram em muitos mais. A implantação do Programa Alfabetização Solidária em Moçambique, PASMO, viabilizou que essa experiência fosse investigada para identificar os sentidos da formação de educadores(as) no Brasil e em Moçambique. O objetivo desse trabalho centrou-se no desenvolvimento de nova proposta para a formação de educadores(as) em Moçambique, na África, tendo como tema central os encontros entre profissionais de educação que passaram a transitar por contextos diferenciados, envolvendo países, culturas, línguas e outras formas de comunicação. Ênfase na construção de conhecimento foi dada à cultura local, línguas moçambicanas e oralidade. A inserção de mulheres moçambicanas mostrou-se importante como forma de apropriação e mobilidade social e cultural. Foi no espaço da sala de aula, nos fazeres próprios da docência e no encontro com educadores(as), que se construiu e re-construiu conhecimentos específicos que sinalizaram para novas práticas pedagógicas. Os encontros promovidos pela educação conduziram a caminhos e trilhas da formação de educadores(as), primeiro no Brasil, depois em Moçambique.(AU)
Resumo:
Considerando as inúmeras fragilidades em relação à minha própria formação de professora de Química, considerando também as disposições legais e as orientações curriculares das políticas educacionais atuais que incorporam aportes teóricos fundamentais para que a aprendizagem se concretize e considerando ainda que as transformações nos procedimentos pedagógicos não acompanham o desenvolvimento das ciências da educação, este estudo teve com foco de investigação os seguintes problemas: a) os professores de Química que atuam no Ensino Médio estão devidamente formados para enfrentar as exigências colocadas pelos Parâmetros Curriculares Nacional para o Ensino Médio (PCNEM) e a realidade vivida na escola pública? b) O que o professor faz para que o aluno aprenda Química? c) A política de formação do professor de Química dá conta de formar o químico educador? Para obter os dados para responder a estas questões, recorri a uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico, aplicando questionários a um grupo de 12 professores de Química que atuam no Ensino Médio da rede pública estadual da Grande São Paulo. As questões do questionário foram agrupadas em três categorias: aprendizagem de conceitos, aprendizagem de procedimentos e aprendizagem de valores. No anos de 2001, essas categorias foram utilizadas por García Barros e Martinez Losada em pesquisa com professores da educação básica na Espanha, com ênfase nas duas primeiras, para averiguar que tipo de atividades se realiza habitualmente no ensino de Química e para conhecer a importância que os professores respondentes atribuem aos procedimentos que utilizam no processo de ensino. Os dados coletados, analisados à luz de contribuições dos estudiosos que compõem o corpo teórico deste estudo e das propostas contidas nos PCNEM, evidenciam que o saber fazer do professor, como o definem Carvalho e Perez (2002), é fruto de uma formação inicial precária e da quase inexistência de processos de formação continuada na escola.(AU)
Resumo:
Neste estudo, busco desvelar a relação entre formação continuada de professores e a prática de leitura, considerando a instituição do ato de ler e suas implicações e relacionando conceitos, fatos, causas e efeitos. Apresento uma retrospectiva da iniciação às letras no mundo, pontuando conceitos e as diferentes metodologias utilizadas para o desenvolvimento da indissociável dupla leitura e escrita, considerando os aspectos sociais e as exigências de cada época. Tomo como base os escritos de Alberto Manguel, Uma história da leitura, e a obra Formação do Brasil Colonial, de Arno Wheling & Maria José C.M. Wheling, que direcionam a síntese da implementação da aquisição de leitura e escrita no Brasil e conduzem o discurso para um breve histórico da formação continuada na rede estadual de São Paulo. A instituição da formação continuada e a concepção do conceito de formação continuada, segundo a literatura específica, permitem a percepção de algumas mudanças nas representações sociais assumidas pelos docentes em relação à educação, ao processo de ensino e aprendizagem e ao seu papel como indivíduo ativo historicamente situado. Exemplifico a formação continuada de professores com a análise do programa EMR Ensino Médio em Rede. O estudo inclui inicialmente a observação, seguida da análise, das opiniões expressas em questionários e entrevistas de professores com participação efetiva no programa EMR. A história da vida de três professores, enfocando a formação leitora, auxilia no entendimento do processo de leitura e sua influência na constituição dos sujeitos enquanto leitores e o impacto da prática de leitura em sua atividade docente. A identificação das situações que envolvem o processo de leitura e escrita, bem como dos elementos que corroboram ou não para seu aprimoramento, contribui para uma discussão relevante para a efetiva ampliação da prática de leitura.(AU)
Resumo:
A pesquisa elaborada teve por finalidade realizar uma investigação sobre a atuação de docentes das séries iniciais do Ensino Fundamental, relacionando-a ao desenvolvimento das competências e habilidades alcançadas a partir de sua formação realizada em um Curso de Pedagogia. O universo dessa pesquisa foi um Instituto Superior de Educação, na região do grande ABC de São Paulo, tendo como sujeitos alunos egressos do Curso de Pedagogia, formados a partir de 2005, que exercem suas atividades profissionais em espaços escolares. A metodologia utilizada para essa pesquisa foi um estudo de caso realizado a partir da análise da proposta formativa de pedagogos da Instituição pesquisada, relacionada às competências e habilidades desenvolvidas nos alunos egressos. Realizamos também uma análise comparativa entre os sujeitos da pesquisa em relação à formação anterior ao Curso de Pedagogia. A pesquisa de campo foi desenvolvida com 17 alunos egressos que cursaram Pedagogia no Instituto Superior de Educação pesquisado, por meio da aplicação de um questionário encaminhado via e-mail. A partir do retorno dos questionários, foi analisado o nível de satisfação dos alunos egressos em relação à sua formação acadêmica, ficando evidente os aspectos defasados, detectados pelos sujeitos, a partir da prática docente que exercem. Com base nas informações do questionário, selecionamos seis alunos egressos: três que cursaram o ensino médio regular e três que cursaram o 2º grau com Habilitação para o Magistério ou o CEFAM, para a realização de entrevistas, com o objetivo de aprofundar informações sobre a atuação docente relacionada à formação.(AU)
Resumo:
A fruição artística por meio da música é um modo privilegiado de conhecimento e aproximação entre indivíduos de culturas distintas. A música pode enriquecer o trabalho pedagógico, facilitando a compreensão dos fatos históricos e atuando na formação de sujeitos críticos e conscientes, agentes de seu próprio conhecimento, em um plano que vai além do discurso verbal. A área de música tem uma função importante a cumprir. A música situa o fazer artístico do homem histórico brasileiro, que conhece suas características tanto particulares, tal como se mostram na criação de uma arte brasileira, quanto universais, tal como se revelam no ponto de encontro do fazer dos artistas de todos os tempos, que sempre inauguram formas de tornar o presente explicável. Pode-se concluir da importância da música na prática escolar, que deve ter espaço garantido nas políticas educacionais. O objetivo desta pesquisa, nessa perspectiva, é verificar as recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN-Arte) fazem quanto ao estudo da música e em que medida tais recomendações se expressam na prática educacional de escolas de Ensino Fundamental. Para tanto, explora-se, como referencial teórico escolhido, os estudos de Montanari (1988) e Barbosa (1983). É uma pesquisa de natureza qualitativa e se desenvolve por meio de estudos bibliográficos relacionados à temática, incluindo o PCN-Arte, e também da coleta de dados entre professores polivalentes. Os dados obtidos são objeto de análise de conteúdo, de acordo com as orientações de Szymanski, Almeida & Prandini (2004), sendo que as categorias examinadas emergiram dos depoimentos dos entrevistados. O estudo enfatiza o quanto é preciso avançar nas políticas educacionais em nosso País.
Resumo:
A escola é uma instituição inserida na sociedade e, portanto reflete seus sintomas, dentre eles a violência, que de maneira geral vem sendo institucionalizada, sendo percebida como algo natural e imutável, e a maneira com a qual ela vem sendo tratada pela escola apenas a perpetua. Comumente a resolução dos conflitos perpassa por uma noção de justiça vinculada à punição e a obediência, havendo sempre uma relação proporcional ou não, entre o ato e sua sanção, sendo o enfoque no crime, ou seja, a justiça retributiva. A proposta de justiça restaurativa, diferentemente, visa exatamente o oposto, pois se fixa não no castigo e na vingança, mas na restauração das relações e na valorização de todos os envolvidos, por meio dos círculos restaurativos. Estes inserem o facilitador e os participantes. Inicialmente é feita uma apresentação do funcionamento do círculo. Afinal esse modo de organização é envolto de uma aura sagrada, em que todos se preparam para a restituição, pois se deve estar disposto a reconciliar-se. Nos círculos pode-se ouvir e falar por meio do bastão da fala que circula, quem está em seu poder conta sua versão da história sem estigmas de vítimas ou ofensores, ao recontar e ao ouvir o posicionamento do outro, há o estabelecimento de novos vínculos. A partir desta formação os sujeitos podem buscar soluções consensuais a fim de restabelecer as relações, sanar as necessidades individuais e eliminar as disputas conflituosas. A ênfase na responsabilização dos sujeitos em uma sociedade que delega responsabilidades promoveu na pesquisa a necessidade da discussão dos conceitos de culpa e vergonha como agentes reparadores. Tem-se por objetivo relatar experiências analisando o uso de processos restaurativos na promoção da resolução dos conflitos escolares. O estudo consta de uma amostra de quatro casos envolvendo adolescentes em conflitos escolares, que foram analisados qualitativamente, considerando as subjetividades envolvidas nos relatos. Assim, este trabalho mostra que o uso de práticas restaurativas no trato dos conflitos escolares, é uma possibilidade de intervenção que atua na melhora do ambiente e da convivência escolar, promovendo aprendizagens e troca de saberes, valorizando a tolerância ao diferente e a possibilidade de escuta, compreendendo o conflito de maneira positiva, abdicando condutas punitivas, mas principalmente restaurando relações. ões. Neste trabalho foi possível entender que a violência esta institucionalizada, naturalizada e reproduzida na escola, e que rompe essa cadeia ao compreender as causas da violência escolar, promovendo a substituição da violência pelo diálogo e por outras tantas outras respostas possíveis. Entender o conflito como inerente aos relacionamentos e o abordar como possibilidade de aprendizagem, os manejando sob a ótica da justiça restaurativa, promove uma rede multiplicadora de paz, em que os alunos disseminam às suas famílias e comunidade estes novos olhares. Reparar, restituir, reintegrar, restabelecer, recuperar, reconstituir, restaurar. A beleza dessa ideia, desse novo paradigma do qual essa pesquisa se apropria é a capacidade humana de se refazer, de se reinventar. Compreender a oportunidade de reiniciar, satisfazendo necessidades e compensando perdas, é validar a própria humanidade.
Resumo:
Spatial generalization skills in school children aged 8-16 were studied with regard to unfamiliar objects that had been previously learned in a cross-modal priming and learning paradigm. We observed a developmental dissociation with younger children recognizing objects only from previously learnt perspectives whereas older children generalized acquired object knowledge to new viewpoints as well. Haptic and - to a lesser extent - visual priming improved spatial generalization in all but the youngest children. The data supports the idea of dissociable, view-dependent and view-invariant object representations with different developmental trajectories that are subject to modulatory effects of priming. Late-developing areas in the parietal or the prefrontal cortex may account for the retarded onset of view-invariant object recognition. © 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
It is proposed that, for rural secondary schoolgirls, school is a site of contestation. Rural girls attempt to `use' school as a means of resisting traditional patriarchal definitions of a `woman's place'. In their efforts, the girls are thwarted by aspects of the school itself, the behaviour and attitudes of the boys in school, and also the `careers advice' which they receive. It is argued that the girls perceive school as being of greater importance to them than is the case for the boys, and that these gender differentiated perceptions are related to the `social' lives of the girls and boys, and also to their future employment prospects. Unlike the boys, the girls experience considerable restrictions concerning these two areas. This theory was grounded in an ethnographic study which was conducted in and around a village in a rural county in England. As well as developing the theory through ethnography, the thesis contains tests of certain hypotheses generated by the theory. These hypotheses relate to the gender differentiated perspectives of secondary school pupils with regard to the areas of school itself, life outside school, and expectations for the future. The quantitative methods used to test these hypotheses confirm that there is a tendency for girls to be more positively orientated to school than the boys; to feel less able to engage in preferred activities outside school time than the boys, and also to be more willing to move away from the area than the boys. For comparative purposes these hypotheses were tested in two other rural locations and the results indicate the need for further research of a quantitative kind into the context of girls' schooling in such locations. A critical review of literature is presented, as is a detailed discussion of the research process itself.
Resumo:
This investigation sought to explore the nature and extent of school mathematical difficulties among the dyslexic population. Anecdotal reports have suggested that many dyslexics may have difficulties in arithmetic, but few systematic studies have previously been undertaken. The literature pertaining to dyslexia and school mathematics respectively is reviewed. Clues are sought in studies of dyscalculia. These seem inadequate in accounting for dyslexics' reported mathematical difficulties. Similarities between aspects of language and mathematics are examined for underlying commonalities that may partially account for concomitant problems in mathematics, in individuals with a written language dysfunction. The performance of children taught using different mathematics work-schemes is assessed to ascertain if these are associated with differential levels of achievement that may be reflected in the dyslexic population few are found. Findings from studies designed to assess the relationship between written language failure and achievement in mathematics are reported. Study 1 reveals large correlational differences between subtest scores (Wechsler Intelligence Scale for Children, Wechsler, 1976) and three mathematics tests, for young dyslexics and children without literacy difficulties. However, few differences are found between levels of attainment, at this age (6 ½ - 9 years). Further studies indicate that, for dyslexics, achievement in school mathematics, may be independent of measured intelligence, as is the case with their literacy skills. Studies 3 and 4 reveal that dyslexics' performances on a range of school mathematical topics gets relatively worse compared with that of Controls (age range 8 - 17 years), as they get older. Extensive item analyses reveal many errors relating strongly to known deficits in the dyslexics' learning style - poor short-term memory, sequencing skills and verbal labelling strategies. Subgroups of dyslexics are identified on the basis of mathematical performance. Tentative explanations, involving alternative neuropsychological approaches, are offered for the measured differences in attainment between these groups.
Resumo:
Lithofacies distribution indicates that the Much Wenlock Limestone Formation of England and South Wales was desposited on a shelf which was flat and gently subsiding in the north, but topographically variable in the south. Limestone deposition in the north began with 12m of alga-rich limestone, which formed an upward shoaling sequence. Deepening then led to deposition of calcareous silty mudstones on the northern shelf. The remainder of the formation in this area formed during a shelf-wide regression, culminating in the production of an E to W younging sandbody. Lithofacies distribution on the southern shelf was primarily controlled by local subsidence. Six bedded lithofacies are recognised which contain 14 brachiopod/bryozoan dominated assemblages, of which 11 are in situ and three consist of reworked fossils. Microfacies analysis is necessary to distinguish assemblages which reflect original communities from those which reflect sedimentary processes. Turbulence, substrate-type, ease of feeding and other organisms in the environment controlled faunal distribution. Reefs were built dominantly by corals, stromatoporoids, algae and crinoids. Coral/stromatoporoid (Type A) reefs are common, particularly on the northern shelf, where they formed in response to shallowing, ultimately growing in front of the advancing carbonate sandbody. Algae dominate Type B and Type C reefs, reflecting growth in areas of poor water circulation. Lithification of the formation began in the marine-phreatic environment with precipitation of aragonite and high Mg calcite, which was subsequently altered to turbid low Mg calcite. Younger clear spars post-date secondary void formation. The pre-compactional clear spars have features which resemble the products of meteoric water diagenesis, but freshwater did not enter the formation at this time. The pre-compactional spars were precipitated by waters forced from the surrounding silty mudstones at shallow burial depths. Late diagenetic products are stylolites, compaction fractures and burial cements.
Resumo:
Modern business trends such as agile manufacturing and virtual corporations require high levels of flexibility and responsiveness to consumer demand, and require the ability to quickly and efficiently select trading partners. Automated computational techniques for supply chain formation have the potential to provide significant advantages in terms of speed and efficiency over the traditional manual approach to partner selection. Automated supply chain formation is the process of determining the participants within a supply chain and the terms of the exchanges made between these participants. In this thesis we present an automated technique for supply chain formation based upon the min-sum loopy belief propagation algorithm (LBP). LBP is a decentralised and distributed message-passing algorithm which allows participants to share their beliefs about the optimal structure of the supply chain based upon their costs, capabilities and requirements. We propose a novel framework for the application of LBP to the existing state-of-the-art case of the decentralised supply chain formation problem, and extend this framework to allow for application to further novel and established problem cases. Specifically, the contributions made by this thesis are: • A novel framework to allow for the application of LBP to the decentralised supply chain formation scenario investigated using the current state-of-the-art approach. Our experimental analysis indicates that LBP is able to match or outperform this approach for the vast majority of problem instances tested. • A new solution goal for supply chain formation in which economically motivated producers aim to maximise their profits by intelligently altering their profit margins. We propose a rational pricing strategy that allows producers to earn significantly greater profits than a comparable LBP-based profitmaking approach. • An LBP-based framework which allows the algorithm to be used to solve supply chain formation problems in which goods are exchanged in multiple units, a first for a fully decentralised technique. As well as multiple-unit exchanges, we also model in this scenario realistic constraints such as factory capacities and input-to-output ratios. LBP continues to be able to match or outperform an extended version of the existing state-of-the-art approach in this scenario. • Introduction of a dynamic supply chain formation scenario in which participants are able to alter their properties or to enter or leave the process at any time. Our results suggest that LBP is able to deal easily with individual occurences of these alterations and that performance degrades gracefully when they occur in larger numbers.
Resumo:
Background: Stereotypically perceived to be an ‘all male’ occupation, engineering has for many years failed to attract high numbers of young women [1,2]. The reasons for this are varied, but tend to focus on misconceptions of the profession as being more suitable for men. In seeking to investigate this issue a participatory research approach was adopted [3] in which two 17 year-old female high school students interviewed twenty high school girls. Questions focused on the girls’ perceptions of engineering as a study and career choice. The findings were recorded and analysed using qualitative techniques. The study identified three distinctive ‘influences’ as being pivotal to girls’ perceptions of engineering; pedagogical; social; and, familial. Pedagogical Influences: Pedagogical influences tended to focus on science and maths. In discussing science, the majority of the girls identified biology and chemistry as more ‘realistic’ whilst physics was perceived to more suitable for boys. The personality of the teacher, and how a particular subject is taught, proved to be important influences shaping opinions. Social Influences: Societal influences were reflected in the girls’ career choice with the majority considering medical or social science related careers. Although all of the girls believed engineering to be ‘male dominated’, none believed that a woman should not be engineer. Familial Influences: Parental influence was identified as key to career and study choice; only two of the girls had discussed engineering with their parents of which only one was being actively encouraged to pursue a career in engineering. Discussion: The study found that one of the most significant barriers to engineering is a lack of awareness. Engineering did not register in the girls’ lives, it was not taught in school, and only one had met a female engineer. Building on the study findings, the discussion considers how engineering could be made more attractive to young women. Whilst misconceptions about what an engineer is need to be addressed, other more fundamental pedagogical barriers, such as the need to make physics more attractive to girls and the need to develop the curriculum so as to meet the learning needs of 21st Century students are discussed. By drawing attention to the issues around gender and the barriers to engineering, this paper contributes to current debates in this area – in doing so it provides food for thought about policy and practice in engineering and engineering education.
Resumo:
Dyslexia is one of the most common childhood disorders with a prevalence of around 5-10% in school-age children. Although an important genetic component is known to have a role in the aetiology of dyslexia, we are far from understanding the molecular mechanisms leading to the disorder. Several candidate genes have been implicated in dyslexia, including DYX1C1, DCDC2, KIAA0319, and the MRPL19/C2ORF3 locus, each with reports of both positive and no replications. We generated a European cross-linguistic sample of school-age children-the NeuroDys cohort-that includes more than 900 individuals with dyslexia, sampled with homogenous inclusion criteria across eight European countries, and a comparable number of controls. Here, we describe association analysis of the dyslexia candidate genes/locus in the NeuroDys cohort. We performed both case-control and quantitative association analyses of single markers and haplotypes previously reported to be dyslexia-associated. Although we observed association signals in samples from single countries, we did not find any marker or haplotype that was significantly associated with either case-control status or quantitative measurements of word-reading or spelling in the meta-analysis of all eight countries combined. Like in other neurocognitive disorders, our findings underline the need for larger sample sizes to validate possibly weak genetic effects. © 2014 Macmillan Publishers Limited All rights reserved.