998 resultados para Figueiredo, António Pereira de


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Pesquisou-se o enraizamento de estacas lenhosas dos porta-enxertos de pereira: Taiwan Nashi-C (Pyrus calleryana Decaisne), D'água (P. communis L) e Manshu Mamenashi (P. betulaefolia Bunge), na ausência de reguladores de crescimento. As estacas lenhosas, medindo 20 cm de comprimento e contendo de 3 a 4 gemas, foram submetidas aos tratamentos com e sem incisão na parte basal e mantidas por 60 dias em ambiente de nebulização intermitente. As estacas de 'Taiwan Nashi-C' e 'D'água' apresentaram 53,8 e 51,8 % de enraizamento, respectivamente, nos tratamentos com e sem incisão. Em estacas de 'Manshu Mamenashi', verificaram-se excesso de brotações foliares e índice de enraizamento quase nulo. O método de incisão na base das estacas influenciou significativamente no enraizamento do porta-enxerto 'D'água'.

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A diversidade genética entre genótipos de maracujazeiro amarelo foi avaliada por meio de marcadores genéticos de DNA tipo RAPD. Para tanto, materiais genéticos foram coletados em populações comerciais em regiões tradicionais de fruticultura da Região Norte Fluminense (Itaperuna, São Francisco do Itabapoana, Campos dos Goytacazes). Foi também estimada a diversidade entre a espécie cultivada (Passiflora edulis f. flavicarpa Deg.) e espécies relacionadas no gênero, P. alata, P. giberti, P. cincinnata, P. foetida, P. edulis. P. maliformes, P. mucronata, P. suberosa, P. malacophylla. Para o estudo dos acessos de maracujá amarelo não foi verificada expressiva diversidade genética; as populações se distribuíram conforme sua origem, sendo que os indivíduos coletados em São Francisco do Itabapoana apresentaram uma maior consistência no seu agrupamento. Para o estudo interespecífico, verificou-se que P. maliformis ficou em um grupo distinto, assim como P. giberti, mas próximo a P. mucronata. Para a espécie P. alata foi também verificada a sua alocação em um grupo distinto. Para as espécies P. cincinnata e P. edulis (Maracujá roxo), ambas ficaram alocadas em mesmo grupo, evidenciando uma proximidade entre as mesmas. As espécies P. foetida e P. suberosa formaram um grupo único.

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Foi avaliada a qualidade de frutos de pêra japonesa cv. Housui (Pyrus pyrifolia var. culta) ensacados com diferentes tipos de sacos de papel e em duas épocas: 34 e 83 dias após a florada. O ensacamento não influenciou na firmeza, no teor de sólidos solúveis totais e no peso médio dos frutos. Sacos vermelhos não induziram aumento do pH da polpa, mas o uso de sacos duplos, sacos marrons, sacos de papel kraft marrons e sacos de pipoca brancos aumentaram significativamente o pH. Ao buscar-se maior precocidade de colheita, os melhores resultados foram obtidos com o uso de sacos pequenos de papel manteiga aos 34 dias após a floração e o uso de sacos grandes duplos ou sacos grandes marrons, 83 dias após a plena floração. O ensacamento 34 dias após a plena floração, com sacos grandes de papel duplo de cor marrom ou sacos de papel kraft marrons, ou ainda o uso de sacos pequenos parafinados transparentes de papel manteiga, aos 34 dias, seguidos pela colocação, aos 83 dias, dos dois tipos de sacos grandes citados anteriormente, resultaram em frutos de melhor qualidade externa (película de coloração homogênea e mais clara, lisa e com lenticelas pouco salientes). O uso de sacos vermelhos de papel manteiga e de sacos de pipoca brancos, com ou sem ensacamento prévio com sacos pequenos de papel manteiga parafinado, não resultaram em melhoria substancial da qualidade externa do fruto.

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O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do local, cultivar e época em parâmetros físicos, morfológicos e fisiológicos de gemas florais de pereira e o possível envolvimento com a ocorrência de abortamento de gemas florais no Sul do Brasil. Para isso, conduziram-se dois experimentos durante o ano de 2000. Foram coletadas gemas florais de três cultivares (cvs.), em três regiões no Sul do Brasil. Analisaram-se o volume, peso, comprimento e diâmetro de gema, peso seco de escamas, comprimento e peso seco da inflorescência, número de primórdios florais por gema e índice de necrose. Verificaram-se a ocorrência de duplicação de inflorescências e a formação de grande número de primórdios florais por gema nos locais onde os índices de abortamento foram maiores. As cvs. asiáticas apresentaram maior número de primórdios comparado à cv. Kieffer (híbrido). Na região de São Joaquim-SC, a pereira apresenta melhor adaptação, caracterizada por melhor formação da estrutura floral. As cvs. asiáticas, especialmente em Pelotas, apresentaram alterações em nível de primórdios florais, tais como: deformações, necrose de pistilo, abscisão, escurecimento de anteras e feixes vasculares. O comprimento da inflorescência permitiu diferenciar as cultivares, quanto à época de retomada do desenvolvimento floral final, sendo a cv. Kieffer mais precoce que as cvs. Nijisseiki e Housui.

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A pinheira (Annona squamosa L) é cultivada no Estado do Alagoas há mais de um século, sendo a principal cultura de valor econômico para centenas de pequenos agricultores. Um dos principais entraves para melhorar a produtividade da cultura é o baixo índice de polinização das flores e a conseqüente produção de frutos. Embora sejam morfologicamente perfeitas, as flores da pinheira apresentam dicogamia protogínica, fenômeno no qual a maturação dos carpelos acontece antes da maturação dos estames, inviabilizando a autofecundação. O presente trabalho objetivou estudar o efeito da polinização natural, manual e da autopolinização no número de frutos fixados em pinheiras. Foram utilizadas plantas de 4 anos de idade oriundas de pés-francos da variedade local "Crioula". As flores foram selecionadas na porção média das árvores em toda a sua circunferência. Foram utilizados os seguintes tratamentos: flores em polinização natural; flores cobertas para induzir a autopolinização; flores polinizadas com pincel usando pólen puro; flores polinizadas com pincel usando 75 % de pólen e 25 % de amido de milho; flores polinizadas com pincel usando 50 % de pólen e 50 % de amido de milho; flores polinizadas com pincel usando 25 % de pólen e 75 % de amido de milho; flores polinizadas com bomba usando pólen puro; flores polinizadas com bomba usando 75 % de pólen e 25 % de amido de milho; flores polinizadas com bomba usando 50 % de pólen e 50 % de amido de milho; flores polinizadas com bomba usando 25 % de pólen e 75 % de amido de milho. Os resultados obtidos mostraram que o uso da polinização artificial com pincel ou com bomba polinizadora aumentou em até 10 vezes o número de frutos fixados em polinização natural ou em autopolinização. A adição do amido de milho seco como veículo para o pólen não reduziu a percentagem de frutos fixados e pode ser utilizado em até 50% da mistura sem reduzir a eficiência na polinização com pincel e em até 75% com bomba.

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Com o objetivo de avaliar a influência das práticas de manejo do solo e intensidades de raleio de frutas no crescimento e classificação comercial de pêssegos das cultivares Cerrito e Chimarrita, foi instalado o experimento em pomares de pessegueiros (Prunus persica L. Batsch), localizados no município de Pelotas-RS. Nestes, parcelas de solo vêm sendo manejadas desde 1996, com cobertura de aveia-preta (Avena strigosa Schreb), sistema de produção integrada de pêssego (PIP) e parcelas mantidas com gradagens, arações e emprego de herbicidas, sistema convencional (PC). As plantas, nos dois sistemas de manejo do solo (PIP e PC), foram submetidas a três intensidades de raleio de frutas, tomando-se por referência a relação, o número de frutas.cm-2 de área da secção transversal do tronco, medida a 20 cm da superfície do solo, permanecendo: 4; 5 e 6 frutas.cm-2. Avaliaram-se, nas frutas, no período de pós-raleio à colheita, o crescimento semanal do diâmetro sutural e, na colheita, a classificação comercial (tipo 1; 2 e 3). Na cv. Cerrito, não ocorreu influência do sistema de manejo do solo, assim como das intensidades de raleio, no crescimento final e classificação comercial das frutas, e não houve interferência da cobertura total do solo com aveia-preta, com o crescimento das frutas nos distintos períodos de avaliação, quando comparado ao sistema de manejo convencional do solo (PC).

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No Brasil, a exploração comercial da cultura da pereira tem pouca expressão, devido à baixa produtividade das plantas, sendo o consumo interno abastecido pelas importações. A falta de adaptação das cultivares e o abortamento de gemas florais são os principais problemas para o seu desenvolvimento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do raleio de gemas florais na redução do abortamento, nas cultivares asiáticas Nijisseiki e Shinseiki. As observações foram realizadas em três períodos: no início do inverno (junho), no início da primavera (setembro) e na primavera (novembro) de 2003. O experimento foi conduzido em blocos ao acaso, com três repetições, sendo o abortamento de gemas a variável avaliada. Embora o raleio de gemas não tenha diminuído os índices de abortamento nas cultivares, devem ser feitos novos estudos, podendo, desta forma, constituir-se numa prática cultural, para tentar reduzir o abortamento de gemas florais que se intensifica no inverno e início da primavera, em regiões onde o frio acumulado no inverno é insuficiente.

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As pereiras européias e asiáticas, cultivadas sob condições de inverno ameno, como na região Sul do Brasil, apresentam problemas de adaptação. Durante o inverno, as oscilações térmicas e o baixo acúmulo de frio têm sido referidos por alguns autores como causas do abortamento de gemas florais. O objetivo deste trabalho foi determinar o balanço de carboidratos em tecidos de gemas florais de duas cultivares de pereiras: Kieffer (P. communis x P. pyrifolia) e Housui (P. pyrifolia). Os tecidos de gemas florais e da base de gemas foram coletados mensalmente, de fevereiro a setembro de 2002, de plantas de pomar da Embrapa Clima Temperado, Pelotas-RS, coordenadas 32°51' S e 52°21'O, localizado a 230 metros de altitude. O material vegetal foi analisado separadamente quanto às concentrações de açúcares solúveis (por cromatografia gasosa) e porcentagens de amido (por espectrofotometria). Em ambas as cultivares, observou-se que a base da gema é um importante local de reserva. Ocorreram significativos aumentos de açúcares solúveis nas gemas das duas cultivares na fase que antecede a brotação. Em setembro, os açúcares solúveis totais na matéria seca (MS), nas gemas florais da cv. Housui (38,33 mg g-1), foram menores do que os observados nos tecidos da cv. Kieffer (50,39 mg g-1), cultivar melhor adaptada às condições climáticas. O açúcar-álcool sorbitol, seguido da sacarose, foi o açúcar solúvel mais abundante nos tecidos das duas cultivares.

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O objetivo deste trabalho foi determinar os níveis de cálcio (Ca) e boro (B) em gemas florais de pereiras em função do local, cultivar, época e sua distribuição nas gemas. Os experimentos foram conduzidos em duas regiões edafoclimática diferentes no Sul do Brasil: em Pelotas-RS, no Centro de Pesquisa Embrapa Clima Temperado, e em São Joaquim-SC, na Estação Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina, durante o outono e inverno de 2000 e 2001. Foram executados três ensaios, envolvendo as cultivares Nijisseiki (Século XX), Kousui e Kieffer. As análises quantitativas de cálcio e boro foram realizadas pelo método adaptado por Freire (1998). As análises químicas possibilitaram verificar que os níveis de cálcio e boro permaneceram praticamente inalterados durante o inverno, nas gemas florais das cultivares Kieffer e Nijisseiki, em Pelotas-RS. A cultivar Nijisseiki possui maior teor de boro nas gemas florais do que a cultivar Kieffer, de melhor adaptação. Do início do outono até o início do inverno, há um incremento nos teores de boro em ambos os locais e cultivares. Na cultivar Nijisseiki, os maiores teores de boro foram detectados na porção basal e mediana da gema floral, enquanto os de cálcio ocorreram na porção basal.

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Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da sacarose e do sorbitol na conservação in vitro de um acesso de Passiflora giberti N. E. Brown. Para isso, foi instalado um experimento no delineamento inteiramente casualizado, em que foi comparado o tratamento-testemunha (MS padrão) com o meio MS suplementado com três concentrações de sacarose (0; 15 e 30 g L-1) em combinação com três concentrações de sorbitol (10; 20 e 40 g L-1). As avaliações foram realizadas aos 30; 60; 90 e 120 dias de incubação, observando-se o comprimento das brotações (cm), número de raízes, número e coloração das folhas. Os resultados mostram ser possível conservar sob crescimento lento, por quatro meses, microplantas de maracujazeiro em meio de cultura MS suplementado com 10 ou 20 g L-1 de sorbitol, na ausência de sacarose, e mantidas sob condições de fotoperíodo de 16 h (22 µE m-2s-1) e temperatura de 27 ± 1 ºC. A sacarose promoveu maior desenvolvimento de microplantas. A rizogênese é afetada pelo sorbitol na concentração de 40 g L-1 e pela ausência de sacarose no meio de cultura.

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A pesquisa brasileira não havia desenvolvido, até o presente momento, um porta-enxerto clonal para a cultura do pessegueiro com características agronômicas desejáveis, especialmente com relação à resistência a nematóides-de-galha, facilidade de propagação por estacas herbáceas e indução à melhoria da qualidade dos frutos da cultivar-copa. O presente trabalho tem por objetivo apresentar a cultivar Rigitano de umezeiro, selecionada e aprovada para constituir um novo porta-enxerto para a cultura do pessegueiro. Identificada inicialmente como 'Clone 10', a cultivar Rigitano é resultante de um amplo projeto de pesquisa, realizado a partir de 1998 em colaboração com material procedente do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal (SP). Os trabalhos de seleção e multiplicação para validação técnico-científica final iniciaram-se com experimentos de propagação por estacas herbáceas, cujos resultados indicaram viabilidade do método nas quatro estações do ano, nas condições climáticas de Jaboticabal (SP). A enxertia com o pessegueiro 'Aurora-1', borbulhia em escudo ou escudo modificado, demonstrou ser viável em porta-enxertos de maior diâmetro (± 10 mm). Em condições de campo, 'Rigitano' revelou-se o menos vigoroso dos clones de umezeiro testados. Além disso, 'Rigitano' é resistente a Meloidogyne javanica e M. incognita, entretanto é suscetível a Mesocriconema xenoplax. Os resultados de campo, como porta-enxerto da cv. Aurora-1 de pessegueiro, revelam boa produtividade e frutos com boas qualidades pomológicas e tecnológicas. Os resultados de pesquisa obtidos revelam amplas possibilidades de sucesso da cv. Rigitano em sua validação como novo porta-enxerto de pessegueiro, bem como seu uso visando à redução do espaçamento de plantio e à produção de frutos de melhor qualidade.

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Pulverizações foliares com produtos contendo micronutrientes, dentre os quais os produtos quelatizados, são utilizadas com relativa freqüência em frutíferas, sem o embasamento científico adequado, principalmente entre os agricultores mais tecnificados. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da aplicação via foliar de B e Zn sobre a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da Pereira-Japonesa e da Pinheira. O experimento foi conduzido numa área irrigada, situada no cinturão verde do município de Ilha Solteira-SP. O solo da área foi classificado como Podzólico Vermelho-Escuro. Foram utilizadas plantas de Pereira-Japonesa, cultivar Okussankichi e de Pinheira. Os tratamentos utilizados foram: T1. apenas água; T2. ácido bórico; T3. sulfato de zinco; T4. T2 + T3; T5. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA; T6. sulfato de zinco + uréia + ácido cítrico + EDTA; T7. T5 + T6; T8. ácido bórico + uréia + ácido cítrico + EDTA + molibdato de sódio + enxofre + cloreto de cálcio; T9. sulfato de zinco + ácido cítrico + EDTA + sulfato de Fe + sulfato de Mn + sulfato de Mg, e T10. T8+T9. Foram utilizadas doses de 110 g ha-1 de B e 250 g ha-1 de Zn, em cada aplicação. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições e, para comparação de médias, foi utilizado o teste de Tukey. Com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que: 1) a produção e os teores de SST e ATT dos frutos da pereira-japonesa e da pinheira não foram influenciados pela aplicação foliar de B e de Zn; b) a mistura de ácido bórico com quelatos foi eficiente no fornecimento de B às plantas de pereira- japonesa, o mesmo não ocorrendo para pinheira, c) o sulfato de zinco + produtos quelatizantes foram eficientes no aumento dos teores foliares de Zn somente na pereira.

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Pesquisou-se o enraizamento da pereira em ambiente controlado de estufa tipo B.O.D. e em telado simples. Utilizou-se a cultivar híbrida 'Limeira', destinada exclusivamente para fins culinários e para porta-enxerto. Estacas lenhosas sem folhas, medindo 25 cm de comprimento, foram tratadas com ácido indolbutírico (AIB) nas concentrações de 0; 2.000; 4.000 e 6.000 mg.L-1 por 10 segundos. Como substrato, utilizou-se da mistura de vermiculita e areia grossa (2:1 v/v), sendo a mesma umedecida com meio contendo solução salina MS e sacarose 1%. As estacas permaneceram por 42 dias dentro de estufas tipo B.O.D. (temperatura de 25ºC, umidade relativa do ar de 90% e fotoperíodo de 8 horas) e de telado com irrigação por microaspersão, sem controle ambiental. Em ambiente controlado de estufa, as estacas não-tratadas com AIB iniciaram intensa brotação das gemas e formação de calo após sete dias do plantio. Já em ambiente de telado, essas estacas demoraram 21 dias para o início de brotação das gemas, mostrando menor desenvolvimento de calo. Nas estacas tratadas com AIB, os calos surgiram nas regiões dos cortes após o terceiro dia de incubação na estufa B.O.D. As raízes desenvolveram-se a partir dos tecidos da base e dos calos, tornando-se mais nítidas a partir de 14 e 28 dias, respectivamente, para os ambientes de estufa e de telado. Após 42 dias, o melhor percentual de enraizamento (83%) foi verificado no tratamento com AIB a 2.000 mg.L-1, em ambiente de estufa B.O.D. O emprego dessa estufa, com temperatura, luz e umidade relativa controladas, mostrou-se viável em relação ao telado, no processo de enraizamento das estacas lenhosas da pereira 'Limeira', podendo favorecer o sistema de propagação vegetativa da pereira e encurtar o período da formação de mudas.

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Objetivou-se, no presente trabalho, identificar os níveis ótimos de irrigação e adubação nitrogenada que propiciem a máxima produtividade física e econômica da cultivar de mamoeiro Golden. Na identificação dos níveis ótimos, utilizou-se a função de produção. O estudo experimental foi conduzido na fazenda Caliman Agrícola S.A., no município de Linhares-ES. Utilizou-se o delineamento estatístico experimental em blocos casualizados, com esquema fatorial 5x4, em parcelas subdivididas, sendo cinco lâminas de irrigação (0,5; 0,7; 0,9; 1,1 e 1,3 da evapotranspiração de referência), com turno de rega diário, e quatro doses de sulfato de amônio (90; 188; 288 e 377 kg ha-1mês-1). A estimativa da produtividade (t ha-1), em função da lâmina total de água aplicada, obteve ajuste estatístico significativo (p < 0,05) ao modelo de segunda ordem. A máxima produtividade econômica foi igual a 94,83 t ha-1, com lâmina máxima de 1.546,5 mm. A receita líquida operacional dos mercados interno e externo foi de 313,19 e 929,57 R$ ha-1 mês-1, respectivamente.

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Algumas cultivares de pereira asiática, quando plantadas em regiões onde ocorrem invernos com baixo número de horas de frio, comumente apresentam deficiência e desuniformidade na brotação e floração, necessitando de meios artificiais para a quebra de dormência. Visando a miminizar esse problema, foi instalado um experimento num pomar de 4 anos de pereiras 'Hosui' (Pyrus pyrifolia), em espaçamento 4,0m x 4,0m, na Estação Experimental do Canguiri-da Universidade Federal do Paraná, no município de Pinhais-PR (latitude 25º25' sul, longitude 49º08' e altitude 920m), onde a soma de horas de frio atingiu 141 horas abaixo de 7,2ºC durante o inverno de 2005. Os tratamentos foram aplicados quando as plantas estavam no estádio fenológico A1 (gema inchada), sendo o experimento realizado em delineamento inteiramente ao acaso, com 4 repetições, em esquema fatorial 2x4x7, onde foram testados dois tipos de condução, em taça e em líder central modificado, três concentrações de óleo mineral a 4%, 6% e 8%, e uma testemunha, durante o período de agosto a novembro de 2005, e sete avaliações realizadas semanalmente pelo número de gemas em início de brotação, gemas brotadas e gemas mortas, em 4 ramos de um ano de idade e em posição inclinada, previamente marcados por planta. Os resultados obtidos mostraram que a aplicação de óleo mineral, nas concentrações de 4%, 6% e 8%, anteciparam a brotação de gemas em relação à testemunha e aumentaram a porcentagem de gemas brotadas nos dois tipos de condução, sendo que as concentrações de 6% e 8% foram mais efetivas para antecipar a brotação do que a de 4%. A porcentagem de gemas brotadas aos 84 dias após a aplicação do óleo mineral não diferiu entre os sistemas de condução, em líder central modificado e em taça.