867 resultados para Formação do professor


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Devido à proliferação dos Cursos do Ensino Superior de Ciências Contábeis, o Conselho Federal de Contabilidade CFC criou o Exame de Suficiência, por ter constatado que a qualidade do ensino deixava a desejar, procurando, nas provas, dar ênfase às questões éticas. Atualmente, o profissional contador possui um conhecimento prático-mecânico da contabilidade muito maior do que um raciocínio contábil. Este trabalho, mediante o estudo de minha trajetória (auto)biográfica na perspectiva da formação profissional, busca identificar os elementos mais determinantes na formação de um professor de Ciências Contábeis e verificar em que medida o exercício da pesquisa esteve presente nesta formação, bem como examinar se a pesquisa, enquanto princípio educativo, se reflete na prática docente. É necessário entender que na trajetória de Contador a professor de Ciências Contábeis, este movimento se dá, na maioria das vezes, pelo convite a profissionais que deram certo no mercado de trabalho e que, portanto, nem sempre possuem formação pedagógica adequada para o exercício docente. É também finalidade deste estudo, ao compreender melhor a experiência de um percurso de Contador a professor de Ciências Contábeis, sugerir alguns possíveis caminhos para a formação continuada dos professores deste campo do conhecimento. Para tanto, do ponto de vista da Educação e Formação de Educadores, assumi como referências Freire, Demo e Schön; do ponto de vista do Ensino Superior, Cunha e Buarque; do ponto de vista das Ciências Contábeis, Iudícibus e Marion. A metodologia utilizada na elaboração deste trabalho foi a pesquisa (auto)biográfica com referência, principalmente, em Nóvoa e Josso. Os resultados sugerem que a tendência a reproduzir a abordagem bancária, recebida nos bancos escolares, do primário ao ensino superior, só pode ser revertida na medida em que o sujeito, sem abandonar o trabalho prático de docência, tem a oportunidade de estudar os fundamentos teóricos dos processos educativos formais e traz os mesmos para a sua reflexão sobre a prática. É perceptível, também, o quanto a investigação (auto)biográfica, com finalidade formativa, pode ser de grande ajuda neste processo reflexivo. Por isto mesmo, sugere-se, ao concluir, que no processo de formação continuada dos professores de Ciências Contábeis sejam utilizadas estas estratégias.(AU)

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Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedagógico (PAP), na Prefeitura de São Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenções formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculações de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano é avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a função no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou não. Se não referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantém-se há dez anos na função. A questão desta pesquisa é: O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodológica de Histórias de Vida com análise das trajetórias formativas e profissionais de sete PAP´s (três que estão na função desde 1998, quando da sua criação, e quatro que estão na função desde 2007). Os referenciais teóricos estão ancorados em Antònio Nóvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prática da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistência e constituição de grupo. A conclusão da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para não cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituições escolares, promovendo enquadramento e controle; também não deve se aprisionar na arrogância que a posição gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos através do diálogo como prática da liberdade é fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura ética em que as relações se constroem através do respeito, amorosidade, fé nos homens e criticidade.(AU)

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Este trabalho investiga as relações interpessoais entre professores(as) e formadores(as), tendo como foco o(a) Professor(a) de Apoio Pedagógico (PAP), na Prefeitura de São Bernardo do Campo. Analisa a complexidade que envolve o trabalho formativo e verifica as relações estabelecidas entre estes pares: hierarquia, intervenções formativas, relações de poder, trabalho coletivo e veiculações de conhecimento. O(a) PAP ao final do ano é avaliado(a), num passado recente, pelo grupo, e atualmente, pelo(a) diretor(a) e referendado a assumir a função no ano seguinte, dando continuidade ao seu trabalho ou não. Se não referendado, volta para a sala de aula. Observa-se que alguns(mas) PAP s vem conseguindo ser referendados(as) e mantém-se há dez anos na função. A questão desta pesquisa é: O que leva o(a) formador(a) de professores(as) a conseguir tal legitimidade do grupo? Foram realizadas entrevistas, com vistas a uma abordagem metodológica de Histórias de Vida com análise das trajetórias formativas e profissionais de sete PAP´s (três que estão na função desde 1998, quando da sua criação, e quatro que estão na função desde 2007). Os referenciais teóricos estão ancorados em Antònio Nóvoa quando discute identidade e autoconhecimento do(a) professor(a); Paulo Freire na abordagem sobre dialogicidade como prática da liberdade; Madalena Freire quando analisa a resistência e constituição de grupo. A conclusão da pesquisa aponta que para conquistar a legitimidade do grupo, o(a) formador(a) deve estar atento para não cair na armadilha da burocracia, a qual por muitos anos tem feito parte das instituições escolares, promovendo enquadramento e controle; também não deve se aprisionar na arrogância que a posição gestora pode suscitar. Para conquistar a legitimidade do grupo, a capacidade de enfrentamento dos medos e conflitos através do diálogo como prática da liberdade é fundamental e, neste sentido, construir uma identidade formadora da qual faz parte o ouvir atento e o observar apurado dos movimentos do grupo, demanda uma postura ética em que as relações se constroem através do respeito, amorosidade, fé nos homens e criticidade.(AU)

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Este estudo teve por objetivo analisar como o ser-professor se narra e interpretase como sujeito na profissão, tendo em vista compreender de que maneira esse profissional constrói a identidade pessoal/profissional, sendo capaz de afirmar-se ou negar-se como sujeito dentro do sistema-escola? Trata-se de uma pesquisa realizada com educadores de 1º e 2º ano do ciclo I e II do Ensino Fundamental da Rede Pública de São Bernardo do Campo e Mestrandos em Educação. Optou-se por entrevistar seis educadores, de diferentes áreas de ensino, tornando-os autores desta pesquisa. A abordagem metodológica de cunho qualitativo foi utilizadas priorizando a narrativa dos educadores. Para esta metodologia recorreu-se às contribuições de Maria Isabel Cunha; Lüdke; André; Connelly e Clandini que explicitam sobre a importância de trabalhar com essa metodologia na perspectiva de interpretar e compreender a construção da identidade docente, sobretudo, na linha Formação de Educadores. A temática formação docente e construção da identidade foi trazida à luz dos estudos de Pimenta; Brzezinski; Freire; Vianna; Lane; Sung; Nóvoa; Ciampa, entre outros. No âmbito da análise, foram priorizadas algumas categorias ao longo desta temática: razões que levaram à escolha da profissão; percepções que o professor tem de sujeito na profissão; condições de ser e estar na profissão ; sistema e construção da identidade: condições de se sujeitar para se auto-afirmar como sujeito profissional. No trato destas categorias e, ao longo desta pesquisa, foram consideradas as percepções dos professores, como sendo elementos valiosos para identificar da construção de identidade docente. Estas considerações fundam-se no aporte teórico-metodológico que apresentam grandes contribuições referentes à temática. A partir daí, são estabelecidas relações entre Psicologia Social e Sociologia que possibilitam identificar nas narrativas dos educadores uma insatisfação perante o sistema. Alguns professores partem do próprio sentimento ao narrar todo desconforto que as instituições propiciam-lhes; outros enfatizam de modo objetivo seu cotidiano, contornando e explicitando diferenças na condição de ser estar na profissão .

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Este estudo teve por objetivo analisar como o ser-professor se narra e interpretase como sujeito na profissão, tendo em vista compreender de que maneira esse profissional constrói a identidade pessoal/profissional, sendo capaz de afirmar-se ou negar-se como sujeito dentro do sistema-escola? Trata-se de uma pesquisa realizada com educadores de 1º e 2º ano do ciclo I e II do Ensino Fundamental da Rede Pública de São Bernardo do Campo e Mestrandos em Educação. Optou-se por entrevistar seis educadores, de diferentes áreas de ensino, tornando-os autores desta pesquisa. A abordagem metodológica de cunho qualitativo foi utilizadas priorizando a narrativa dos educadores. Para esta metodologia recorreu-se às contribuições de Maria Isabel Cunha; Lüdke; André; Connelly e Clandini que explicitam sobre a importância de trabalhar com essa metodologia na perspectiva de interpretar e compreender a construção da identidade docente, sobretudo, na linha Formação de Educadores. A temática formação docente e construção da identidade foi trazida à luz dos estudos de Pimenta; Brzezinski; Freire; Vianna; Lane; Sung; Nóvoa; Ciampa, entre outros. No âmbito da análise, foram priorizadas algumas categorias ao longo desta temática: razões que levaram à escolha da profissão; percepções que o professor tem de sujeito na profissão; condições de ser e estar na profissão ; sistema e construção da identidade: condições de se sujeitar para se auto-afirmar como sujeito profissional. No trato destas categorias e, ao longo desta pesquisa, foram consideradas as percepções dos professores, como sendo elementos valiosos para identificar da construção de identidade docente. Estas considerações fundam-se no aporte teórico-metodológico que apresentam grandes contribuições referentes à temática. A partir daí, são estabelecidas relações entre Psicologia Social e Sociologia que possibilitam identificar nas narrativas dos educadores uma insatisfação perante o sistema. Alguns professores partem do próprio sentimento ao narrar todo desconforto que as instituições propiciam-lhes; outros enfatizam de modo objetivo seu cotidiano, contornando e explicitando diferenças na condição de ser estar na profissão .

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Trata-se do caderno de formação de número 1, Introdução à Educação (bloco 1, módulo 1). Reúne as disciplinas 00 (Aula inaugural), 01 (Educação e Sociedade), Eixo Articulador Memória do Professor e 02 (Lei de Diretrizes e Bases - LDB).

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Trata-se do caderno de formação de número 2 (volume 2, bloco 1, módulo 1). Reúne as disciplinas 03 (Política Educacional), 04 (Ética e Cidadania), 05 (Educação e Linguagem) e Eixo Articulador Memória do Professor.

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Trata-se do caderno de formação de número 3 (v. 1, bloco 1, módulo 2). Apresenta a disciplina 06 (D06 - História da Educação) e o Eixo Articulador Memória do Professor.

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Trata-se do caderno de formação de número 5 (v. 3, bloco 1, módulo 2). Reúne as disciplinas 09 (Sociologia da Educação), Eixo Articulador Memória do Professor e 10 (Introdução à pesquisa científica em educação).

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O objetivo da presente tese é realizar uma abordagem acerca da realidade das entidades científicas no contexto da formação de professores de física. A literatura em ensino de ciências destaca a importância do entendimento de aspectos da natureza da ciência por professores. Dentre esses aspectos, exploramos a questão da realidade das entidades inobserváveis descritas pelas teorias científicas, tratando sobretudo de critérios utilizados para a caracterização dessa realidade por licenciandos, bem como possíveis influências na constituição desses critérios. Consideramos que um professor de física, durante sua atuação profissional, precisará lidar com a questão da realidade de entidades não acessíveis aos sentidos, tendo talvez de explicar em que se baseia uma proposição sobre sua existência. No desenvolvimento do presente trabalho, trouxemos alguns elementos de uma discussão que se dá no âmbito filosófico a respeito do realismo científico e também abordamos formulações teóricas que tratam da questão da realidade em perspectivas que se referem ao campo cotidiano e ao senso comum. Como referencial mais geral, utilizamos uma abordagem sobre cultura, que aponta para a influência de diversas estruturas culturais nas formas de entendimento do mundo e permite conceber a ciência como uma dessas estruturas. Entre outras coisas, a aprendizagem da ciência envolveria a compreensão de suas formas específicas de atribuir realidade, em contraposição às formas de outras estruturas culturais. Foram desenvolvidos três estudos, com análises fundamentadas em metodologias qualitativas. No primeiro, investigamos critérios usados por licenciandos em física para definir a realidade de entidades da ciência e de entes relacionados a outros domínios; no segundo, analisamos formas pelas quais certas entidades científicas são caracterizadas e tomadas como reais em uma coleção de livros didáticos de física do ensino superior; e, por fim, o terceiro consistiu na construção e utilização de um heurístico, com o objetivo de proporcionar reflexões acerca de questões relacionadas ao conhecimento científico e a elementos de outras estruturas culturais e foram analisadas as entrevistas de quatro estudantes de licenciatura sobre o uso desse instrumento. Os resultados obtidos parecem mostrar que há influência de elementos vindos de fora da ciência nos critérios utilizados por estudantes para a definição da realidade das entidades. Além disso, mostram que esse tema não é comumente trazido à reflexão dos alunos, o que não contribui para a reelaboração dos critérios de realidade já trazidos por eles de outros campos que não o científico. O heurístico utilizado no terceiro estudo serviu para trazer à tona as bases do pensamento dos estudantes e lhes indicar certos elementos para reflexão; existiram diferenças nos tipos de reflexão suscitados pelo instrumento, o que consideramos ser uma espécie de \"contextualização cultural\" na maneira de compreender as questões trazidas por ele. O desenvolvimento dos três estudos nos permitiu compreender alguns aspectos relevantes sobre os modos de entendimento das entidades da ciência e pensar sobre suas formas de tratamento em um curso de física.

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Esta investigação, de natureza qualitativa, visou conhecer as concepções e práticas de professores dos anos iniciais sobre o ensino de ciências e promover reflexões sobre tal ensino. O trabalho teve como base o Processo de Reflexão Orientada (PRO), uma estratégia para o desenvolvimento profissional a partir do enfoque de questões da prática docente. As questões de investigação foram: Como professores dos anos iniciais concebem, refletem, planejam e realizam o ensino de Ciências? E como refletem e realizam o ensino de Ciências a partir de um Processo de Reflexão Orientado (PRO)? E, ainda, como, a partir de um Processo de Reflexão Orientado (PRO) para professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental avaliam o seu próprio desenvolvimento profissional? Os dados foram obtidos a partir de questionários, entrevistas, planejamentos escritos e de vídeogravações dos encontros e de aulas ministradas. A análise dos dados foi feita a partir da análise de conteúdo. As ideias manifestadas pelas professoras sobre ensino de ciências foram classificadas dentro de uma abordagem oscilando entre cognitivista e sócio-cultural. Seus modelos didáticos revelaram ideias pouco consistentes sobre o processo de ensino e aprendizagem, com pouca coerência em relação a modelos de orientação construtivista. Cada professora propôs uma sequência de ensino visando alcançar graus mais complexos. As sequências foram discutidas, novas reflexões foram realizadas e reelaborações foram propostas. As aulas desenvolvidas evidenciaram um progresso de Lívia com relação à participação dos alunos, com a proposição de uma situação-problema, da consideração das ideias prévias dos alunos, embora apresentasse ainda dificuldade de promover uma discussão orientada, que pudesse favorecer a argumentação dos alunos e a compreensão do fenômeno. Já, nas aulas de Roberta observaram-se atividades que privilegiaram a participação dos alunos. Nas aulas das duas professoras ficaram evidentes a proposição de um problema e a sistematização do conhecimento, a partir da elaboração de sínteses orais e escritas e da apresentação para outras classes. Embora as professoras valorizassem o ensino de ciências e a participação ativa das crianças, havia dificuldades para a realização de aulas de ciências por investigação, pois não consideravam a problematização, a exploração das ideias dos alunos, a sistematização do conhecimento e as explicações científicas. O processo de reflexão orientada (PRO) mostrou ser uma estratégia importante para o desenvolvimento profissional dessas professoras, possibilitando reflexões significativas sobre a própria prática, bem como a tomada de consciência de uma nova sistematização das ações docentes, com vistas a uma atuação mais eficaz para promover o ensino de Ciências por investigação.

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A globalização dos mercados trouxe, para o cenário brasileiro, impactos políticos, socioecônomicos e culturais enfatizando a figura de um homem, denominado cidadão do mundo. Devido às próprias limitações humanas, em um mundo em que as mudanças são constantes, esse cidadão tem como característica ser um eterno aprendiz. A universidade, locus de produção de identidade do país e cuja função social é formar indivíduos neste novo contexto global, se encontra em um dilema existencial: pesquisa e ensino; a superação dessa dicotomia poderá derivar de novas relações humanas na formação do sujeito-coletivo que constrói sua identidade através das possibilidades de diversidades do mundo que o circunda. Estando na aprendizagem, para a aquisição de conhecimentos ou o desenvolvimento de habilidades e atitudes pelas experiências educativas, o papel do docente como mediador em organizar estratégias (métodos e técnicas de ensino) para que o discente conheça e crie a cultura. O objetivo desta pesquisa é mapear a tipologia e freqüência de métodos de ensino em disciplinas de formação profissionalizante em engenharia de produção. Identificar, através de um estudo teórico e revisão bibliográfica, os tipos e métodos mais utilizados no ensino superior do curso de engenharia de produção, bem como as vantagens, limitações e habilidades desenvolvidas segundo a utilização adequada dessas técnicas. No estudo de caso, se analisam os métodos de ensino e as competências necessárias nas disciplinas profissionalizantes do curso de engenharia de produção mecânica da escola de engenharia de São Carlos cujos métodos de coleta foram através de questionário para os discentes e entrevistas junto aos docentes. Embora haja uma variedade de técnicas socializantes que deveriam atender aos objetivos específicos de cada disciplina, os avanços tornam-se despercebidos pela descrição da técnica. Ao menosprezar a conduta e observação docente (dimensão técnica/ética/política), durante o processo, o docente abdica de sua autoridade no processo de ensino/aprendizagem; as limitações, como a aula expositiva tradicional (centrando o conhecimento no professor), têm se tornado fonte de estagnação, desfavorecendo a amplitude do desenvolvimento do potencial humano e fazendo com que o discente não se torne co-autor de seu processo de aprender a aprender, pois limita sua fonte de investigação, criatividade e anseio de desafio.

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Esta Tese apresenta um estudo sobre a formação inicial de professores de Química em 10 diferentes universidades públicas brasileiras, estabelecidas em 7 diferentes estados e abrange 217 estudantes de licenciatura. Analisou-se a influência do \"Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência\" - PIBID - na composição do Núcleo Central (NC) da Representação Social (RS; (MOSCOVICI, 1978) desses Licenciandos sobre o ser \"professor de Química\". Para alocar um termo na zona de centralidade de uma RS é necessário identificar o valor simbólico do termo, refletido em sua saliência, a qual é indicada pela relação entre freqüência e Ordem Média de Evocação e, pelo poder associativo, refletido na conexidade e na categorização temática dos termos. Para a coleta de informações, empregou-se um questionário, com 20 questões, das quais apenas 5 fazem referência específica à tarefa de livre associação de palavras a partir do termo indutor \"professor de Química\", enquanto as demais se referem à caracterização do grupo social. As conclusões deste estudo emergiram da comparação entre o NC da RS de alunos participantes do PIBID (118) com aquele de licenciandos que jamais participaram do Programa (99). Para os alunos participantes dos sub-projetos PIBID-QUÍMICA, os termos do NC da RS investigada são: dedicado, experimentação, responsabilidade. Para o sub-grupo não/PIBID, os termos salientes e com conexidade suficiente para expressar sua centralidade na RS são: dedicado, experimentação, inteligente. Portanto, a zona de centralidade da RS dos dois sub-grupos é diferente, devido a dois termos: responsabilidade e inteligente. O primeiro termo destacado é exclusivo do NC do sub-grupo PIBID, enquanto o último ocorre apenas no NC do sub-grupo não/PIBID. Vale salientar que para o sub-grupo PIBID o termo experimentação apresenta saliência e conexidade expressivos e, para o outro sub-grupo, o termo mais saliente e conexo é dedicado, o que reflete uma diferença qualitativa na organização interna da estrutura das RS, resultado que os caracteriza como diferentes grupos sociais, cada um com uma RS para o ser \"professor de Química\". A presença de termos diferentes na zona de centralidade das RS indica que o processo de formação desenvolvido no âmbito do PIBID expressa a importância da vivência das diferentes práticas pedagógicas junto à Escola Básica durante a formação inicial para a docência em Química, o que não ocorre para o sub-grupo não/PIBID até o momento dos estágios docentes, que demoram muito para acontecer nas Licenciaturas convencionais. No caso do sub-grupo não/PIBID, é forte a presença de termos ligados à idéia de \"vocação\" na docência, expressando aspectos históricos resistentes à mudança no processo de formação de professores.

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Esta pesquisa investiga dois professores de Física do ensino médio com grande experiência em sala de aula e frequentadores dos cursos de formação continuada da USP ministrado pelo Instituto de Física no período das férias. Estes professores participam ativamente das atividades mensais propostas pelo grupo de trabalho desses cursos e são profissionais de certo modo implicados com seu processo de aprendizagem e formação. Eles foram acompanhados em um curso ministrado durante o período de férias e em reuniões mensais no Instituto de Física da USP de São Paulo. Utilizamos a metodologia da pesquisa qualitativa, coletando os dados a partir de observações destes professores em diversos contextos e de entrevistas semiestruturadas baseadas em suas histórias de vida. Um dos objetivos da pesquisa foi, à luz da psicanálise, utilizando o autor Wilfred Ruprecht Bion como referencial teórico, compreender as relações que os professores estabelecem com as atividades experimentais e como lidam com as frustrações que estas atividades evocam. Compreendendo esta relação, investigamos qual seria o papel da formação continuada nesta relação dos professores com as atividades experimentais. Propusemos uma organização em categorias para descrever as trajetórias destes dois professores, mostrando de um modo geral como eles lidam com as frustrações, ora enfrentando-as, ora fugindo delas. A partir da observação e entrevistas em ambiente de formação continuada, nosso segundo objetivo foi fazer uma reflexão de como os cursos de formação continuada estão atuando para dar suporte ao professor que busca os cursos e que na maioria das vezes está em um estado de dependência ao invés de ter a autonomia pressuposta pelos formadores. Percebemos que os formadores de uma maneira geral não estão servindo de continentes para as frustrações e angústias provenientes das experiências emocionais dos professores que surgem do contato com as atividades experimentais. Desta forma concluímos que devemos repensar os cursos de formação continuada para que possam contemplar as subjetividades do professor.

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O Processo de Reflexão Orientada apresenta-se como uma nova proposta formativa, a qual pode contribuir para a formação inicial professores. Nesse processo, o futuro professor, mediado por um professor mais experiente, tem a oportunidade de elaborar e avaliar suas ideias sobre o ensino e a aprendizagem, suas metodologias e suas práticas de ensino, podendo clarificar e confrontar suas teorias pessoais. Neste sentido, este trabalho investigou as contribuições do PRO na atuação pedagógica de licenciandos em Química, visando um ensino por investigação e para a promoção da alfabetização científica no Ensino Médio. Para isso, mediados pela pesquisadora, os três licenciandos participantes da pesquisa elaboraram uma sequência de aulas e a desenvolveram em sala de aula, refletindo sobre suas concepções e práticas durante todo o processo envolvido. Diversas propostas de uma mesma sequência de aulas, sobre um mesmo conteúdo químico, foram elaborados pelos licenciandos, de forma a contemplar uma sequência investigativa e para promoção da AC. A última proposta foi aplicada em sala de aula. Os licenciandos avaliaram e refletiram sobre a sua prática em sala de aula e sobre os planos desenvolvidos, utilizando referenciais teóricos sobre ensino por investigação, AC e exigência cognitiva das questões. Para compreender a evolução dos licenciandos durante o PRO, a pesquisadora analisou os níveis investigativos dos elementos pedagógicos presentes nos planos elaborados e nas aulas ministradas por eles; o nível de AC dos planos e das aulas ministradas, bem como, o nível cognitivo das questões propostas nos planos e nas aulas. O processo reflexivo sobre a prática dos licenciandos é evidenciado por meio de categorias de análise e exemplificadas por trechos das transcrições dos encontros reflexivos realizados entre eles e a pesquisadora. As contribuições do grupo durante o processo também foram avaliadas. Os resultados mostram que os planos desenvolvidos pelos três licenciandos apresentaram evoluções na maioria dos tópicos avaliados, o que pode ser justificado pelas reflexões proporcionadas pelos encontros individuais e em grupo. No entanto, algumas dificuldades foram evidenciadas quanto a proposição da questão problema e de materiais para o levantamento das ideias prévias dos estudantes. A análise das aulas evidencia algumas dificuldades vivenciadas pelos licenciandos durante suas regências, como a sustentação da questão problema, bem como, das interações dialógicas. As reflexões realizadas entre a pesquisadora e os licenciandos, durante os encontros individuais, evidenciam momentos relevantes para a formação inicial, visto que os futuros professores expunham suas concepções, anseios e dilemas. Os encontros reflexivos em grupo também evidenciam contribuições, o que possibilitou ao grupo socializar, confrontar e compartilhar suas ideias e experiências. Esta pesquisa também mostra a importância do papel do mediador, já que a confiança dos licenciandos pela pesquisadora parece ter contribuído para o comprometimento deles durante o processo. Assim, o PRO vivenciado pelos licenciandos parece ter contribuído para eles desenvolverem uma postura crítica com relação à prática docente. Ao elaborar os planejamentos e avaliar suas ações, baseados em referenciais teóricos, puderam construir novas ideias sobre o processo de ensino e de aprendizagem em Química.