999 resultados para Doenças parasitárias Epidemiologia - Teses
Resumo:
OBJETIVO: Conhecer o comportamento da mortalidade por doenças cardiovasculares em idosos residentes em Maring-PR. MTODOS: Foram analisadas as causas de morte num perodo de 20 anos, segundo sexo, idade e agrupamentos da Classificao Internacional de Doenças, 9 e 10 Revises, utilizando-se banco de dados de mortalidade do Ministrio da Sade. RESULTADOS: Em relao ao total de bitos em idosos, a mortalidade proporcional por doenças cerebrovasculares e doena isqumica do corao diminuiu 42,5% e 34,4% e aumentou de 119% para a hipertenso que passou de 2,1% para 4,6%. Houve queda do risco de morte por doena cerebrovascular, doena isqumica do corao e outras formas de doenças do corao de 51,2%, 44,6% e de 12,5%, respectivamente. Para a doena cerebrovascular e doena isqumica do corao, a queda na estimativa do risco de morte foi maior para as mulheres e, para as outras formas de doenças do corao, a queda foi maior para os homens. Em relao s faixas etrias observou-se que os riscos de bito so crescentes medida que avana a idade para cada uma das doenças cardiovasculares, em ambos os sexos. CONCLUSO: As doenças cardiovasculares continuam sendo importantes na morbimortalidade da populao idosa, exigindo ainda maiores esforos dos servios de sade para sua preveno e tratamento.
Prevalncia, reconhecimento e controle da hipertenso arterial sistmica no estado do Rio Grande do Sul
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a prevalncia dos fatores de risco das doenças cardiovasculares, em particular, a hipertenso arterial sistmica na populao adulta do RS, seu nvel de reconhecimento e controle, alm dos fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional, com amostragem aleatria por conglomerado, em 918 adultos >20 anos, realizada de 1999-2000, tendo hipertenso arterial sistmica definida como presso arterial >140/90 ou uso atual de anti-hipertensivos. RESULTADOS: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica foi de 33,7% (n=309), sendo que 49,2% desconheciam ser hipertensos; 10,4% tinham conhecimento de ser hipertensos, mas no seguiam o tratamento; 30,1% seguiam o tratamento, mas no apresentavam controle adequado e 10,4% seguiam tratamento anti-hipertensivo com bom controle. Aps anlise multivariada, as caractersticas associadas significativamente com a presena de hipertenso arterial sistmica foram: idade (OR=1,06), obesidade (OR=3,03) e baixa escolaridade (OR=1,82); as mesmas caractersticas foram associadas falta de reconhecimento da hipertenso: idade (OR=1,05), obesidade (OR=2,46) e baixa escolaridade (OR=2,17). CONCLUSO: A prevalncia de hipertenso arterial sistmica no RS manteve-se em nveis constantes nas ltimas dcadas, e seu grau de reconhecimento apresentou discreta melhora. Entretanto, o nvel de controle da hipertenso arterial sistmica no apresentou crescimento. Este estudo permitiu definir um grupo-alvo - pessoas de maior idade, obesas e de baixa escolaridade - tanto para campanhas diagnsticas, como para a obteno de maior controle de nveis pressricos.
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OBJETIVO: Analisar o perfil lipdico e sua correlao com fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) em estudantes de medicina. MTODOS: Foram avaliados 153 estudantes, independente do sexo, com idade entre 18 e 31 anos, submetidos anlise do perfil lipdico, incluindo nveis sricos de colesterol total (CT), frao de colesterol das lipoprotenas de baixa (LDLc), alta (HDLc) e muito baixa densidade (VLDLc) e triglicrides (TG), alm de hbitos de vida e dados antropomtricos. Aplicou-se anlise estatstica, incluindo teste de Mann Whitney, qui-quadrado, correlao de Pearson e anlise multivariada, admitindo-se nvel de significncia para valor p<0,05. RESULTADOS: Destacaram-se sedentarismo (43,1%) e antecedentes familiais para DCV, particularmente hipertenso arterial (74,5%). O perfil lipdico mostrou-se desejvel, embora nveis alterados de CT, LDLc e TG foram detectados em 11,8%, 9,8% e 8,5% dos estudantes, respectivamente, e nveis reduzidos de HDLc em 12,4% deles. As mulheres apresentaram valores significativamente reduzidos para LDLc e elevados para HDLc comparado aos homens (p=0,031 e p<0,0001, respectivamente). Houve associao significante entre perfil lipdico e, preferencialmente, ndice de massa corprea (IMC), sedentarismo, ingesta de lcool, uso de anticoncepcional, antecedentes familiais de acidente vascular cerebral e dislipidemia. CONCLUSO: Antecedentes familiais para DCV, sedentarismo e uso de anticoncepcional entre os estudantes de medicina mostram-se freqentes e associados ao perfil lipdico, assim como ingesta de lcool e IMC. Embora com perfil lipdico desejvel, independente do sexo, nveis mais elevados de LDLc e reduzidos de HDLc no sexo masculino conferem aos homens desvantagem comparado s mulheres.
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OBJETIVO: Analisar a tendncia de mortalidade pelas doenças isqumicas do corao, por sexo, e do infarto agudo do miocrdio, por sexo e faixa etria, de 1980 a 1998, na cidade de Curitiba. MTODOS: Utilizou-se os dados de bitos por doena isqumica do corao e infarto agudo do miocrdio do Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade, por sexo, faixa etria e local de residncia em Curitiba. Os dados de populao foram obtidos da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. As taxas de mortalidade foram ajustadas por idade pelo mtodo direto, utilizando como referncia a populao de Curitiba, em 1980. A anlise de tendncia foi calculada atravs da regresso linear simples, com um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As taxas de mortalidade das doenças isqumicas do corao apresentaram uma tendncia de declnio em ambos os sexos. Nas faixas etrias do infarto agudo do miocrdio, o sexo masculino apresentou queda at os 79 anos; no sexo feminino, at os 59 anos, mantendo-se estveis aps estes perodos. No restante das doenças isqumicas, o sexo feminino apresentou uma queda maior que o masculino. CONCLUSO: O estudo demonstra uma tendncia de reduo da mortalidade por doenças isqumicas do corao, em ambos os sexos, na cidade de Curitiba, de 1980 a 1998. No infarto agudo do miocrdio, essa reduo vem ocorrendo de forma mais pronunciada nos homens, mantendo-se estvel, a partir dos 60 anos, nas mulheres. As razes para a tendncia de reduo diferenciada entre os sexos no so claras, permanecendo como importante questo para novas investigaes.
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OBJETIVO: Avaliar comparativamente a evoluo das mortalidades por doenças do aparelho circulatrio (DAC), doenças isqumicas do corao (DIC) e cerebrovasculares (DCBV), no estados do Rio de Janeiro (RJ), So Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS), e suas capitais, no perodo 1980-1999. MTODOS: Os dados relativos a bitos por DAC provieram do Datasus, e os das populaes, do IBGE. Calcularam-se taxas de mortalidade brutas e ajustadas, por sexo e idade, pelo mtodo direto (populao padro: maiores de vinte anos do Estado do RJ, em 2000). Em razo do crescimento relevante da mortalidade por causas mal definidas no municpio e no Estado do RJ, a partir de 1990, procedeu-se compensao dos bitos preliminares aos ajustamentos. As tendncias foram analisadas com regresses lineares. RESULTADOS: Os declnios anuais da mortalidade, compensados e ajustados, variaram de -11,3 bitos por DAC, por cem mil habitantes, no municpio e no Estado do RJ, at -7,4 no municpio de SP. As DIC foram semelhantes no Estado e municpio do RJ e em Porto Alegre, sendo menores no municpio de SP (-2,5 bitos por cem mil habitantes). Nas DCBV, a variao observada foi de -6,0 a -2,8 bitos por cem mil habitantes, no Estado do RJ e em Porto Alegre, respectivamente. CONCLUSO: Observaram-se declnios das taxas de mortalidade compensadas e ajustadas por DAC, DIC e DCBV, no perodo 1980-1999, nos trs estados e capitais. No RJ, Estado e municpio, os declnios das DIC foram ntidos a partir de 1990, enquanto as DCBV mostraram quedas em todo o perodo.
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OBJETIVO: Avaliar a tendncia da mortalidade por insuficincia cardaca (IC) em Salvador - Bahia, no perodo de 1979-1995. MTODOS: A IC foi definida pelas notaes da 9 Reviso do Cdigo Internacional de Doenças (CID9) 428.0, 428.1 e 428.9. Dados de bitos por IC e populacionais (regio metropolitana de Salvador) foram obtidos por meio da Secretaria de Sade da Bahia e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. As taxas de mortalidade (/100.000) foram totais ou por gnero e idade, e brutas ou ajustadas por idade (padronizao direta). RESULTADOS: As taxas de mortalidade por IC sofreram reduo progressiva no perodo de tempo avaliado, para ambos os gneros, especialmente at o ano de 1992. A partir da e at 1995, ocorreu uma aparente estabilizao das curvas. A taxa de mortalidade bruta passou de 25,0/10(5), em 1979, para 16,4/10(5) habitantes, em 1995 (queda de 34,4%). A reduo foi de 34,0% (23,3/10(5), em 1979, para 15,4/10(5) habitantes, em 1995) para o sexo masculino e de 35,2% (26,7/10(5), em 1979, para 17,3/10(5) habitantes, em 1995), para o sexo feminino. A mesma tendncia ocorreu nas diversas faixas etrias, inclusive para a populao > 40 anos, de maior risco para IC. Aps o ajuste por idade (populao padro de 1979), observa-se que as redues relativas nas taxas foram ainda maiores. CONCLUSO: A mortalidade por IC, em Salvador-Bahia, declinou de 1979 a 1992, estabilizando-se a partir de ento at 1995.
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OBJETIVO: Estimar a letalidade nos procedimentos de doenças isqumicas do corao (DIC) aguda e crnica e por revascularizao miocrdica (RVM) e angioplastia coronariana (AC) nos hospitais cadastrados no SIH/SUS (Sistema de Informaes Hospitalares/Sistema nico de Sade) no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 1999 a 2003. MTODOS: Os procedimentos considerados de RVM e de AC provieram do Datasus. As taxas foram padronizadas por sexo, idade e gravidade de doena, tendo como padro todos os procedimentos de alta complexidade cardiovascular, realizados no ERJ em 2000. Os grupos de DIC so: angina, infarto agudo do miocrdio, outras DIC agudas e DIC crnicas. RESULTADOS: As letalidades por angina, IAM, outras DIC agudas e DIC crnicas foram de 2,8%, 16,2%, 2,9% e 3,9%, respectivamente, no ERJ. As taxas de letalidade, ajustadas por idade, sexo e grupo diagnstico, nas RVM e AC foram elevadas, variando entre 1,9% e 12,8% nas RVM, e atingindo 3,2% nas AC, e de 2,3% e 11,1%, quando o tratamento clnico era realizado. CONCLUSO: As RVM e AC no tratamento das DIC no ERJ vm aumentando progressivamente. A letalidade esteve acima do desejvel, principalmente nas internaes por DIC crnicas (5,4% e 1,7%, respectivamente). O tratamento clnico otimizado parece boa opo teraputica, reservando-se as RVM e AC para os casos de pior prognstico. A letalidade no IAM com tratamento clnico foi semelhante existente quando no se utilizam trombolticos (16,7%).
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OBJETIVO: Verificar a freqncia das doenças periodontais (DP) em pacientes com cardiopatia isqumica. As DP representam grave problema de sade pblica odontolgica, com distribuies diferenciadas quanto a gravidade, faixa etria, tipo de infeco, comorbidades e fatores de risco. MTODOS: Foram examinados 480 pacientes no Ambulatrio de Cardiopatia Isqumica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, e 154 pacientes sem cardiopatia na mesma instituio. Preencheram os critrios de incluso para a investigao periodontal, respectivamente, 58 e 62 pacientes, de trinta a 79 anos. Foram utilizados o ndice Periodontal Comunitrio (IPC) e o ndice de Perda de Insero Periodontal (PIP), recomendados pela OMS (1999). RESULTADOS: Houve predomnio de sextantes com DP moderada e grave nos pacientes com cardiopatia (76,3% versus 20,2%; p < 0,00001). Nesses pacientes, 1,1% dos sextantes exibiram sade periodontal, contra 32,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). No tocante histria pregressa das DP, 6,0% dos sextantes no exibiram perda de insero entre os pacientes com cardiopatia, contra 68,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). Observou-se biofilme dental em 100,0% dos pacientes com cardiopatia e em 82,3% dos sem cardiopatia (p < 0,001). Necessitavam de tratamento de bolsas periodontais > 6 mm, 79,3% dos pacientes com cardiopatia contra 9,7% dos sem cardiopatia (p < 0,0001). CONCLUSO: As DP mostraram-se muito prevalentes nos grupos estudados, sendo de maior gravidade naquele com cardiopatia isqumica. A elevada prevalncia de fatores de risco encontrada aponta para a necessidade de adoo de estratgias de interveno.
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OBJETIVO: Analisar os indicadores de mortalidade para doenças cardiovasculares em So Jos do Rio Preto, no estado de So Paulo e no Brasil e avaliar os coeficientes de mortalidade segundo nveis socioeconmicos da populao do municpio. MTODOS: Utilizaram-se informaes sobre mortalidade por doenças cardiovasculares e de populao do Sistema de Informaes de Mortalidade e do Departamento de Informao e Informtica do Sistema nico de Sade. Calcularam-se coeficientes padronizados de mortalidade e mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares. Gerou-se mapa temtico dos setores censitrios da rea urbana do municpio agrupados segundo nveis socioeconmicos, apresentado com os respectivos coeficientes. RESULTADOS: Os coeficientes de mortalidade para o municpio, o estado e o pas decresceram de 1980 a 2002. Em 2003, o coeficiente do municpio foi de 195,9 bitos por 100.000 habitantes, a mortalidade proporcional foi de 31,3% e as trs principais causas de morte foram a doena cerebrovascular, o infarto e a doena hipertensiva. O coeficiente de mortalidade da populao correspondente ao grupo de setores censitrios com o pior nvel socioeconmico foi 40% superior ao com o melhor nvel. CONCLUSO: O coeficiente de mortalidade por doenças cardiovasculares decresceu nas trs reas geogrficas analisadas. Do total de bitos ocorridos em So Jos do Rio Preto em 2003, aproximadamente um tero foi por este grupo de doenças. A rea com nvel socioeconmico menos favorecido apresentou o maior coeficiente de mortalidade.
Resumo:
FUNDAMENTO: Anlises de mortalidade por doenças cujo desfecho depende de interveno mdica adequada e oportuna permitem apontar fragilidades e desigualdades de acesso no cuidado sade. Doenças isqumicas do corao servem como modelo para essa avaliao. OBJETIVO: O estudo investiga os fatores associados ao bito hospitalar nas internaes por infarto agudo do miocrdio (IAM) e insuficincia coronariana (IC), e se a via de internao pela Central de Internao (CI) da Secretaria Municipal de Sade de Belo Horizonte (SMSA-BH) esteve associada ao bito hospitalar aps ajuste por fatores relevantes. MTODOS: Dados obtidos das Autorizaes de Internaes Hospitalares (AIH) e dos laudos e pedidos de vaga para internaes da SMSA sobre a ltima internao realizada com hiptese diagnstica de IAM ou IC. Anlise multivariada foi realizada para identificar fatores de risco para o bito hospitalar. RESULTADOS: No houve associao entre via de acesso internao e risco de bito hospitalar por essas causas. Anlise multivariada demonstrou maior risco de bito para pacientes com 60 anos de idade ou mais velhos (odds ratio [OR] = 2,9), hiptese diagnstica de IAM (OR = 3,0), uso de Unidade de Terapia Intensiva [UTI] (OR = 1,6), sexo feminino (OR = 1,4), especialidade cirrgica (OR = 1,9) e hospital pblico (OR = 3,5). Nas internaes por IAM, houve tambm maior risco de morte de pacientes internados no fim de semana (OR = 1,7). CONCLUSO: Novas investigaes so necessrias para avaliar a assistncia prestada nos finais de semana e a realizada nos hospitais pblicos, levando em considerao outros fatores dos hospitais, dos pacientes e do processo da assistncia, para subsidiar propostas que garantam maior eqidade e maior qualidade da assistncia pblica.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de doena arterial coronariana (DAC) na valvopatia de etiologia reumtica e no-reumtica, examinando possveis fatores preditivos da presena da doena. MTODOS: Estudo transversal, de srie de casos obtidos em populao pr-definida. Foram avaliados 1.412 pacientes com indicao de cirurgia cardaca por qualquer etiologia. Destes, foram encontrados e estudados 294 casos com valvopatia primria de etiologias reumtica e no-reumtica, com idade > 40 anos, submetidos a coronariografia. RESULTADOS: Os valvopatas reumticos apresentaram menor prevalncia de DAC (4%) que os no-reumticos (33,61%) (p < 0,0001). O modelo de regresso logstica evidenciou que idade, dor torcica tpica, hipertenso arterial sistmica (HAS), diabete melito e dislipidemia estavam significativamente relacionados DAC, e que a etiologia reumtica no era determinante da doena. Tabagismo e sexo revelaram-se de importncia clnica na DAC, embora sem significncia estatstica. No grupo total, o modelo de anlise Log linear demonstrou que, independentemente da etiologia, sexo, idade > 55 anos, HAS, dor torcica tpica, diabete e dislipidemia se relacionavam diretamente com a DAC, sendo as trs ltimas as variveis de maior peso para a doena. CONCLUSO: A prevalncia de DAC baixa entre valvopatas reumticos e mais alta entre no-reumticos; a etiologia reumtica no parece exercer efeito protetor sobre a prevalncia de DAC; e as variveis sexo, idade, HAS, dor torcica tpica, dislipidemia e diabete melito foram identificadas como fortemente associadas presena de DAC. possvel definir critrios de indicao de coronariografia pr-operatria nas trocas valvares, podendo-se evitar a indicao rotineira a partir dos 40 anos.