999 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estimar a prevalncia de bronquite aguda, rinite e sinusite em crianas e adolescentes e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, de base populacional. Foi realizado inqurito domiciliar com 1.185 crianas e adolescentes de So Paulo, SP, de 2008 a 2009. Os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilstica, estratificada por sexo e idade e por conglomerados em dois estgios. Para anlise ajustada foi realizada regresso mltipla de Poisson. RESULTADOS: Dos entrevistados, 7,3% referiram bronquite aguda, 22,6% rinite e 15,3% sinusite. Aps anlise ajustada, associaram-se bronquite aguda auto-referida: idade de zero a quatro anos (RP = 17,86; IC95%: 3,65;90,91), cinco a nove anos (RP = 37,04; IC95%: 8,13;166,67), dez a 14 anos (RP = 20,83; IC95%: 4,93;90,91), referir ter alergia (RP = 3,12; IC95%: 1,70;5,73), cor da pele preta/parda (RP = 2,29; IC95%: 1,21;4,35) e morar em domiclio com um a trs cmodos (RP = 1,85; IC95%: 1,17;2,94); rinite auto-referida: idade dez a 14 anos (RP = 2,77; IC95%: 1,60;4,78), 15 a 19 anos (RP = 2,58; IC95%: 1,52;4,39), referir ter alergia (RP = 4,32; IC95%: 2,79;6,70), referir ter asma (RP = 2,30; IC95%: 1,30;4,10) e morar em apartamento (RP = 1,70; IC95%: 1,06;2,73); sinusite auto-referida: idade cinco a nove anos (RP = 2,44; IC95%: 1,09;5,43), dez a 14 anos (RP = 2,99; IC95%: 1,36;6,58), 15 a 19 anos (RP = 3,62; IC95%: 1,68;7,81), referir ter alergia (RP = 2,23; IC95%: 1,41;3,52) e apresentar obesidade (RP = 4,42; IC95%: 1,56;12,50). CONCLUSES: As doenças respiratrias foram mais prevalentes em grupos populacionais com caractersticas definidas, como grupo etrio, doenças auto-referidas, tipo de moradia e obesidade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As Doenças Crnicas No Transmissveis representam a maior carga de morbimortalidade no Brasil. Em 2011, o Ministrio da Sade lanou seu Plano de Aes Estratgicas para o Enfrentamento das Doenças Crnicas No Transmissveis, enfatizando aes populacionais para controlar as doenças cardiovasculares, diabetes, cncer e doena respiratria crnica, predominantemente pelo controle do fumo, inatividade fsica, alimentao inadequada e uso prejudicial de lcool. Apesar da produo cientfica significativa sobre essas doenças e seus fatores de risco no Brasil, poucos so os estudos de coorte nessa temtica. Nesse contexto, o Estudo Longitudinal da Sade do Adulto (ELSA-Brasil) acompanha 15.105 servidores pblicos do Pas. Seus dados espelham a realidade brasileira de altas prevalncias de diabetes e hipertenso e dos fatores de risco. A diversidade das informaes produzidas permitir aprofundar o entendimento causal dessas doenças e subsidiar polticas pblicas para seu enfrentamento.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A obesidade comum atualmente um dos problemas de sade pblica mais importante no mundo, frequentemente associada a outros distrbios tais como hipertenso, diabetes, doenças cardiovasculares e cncer. Apesar da alta prevalncia de obesidade em diversas populaes, muitos dos estudos relacionados aos seus fatores de risco genticos foram realizados com indivduos de ascendncia europeia ou asitica, mas foram poucos os realizados com populaes de origem africana ou nativas americanas. Nosso trabalho tem por objetivo geral investigar potenciais fatores de risco genticos associados ao sobrepeso e obesidade em populaes afrodescendentes remanescentes de quilombos do Vale do Ribeira - SP, comunidades rurais semi-isoladas, previamente bem caracterizadas do ponto de vista clnico, genealgico e gentico-populacional. Nossa amostra constituiu-se de 759 indivduos, pertencentes a doze populaes de remanescentes de quilombos (Abobral, So Pedro, Galvo, Ivaporunduva, Pedro Cubas, Andr Lopes, Nhunguara, Sapatu, Piles, Maria Rosa, Poa e Reginaldo), dos quais foram obtidos amostras de DNA, dados clnicos, informaes genealgicas e medidas antropomtricas. A investigao dos fatores de risco genticos associados ao sobrepeso/obesidade foi realizada por duas abordagens: (1) estudo de associao baseado em famlias (N = 584, 59 famlias) e (2) estudo de associao populacional com indivduos no aparentados (N=305). Foram selecionados para estudo nove polimorfismos em oito genes candidatos: LEP rs2167270, LEPR rs1137101, ADRB2 rs1042713, PPARG rs1801282, PLIN1 rs2289487, RETN rs1862513, INSIG2 rs7566605, FTO rs1121980 e FTO rs1421085. As anlises de associao baseadas em famlia indicaram que, nessas populaes, apenas o polimorfismo PLIN1 rs2289487 est associado significativamente com o grupo de risco em relao razo cintura-quadril (RCQ >=0,85 para mulheres e >=0,90 para homens; P=0,013). Aparentemente no existem trabalhos anteriores que verificaram a associao deste polimorfismo com a obesidade por essa metodologia. As anlises do estudo populacional com indivduos no aparentados mostraram associao significativa entre: (i) o alelo G no polimorfismo LEPR rs1137101 e a variao do ndice de massa corporal (IMC; P=0,027); (ii) o alelo G do polimorfismo LEPR rs1137101 e o fentipo de sobrepeso/obesidade (IMC>=25 Kg/m; P=0,027); (iii) o alelo G no polimorfismo ADRB2 rs1042713 e o fentipo de risco (IMC>=25 Kg/m; P=0,029); (iv) o polimorfismo PLIN1 rs2289487 (gentipo GG) e os menores valores do IMC (P=0,025); (v) o polimorfismo FTO rs1121980 (alelo G) e o fentipo de risco (IMC>=25 Kg/m), assim como a variao do IMC (P=0,037 e P=0,022 respectivamente); e (vi) o alelo A no polimorfismo FTO rs1421085 e maiores valores da circunferncia da cintura (Cc; P=0,016) e da razo cintura-quadril (RCQ; P=0,030). Tomados em conjunto, nossos resultados sugerem a participao dos genes LEP, LEPR, ADRB2, PLIN1 e FTO no aumento da predisposio ao sobrepeso e obesidade nas populaes remanescentes de quilombos. Por fim, as elevadas estimativas de herdabilidade dos trs fentipos investigados (IMC=33%, Cc=33% e RCQ=70%) reforam a relevncia do papel dos fatores genticos no acmulo de gordura corporal. O trabalho apresentado resultado de uma investigao cuidadosa sobre os componentes genticos associados regulao do peso corporal em uma populao brasileira afrodescendente (com caractersticas histricas, ambientais e genticas peculiares), corroborando a hiptese de que a obesidade comum nas populaes quilombolas do Vale do Ribeira condicionada por um mecanismo polignico modulado por fatores ambientais importantes como o sedentarismo e a transio nutricional

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de sade coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a presso arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenças crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de sade de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada sade foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada sade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A doena cardiovascular constitui a causa de morte mais relevante em toda a Europa, incluindo Portugal, e atualmente considerada como uma juno de doena arterial coronria nas suas diversas apresentaes clnicas, eventos cerebrovasculares, doena arterial perifrica e insuficincia cardaca. De modo a contribuir para o estudo da importncia de uma interveno baseada numa estratgia populacional integrada na promoo de estilos de vida saudveis, a principal finalidade deste estudo consistiu em definir o perfil de risco cardiovascular tendo por base os dados de prevalncia de alguns fatores de risco, numa amostra de adultos (792 de ambos os sexos), em vrias regies de Portugal Continental. Para tal foram: caraterizados os hbitos alimentares, o contexto sociodemogrfico dos adultos; analisadas as correlaes entre o peso, permetro da cintura, ndice de massa corporal e a presso arterial para ambos os sexos. Os resultados revelaram uma prevalncia do excesso de peso, de obesidade e das respetivas caratersticas, como o aumento do permetro abdominal, e do IMC, sugerindo um contnuo de risco de doena cardiovascular. Verificou-se tambm uma elevada prevalncia de hipertenso nos sujeitos com excesso de peso, sugerindo a existncia de um risco cardiovascular acrescido. Os resultados obtidos neste estudo sustentam a necessidade de serem desenvolvidos planos de interveno que contribuam para a reduo do risco cardiovascular nos adultos. Palavras-chave: Estilos de vida; Hipertenso arterial; ndice de Massa Corporal; Obesidade; Risco Cardiovascular.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho visou a preveno das doenças cardiovasculares atravs da promoo de estilos de vida saudveis em adultos em idade ativa. Objetivos: Avaliar o Risco Cardiovascular; identificar os conhecimentos sobre fatores de risco modificveis; promover a criao de um grupo dinamizador de atividades promotoras de estilos de vida saudveis. Metodologia: Planeamento em Sade. Resultados: Dos 71 indivduos avaliados, 33,8 % apresentaram evidncia de risco cardiovascular, sendo que 6 apresentaram um Risco Cardiovascular muito alto, 4 risco alto e 14 risco moderado. Existiram diferenas significativas ao nvel dos conhecimentos sobre doenças cardiovasculares e estilos de vida referidos pelos 2 grupos de funcionrios avaliados. Concluses: A adeso a estilos de vida saudveis contribui para a reduo dos fatores de risco modificveis, cuja avaliao s possvel a mdio e longo prazo. O investimento na criao de um grupo dinamizador no local de trabalho e a formalizao de parcerias contribuiu para garantir a sustentabilidade do projeto; ABSTRACT: This work aimed the prevention of cardiovascular disease by promoting healthy lifestyles in adults of working age. Aims: Evaluate cardiovascular risk; identify the knowledge of modifiable risk factors; promote the creation of a dynamic group of activities that promote healthy lifestyles. Methodology: Planning in Health. Results: 71 workers evaluated, 33,8% had evidence of Cardiovascular Risk, and 6 showed a very high cardiovascular risk, 4 high risk and 14 moderate risk. There were significant differences in the knowledge of cardiovascular diseases and lifestyles reported by the two groups of evaluated employees. Conclusions: Following healthy lifestyles contributes to the reduction of modifiable risk factors, whose assessment is possible only in the medium and long term. The investment in creating a dynamic group in the workplace and the formalization of partnerships contributed to ensure the sustainability of the project.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Resumo As doenças cardiovasculares so a principal causa de mortalidade em Portugal e a sua incidncia e prevalncia tem vindo a aumentar na mulher. Um dos seus principais fatores de risco a HTA, um problema invisvel e silencioso. A preveno a estratgia chave na reduo da sua incidncia. Realizamos um estudo quantitativo, exploratrio e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. A amostra constituda por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na regio centro. O instrumento de recolha de dados envolve: Caracterizao sociodemogrfica; avaliao antropomtrica; clculo do risco de HTA; escala de hbitos alimentares e teste de batalha. Verificamos que as mulheres apresentam um risco significativo de desenvolver Hipertenso Arterial a 1, 2 e 4 anos. As com mais idade, vivas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, so as que apresentam maior risco. Contrariamente, as com peso normal ou baixo peso, composio corporal ectomorfa e TA ptima ou normal, revelaram baixo risco. No se verificou evidncia estatstica de que os Hbitos Alimentares influenciam o risco. Conclumos que a idade, escolaridade, estado civil, o emprego, o IMC e Tenso Arterial acima de valores normais so os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Este estudo contribuir para identificar e compreender os fatores de risco da HTA a 1,2 e 4 anos, constituindo uma mais-valia para a preveno e reduo da sua incidncia e desenvolver novas estratgias teraputicas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUO: Consciencializar a populao para Estilos de Vida Saudveis (EVS) cada vez mais importante, podendo prevenir Doenças Cardiovasculares (DCV's) que so a principal causa de morte para toda a populao Portuguesa. Cabe aos enfermeiros, enquanto agentes de educao em sade, promover EVS e prevenir e controlar DCV's. OBJETIVOS: Caracterizar o perfil de Estilos de Vida (EV) e o perfil scio-demogrfico; Identificar fatores de risco atravs da avaliao dos resultados de parmetros clnicos; Analisar relaes estatisticamente significativas; Promover comportamentos promotores da sade EVS. METODOLOGIA: Foi aplicado um instrumento de recolha de informao composto por uma caracterizao scio-demogrfica; antecedentes pessoais, avaliao de determinados parmetros clnicos e aplicao da escala SCORE. DISCUSSO/RESULTADOS: Os participantes maioritariamente vivem no meio urbano (53,8%) e 53,2% no possui habilitaes literrias ou tem apenas o ensino bsico ou secundrio, e 46,2 % possui a licenciatura. Dos participantes em estudo, cerca de 53,8% no possui colesterol de risco, no entanto 25% dos participantes possui o risco elevado de colesterolmia. Em relao ao IMC cerca de 55,8% encontra-se em sobrepeso, obesidade de grau I e II, enquanto que 44,2% possui um peso normal. A mdia do IMC de 26,62%. Quanto ao permetro abdominal 69,2% possui risco aumentado e muito aumentado, enquanto que apenas 30,8% no possui qualquer risco, dentro dos parmetros normais. Dos participantes no estudo a maioria no tem diabetes (86,5%) e no so hipertensos (59,68%), apresentando um valor mdio de glicemia de 111,96mg/dL, e um valor mdio de tenso arterial de TAS de 134,88mmHG e de TAD de 78,87mmHg. A nvel do score da escala SCRE obtivemos uma mdia de 3,85%. Foram encontradas correlaes significativas entre: EV e TA; IMC e PA, TA e Glicmia. Estes resultados evidenciam que a populao alvo encontra-se com um score de 3,85% correspondendo a um risco cardiovascular moderado. Assim, devemos continuar a investir na interveno de Enfermagem, a nvel de sensibilizaes/rastreios com consulta de enfermagem para a comunidade, no sentido de promover a sade e prevenir o agravamento da doena, com o intuito de aumentar a qualidade de vida destas pessoas, com base nas orientaes cientficas das instituies nacionais e internacionais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introduo: As doenças cardiovasculares so a principal cauda de mortalidade em Portugal e na maioria dos pases desenvolvidos. Uma reflexo sobre esta temtica entra em acordo com a perspetiva de Ski et al. (2011); Shirato e Swan (2010) e Fogel e Wood (2008), em que estudo das doenças cardiovasculares durante muito tempo, foi mais direcionado para o homem, pelo que a investigao no gnero feminino se revela recente e ainda com algumas fragilidades. De acordo com WHO (2011), h evidncias de que a mesma subdetectada em mulheres e que h atrasos no diagnstico e tratamento invasivo em relao aos homens. Neste domnio, imprescindvel um olhar mais atento e com uma perspetiva mais complexa sobre a mulher. A reforar a pertinncia de um estudo sobre a mulher neste domnio, Ferreira (2012), num estudo sobre a evoluo temporal dos fatores de risco cardiovascular na populao portuguesa, revela a presena de desigualdades de gnero, evidenciando que a mulher representa uma tendncia crescente para a sua prevalncia. Por sua vez, WHO (2013) evidencia um dos principais fatores de risco para a doena cardiovascular a hipertenso, que assume um lugar de destaque, uma vez que j afeta um bilho de pessoas em todo o mundo, sendo mesmo considerada como um assassino invisvel e silencioso que raramente causa sintomas. Objetivos Conhecer e analisar o risco a curto prazo de Hipertenso Arterial das mulheres para 1, 2 e 4 anos; Analisar fatores sociodemogrficos e correlacion-los com o risco de com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Analisar os hbitos alimentares, perfil antropomtrico e somatotipo das mulheres e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Comparar o risco de hipertenso arterial na mulher da regio centro entre o meio rural e urbano. Analisar o nvel de conhecimento sobre a hipertenso arterial e correlacionar com o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Metodologia Estudo quantitativo, exploratrio e descritivo-correlacional com objetivo de descrever os fatores preditores para o risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. A amostra constituda por 406 mulheres dos 20 aos 69 anos, residentes na regio centro. Instrumento de recolha de dados: Caracterizao sociodemogrfica; avaliao antropomtrica (inclui 17 medies divididas em cinco categorias: medidas bsicas (peso e altura), pregas cutneas, permetros, larguras e dimetros, o registo destas avaliaes, permite a aplicao de diferentes equaes que determinam, entre outros, a composio corporal e o somatotipo); clculo do risco de HTA; escala de hbitos alimentares e teste de batalha. O tratamento estatstico foi realizado informaticamente com o programa de SPSS (Statistical Package for the Social Science) verso 2.0. O tamanho da amostra foi efetuada atravs do clculo da OpenEpi, que um programa gratuito e de cdigo aberto para estatsticas epidemiolgicas para a Sade Pblica, encontrando-se acessvel no site: http://www.openepi.com/v37/Menu/OE_Menu.htm. Foi utilizada a verso 3.01, atualizada em 6/04/2013. De acordo com dados do INE, na regio centro residem 767583 mulheres entre os grupos etrios 20-69 anos de idade, no ano de 2012 (ltimo ano com dados publicados). Assim, o tamanho da amostra com um intervalo de confiana de 95%, no pode ser inferior a 384 mulheres. Procedimentos ticos: Comisso tica da ESEnfC; Consentimento informado e esclarecido a todas as participantes e s instituies/locais de recolha de informao. Resultados: A amostra constituda por 406 mulheres residentes na regio centro, que apresentam uma idade mnima de 20 anos e mxima de 69, mdia de 42,3 anos. Nvel de escolaridade, das 406 mulheres da amostra,15,8 % possuem o 1 ciclo, 12,6% o 2 ciclo, 17,2% 3 ciclo, 34,2%, o nvel secundrio, 1,7% Bacharelato,15,3% Licenciatura, 2,5% Mestrado e 0,7 % Doutoramento. Maioritariamente so casadas (57,9%), seguidamente solteiras (20,4%), divorciadas (10,8%), em unio de facto (5,7 %) e, por fim, vivas (5,2%), sendo que 200 mulheres residem em meio rural e 206 mulheres em meio urbano. Nas classes de ndice de Massa Corporal (IMC), verifica-se que 1,7 % das mulheres tm baixo peso, 42,4 % apresentam peso normal, 35,5 % tm sobrepeso, 13,3 % Obesidade grau I, 5,9% Obesidade grau II e 1,2% Obesidade grau III. Assim 55,9% das mulheres apresentam elevado IMC, o que revela peso superior ao normal, sendo que 50,5% tendem a ser endomorfas, 45,5 % mesomorfas e apenas 3% tendem a ser ectomorfas. 43,6% das mulheres da regio centro apresentam Tenso Arterial(TA) tima, 30,3 % TA dentro de parmetros normais, 13,79% com a classificao Normal Alta, 9,61% HTA nvel I, 2,27% % HTA nvel II e 0,5 % HTA nvel III. 45,81% no tm Ascendentes diretos com HTA, 39,41% um e 14,78% dois ascendentes diretos com HTA. De uma forma mais pormenorizada, observmos que na realidade mais de metade da amostra, nomeadamente 54,14 % das mulheres apresenta um ou dois ascendentes diretos com HTA. Relativamente ao risco de desenvolver HTA a 1 ano, constata-se que 88,2 % das mulheres apresenta de 0 - 25 % de risco, e contrariamente, apenas 4,9 % apresentam de 75- 100% de risco. Contudo, no que refere ao risco de desenvolver HTA em 4 anos; 66,5 % das mulheres apresentam de 0- 25% de risco e 11,6% apresentam de 75-100% de risco. Analisaram-se as respostas do teste de Batalha - conhecimento sobre a doena, verifica-se que apenas 49,5 % da totalidade da amostra responderam acertadamente s trs questes, pelo que podemos inferir que nvel de conhecimento sobre a HTA baixo. 37,4% respondeu acertadamente a duas questes, 10,6% a uma questo, e apenas 2,5% no conseguiu cumprir o teste, apresentando zero respostas certas. Os resultados relativos aos hbitos alimentares das mulheres da regio centro, de acordo a aplicao da Escala de hbitos alimentares, podemos verificar que a mdia foi 97,57, sendo de salientar que o valor da escala mais baixo encontrado foi de 58 e mximo 140. Importa ainda evidenciar que nenhuma mulher atingiu o score mximo. Considera-se que quanto mais elevada for a pontuao mdia de todos os itens, mais adequados sero os hbitos alimentares. Nesta conformidade, e considerando que a escala tem valores entre o e 180, podemos inferir que as mulheres constituintes da amostra apresentam hbitos alimentares so pouco satisfatrios. Discusso / Concluses A realizao desta investigao permitiu-nos concluir que as mulheres da regio centro de Portugal apresentam um significativo risco de desenvolver Hipertenso Arterial a 1, 2 e 4 anos, existindo um conjunto de fatores que influencia positiva ou negativamente este resultado. Deste modo, constatamos que as mulheres com mais idade, vivas ou casadas, residentes em meio rural, inativas profissionalmente, fumadoras e com conhecimento sobre a HTA, so as que apresentam maior risco de Desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Contrariamente, as mulheres com peso normal ou baixo peso, de composio corporal com tendncia a ser mais ectomorfa e com TA ptima ou normal, revelaram baixo risco de desenvolver HTA a 1, 2 e 4 anos. Apesar de os hbitos alimentares serem pouco satisfatrios, no se verificou evidncia estatsticas de que os mesmos influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos. Verificamos na anlise inferencial que, a idade, escolaridade, o emprego, o IMC e a Classificao de Tenso Arterial so os principais fatores preditores para o desenvolvimento de HTA. Nesta acepo, conclumos que este estudo um excelente contributo para a efetividade de estratgias de preveno, desde o planeamento at fase de implementao, na medida em que permite identificar fatores preditivos e definir grupos de risco para o desenvolvimento HTA. Consideramos por isso que os nossos resultados so satisfatrios e coadjuvantes com as metas lanadas pela WHO (2013), para atingir at 2025 nomeadamente: reduo de 25% nas taxas de mortalidade global por doenças cardiovasculares e reduo de 25% na prevalncia de presso arterial elevada na populao. Conclumos assim, semelhana da opinio de Marques e Serra (2012) que urgente e necessrio identificar subgrupos de risco e aplicar scores de risco para melhor deciso das necessidades de interveno. Por outro lado, identificar e compreender quais os fatores de risco que influenciam o risco de desenvolver HTA a 1,2 e 4 anos, com certeza uma mais-valia para as etapas de preveno e reduo da incidncia de HTA.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As Doenças Cardiovasculares (DCV) so as principais causas de mortalidade no Brasil e a hipertenso arterial sistmica (HAS) est entre os seus principais fatores de risco,constituindo um srio problema de sade .Seu controle est direitamente relacionado ao grau de adeso do paciente ao tratamento .Nesse sentido,o presente trabalho tem como objetivo geral melhorar a adeso do idosos hipertensos ao tratamento atravs da melhora da qualidade do atendimento integral oferecido pela equipe Vila Verde do CMS Professor Manoel de Abreu no bairro de Campo Grande municpio Rio de Janeiro.A metodologia utilizada foi a anlise de um levantamento de dados cientficos,sobretudo de artigos relevantes relacionados ao tema.Com esses dados espera-se estimular nos hipertensos dessa unidade bsica de sade a adeso ao tratamento e o desenvolvimento de aes que estimulem esse hipertensos na adeso ao tratamento.A interveno envolvem os pacientes hipertensos cadastrados acima de 60 anos,sem esquecer a participao de toda nossa equipe de trabalho.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

As doenças cardiovasculares so a principal causa de morte no Brasil. Os principais fatores de risco para essas doenças so a hipertenso arterial, a dislipidemia, o tabagismo e a diabetes. A prevalncia de hipertenso arterial elevada, estimando-se que cerca de 15% a 20% da populao brasileira adulta possa ser rotulada como hipertensa. Este trabalho tem como objetivo estratificar o risco cardiovascular de hipertensos da unidade de sade da famlia utilizando o escore de risco de Framingham e controlar a assiduidade destes pacientes. Concluiu-se que ao estratificar estes pacientes, a aplicao de medidas preventivas conforme o risco pode reduzir complicaes cardiovasculares, bem como morbidade e mortalidade, melhorando a qualidade de vida.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O curso de Ateno Gesto do Risco Cardiovascular pretende capacitar o profissional de sade para uma abordagem adequada e eficiente dos principais fatores de risco (tabagismo, obesidade, diabetes e hipertenso, entre outros) associados ao desenvolvimento das doenças cardiovasculares, bem como de suas manifestaes j instaladas, como a Doena Arterial Coronariana, a Insuficincia Cardaca e as Arritmias. Nunca perdendo de vista que as Doenças Cardiovasculares so a maior causa de morte no Brasil por doenças no transmissveis, de extrema importncia que o mdico esteja preparado para reconhecer os principais sinais de doenças cardacas no exame fsico e domine os diferentes mtodos de investigao quando forem necessrios exames complementares, sabendo balancear os processos de orientao teraputica imediata e em longo prazo.