1000 resultados para Forças Armadas
Resumo:
FUNDAMENTO: Os achados e investigações adicionais necessários com base na triagem pré-participação com eletrocardiograma (ECG) entre os recrutas militares estão mal definidos na literatura. OBJETIVOS: Este estudo foi elaborado para avaliar a taxa de achados anormais na triagem pré-participação com ECG em adultos jovens e as avaliações adicionais necessárias com base nestes resultados. MÉTODOS: Um estudo de coorte retrospectivo foi realizado no centro aero-médico da Força Aérea de Israel (IAF), para candidatos das unidades das academias de voo e de tropa s de elite. Os candidatos das unidades das Academias de voo e de elite passam por uma triagem pré-participação com ECG antes do alistamento nas Forças de Defesa de Israel (IDF). Desde 2010, todos os ECGs são realizados no centro aero-médico da IAF. Todos os ECGs realizados desde janeiro de 2010 foram analisados por um de três cardiologistas e todos aqueles nos quais resultados significativos foram identificados foram encaminhados para uma avaliação mais detalhada, a pedido do cardiologista. As causas de encaminhamento para avaliação posterior, as avaliações realizadas e os resultados dessas avaliações são notificados para a população de estudo. RESULTADOS: 1.455 ECGs foram realizados nos anos 2010-2011. Desses, 1.388 (95,39%) foram interpretadas como normais. 67 indivíduos foram encaminhados para uma avaliação mais detalhada com base nos achados do ECG. Os achados mais comuns levando a uma avaliação mais detalhada foram alterações da onda T (16 casos, 23,88%), padrão de pré-excitação (14, 20,89%) e critérios de voltagem para hipertrofia ventricular esquerda (11; 16,41%). Apenas 7 indivíduos (10,44%) tinham resultados anormais que foram considerados clinicamente significativos no final da avaliação médica. CONCLUSÕES: A taxa de achados significantes levando à desqualificação para a atividade militar é extremamente baixa e o encaminhamento para investigações adicionais baseado nos achados do ECG de 12 derivações deve ser criterioso.
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In 2002 in the Ivory Coast three months of armed conflict ended with the division of the country. Two regions were separated by an interposition line controlled by the French Forces Licorne. This significant peace process was maintained over time, but characterized for lack of mutual confidence and political immobility, which led to an impasse and the continuation of Laurent Gbagbo in the presidency. Moreover, the peace building process was less successful because the different political agreements failed to address some of the main national problems, such as land property and identity issues. The following paper aims first to analyze the main facts and causes that instigated the conflict since the coup d’état in 2002. Secondly, the paper will analyze the peace process and point out the key elements of the Ouagadougou Peace Agreement (2007): the creation of a new and unique armed forces structure, as well as the identification of the population and implementation of an electoral process. The main goal is to provide the International Catalan Institute for Peace (ICIP) a working tool in order to send an electoral observation mission to this African country by November 2009.
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Tres meses de conflicto armado en Côte d'Ivoire en 2002 acabaron con la división del país en dos regiones, separadas por una línea de separación controlada por las francesas Forces Licorne. El proceso de paz se alargó en el tiempo y se caracterizó por una falta de confianza mutua y por la inmovilidad política. Estos hechos desembocaron en una situación de impasse y en la permanencia de Laurent Gbagbo en la presidencia del país. Además, los diferentes acuerdos políticos no ayudaron al proceso de construcción de paz, ya que no trataban algunos de los problemas principales del país, como la propiedad de las tierras y la identidad. Este documento de trabajo aspira, en primer lugar, a analizar los hechos principales y las causas que originaron el conflicto desde el golpe de estado de 2002. En segundo lugar, el documento analiza el proceso de paz y señala los elementos clave del Acuerdo de Paz de Ouagadougou (2007): la creación de una estructura de fuerzas armadas nueva y única, así como la identificación de la población y la convocatoria de elecciones. El objetivo principal es proporcionar una herramienta de trabajo al Institut Català Internacional per la Pau (ICIP) para enviar una futura comisión de observación electoral a este país africano.
Resumo:
Tres mesos de conflicte armat a Côte d’Ivoire durant el 2002 acabaren amb la divisió del país en dues regions, separades per una línia d’interposició controlada per les franceses Forces Licorne. El procés de pau es perllongà en el temps i es caracteritzà per una manca de confiança mútua i per una immobilitat política. Aquests fets desembocaren en una situació d’impasse i en la permanència de Laurent Gbagbo a la presidència del país. A més, els diferents acords polítics no ajudaren el procés de construcció de pau, ja que no encaraven alguns dels problemes principals del país, com ara la propietat de les terres i els assumptes d’identitat. Aquest document de treball aspira, en primer lloc, a analitzar els fets principals i les causes que originaren el conflicte des del cop d’estat del 2002. En segon lloc, el document analitza el procés de pau i assenyala els elements clau de l’Acord de Pau d’Ouagadougou (2007): la creació d’una estructura de forces armades nova i única, així com la identificació de la població i la realització d’un procés electoral. L’objectiu principal és proporcionar una eina de treball a l’Institut Català Internacional per la Pau (ICIP) per enviar una missió d’observació electoral a aquest país africà el novembre de 2009.
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Trois mois de conflit armé en Côte d’Ivoire pendant l’année 2002 finirent par provoquer la division du pays en deux régions, séparées par une ligne d’interposition contrôlée par les Forces Licorne françaises. Le processus de paix se prolongea dans le temps, caractérisé par un manque de confiance mutuelle et une immobilité politique. Ces faits ont débouché sur une situation d’impasse et la permanence de Laurent Gbagbo à la présidence du pays. De plus, les différents accords politiques n’aidèrent pas le processus de construction de la paix, puisqu’ils n’abordaient pas certains problèmes principaux du pays, comme par exemple la propriété des terres et les sujets concernant l’identité. Ce document de travail aspire, tout d’abord, à analyser les faits principaux et les causes qui provoquèrent le conflit à partir du coup d’état de 2002. En deuxième lieu, le document analyse le processus de paix et signale les éléments clé de l’Accord de Paix d’Ouagadougou (2007): la création d’une nouvelle et unique structure des forces armées, ainsi que l’identification de la population et la réalisation d’un processus électoral. L’objectif principal est de fournir un outil de travail à l’Institut Catalan International pour la Paix (ICIP) afin d’envoyer une mission d’observation électorale dans ce pays africain.
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As diferentes teorias interpretativas do processo saúde-doença identificáveis ao longo da história têm como decorrência distintos projetos de intervenção sobre a realidade, em resposta a necessidades sociais. Até o século XIX, tais teorias podem ser sintetizadas nas vertentes ontológica e dinâmica. Na concepção ontológica, a doença assume o caráter de uma entidade natural ou sobrenatural, externa ao corpo humano, que se manifesta ao invadi-lo. A concepção dinâmica vê a doença como produto da desarmonia entre forças vitais, sendo que o restabelecimento da saúde advém da restauração do equilíbrio Ao final do século XVIII, predominavam na Europa como forma de explicação para o adoecimento humano os paradigmas sócio-ambientais, vinculados à concepção dinâmica, tendo se esboçado as primeiras evidências da determinação social do processo saúde-doença. Com o advento da Bacteriologia, a concepção ontológica firmou-se vitoriosa e suas conquistas levaram ao abandono dos critérios sociais na formulação e no enfrentamento dos problemas de saúde das populações. Na atualidade, identifica-se o predomínio da multicausalidade, com ênfase nos condicionantes individuais. Como alternativa para a sua superação, propõe-se a articulação das dimensões individual e coletiva do processo saúde-doença, em consonância com a Teoria da Intervenção Práxica de Enfermagem em Saúde Coletiva.
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Estudo descritivo, desenvolvido junto a seis mães de crianças com leucemia, internadas em um hospital especializado, com o objetivo de conhecer quem são as crianças atendidas no serviço e identificar como as mães percebem a experiência de cuidar no domicílio e como elas avaliam as orientações recebidas para este cuidado. Os resultados revelaram que apesar das dúvidas, dificuldades e conflitos no interior da família, as mães cuidam com desvelo e se sentem bem em poder fazer isto, e buscam na religiosidade forças para enfrentar a situação. Observou-se ainda que elas sentem necessidade de maior interação com a equipe de enfermagem e que não se sentem à vontade para expressar expectativas ou questionamentos, mesmo quando não compreendem as orientações, revelando a existência de lacunas no âmbito da função educativa-assistencial dos profissionais enfermeiros, como subsídio para atuação da mãe/cuidadora no contexto domiciliar.
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Este trabalho faz uma reflexão entre a percepção do cuidar pelo profissional de enfermagem e a relação do significado dado ao termo Cuidar, que é um instrumento norteador da qualidade da assistência. Questiona o nível de profundidade do significado que essa palavra pode assumir, identificando sua presença em todos os processos do Universo e na história mitológica do ser humano. Propõe que o cuidar é a Lei que permite a manifestação dos potenciais de organização numa certa direção de estabilidade dinâmica, manifestos na matéria, até a promoção e estabelecimento da saúde e do bem-estar. Concluiu-se, afirmando que a Lei do Cuidar pode ser entendida como um conjunto de forças que permitem o prolongamento ou abreviamento de certo grau de organização, que pode ser expresso em diversos níveis.
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Este estudo emergiu da reflexão acerca de vivências, como profissional de enfermagem. Teve como objetivos compreender o sentido de vida do familiar do paciente crítico, diante da Tríade Trágica: culpa, sofrimento e morte; e identificar os conteúdos de sentido de vida destes, fundamentada na Analise Existencial. Na trajetória metodológica, a abordagem foi qualitativa, e a análise de conteúdo. A compreensão dos significados foi guiada pela Configuração Triádica, de onde surgiram as categorias: Vazio existencial, Sofrimento, Culpa, Morte, Sentido de vida e Assistência na UTI. Para o familiar do paciente crítico, encontrar o sentido de vida frente à Tríade Trágica é perceber o otimismo trágico, como possibilidade de responder às questões da vida de modo positivo e responsável, através de forças espirituais, como do seu Deus interior, do objetivo de criar ou realizar algo ou do amor dedicado ao seu enfermo.
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Contient : 1 Recueil de généalogies portugaises ; 2 Recueil de généalogies extraites "de hum livro de Nunalvares Pereira" ; 3 Recueil de généalogies : "Estos linages que se siguen se copiaron de un libro de Alonsso Lopez de Haro de los linages de Portugal, y, por lo que dize en el de los Pimenteles, parece se le dio Nunalbarez Pereyra." ; 4 "Desçendencia dos Teives feita por D. Belchor de Teive." ; 5 Notes sur divers membres de la famille de Mello ou Merlo ; 6 "Familia y quadrilla de Blasco Ximeno." Cette généalogie se termine par une notice sur D. Gomez d'Avila y Toledo, deuxième marquis de Velada ; 7 "Linhagem dos de Castelbranco, recopilada por Dom Manoel de Castelbranco, conde de Villanova." ; 8 Notes généalogiques sur les familles Pinheiro, Manoel et Tserclaes ; 9 "Memoria dos titulos que os reis de Portugal criarão de novo neste reyno," de João Ier à Philippe III ; 10 "Los grandes y titulos de Castilla." ; 11 "Visoreys e governadores da India." ; 12 Notes généalogiques sur les Souza et les Maldonado ; 13 "Adiantados que ouve em Portugal." ; 14 "Epitaphios que estão no mosteiro de S. Antonio da Castanheyra." ; 15-34 Documents relatifs à la prise de la ville de Salvador (Bahia, Brésil) par les hollandais (1624) et à la reprise par l'armée hispano-portugaise (1625) ; 15 "Lista dos navios, capitaes d'elles e soldados, fidalgos e nobres que se embarcarão e partirão ao soccorro da Bahia, a 21 de novembro de 1624, sendo capitão geral d'esta armada don Manoel de Meneses." ; 16 "Relaçaõ do dinheiro e cousas reduzidas a elle com que este reyno servio a Sua Magd na ocasiaõ do apresto da armada para o socorro da Bahia no Brasil, que vae ao todo noventa e tres contos coatrocentos e hum mil." 1624 ; 17 "Relaçaõ da armada que partio de Lisbóa em socorro da Bahia e do susseço que teve." ; 18 "Carta para hum fidalgo recidente na corte de Madrid, em que brevemente se relata o corpo principal de toda a armada, que d'este porto de Lixboa salio para a empreza da Bahya, aos 23 de novembro de 1624." Lisbonne, 12 décembre 1624 ; 19 "Relaçaõ das armadas de Sua Magde do dia em que chegaraõ a Bahia e do que se tem feito na expugnaçaõ do enemigo, desde 29 de março que foi vespera de Pascoa, em que deraõ fundo na dita Baia as armadas, ate 22 abril, em que se mandou a Pernambuco o papel de que se tirou esta rellaçaõ, a qual mandaraõ os governadores de Portugal a Sua Magde." 1625 ; 20 "Relaçion de Lorenço Perez Carballo de lo que pasa en la Baya, de quinçe de abril de 1625." ; 21 "Copia da carta que dom Manoel de Menezes, capitaõ mor da armada da esquadra de Portugal, escreveo a S. Mgde, da Bahia, dando conta do que succedeo nella, desde 29 de março te 12 de mayo de 1625." ; 22 "Relaçaõ de que o capitaõ don Manoel de Meneses faz mençaõ na sua carta atraz." 1625 ; 23 "Discurso breve del suçeso que han tenido las armas de su Magd en la jornada del Brasil, desde que salieron de España asta la rrestauraçion de la çiudad de San Salvador, que tomaron los Olandeses en diez de mayo del año pasado de mill y seisçientos y veinte y quatro... Fecha en diez de mayo de mill y seisçientos y veinte y cinco." ; 24 "Copia de las cartas y respuestas que ubo de parte de los Olandeses y Don Fadrique de Toledo Ossorio, desde 28 de abril [1625] hasta 30 que se rindio la plaza" de San Salvador ; 25 "Capitulos conspirados por el sor Coronel y los del Conssejo en la Baya para ofreçer a su Exa Don Fadrique de Toledo, general por su Mgd d'España." 29 et 30 avril 1625 ; 26" Relacion del viaje y sucesso de la Armada que por mandado de su Magestad partio al Brasil, a echar de alli los enemigos que lo ocupavam. Francisco de Avendaño y Vilela. En Sevilla por Francisco de Lyra, año de 1625." ; 27 "Relaçion de la jornada que ba haziendo la armada real a las partes del Brasil, que salio de la baya de Cadiz, martes á catorze de henero de seiscientos y veinte y cinco." ; 28 État-major des tercios de D. Juan de Orellana et D. Pedro Osorio et du tercio de Naples du marquis de Torrecusso, embarqués à Cadix pour le Brésil, le 14 janvier 1625 ; 29 "Brevis, succinta ac vera narratio expeditionis illius, quam quidam mercatores sub auspiciis et autoritate illustrium D. D. ordinum Holandiae, Zelandiae, etc. suseperunt in Brasilium, anno 1623." ; 30 Relation de combats entre Portugais et Hollandais sur les côtes du Brésil ; 31 Notes généalogiques sur les familles Costa, Correa de Moura et Moreno, communiquées au compilateur du recueil par D. Luis Lobo et D. Antonio Correa Barem ; 32 "Relaçaõ do que o capitaõ Francisco de Padilha fes en quanto andou nos asaltos ate a vinda da armada." 1624 ; 33 Relation de l'attaque de Sam Bento au Brésil, en 1625 ; 34 Relation de l'expédition des flottes espagnole et portugaise au Brésil et de la prise de San Salvador. 1625
Resumo:
O reforço da frente de escavação com elementos lineares em fibra de vidro tem vindo a desenvolver-se desde os finais dos anos 80 como um método bastante flexível e de fácil implementação. Os pregos têm a função de ancorar a frente de escavação, controlando a resposta em termos de deformação da cavidade e reduzindo consequentemente o risco de rotura da frente e os assentamentos à superfície. O presente trabalho tem como objectivo contribuir para a melhor compreensão dos fenómenos envolvidos nesta metodologia. Para a concretização desse objectivo foi adoptada uma abordagem tridimensional com modelação individualizada do maciço, das inclusões e da sua interacção. Recorrendo à bibliografia especializada e a alguns resultados numéricos abordou-se nos dois primeiros capítulos os mais relevantes aspectos relacionados com o comportamento de uma frente de escavação não reforçada. Destacaram-se em particular as diferenças entre o comportamento drenado e não-drenado e a importância de cada um dos factores que condicionam tal comportamento, nomeadamente os que definem a geometria da escavação e os que caracterizam o maciço envolvente. O capítulo 3 é dedicado à apresentação da técnica da pregagem da frente de escavação com base na bibliografia da especialidade. Referem-se os princípios básicos de funcionamento dos pregos e algumas das obras de aplicação mais significativas. Descreve-se ainda sucintamente alguns métodos simplificados de pré-dimensionamento. No capítulo 4 avalia-se, com base numa abordagem numérica tridimensional, a eficácia do reforço da frente de escavação. Para um problema típico, representativo das obras mais frequentemente encontradas no Norte de Portugal, faz-se a comparação entre o comportamento de uma frente não reforçada, com o comportamento de uma frente reforçada. As melhorias introduzidas nos deslocamentos do maciço são quantificadas e procede-se à análise das forças mobilizadas nos elementos de reforço. No capítulo 5 generaliza-se as conclusões do capítulo 4 a um campo mais vasto. Avalia-se o efeito da geometria da obra, das características do sistema de reforço e dos parâmetros mecânicos do maciço sobre a eficácia do método de reforço. No capítulo 6 propõe-se um método de pré-dimensionamento baseado no conceito da convergência-confinamento e procede-se à sua validação com base em resultados numéricos existentes.
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Como nos tornamos tão numerosos? Qual a quantidade de pessoas que a Terra pode sustentar? Essas são questões importantes, mas, talvez, não as mais adequadas para nossos tempos. Quando nos centramos apenas nas enormes quantidades, corremos o risco de sermos subjugados e perdermos a visão das novas oportunidades de tornar a vida melhor para todas e todos no futuro. Assim, ao invés de indagar questões como “Somos uma população grande demais?” deveríamos perguntar: “O que posso fazer para melhorar o mundo em que vivemos?” ou “Como podemos transformar nossas cidades em constante crescimento em forças a favor da sustentabilidade?” Deveríamos também perguntar-nos o que cada um de nós pode fazer para empoderar as pessoas mais idosas, de forma que possam atuar mais ativamente em suas comunidades. O que podemos fazer para soltar a criatividade e o potencial da maior população de jovens que a humanidade jamais viu? E o que podemos fazer para remover as barreiras que impedem a igualdade entre mulheres e homens de maneira que todas e todos tenham o pleno poder de tomar suas próprias decisões e realizar seu pleno potencial? O relatório sobre a Situação da População Mundial 2011 examina as tendências – as dinâmicas – que estão definindo nosso mundo de 7 bilhões de habitantes e mostra o que as pessoas em países e circunstâncias muito diferentes estão realizando em suas próprias comunidades para extrair o melhor deste mundo. Algumas tendências são notáveis: Hoje, existem 893 milhões de pessoas acima de 60 anos em todo o mundo. Na metade deste século, esse número subirá para 2,4 bilhões. Cerca de uma em cada duas pessoas vive em cidades e, em aproximadamente 35 anos, duas entre três o farão. As pessoas com menos de 25 anos já compõem 43% da população mundial, chegando a 60% em alguns países.
Resumo:
As abordagens das sociedades africanas e das transformações sociais que nelas ocorrem têm sido perturbadas pela alienação a um tipo de análise que, em vez de privilegiar a compreensão do que realmente acontece, tem-se esforçado em vincular estas mesmas abordagens a teorias e conceptualizações formalmente reconhecidas, numa teimosa tentativa de legitimação do que sobre elas teriam escrito as ciências sociais ocidentais ou outras análises estabelecidas. Neste esforço, são-nos impostas citações fabricadas em função daquilo que, próximo do objecto de análise, teriam dito os clássicos ou os “mais autorizados”, sobrecarregando os textos e tornando-os menos inteligíveis aos não especialistas, criando constrangimentos à própria análise que, em última instância, assumem a forma de uma camisa-de-forças a um real desenvolvimento do métier de investigador.
Resumo:
Os guineenses assumiram o desenvolvimento como uma das metas a atingir e a estabilização e o ajustamento foi-lhes imposta como solução para os problemas estruturais existentes. No entanto, a forma como têm vindo a ser concebidos pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional, direccionada sobretudo para a área económica, acabou por limitar o papel dos Programas de Ajustamento Estrutural (PAE) tidos como indutores do desenvolvimento, tornando-os num agregado de premissas austeras, com resultados não esperados. As propostas do FMI e do BM, tendendo para a liberalização económica e estímulo dos mercados em detrimento da intervenção estatal, traduzem-se em medidas de redução de taxas de utilização dos serviços públicos, supressão de subsídios, redimensionamento da administração pública, cortes, congelamentos salariais e privatizações. Os resultados destas reformas foram catastróficos, porquanto não só não melhoraram o défice orçamental, como os efeitos negativos das restrições orçamentais sobre o bem-estar, geraram um ambiente de promiscuidade social e o agravamento do sector informal como estratégia de sobrevivência Tendo em conta o objecto em estudo, isto é, a relação de forças que encontrámos entre o relacionamento entre os actores políticos guineenses e as Instituições Financeiras Internacionais, notámos que a ausência de comportamentos éticos também influiu nos resultados. Por um lado, o BM e o FMI, perante um Estado fragilizado, apresentaram condicionalismos à obtenção de empréstimos e ajudas, por outro lado, os actores guineenses, mesmo perante este dilema, não se coibiram do exercício da corrupção, do clientelismo e do neo-patrimonialismo, como estratégia para o enriquecimento fácil.
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1. A ideia de que os seres humanos nascem livres e são iguais em dignidade, apesar de relativamente prosaica, tem uma poderosa força simbólica, com implicações concretas no campo de interacção e na forma como nos vemos a nós próprios e aos outros, enquanto indivíduos livres, com concepções próprias e formas particulares de realização pessoal, a quem devem ser garantidos espaços de autonomia e assegurado um mínimo existencial para as perseguir e concretizar, e que não podem ser nem beneficiados e nem discriminados injustificadamente, com base em categorias suspeitas de raça, religião, posição social, etc. Os direitos humanos consubstanciam-se, de facto, numa das mais poderosas forças ideológicas e institucionais que moldaram o ethos da modernidade e, gradualmente, se consolidaram e projectaram por grande parte do Mundo, particularmente no Ocidente. Com efeito, desde as revoluções liberais dos Séculos XVII e XVIII, com o surgimento do Estado liberal inglês e a democracia norte-americana, com o reconhecimento dessa categoria de direitos pela Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 que, gradualmente, mas com hiatos importantes, os direitos humanos se têm afirmado como um dos pilares indissociáveis do Estado de Direito Democrático e, de certa forma, da própria comunidade internacional. Não obstante, foi curiosamente na sequência de um dos mais evidentes retrocessos que, aliás, não podem ser dissociados da própria modernidade, que eles se consolidam igualmente na esfera internacional, condição indispensável para a sua projecção além do número reduzido de países supramencionados. Destarte, o fim da II Guerra Mundial e as violações grosseiras aos direitos humanos promovidas principalmente pela Alemanha - mas também, embora sem qualquer equivalência, pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas e por outras potências vencedoras -, Declaração Universal dos Direitos Humanos de 19481 deixaram transparecer, de forma inequívoca, a necessidade de transformar princípios morais universais, decantados por filósofos e literatos, numa realidade positivada e palpável que pudesse conter a liberalidade de tratamento de Estados sobre indivíduos. Nasce, deste modo, a base do Direito Internacional dos Direitos Humanos, com a, posteriormente desenvolvida pelo conjunto de documentos que compõem a actual International Bill of Rights (Carta Internacional dos Direitos Humanos), designadamente os dois pactos de 1966 e convenções destinadas a lidar com situações ou categorias especiais de pessoas (discriminação racial, tortura, mulheres e crianças).