1000 resultados para Crianças abandonadas - Legislação


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A sexualidade humana deve ser entendida no conjunto das suas mltiplas dimenses e as concees prvias das crianças e jovens no podem ser negligenciadas na promoo da Educao Sexual. Perante estas necessidades, os objetivos da investigao realizada centraram-se: i) na sistematizao das concees de sexualidade mais frequentes nos alunos do 1. Ciclo do Ensino Bsico (CEB), tendo em considerao as influncias de fatores individuais e socioculturais; ii) na aferio dos assuntos que as crianças desejam ver esclarecidos. A metodologia de investigao foi qualitativa - estudo de caso - e optou-se pela tcnica de focus groups para a recolha de dados. Realizaram-se quatro grupos de discusso, constitudos em funo dos fatores sexo, idade e ano de escolaridade. A amostra incluiu vinte e duas crianças. As discusses foram orientadas por um roteiro de questes, audiogravadas e posteriormente transcritas. Foi feita uma anlise de contedo com recurso ao programa NVivo (verso 9.0), tendo-se selecionado nove termos piv (adultos, famlia, namorar, sexy, sexo, engravidar, beb, separar e falar) e duas categorias emergentes (rapazes&raparigas; amor&paixo). Os resultados permitiram-nos verificar: existncia de esteretipos de gnero; recurso a linguagem vulgar na denominao de partes do corpo; valorizao dos relacionamentos interpessoais; existncia de brincadeiras com cariz sexual; diferenas de gnero na verbalizao dos temas amor e paixo; a interpretao do divrcio como consequncia da falta de amor e respeito; diferenas na aceitao dos modelos de famlia no tradicionais; noes temporais sobre os processos de maturao sexual e gestao; parca comunicao sobre sexualidade. Esta investigao permitiu-nos ainda concluir que os assuntos mobilizadores de mais interesse e dvidas relacionam-se com: relaes interpessoais; papis sociais/papis de gnero; diferentes expresses da sexualidade; maturao sexual e reproduo humana.

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Pela repercusso de determinadas famlias serem estigmatizadas, considerando-se disfuncionais ou desestruturadas (Furniss, 1991; Marvasti, 1995), tivemos como objetivos favorecer a identificao de fatores socioculturais (e de estrutura familiar) e discriminar indicadores de mal-estar e risco familiar. Com uma metologia qualitativa, num contexto de investigao-ao (Bryman, 2008; Denzin & Lincoln, 2005), junto de crianças referenciadas para acolhimento institucional foi utilizado por estudantes de ensino superior um guio, para entrevistas individuais, face a face e semiestrutruradas (Harrison, Geddens, & Sharpe, 2006). Selecionamos para a amostra crianças a viverem em Centros de Acolhimento Temporrio (CAT), incluindo-se 7 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. Para anlise dos dados recolhidos recorremos a metodologias visuais e de anlise de discurso (Rose, 2005). Os resultados permitiram-nos identificar crises familiares graves e outras mudanas aludidas constatando-se ser desenhada a pessoa especial e uma famlia (Corman, 1967; Font, 1978). Os dilogos sobre as circunstncias e atividades do quotidiano, revelaram que o insucesso escolar uma manifestao de preocupao de quem tenta incentivar os mais novos na procura de amizades, na construo de uma maior autonomia, estabelecendo-lhes limites de conduta e apoio na criao de objetivos e nos seus esforos para dominarem a agressividade.

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O que o tempo? Como as crianças ocupam o tempo nas brincadeiras e na escola? Como elas sentem e percebem o tempo? Faz sentido ter hora certa para brincar? Estas perguntas configuram uma bipolaridade: tempo regulado, cronometrado e medido pela presso dos relgios; e o tempo fenomenolgico. A dicotomia desvela duas perspectivas distintas: dos adultos que controlam o tempo das crianças e atuam sobre seu brincar, orientados pelo tempo cronolgico que a todos oprime e enquadra; das crianças impossibilitadas de brincar e se movimentar em liberdade, prisioneiras da exiguidade do tempo. De um lado, o tempo concebido pela exterioridade, materializado no calendrio e na objetividade dos nmeros representado pelo mundo pensado (racionalizado), obedece tirania dos relgios, calendrios, rotinas, turnos, programas e demais instrumentos de aferio matemtica do tempo moderno. De outro, o mundo da interioridade, substantivado e espiritualizado na subjetividade, na experincia vivida, na expresso fenomenolgica, representante do mundo vivido das crianças que mergulham num sentimento de durao e na percepo subjetiva do tempo enquanto brincam. A partir da modernidade, dois tempos esto em oposio, o que demarca consequncias devastadoras para as crianças educadas em escolas que aspiram ser produtivas e que as inserem precocemente no universo das obrigaes (trabalho, rigor, disciplina), sem tempo para a criatividade, inveno, magia, fantasia e desrespeitando as singularidades, os ritmos prprios e a dimenso ldica da corporeidade. Num culto velocidade o frenesi no comporta a contemplao e a fruio, pois no h tempo a perder com coisas inteis, a exemplo de brincar. O adulto perspectiva preparar a criana para o futuro. Mas a criana vive o aqui e agora, importando brincar intensamente no momento presente, o que no tem nada a ver com resultados a ser atingidos. A criana brinca com o tempo. Urge promover um elogio lentido.

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Este trabalho busca apresentar uma proposta de investigao sobre a temtica da infncia, propondo uma discusso que entrelaa as noes de cultura ldica no campo da Educao Fsica. A nfase recai em compreender o processo de produo das brincadeiras de crianças a partir de uma perspectiva que se desenvolve em interface com a cultura miditica e a imaginao. Neste projeto de tese, o objetivo principal identificar jogos e atividades ldicas que as crianças constroem em suas interaes com as heris e discurso da mdia, descrever as mudanas nelas ocorridas em funo das relaes estabelecidas com as personagens que se destacam na cultura miditica, de modo a compreender o processo de produo de suas brincadeiras nas aulas de Educao Fsica. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a desenvolver-se com uma turma de crianças, entre 4 e 5 anos, da Educao Infantil, no Brasil. A proposta metodolgica de abordagem etnogrfica e com carter de interveno, e tem como principais recursos oficinas desenvolvidas com as crianças, entrevistas e registros por meio de dirio de campo. Pretende-se, com esta investigao, contribuir com as pesquisas no campo Educao, sobretudo da Educao Fsica, no sentido de compreender as transformaes que ocorrem na escola e respeito das experincias ldicas infantis e os significados que as crianças constroem em meio as referncias simblicas que circulam na cultura miditica.

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Este projeto prope um aprofundamento cientifico sobre a temtica da infncia buscando uma discusso que entrelaa as noes de cultura ldica e mdias no campo da Educao Fsica. A nfase recai em analisar o processo de produo das brincadeiras das crianças a partir de uma perspectiva que se desenvolve em interface com a cultura miditica, em que objetivo principal conhecer as representaes e as prticas motoras das crianças que acontecem na escola a partir das interaes estabelecidas com as personagens da mdia. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, a desenvolver-se com uma turma de crianças, entre 4 e 5 anos, da Educao Infantil, no Brasil. A pesquisa possui um delineamento de cunho etnogrfica em razo das circunstancias que os objetivos exigem. A proposta metodolgica, com carter de interveno e observao participante, ter como principais recursos oficinas desenvolvidas com as crianças, entrevistas e registros por meio de dirio de campo. Pretende-se com esta investigao, contribuir com as pesquisas no campo das cincias humanas e sociais, no sentido de compreender as transformaes que ocorrem nas experincias ldicas infantis, sobretudo as identidades motoras, que as crianças constroem em meio s referencias simblicas que circulam na cultura miditica.

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O presente artigo discute as maneiras como os Estudos da Criana colaboram com as novas formas de se pensarem as crianças e as infncias, afirmando que os conceitos de criana como ator social, como sujeito com direitos, participativo e com voz, passam a ter uma visibilidade significativa na pesquisa com crianças, nos discursos acadmicos e tambm em muitas prticas sociais com crianças. Questionamos ao longo do texto alguns aspectos que tm vindo a merecer uma ateno acrescida nos ltimos tempos, nomeadamente os relacionados com os preceitos ticos que envolvem a pesquisa com crianças tentando pensar de que modo podem concretizar-se numa tica vivel e significativa para as crianças, nas pesquisas com crianças desenvolvidas no Brasil e em Portugal. Fechamos o texto com a convico de que somente ouvindo e escutando o que as crianças tem a nos dizer sobre os seus modos de vida poderemos acrescentar ao conhecimento sobre a infncia elementos inovadores e respeitadores da imagem da criana como sujeito ativo de direitos. Somente desta forma conseguiremos enfrentar as exigncias de colocar em discusso todo e qualquer direito das crianças na pesquisa em debates mais extensos de ampliao da cidadania.

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O texto Pesquisa com crianças: da invisibilidade participao com implicaes na formao de professores? pretende discutir os modos como nas duas ltimas dcadas o conhecimento cientfico acerca das crianças e da infncia tem vindo a ser construdo, a partir dos contributos da rea dos estudos da criana e, em particular, da sociologia da infncia. Fomos ao logo destas duas dcadas consolidando, em termos tericos e empricos, uma imagem de criana enquanto ator social e sujeito ativo de direitos que nos devolve a exigncia de pensar de outro modo as nossa relaes sociais, acadmicas com elas. O que questionamos neste texto a visibilidade destas conquistas na forma como o direito das crianças educao respeitado nos processos de formao de professores. Faremos tal considerando dois momentos: num primeiro momento discutimos algumas das conquistas feitas nas duas ltimas dcadas no que diz respeito aos modos de fazer pesquisa sobre crianças e visibilidade da importncia atribuda aos direitos de participao das crianças e por consequncia o seu desenvolvimento nos processos de pesquisa de uma forma mais ativa; num segundo momento apresentamos algumas pistas para pensarmos modos renovados da formao de professores de crianças pequenas, que respeitem ontologicamente a imagem da criana como sujeito ativo de direitos nas suas prticas pedaggicas.

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A partir da modernidade, a escola constitui-se como o lugar por execelncia do trabalho das crianças. Porm, um dos seus efeitos simblicos foi precisamente o de excluir da categoria "trabalho" a ao dos alunos sobre o conhecimento que realizam na aprendizagem em contexto escolar. O captulo discute o processo simblico de excluso da infncia da categoria trabalho, ao mesmo tempo que estabelece as devidas comparaes com outras atividades laborais realizadas por crianças, com vista a definir as condies de aceitabilidade social das formas de trabalho realizadas pelas crianças, incluindo as que ocorrem em contexto escolar.

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Nas ltimas dcadas tem surgido uma maior preocupao ambiental advinda das mudanas climticas e dos desmatamentos contnuos das florestas tropicais. Para conciliar a explorao e a conservao das florestas surgiram alguns mecanismos, entre eles a certificao florestal. No Brasil, ela est presente h mais de uma dcada, atravs do FSC (Forest Stewardship Council), uma ONG (Organizao No-Governamental) que estabeleceu um padro para a certificao do manejo florestal. Este padro possui nove princpios e o primeiro deles trata da "Obedincia s Leis e Princpios do FSC", exigindo o cumprimento e respeito de todas as leis aplicveis ao pas onde opera e obedecer a todos os seus Princpios e Critrios. Neste contexto, este trabalho teve por objetivo verificar a influncia da certificao florestal no cumprimento da legislação nas unidades de manejo de florestas nativas. Buscaram-se os dados nos relatrios pblicos das unidades de manejo certificadas at 2007. A avaliao foi realizada por meio da identificao e anlise das principais no-conformidades, com relao ao primeiro princpio. Verificou-se que os principais problemas estavam relacionados legislação ambiental e trabalhista. As no-conformidades da legislação trabalhista foram em sua maioria referentes aos problemas com trabalhadores terceirizados e a legislação ambiental referentes s reas de preservao permanente e falta de autorizaes de rgos ambientais. Caso sejam tomadas aes para resolv-las, pode-se concluir que a certificao florestal pode contribuir para o atendimento da legislação nas unidades de manejo de florestas nativas.

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[Excerto] A relao crianças-televiso tem suscitado na comunidade acadmica e nos analistas dos fenmenos sociais uma ateno to duradoura quanto o meio televisivo leva de vida. Em boa verdade, a preocupao com a influncia dos meios de comunicao sobre as geraes mais novas bem mais antiga e recorrente, e apenas se aplicou e polarizou em mais um campo novo com a chegada e disseminao da TV (Wartella, 1988). Desde a inveno da escrita e, muito mais tarde, da imprensa, passando pelo cinema, a rdio ou a banda desenhada, todos os novos processos, veculos e tecnologias de comunicao foram vistos como ameaas potenciais ou reais socializao dos mais novos. O modo como se desenvolveu o dispositivo televisivo, nomeadamente nas sociedades do mundo ocidental, atingindo um ndice de cobertura dos grupos domsticos virtualmente universal e um leque crescente e tendencialmente contnuo no plano da oferta, tornou a TV objecto de especiais preocupaes de natureza cultural e moral e, tambm, cientfica (...).

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OBJETIVO: Avaliar, atravs da aplicao do questionrio de auto-avaliao Children's Depression Inventory (CDI), a presena de sintomas depressivos, ideao suicida e medo da dor em crianças e adolescentes com hemofilia, comparando-os com um grupo-controle sem hemofilia. MTODOS: Aplicao do CDI em 40 crianças e adolescentes do sexomasculino, com idades entre 7 e 15 anos, sendo 20 com hemofilia e 20 do grupo-controle. RESULTADOS: O escore mdio do CDI no grupo com hemofilia foi 11,55 7,51 e no grupo-controle, 5,3 2,7, diferena estatisticamente significativa (p = 0,0003). Ao aplicar o ponto de corte 13, 35% do grupo com hemofilia situou-se na faixa indicativa de sintomas depressivos clinicamente relevantes, enquanto no grupo-controle nenhum indivduo situou-se nessa faixa, diferena que foi estatisticamente significativa (p = 0,008). Na anlise da presena de ideao suicida, o ndice do grupo com hemofilia foi 25% e no grupo-controle 10%, uma diferena estatisticamente considerada no-significativa. Na anlise do medo de sentir dor, o ndice no grupo de hemoflicos foi 85% e no grupo-controle 25%, diferena estatisticamente significativa (p = 0,0002). CONCLUSES: Crianças e adolescentes com hemofilia em nossa amostra clnica apresentam maiores ndices de sintomas depressivos e mais medo de sentir dor do que crianças e adolescentes da populao geral.

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O transtorno do dficit de ateno e/ou hiperatividade (TDAH) uma doena de alta prevalncia em crianças em idade escolar. Erroneamente entendido anteriormente como um diagnstico de baixa morbidade, o TDAH reconhecido atualmente como uma condio importante, no s pelo forte impacto funcional e social como tambm pela alta prevalncia de comorbidades psiquitricas. Dficits cognitivos globais e transtornos invasivos do desenvolvimento assim como transtornos do aprendizado so condies complexas que, quando esto associadas aos sintomas de TDAH, tm seus quadros agravados, requerendo maior ateno e estratgias de tratamento mais individualizadas. O objetivo deste artigo uma discusso sobre esses diagnsticos diferenciais que representam um desafio na prtica clnica.

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OBJETIVO: Investigar a presena de transtornos depressivos em crianças portadoras de leucemia linfoide aguda (LLA) e insuficincia renal crnica terminal (IRCT) atendidas no IMIP. MTODO: Estudo descritivo do tipo srie de casos, composto por 52 crianças entre 8 e 15 anos portadoras de LLA e de IRCT. RESULTADOS: Trs (5,8%) casos preenchiam os critrios para episdio depressivo maior (EDM), sendo dois portadores de IRCT e um portador de LLA. Oito (15,4%) preenchiam os critrios para transtorno distmico (TD), todos eles portadores de IRCT. A associao entre faixa etria e EDM no foi significativa (p=0,327). Entretanto, a faixa etria foi significante em relao ao TD (p=0,014), todos os seus portadores tinham entre 12 e 15 anos de idade. A associao entre os transtornos depressivos e o tempo de evoluo da doena de base no foi significante. Contudo, observou-se uma tendncia a quanto maior o tempo de evoluo da doena de base, maior a associao com o TD. CONCLUSO: A frequncia de EDM ficou dentro da faixa encontrada na literatura para escolares saudveis, entretanto, a de TD foi mais alta. No foram encontradas diferenas significantes entre as faixas etrias no diagnstico de EDM. Porm, corroborando a literatura, a faixa etria maior prevaleceu em relao ao TD.

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Partindo de dois referenciais tericos da inteligncia, psicomtrico e cognitivo, esta tese centra-se no conceito de modificabilidade cognitiva e nos programas de estimulao (treino) cognitiva. Em particular feita uma descrio detalhada do Programa de Enriquecimento Instrumental-PEI (Feuerstein et al., 1980), nomeadamente alguns conceitos centrais sua fundamentao e implementao, por exemplo a experincia de aprendizagem mediada, o mapa cognitivo e a modificao cognitiva estrutural, pois que foi o programa considerado no nosso estudo emprico. Em termos empricos procedemos aplicao do PEI (tarefa de organizao de pontos) junto de um grupo de crianças de 10 a 13 anos, do 4 ano do ensino fundamental, provenientes de um meio sociocultural desfavorecido. Este grupo representava a globalidade de uma turma da escola escolhida (25 crianças), havendo uma outra turma similar da mesma escola que serviu de grupo de comparao (26 crianças). O plano experimental inclui uma avaliao de pr-teste e psteste com provas cognitivas e de leitura. Igualmente foi considerado o rendimento escolar das crianças, acrescentando-se no grupo experimental uma avaliao mais qualitativa assente nas funes cognitivas, atitudes e comportamentos das crianças ao longo da realizao das atividades propostas no programa de estimulao cognitiva. Os resultados obtidos apontam para um efeito benfico do programa quando comparamos as crianças do grupo experimental e de controlo no ps-teste em termos das habilidades cognitivas e numa das provas de leitura. Igualmente se observam melhorias nas suas funes cognitivas, atitudes e comportamentos de implicao na realizao das tarefas ao longo do programa, registando-se uma melhoria do pr-teste para o ps-teste no rendimento acadmico, contudo esta melhoria ocorre igualmente no grupo de controlo. Estes resultados so discutidos luz da investigao sobre os programas de treino cognitivo, e em particular do PEI, retirando-se ilaes para a prtica educativa e para a continuidade da investigao nesta rea.

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OBJETIVO: Comparar sintomas de internalizao e externalizao em crianças e adolescentes com e sem excesso de peso. MTODO: 88 indivduos (53 com excesso de peso e 35 eutrficos), entre 6 e 18 anos, foram avaliados por meio do Inventrio de Comportamentos da Infncia e Adolescncia (CBCL-6/18) e de medidas antropomtricas. Foram considerados com excesso de peso os indivduos com ndice de massa corporal (IMC) > 1 desvio-padro. Os indivduos com T-score > 70 no CBCL-6/18 foram considerados como tendo sintomas emocionais. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para verificar se houve diferena entre as mdias do IMC, as mdias de idade e os T-scores mdios obtidos nas subescalas de internalizao e externalizao, de acordo com os grupos pesquisados. Foi utilizado o ndice de correlao de Spearman para verificar correlao entre o IMC e os T-scores mdios obtidos nas subescalas de internalizao e externalizao. RESULTADOS: Sintomas de internalizao ocorreram em 14 indivduos com excesso de peso e em 4 eutrficos (mdias de T-score: 59,09 e 49,40, respectivamente, p-valor = 0,003). Sintomas de externalizao ocorreram em 9 indivduos com excesso de peso e em 2 eutrficos (mdias de T-score: 53,71 e 47,91, respectivamente, p-valor = 0,019). Foi encontrada uma correlao positiva entre o IMC dos indivduos pesquisados e a presena de sintomas de internalizao e externalizao. O mesmo ocorreu, quando se correlacionou os T-scores mdios dos sintomas de internalizao e externalizao. CONCLUSO: Sintomas psiquitricos prevaleceram nos indivduos com excesso de peso. Quanto maior o IMC, maior o risco do desenvolvimento de sintomas emocionais.