1000 resultados para Ensino médio Rio Grande do Sul


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Espcimes de Hypholoma (Fr.) P. Kumm. e Stropharia (Fr.) Qul., ambos pertencentes famlia Strophariaceae Singer & A.H. Sm., de ocorrncia no estado do Rio Grande do Sul foram estudados. O estudo baseou-se em coletas realizadas pelo autor no perodo entre maro de 2004 e setembro de 2005, e tambm na reviso do material depositado em herbrios do estado, Brasil e exterior. As anlises macro e microscpica dos basidiomas foram realizadas segundo metodologia usual para estudo de fungos agaricides, e todo o material coletado encontra-se preservado no Herbrio do Departamento de Botnica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ICN). Neste estudo, concluiu-se que o gnero Hypholoma est representado no Rio Grande do Sul pelas seguintes espcies: H. aurantiacum (Cooke) Faus, H. ericaeum (Pers.: Fr.) Khner, e H. subviride (Berk. & M.A. Curtis) Dennis. Da mesma forma, o gnero Stropharia encontra-se representado no estado por: S. acanthocystis Cortez & R.M. Silveira, S. aeruginosa (Curtis: Fr.) Qul., S. alcis var. austrobrasiliensis Cortez & R.M. Silveira, S. apiahyna (Speg.) Cortez & R.M. Silveira, S. araucariae Cortez & R.M. Silveira, S. coronilla (Bull.: Fr.) Qul., S. dorsipora Esteve-Rav. & Barrasa, S. earlei Norvell & Redhead, S. rugosoannulata Farl. ex Murrill e S. semiglobata (Batsch: Fr.) Qul. Dentre estas, Stropharia acanthocystis, S. alcis var. austrobrasiliensis e S. araucariae, so descritos como novos txons para a cincia; S. apiahyna proposta como uma nova combinao; S. dorsipora, S. aeruginosa e S. earlei so citadas, respectivamente, pela primeira vez para a Amrica do Sul, Brasil e Rio Grande do Sul. So apresentadas chaves de identificao, descries e ilustraes macro e microscpicas de todas as espcies estudadas.

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Este estudo objetivou avaliar o estado da arte das sementes crioulas no Rio Grande do Sul, possibilitando uma discusso sobre a biodiversidade de plantas cultivadas mantidas por agricultores que ainda utilizam sementes prprias, o diagnstico sobre as causas da preferncia por tais sementes, as dificuldades para sua manuteno e as estratgias desenvolvidas nas diferentes realidades locais para promoo do uso de tais recursos. Para levantar subsdios sobre tecnologia de sementes usadas pelos agricultores, avaliou-se sementes de seis acessos de meles crioulos (Cucumis melo L.) comparados a uma cultivar comercial (T), utilizando-se parmetros oficiais de tecnologia de sementes. Para o delineamento do estado da arte realizou-se um estudo etnogrfico baseado em amostragem no probabilstica. Entre maio de 2004 e dezembro de 2005 foram contatadas instituies que desenvolvem trabalhos de pesquisa e promoo do uso de sementes tradicionais. A partir da indicao de algumas das instituies, localizou-se agricultores de diferentes regies como informantes-chave. Como resultados, o estudo diagnosticou 39 espcies vegetais mantidas atravs de sementes prprias e muitas variedades de plantas consideradas crioulas, em 13 propriedades amostradas de oito municpios do estado (Porto Alegre, Ip, Antnio Prado, Palmares do Sul, Santo Antnio do Palma, Bom Retiro, Arroio do Meio e Canguu), trazendo evidncias concretas da agrobiodiversidade mantida pelos agricultores-sementeiros. As principais vantagens na utilizao de sementes prprias, segundo os agricultores, so a adaptabilidade, o sabor e a qualidade das variedades tradicionais, bem como o baixo custo de produo. O desinteresse das novas geraes e a dificuldade em trocar e obter sementes foram registrados como as principais dificuldades enfrentadas. As estratgias locais encontradas para garantir a promoo do uso das sementes crioulas sinalizam criatividade e tambm a carncia de apoio governamental. O estudo com sementes de melo crioulo evidenciou a boa qualidade das sementes amostradas de todos os acessos. As sementes apresentaram em mdia germinabilidade superior a 80%, alm de bons resultados quanto ao vigor. Os testes fitossanitrios no indicaram a presena de vrus ou bactrias, mas dois acessos apresentaram contaminao por fungos.

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Partindo dos dados referentes criminalidade e violncia executada pelos policiais civis e militares do Estado do Rio Grande do Sul, foi-se em busca do estudo sobre as relaes entre a violncia e a vitimizao policial, bem como as relaes entre estes fenmenos e a violncia social em geral, onde a polcia no participa. Circulando por caminhos tortuosos, driblando a falta e a inconsistncia de alguns dados, chegou-se a concluses, algumas at surpreendentes, sobre as disparidades das metades norte e sul do Estado, influenciando na forma de (re)agir do policiais. Buscou-se tambm caracterizar, conectando os dados empricos com teoria sociolgica, as dinmicas de ao violenta, tanto das polcias quanto dos no-policiais, atravs do estudo das leses corporais e homicdios agregados por Coredes do Estado, separando os que tiveram policiais como vtimas e autores, daqueles onde a polcia no participou diretamente.

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De uma acurada anlise das transformaes societais contemporneas, includas no que Nancy Fraser denomina de uma era ps-socialista, surge das mos da autora a chamada perspectival dualism que logra para si a incumbncia de se tornar uma possibilidade de interpretao alternativa para os emergentes conflitos culturais, seus decrescentes interesses materiais e os possveis remédios adotados para contorn-los. Este modelo comea a tomar forma a partir da publicao, em meados da dcada de 1990, de um de seus textos mais influentes e discutidos: Da redistribuio ao reconhecimento? Dilemas da justia na era pssocialista. Partindo do referencial terico desenvolvido pela autora desde ento, o presente trabalho pretende discuti-lo tomando a experincia de organizao dos catadores de materiais reciclveis no estado do Rio Grande do Sul como sua base emprica. A anlise se centra na formao de dois grupos diversos que resultaram desse processo, cuja ao social por eles empreendida foi vista aqui como fruto de diferentes reivindicaes de reconhecimento social, expressas na nfase dada s dimenses econmica e poltica. Ao procurar alargar o escopo da categoria do reconhecimento possibilidade de integrar novas dimenses que a constituam intrinsecamente status econmico (reciclador e co-gestor) e status poltico (militante) , esta pesquisa coaduna o intuito de revelar aspectos que sirvam para evidenciar a dinmica de construo do reconhecimento por ambos os grupos, bem como os padres culturais que a possam constranger e/ou favorecer, e de propor desdobramentos conceituais que advieram, em grande parte, do dilogo que se estabeleceu entre os dados empricos e as premissas conceituais que embasam a teorizao da autora.

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A falta de informaes sobre a distribuio e status do macaco-prego (Cebus nigritus) no Estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil, dificulta os trabalhos de conservao da espcie. Estudos sobre as relaes das populaes humanas locais com os animais silvestres so raros, porm interessantes, pois atravs destes estudos torna-se possvel reconhecer o conhecimento e as atitudes dessas populaes frente a estes animais. O presente estudo visa contribuir com informaes sobre a distribuio de C. nigritus e o conhecimento ecolgico local sobre a mastofauna na regio do Parque Estadual de Itapeva (PEVA) e arredores, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, Brasil. De junho de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas entrevistas e coletados relatos da populao residente no entorno de 36 fragmentos, os quais indicaram: a) presena de C. nigritus em 20 fragmentos; b) ausncia do mesmo em 16; c) captura, caa e suplementao alimentar como principais atividades humanas afetando a espcie. De outubro de 2004 a fevereiro de 2006, foram realizadas expedies a campo, nas quais a presena da espcie foi confirmada em 13 fragmentos e o fornecimento de alimentao de origem antrpica foi registrado em dois destes. A interao de C. nigritus com cultivos foi citada por moradores para sete fragmentos, porm no se obteve o registro da mesma em nenhum deles. Oito mtricas relacionadas rea, forma, isolamento e matriz dos 36 fragmentos foram analisadas. Para trs dessas mtricas (rea, ndice da forma e ndice de proximidade) a diferena entre fragmentos onde a espcie est presente e fragmentos onde est ausente foi significativa. A anlise multivariada das oito medidas tambm apresentou diferena significativa entre esses dois grupos de fragmentos. A dinmica de sobrevivncia de C. nigritus na regio estudada complexa e provavelmente a manuteno de suas populaes seja dependente do conjunto de fragmentos na paisagem, sendo possvel que as mesmas constituam uma metapopulao. Atravs de visitas a instituies mantenedoras de C. nigritus em cativeiro no Rio Grande do Sul e de informaes obtidas atravs de instrumentos de mdia popular e de divulgao cientfica, foi realizado um levantamento sobre: a) condies oferecidas em cativeiro; b) aes, em nivel regional, de apreenso e soltura por rgos de fiscalizao ambiental. As principais deficincias nas condies de cativeiro foram a dieta oferecida, a superlotao e a falta de enriquecimento ambiental nos recintos. Parece comum a relocao, sem planejamento e monitoramento, por instituies mantenedoras e rgos de fiscalizao ambiental. Com relao ao conhecimento da populao local sobre a mastofauna da regio do PEVA e arredores, os resultados revelaram que a comunidade analisada sabe reconhecer as espcies que compunham e/ou ainda compem a mastofauna local e possui alguns conhecimentos a respeito da biologia geral destes animais. Ainda, as entrevistas e relatos demonstraram que a situao de ocorrncia e abundncia dessas espcies, no passado e no presente, est relacionada : presso de caa, presso de captura, destruio do habitat e construo da rodovia RS-389. Assim sendo, atividades cruciais para um programa de conservao das populaes remanescentes da fauna silvestre incluem: a) o desenvolvimento de aes de educao ambiental na regio do PEVA e arredores; b) a reviso do status regional de conservao de C. nigritus; c) a criao e manuteno de unidades de conservao e corredores ecolgicos; d) a inibio eficaz do comrcio ilegal de animais silvestres; e) a capacitao dos agentes fiscalizadores dos rgos ambientais para a realizao adequada de relocaes. Ainda, ressalta-se a importncia de considerar os conhecimentos da populao humana local no planejamento de aes conservacionistas como passo fundamental para que estas obtenham sucesso.

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O presente estudo busca a compreenso dos matizes das significaes do ato infracional da adolescncia feminina em cumprimento de medida scio-educativa no Programa de PSC Prestao de Servios Comunidade da UFRGS. A apreenso das significaes do ato infracional se d a partir dos elementos contidos nas entrevistas em profundidade realizadas com trs meninas e nos registros dos relatos das demais que passaram pelo Programa de julho/1997 a dezembro/2003. No processo de anlise, ancorado na perspectiva da RedSig Rede de Significaes, so levados em conta os aspectos desenvolvimentais da fase adolescente e os aspectos scio-econmico-culturais que possam tecer as significaes do ato infracional da adolescncia feminina. Dentre alguns matizes das significaes do ato infracional cometido pelas meninas identifica-se uma estreita relao com a fragilidade das suas relaes scio-familiares e com as suas parcas condies econmicas que, somadas ao apelo da mdia ao modismo contemporneo, as impele ao cometimento de infraes contra o patrimnio, especialmente de furtos e roubos. Outros matizes se referem necessidade imperiosa das meninas de se sentirem pertencentes ao grupo de iguais e de se lanarem no experimento de coisas novas e desafiantes caracterstica peculiar da adolescncia , bem como de buscarem subterfgios para abrandar as contradies vivenciadas nessa fase. H ainda a necessidade de manter a sua integridade, de ter reparado os seus prejuzos e o desejo de ocupar um lugar de reconhecimento. Sobretudo, um outro matiz das significaes de seu ato infracional aponta uma ntima relao com o sexo masculino, especialmente na ocorrncia de brigas com outras meninas, evidenciando a disputa do amor pelo sexo que lhe oposto.

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A tuberculose resistente a mltiplos frmacos (TB MDR) definida como uma forma de tuberculose (TB) causada por Mycobacterium tuberculosis resistente a pelo menos isoniazida e rifampicina. A TB MDR um problema mundial crescente resultante da no adeso dos pacientes ao tratamento e pelo gerenciamento ineficaz da doena pelos sistemas de sade. Este estudo foi realizado com o objetivo de identificar os fatores de risco e os padres de transmisso da TB MDR no Estado do Rio Grande do Sul, comparando os resultados obtidos com aqueles casos de TB suscetveis aos frmacos. Durante os anos de 1999 e 2000 foram identificados 60 isolados MDR no Laboratrio Central do RS (LACEN) e 202 isolados suscetveis aos frmacos anti-TB. Estes isolados foram analisados utilizando a tcnica de Polimorfismo do Tamanho dos Fragmentos de Restrio (RFLP) baseado no IS6110. Os dados clnicos e demogrficos dos pacientes portadores destas linhagens tambm foram analisados. Nos isolados que apresentaram seis ou menos cpias de IS6110 foi realizada uma segunda tcnica de genotipagem, o Spoligotyping. Os pacientes portadores de linhagens de M. tuberculosis com padres idnticos foram considerados clusters. Foi observado que entre os 262 isolados, 94 (36%) pertenciam a 20 distintos clusters, e aps a anlise por Spoligotyping, 89 destes isolados (34%) permaneceram em cluster. Os isolados MDR no diferiram estatisticamente dos isolados suscetveis na proporo de formao de cluster. Foi observada associao significante entre a ocorrncia de TB MDR e tratamento prvio (p < 0,001) e falncia no tratamento (p < 0,001). No entanto, os pacientes HIV positivos foram associados com TB suscetvel (p = 0,024). Tambm foi identificado que pacientes no casados desenvolveram mais TB devida transmisso recente (p < 0,005). A introduo da terapia supervisionada de curta durao (DOTS) no RS ser importante, pois auxiliar na diminuio das taxas de falncia e abandono de tratamento, evitando o desenvolvimento de novas linhagens MDR.

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Neste artigo, discute-se os desafios da implementao da poltica de atendimento socioeducativo em torno dos entes federados, proposta pela Lei 12.594/ 2012 Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo SINASE. Para isso, realizou-se anlise comparativa das normativas de Minas Gerais e Rio Grande do Sul a partir do olhar sobre a regulamentao do exerccio profissional do agente de segurana socioeducativa, tendo por base os instrumentos institucionais: as polticas estaduais e o regimento da funo de segurana socioeducativa. Identificou-se a prevalncia de aspectos de segurana aos de socioeducao, o que torna a efetiva implementao do novo paradigma ainda um desafio. Apontam-se mudanas institucionais como propostas de aperfeioamento da poltica nos entes estaduais.

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O queijo o produto de maior importncia entre os derivados do leite, pelo seu grande valor nutritivo e pelas suas caractersticas organolpticas. Na regio litornea do Rio Grande do Sul, Brasil, existe uma concentrao elevada de comrcio artesanal de queijo. Para a estimativa da qualidade microbiolgica destes produtos, foram coletadas 80 amostras referentes a 29 bancas de estabelecimentos comerciais localizados nas rodovias RS 30 (Osrio-Tramandai), RS 40 (Viamo-Pinhal) e RS 389 (Osrio-Torres). Em 26% das amostras, a contagem de coliformes fecais estava acima da estabelecida pela legislao e em 32% das amostras foi possvel o isolamento de E.coli., sugerindo considervel contaminao e a necessidade de orientar estes produtores para normas bsicas de higiene. Foi confirmada a presena de Listeria sp. em 16% das amostras, sendo 4% L. monocytogenes. No foram isoladas cepas de Brucella sp. As caractersticas do produto analisado como pH, atividade da gua, estocagem, presena de altas contagens de microrganismos competidores, provavelmente, contriburam significativamente para controle de Listeria sp. e Brucella sp. O presente estudo demonstra que este tipo de alimento pode tornar-se um problema de sade pblica, principalmente para os grupos de risco.

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A energia solar e a energia elica so fontes de energias renovveis com potencial inesgotvel e que no liberam contaminantes ao meio ambiente. O uso destas energias em conjunto, explorando a sua complementaridade, pode viabilizar economicamente e permitir um uso confivel deste sistema, denominado sistema hbrido fotovoltaico-elico, podendo ser um sistema autnomo de gerao de energia eltrica. Dependendo das aplicaes, o sistema hbrido fotovoltaico-elico pode apresentar vantagens em comparao ao sistema que utiliza somente uma das fontes de energia solar ou elica, dito singelo. A elaborao de mapas de complementaridade dos potenciais solar e elico no Estado do Rio Grande do Sul, permitiria um melhor aproveitamento de sistemas hbridos fotovoltaico-elico neste Estado do Brasil. O uso desses mapas de grande valia para a identificao de potenciais locais geogrficos para o emprego de sistemas hbridos fotovoltaico-elico no Estado do Rio Grande do Sul. Atravs de uma pesquisa dos dados existentes e dos mtodos utilizados para estimar a radiao solar e a velocidade dos ventos, obtiveram-se valores das mdias trimestrais correspondentes s quatro estaes do ano (vero, outono, inverno e primavera) e a mdia anual, que possibilitaram a elaborao dos mapas de complementaridade dos potenciais solar e elico para serem utilizados em sistemas hbridos fotovoltaico-elico no Estado do Rio Grande do Sul para estes perodos. A metodologia utilizada para a obteno dos dados de mapas da velocidade dos ventos a 10 metros de altura no Estado do Rio Grande do Sul fez uso de um programa de leitura de mapas de velocidade do vento a 50 metros de altura e de rugosidade e, aps foi feita a correo para obteno da velocidade do vento a 10 metros de altura. Os dados referentes radiao solar horizontal tambm sofreram uma correo da inclinao, para a obteno da radiao incidente em uma superfcie inclinada, de forma a obter-se o melhor rendimento do mdulo fotovoltaico. A concluso obtida que existem regies no Estado do Rio Grande do Sul que apresentam um potencial energtico fotovoltaico-elico que viabilizariam o uso dos sistemas hbridos fotovoltaico-elico, possibilitando uma opo a mais para o uso de energias alternativas.

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Um episdio que ocorreu no final da Revoluo Farroupilha (1835-1845), Rio Grande do Sul, alvo de polmica de diversos grupos sociais deste estado. Mais especificamente, o evento em questo apresenta relao com a morte de parte do Corpo de Lanceiros Negros que lutou ao lado dos rebeldes republicanos em tal revoluo. A polmica pe em questo a possibilidade do heri farroupilha e comandante da tropa de negros David Canabarro ter trado os negros que estavam sob seu comando, j que o Imprio do Brasil no teria a inteno libertar-los ao trmino da revoluo. Historiadores se envolvem com a questo desde o final do sculo XIX, porm, recentemente, a polmica tem sido foco de outros grupos do estado que procuram revisar o local do negro na histria local. As aes localizadas geraram a possibilidade de construo de um Memorial aos Lanceiros Negros no local da batalha. O tema ganhou amplitude nacional, tornando-se tema para a execuo do INRC (Inventrio Nacional de Referncias Culturais) pelo IPHAN (Instituto Patrimnio Histrico Artstico Nacional). A incorporao em tal iniciativa forneceu o contexto inicial que expandiu at a presente dissertao. Tal contexto relaciona-se fortemente com elementos da tradio local, atravs das prticas difundidas pelo Tradicionalismo e/ou pelo Gauchismo. A inteno deste trabalho apreender - atravs de mtodos antropolgicos de investigao e anlise - a construo de uma identidade negra e gacha atravs da ao da memria coletiva e do imaginrio social, e as suas implicaes do ponto de vista da identidade tnica.

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Aes imprevisveis da concorrncia, rpida mudana nos processos de produo, rpida variao na preferncia do consumidor e volatilidade nos nveis de demanda so alguns elementos que caracterizam a incerteza presente no mercado atual. Neste ambiente, muitas empresas procuram novas formas para se tornarem e/ou se manterem competitivas. Reconhecida como uma forma concreta das empresas alcanarem maior competitividade e melhorarem sua penetrao e aceitao junto aos clientes, a logstica vem se tornando cada vez mais importante para a alta administrao das organizaes, pois se percebeu que a integrao da cadeia de suprimentos uma das maiores oportunidades para se obter ganhos de produtividade no ambiente empresarial. Desta forma, cresce a importncia de estudos nesta rea, explorando-se temas como as formas das empresas organizarem as atividades logsticas em suas estruturas e a avaliao de desempenho de servios logsticos, sendo a avaliao de desempenho uma ao considerada cada vez mais importante para o sucesso empresarial. Integrada a este cenrio, esta dissertao tem como objetivo principal a proposta de uma sistemtica para diagnstico e apoio avaliao de desempenho de servios logsticos. Como pano de fundo, e objetivo secundrio, realizada uma replicao de pesquisas efetuadas no CEL/COPPEAD/UFRJ nas quais foi aplicado um modelo de avaliao do nvel da organizao logstica em empresas, sendo algumas destas pesquisas realizadas em empresas da indstria de alimentos. Visando uma comparao com empresas do mesmo setor econmico, duas indstrias de alimentos com sede no estado do Rio Grande do Sul foram visitadas. Nestas empresas foram aplicados dois questionrios: um relativo ao estudo comparativo e outro cujo objetivo era a validao parcial da sistemtica proposta, procurando analisar sua aderncia ao contexto da avaliao desempenho. Atravs do estudo comparativo percebeu-se que a logstica tem sido vista cada vez mais como um elemento de diferencial competitivo, todavia, nem sempre ela est devidamente integrada dentro das empresas ou possuindo estrutura adequada para sua plena execuo, significando uma aderncia parcial de alguns dos atributos existentes no modelo em anlise. A validao parcial foi alcanada, obtendo-se informaes sobre a importncia do uso de indicadores de desempenho na logstica empresarial. Entretanto, percebeu-se que, por mais que exista a conscincia da necessidade de avaliao de desempenho nesta rea operacional, no existe o hbito de se realizar um monitoramento sistemtico e estruturado da avaliao de desempenho na logstica, mostrando, desta forma, a importncia da existncia de sistemticas para a avaliao de desempenho nesta rea. Palavras-chave: Log

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A tartaruga-verde, Chelonia mydas, possui ampla distribuio geogrfica circuntropical, ocorrendo em toda zona costeira brasileira. A espcie est includa em diversas listas de animais ameaados de extino, sendo assim fundamental a elaborao de modelos demogrficos que possam vir a subsidiar futuros planos de manejo. Contudo, muitos aspectos referentes histria de vida destes animais ainda so pouco conhecidos, por serem animais marinhos de difcil observao, especialmente durante o perodo que despendem nas reas de alimentao e durante as grandes migraes. As tartarugas marinhas apresentam caractersticas, em seu ciclo de vida, que dificultam a realizao de estudos de marcao e recaptura, para determinao de parmetros importantes como crescimento e determinao de idade. Por esta razo, muitos estudos envolvendo determinao de idade utilizando linhas cclicas de crescimento presentes nos tecidos rgidos - esqueletocronologia, vm sendo acumulados para esta espcie. Muito pouco se sabe sobre quaisquer aspectos relacionados s etapas do ciclo de vida das tartarugas marinhas que habitam o litoral do Rio Grande do Sul, deste modo, este estudo tem como principal objetivo avaliar a tcnica histolgica utilizada usualmente nas anlises de esqueletocronologia em tartarugas marinhas a fim de verificar a ocorrncia de crescimento cclico nos ossos e de se obter estimativas de idade para a populao local. As amostras so provenientes de tartarugas-verdes encalhadas no litoral norte do Rio Grande do Sul e coletadas, de forma sistemtica entre Torres e Mostardas, de maro de 1994 a setembro de 2003. Os 89 exemplares (35%) de tartarugas-verdes registrados indicam que a espcie a segunda em nmero de ocorrncias, sendo menos freqente apenas que Caretta caretta (54%). Foi verificada apenas a ocorrncia de exemplares juvenis (ccc = 29,0 a 52,0 cm, mdia = 38,9cm), que esto iniciando o perodo de desenvolvimento costeiro. A tcnica avaliada no apresentou os resultados esperados, necessitando de algumas modificaes metodolgicas. A partir da observao dos cortes histolgicos pde-se constatar a presena de linhas de crescimento sseo em apenas onze dos vinte e quatro indivduos que apresentaram resultados satisfatrios na preparao histolgica, indicando que a deposio das linhas pode ser varivel e dependente de fatores ambientais. Nos onze indivduos puderam ser distinguidas de uma a cinco linhas de crescimento, indicando uma idade entre 1 e 5 anos para o trmino da fase no ambiente pelgico. Com estes resultados obteve-se o primeiro registro da presena de linhas de crescimento sseo, assim como, a primeira estimativa de idade para a populao de Chelonia mydas no incio de sua fase de desenvolvimento costeiro no Brasil.

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Desde o incio da histria taxonmica de Relbunium, muitos foram os trabalhos que enfatizaram sua autonomia e posio taxonmica. Atualmente, alguns estudos sugerem que as espcies pertencentes a Relbunium devam ser includas em uma seo do gnero Galium. Porm, recentes estudos moleculares na tribo Rubieae, destacam Galium como um grupo parafiltico, e Relbunium como um gnero independente e monofiltico. O problema taxonmico referente a Galium e Relbunium de difcil soluo, devido ausncia de estudos que integrem caracteres morfolgicos, ecolgicos e moleculares. No presente trabalho objetivou-se adicionar informaes para o conhecimento bsico das espcies de Relbunium e Galium para o sul do Brasil, a partir de caracteres morfolgicos e moleculares, buscando responder a seguinte questo: Relbunium pode ser considerado um gnero ou apenas uma seo dentro de Galium?. Para atingir os objetivos, foi analisada a morfologia das espcies, com nfase nas folhas, flores e frutos para duas espcies de Galium e treze de Relbunium: G. latoramosum, G. uruguayense, R. equisetoides, R. gracillimum, R. hirtum, R. humile, R. humilioides, R. hypocarpium, R. longipedunculatum, R. mazocarpum, R. megapotamicum, R. nigro-ramosum, R. ostenianum, R. richardianum e R. valantioides. Chaves de identificao foram geradas a partir dos resultados das anlises morfolgicas. As folhas foram analisadas quanto forma, pice, padro de venao, tricomas, estmatos, distribuio de idioblastos secretores e vascularizao do hidatdio. Esses caracteres no evidenciaram a separao entre os gneros, auxiliando apenas na individualizao das espcies. A morfologia das flores e frutos auxiliou na diferenciao dos gneros e espcies estudadas. As flores so comumente bispricas, a exceo de G. latoramosum. Brcteas involucrais, ausentes em Galium, esto presentes nas espcies de Relbunium, de duas a quatro; nesse gnero h presena de antopdio, ausente em Galium. A corola possui tricomas glandulares unicelulares na face adaxial, e na face abaxial os tricomas, quando presentes, so simples e idioblastos secretores esto presentes apenas em R. gracillimum. O androceu tem quatro estames alterniptalos e exsertos, com anteras dorsifixas e tetrasporangiadas, de deiscncia longitudinal. O ovrio nfero, bicarpelar, bilocular, com um rudimento seminal antropo e unitegumentado por lculo. O desenvolvimento dos frutos, a estrutura do pericarpo e da testa foram descritos. Os frutos so do tipo baga, em R. gracillimum e R. hypocarpium, ou esquizocarpo, nas demais espcies. A consistncia do pericarpo pode variar de carnosa, nos frutos do tipo baga, a levemente seca, nos frutos esquizocarpos. Entre as espcies, observou-se uma variao com relao ao exocarpo, que pode ser liso, piloso ou com idioblastos secretores. A testa constituda por apenas uma camada de clulas, que em R. hypocarpium mostra-se descontnua. Alm das descries morfolgicas, foram realizados estudos moleculares das espcies, atravs do seqenciamento de fragmentos do DNA nuclear (ITS) e plastidial (trnL-F). A partir dos resultados obtidos formam elaborados cladogramas com base nos dados morfolgicos e moleculares. O cladograma construdo a partir dos dados morfolgicos (vegetativos e reprodutivos) evidenciou a distino dos dois gneros, ou seja, sustenta Relbunium como txon independente. Nesse cladograma observa-se que a VI presena ou ausncia de brcteas foi determinante, e proporcionou a separao dos gneros. A uniformidade dos caracteres morfolgicos vegetativos entre as espcies auxiliou apenas na distino das espcies de Relbunium. Com relao aos dados moleculares, os fragmentos de DNA utilizados mostraram-se pouco informativos. A anlise do fragmento ITS, em especial, contribuiu para confirmao da relao entre algumas espcies (R. hirtum e R. ostenianum, e R. humile e R. mazocarpum). A anlise combinada dos dados morfolgicos e moleculares no caracterizou Relbunium como um clado monofiltico, sendo sua manuteno no sustentada, isso, principalmente, devido falta de diferenas moleculares entre as espcies. Conclui-se que para o grupo em questo as anlises morfolgicas, das folhas, flores e frutos, foram suficientes para destacar Relbunium como um gnero autnomo e monofiltico na tribo Rubieae.