998 resultados para Comunicação Pesquisa


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Este estudo teve como objetivo analisar como ocorre a incluso de dois bebs surdos (de 1 ano) na educao infantil de um Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) do municpio de Vitria/ES. Como aporte terico foi utilizada a perspectiva Histrico-Cultural do desenvolvimento humano, sob a perspectiva que o sujeito se constitui nas relaes sociais, como um ser ativo que transforma e transformado nessas relaes. Nesse contexto, o desenvolvimento implica a relao com o outro e a mediao da linguagem, meio de comunicação e de constituio do pensamento. Assim, no caso dos bebs surdos, destaca-se a LIBRAS como lngua privilegiada que deve ser apropriada por eles e ensinada no cotidiano da educao infantil. Como opo metodolgica, desenvolvemos um estudo de caso de inspirao etnogrfica, por entendermos que essa metodologia permite atender apropriadamente ao objetivo do estudo. Para a coleta de dados, adotamos recursos como observao participante, registro em dirio de campo, entrevistas semiestruturadas com os sujeitos participantes da pesquisa e anlise documental. Na anlise dos dados, tomamos como eixos de anlise: as concepes dos profissionais a respeito da incluso, surdez e do trabalho com os bebs surdos; o cuidado e a educao dos bebs surdos e as atividades ldicas na sala dos bebs. As anlises indicam que muitos profissionais tm dvidas a respeito da incluso e que a falta do conhecimento da LIBRAS por parte de muitos profissionais, leva utilizao de outros recursos de comunicação, como os gestos. A vivncia e interao em LIBRAS entre as crianas e a maior parte dos profissionais da escola com os bebs surdos torna-se um desafio, sobressaindo a necessidade de mais profissionais com o conhecimento da LIBRAS para atender s crianas surdas em diferentes espaos no cotidiano da educao infantil, na perspectiva de potencializar o seu desenvolvimento e a constituio de sua identidade. Todavia, os profissionais da escola so movidos pela preocupao com a incluso e o aprendizado da LIBRAS, esforando-se no sentido de buscar novas formas de trabalho para/com as crianas surdas. Alm disso, o empenho da equipe bilngue na estruturao do cotidiano da educao infantil merece destaque, no s pelo trabalho que faz enquanto equipe bilngue, mas pelo incentivo e auxlio aos outros profissionais.

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Eloisio Moulin de Souza (org.)

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Este estudo aborda o tema oramento como ferramenta de controle gerencial em uma Instituio Federal de Ensino Superior (IFES), cujo objetivo da pesquisa foi investigar, descrever e analisar os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES. A questo de pesquisa quais os fatores que inibem a institucionalizao do oramento como ferramenta de controle gerencial em uma IFES? Desta forma, a compreenso do problema norteou a opo por um estudo de caso, com uma abordagem qualitativa, com objetivos descritivo e exploratrio, utilizando como procedimentos tcnicos de coleta de dados a observao no participante, entrevista semi estruturada e analise documental. O levantamento dos dados deu-se nos meses de dezembro de 2013 a maro de 2014. Como tcnica de anlise de dados foi utilizada a tcnica de Anlise de Contedo de Bardin (1977, 2004) desenvolvida nos meses abril a junho de 2014. A pesquisa teve como referenciais tericos, a literatura de Oramento com trabalhos de Frezatti et al., (2008) e Covaleski et al., (2003) e a Teoria Institucional com a contribuio de trabalhos de autores como Burns e Scapens (2000) e Dimaggio e Powell, (1983, 2007). Entretanto, cabe destacar que a literatura principal utilizada foi a de Frezatti et al., (2011) onde foram analisadas oito categorias impactantes ao processo oramentrio. Na anlise dos dados, foi analisado o processo oramentrio nos planos terico e real, foi verificado os estgios de institucionalizao das etapas e funes do processo oramentrio e foi observado oito categorias de anlise com 27 fatores impactantes a institucionalizao do oramento. Como concluso, foi verificado 16 fatores inibidores, tais como: Comunicação Top Down, Dados Histricos, Impessoalidade e que o oramento na IFES ainda no foi institucionalizado como ferramenta de controle gerencial. apenas um critrio cerimonial de valor que estabiliza e legitima a gesto da universidade frente comunidade acadmica e aos rgos de controle externo.

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A tese afirma a vida por meio das biopotncias que se manifestam em movimentaes invisveis aos olhos acostumados a permitir o ver, o julgar e o falar. Foca o tempo presente, na comunicação em redes, traz em si a potncia de reatar a multido, com a capacidade de sondar possibilidades mostrando o que antes parecia opaco e impossvel. Perambular ligar nas redes quentes de um bairro com/no/do territrio ao privilegiar o movimento, o processo, sempre caminhando pelas vias e conexes abertas, aposta esttica-tica-poltica nos paradoxos sem superao e no hierarquizados. Toma como mtodo de pesquisa-interveno elementos de uma cartografia de movimentos e devires, traando um perambular rizomtico em que so problematizados a constituio do problema de pesquisa, que considera a construo do conhecimento diversificada, descentralizada e horizontalizada. Problematiza as prticas discursivas de si em suas relaes com a biopoltica, a governabilidade e a biopoltica das populaes. O que est(r) rolando nesse bairro, no que foi chamado de criana, adolescente, escola, compor para que as coisas apaream, junto com outros que vivem a loucura em duplas e trios. A tese a possibilidade da existncia de uma educao menor na periferia para as populaes marginalizadas, muulmanizadas. Educao menor, da sala de aula, do bairro, do cotidiano de professores, familiares e alunos. Educao que permite revolucionrios, na medida em que alguma revoluo ainda faz sentido na educao nesses dias. A educao menor constitui-se, assim, num empreendimento de militncia, de professores militantes. Plano das afeces em que no h unidades, apenas intensidade. A tese fala do processo, de como reproduzir, ou no, os modos de subjetividade dominante, no se trata de medidas - "menor" ou "pequeno". Nesse sentido, preciso considerar os efeitos de produo de subjetividade e a incorporao dos fatos prpria vida. A tese analisa movimentos instituintes buscando reconhec-los em sua natureza contestatria e transgressora e ter conhecimento de como se organiza na escola e muito alm dela. Discutindo a produtividade dessa coreografia do perambular, esboamos movimentos que denominamos: estradas que levam a nada, alm muro

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Investiga o livro didtico na Educao Fsica tendo como fonte a produo acadmica publicada em peridicos, a forma e contedo de sete propostas didticopedaggicas e a anlise de proposta construda pelo Proteoria, que tem como eixo central as prticas pedaggicas de professores. Caracteriza-se como uma pesquisa plurimetodolgica, utilizando-se de estudo bibliogrfico, documental e da (auto)biografia. Na pesquisa bibliogrfica, mapeia e analisa textos que abordam propostas didtico-pedaggicas para o ensino da Educao Fsica e aponta aumento de interesse sobre o tema, sobretudo a partir da dcada de 2000, publicaes que tm sido produzidas na relao de parceria entre consultores das universidades e professores das instituies escolares, valorizando a participao dos docentes. Na pesquisa documental, analisa sete propostas didticopedaggicas com o objetivo de investigar, nas suas formas, os dispositivos de leitura elaborados para projetar as prticas pedaggicas, e, no contedo, as representaes sobre identidade da Educao Fsica como componente curricular. Conclui que essas propostas so produto da parceria entre universidade e instituies escolares, dialogando com os professores das redes de ensino. Suas formas e contedo indicam relao com as atuais polticas nacionais de reconfigurao da educao bsica pelos princpios da integralizao, interdisciplinaridade em reas de conhecimento, especialmente no ensino mdio. Na pesquisa (auto)biogrfica, ao investigar o livro didtico produzido pelos professores de Educao Fsica das redes de ensino da Grande Vitria-ES em parceria com docentes e alunos da Universidade Federal do Esprito Santo, observa coerncias entre o propsito do projeto, como o protagonismo e autoria do professor, a produo de conhecimento a partir das experincias e o livro didtico como caixa de utenslios. Discute, ainda, a necessidade de se aprofundar a progresso e complexidade dos contedos, o dilogo entre diferentes conhecimentos escolares e a valorizao do protagonismo dos alunos na produo de livros didticos.

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O objetivo desta pesquisa foi levantar os motivos que influenciam a evaso discente em quatro cursos de graduao da Universidade Federal do Esprito Santo. A reestruturao universitria proposta pelo REUNI - Programa de Apoio a Planos de Expanso das Universidades Federais serviu como contexto ao estudo, pois instituiu diretrizes para o combate evaso no ensino superior. O modelo de evaso de cunho sociolgico proposto por Tinto (1997) baseou as anlises realizadas nesta pesquisa porque toma a instituio como responsvel por aes capazes de criar um ambiente de aprendizado necessrio permanncia do estudante. A pesquisa de campo quali-quantitativa foi realizada com os alunos evadidos e com os coordenadores dos cursos de Administrao Diurno e Cincias Contbeis Noturno e dos novos cursos Administrao Noturno e Cincias Contbeis Vespertino. Foram alcanados 95 alunos evadidos e os quatro coordenadores, sendo aplicado questionrio semiaberto aos alunos evadidos e feitas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores. Dados do sistema acadmico (SIE/UFES) foram utilizados para o levantamento das variveis. Os nmeros fornecem evidncias de que o resultado da aprendizagem traduzido pelo desempenho acadmico torna-se um forte causador da evaso por abandono. O baixo coeficiente de rendimento relacionou-se ao desligamento por abandono na maioria dos casos. Em relao s formas de evaso, a desistncia e o desligamento por abandono totalizaram 87,4% dos casos, com maior incidncia de evaso no segundo e terceiro ano do curso. O ponto crtico da evaso parece confirmar-se do 2 ao 5 semestre e 62% dos casos de evaso que se situaram nesse lapso temporal apresentaram coeficiente de rendimento de 0,00 a 3,00. Os resultados evidenciaram os motivos que mais influenciaram os alunos a deixar o curso: i) a necessidade de trabalhar enquanto frequentava o curso, ii) a descoberta de novos interesses; iii) a incompatibilidade entre os horrios do trabalho e do curso; iv) a escolha da carreira profissional ainda muito jovem e v) a falta de orientao aos alunos sobre normas, penalidades, planejamento do curso, periodizao, etc. e deficincias na comunicação institucional.

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O presente trabalho visa estudar a ferramenta de comunicação interna de uma instituio pblica de educao- um informativo digital, por meio da avaliao dos atributos necessrios para que uma notcia seja divulgada neste veculo. Dessa maneira, se busca criar um documento com um elenco de valores-notcia que norteiem a seleo, produo e divulgao de notcias no informativo digital e, assim, contribuir para a melhoria da comunicação interna na organizao. A avaliao das matrias e a criao deste documento utilizaro como referencial os valores-notcia j utilizados no jornalismo para definir o que notcia.

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Esse estudo investiga a infeco subclnica de Mycobacterium leprae em pacientes infectados e no infectados pelo HIV, atravs da dosagem de anticorpos anti-PGL-I, e avalia se existe uma possvel correlao dos resultados sorolgicos encontrados com o estado de imunossupresso dos pacientes infectados pelo HIV. Foi realizado um estudo transversal analtico em 350 pacientes infectados pelo HIV e em 350 pacientes no infectados pelo HIV para deteco de anticorpos IgM anti-PGL-I em regio endmica para hansenase. Avaliou-se uma possvel correlao do estado de imunossupresso dos pacientes infectados pelo HIV (contagem de linfcitos CD4+, carga viral e uso ou no de terapia antirretroviral) com a soropositividade para PGLI. Dentre os pacientes infectados pelo HIV, 6% (21/350) apresentaram sorologia positiva para PGL-I e dos indivduos no infectados pelo HIV, 29,1% (102/350) tinham PGL-I positivo. O grupo controle apresentou cerca de cinco vezes mais indivduos com anticorpos anti-PGL-I do que o grupo infectado pelo HIV. No houve diferena estatisticamente significativa na correlao do estado de imunossupresso do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I. Houve uma menor produo de anticorpos anti-PGL-I em indivduos infectados pelo HIV, o que pode indicar uma baixa taxa de infeco subclnica por M. leprae, ou uma baixa produtividade especfica desses anticorpos, ou ambas as hipteses. A desregulao de linfcitos B em indivduos infectados pelo HIV pode ser a causa da baixa produo de anticorpos anti-PGL-I. No houve correlao do estado de imunossupresso do paciente com o resultado da sorologia anti-PGL-I.

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A pesquisa tem como sujeito a criana pequena em uma instituio de educao infantil e investiga processos de formao mediados pela experincia sensvel com as artes visuais. A educao infantil lugar das interaes, das brincadeiras e da educao esttica, sensvel. Problematiza o espao da alfabetizao na escola, restrito apropriao da linguagem verbal, escrita. Por meio de interveno, prope um elo entre a criana, sua cultura e seu meio, sugerindo um contato mais prximo com as mltiplas linguagens e com a educao esttica. Investiga a educao infantil como o lugar da experincia, da brincadeira e da formao do ser humano em sua totalidade, que no se limita alfabetizao pautada na linguagem verbal e na fragmentao do saber. Este trabalho foi realizado em uma Creche-Escola do municpio de Vitria/ES, situada no bairro Jardim da Penha. Tem como pblico crianas de seis meses a cinco anos, divididas em grupos conforme a faixa etria. A participao ativa da pesquisadora na rotina da instituio pesquisada direcionou a um dilogo com a pesquisa-ao, um tipo de pesquisa de natureza qualitativa que se revela na ao e no discurso, segundo Barbier (2007). Busca analisar os possveis efeitos dessa experincia esttica no cotidiano das crianas, observando como afetam e geram interlocues com a comunidade escolar e com a famlia. Fundamenta-se nos conceitos de experincia, sentidos como uma experincia esttica e a linguagem visual como uma forma de comunicação nas discusses de Vigotski (2010), Duarte Jnior (2001) e Bakhtin (2010). Procura reconhecer a criana como sujeito ativo, em consonncia com as contribuies da Sociologia da Infncia, expressa no pensamento de Sarmento (2008). Focaliza a criana como ser social, ldico, pleno de direitos, apto a viver e ressignificar experincias individuais e sociais. O estudo dialoga com o pensamento de Benjamin (1987) que, em seus escritos filosficos, revela o conceito de uma infncia universal, e de Giorgio Agamben (2005) sobre infncia e experincia. Com Angel Pino (2005) analisa a constituio do ser humano como um ser cultural. Apoia-se tambm em autores que realizam uma reflexo sobre a criana e a infncia, como Ribes (2012). Apresenta a Arte como rea de conhecimento capaz de formar e inserir a criana em seu meio cultural, proporcionando um conhecimento mais amplo do mundo e da sociedade em que est inserida. Acompanhou quatro momentos que promoveram a aproximao das crianas s expresses artsticas, por meio de visitas a espaos expositivos com a presena da artista plstica, ceramista, a professora Dr. Regina Rodrigues, no espao educacional. Analisa os processos de interao e a expresso das crianas em face experincia com a Arte. A chegada ao museu e a interao ldica das crianas com os espaos, com as obras, com os diversos ambientes e com os mediadores despontou como material potente de conhecimento. A pesquisa mostrou a importncia de a instituio de ensino estar aberta cidade, provocando nas crianas a percepo do pertencimento aos espaos de cultura, lazer e demais lugares que a compem.

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Investiga os sentidos do ser e dos saberes docentes com nfase no processo de formao inicial de professores para a educao bsica, por meio da modalidade de Educao a Distncia EAD. Questiona os modos como o ser docente e os saberes da profisso docente foram se constituindo ao longo das trajetrias de formao percorridas pelos estudantes egressos dos trs primeiros cursos de licenciatura em Qumica, Fsica e Artes Visuais, ofertados pela Universidade Federal do Esprito Santo (Ufes), no mbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil UAB, entre 2008 e 2014, no Polo da cidade de Itapemirim/ES, em um recorte temporal definido como antes, durante e aps a integralizao dos referidos cursos. Pressupe uma perspectiva terica crtica, que compreende a formao e a docncia como processos histricos de construo social e coletiva, que no possuem incio e trmino em si, por si e para si. A pesquisa delineia-se como um estudo de caso qualitativo. A abordagem aos sujeitos deu-se por meio de tcnicas que visam coleta de dados descritivos, com o uso de trs principais instrumentos, no formato semiestruturado: um questionrio, uma entrevista coletiva e um frum virtual temtico. Para compor o repertrio de dados, ocorreram, ainda, informaes advindas dos documentos e bases legais que deram sustentao oferta dos cursos, bem como dos relatrios de acompanhamento e gesto destes. A anlise dos dados se deu por meio da tcnica de triangulao, com sustentao terica nos estudos de Freire, Nvoa e Tardif. Evidencia a necessidade de estudos na rea da formao articulada EAD, bem como da considerao dos saberes cotidianos da docncia na proposio de polticas sua formao. Revela uma variedade de sentidos atribudos aos conceitos de docncia e dos saberes da docncia e a sua constituio em meio a processos formativos ao longo de toda a vida dos sujeitos. Reconhece a necessidade de uma formao contnua do docente aps a obteno de sua titulao profissional e aponta a EAD como possibilidade de acesso a essa formao na/pela Universidade pblica, em tempos e espaos que se vm constituindo, em meio s novas tecnologias da informao e da comunicação. Ressalta a importncia do Sistema UAB para a disseminao da formao e da EAD, bem como a necessidade de institucionalizao dessa modalidade como forma de superao do carter emergencial e provisrio da atual poltica de formao de professores no Brasil.

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Este trabalho tem por objetivo discutir o surgimento de um programa de pesquisa na Cincia Econmica, no que concerne a anlise das assimetrias de informao, as diferenas epistemolgicas e as implicaes em termos de equilbrio timo de Pareto, em contraponto abordagem neoclssica standard. Em busca de tal objetivo, foi necessrio destacar o mtodo de ambos os paradigmas; todavia, era igualmente necessrio discutir a filosofia/epistemologia da cincia envolvida e que serviria de base para uma abordagem relacionada a mudanas paradigmticas na cincia. No captulo 1, discutimos a epistemologia da cincia, a partir de trs autores: Popper, Kuhn e Lakatos. Definimos o conjunto de hipteses que podem ser associadas ao mtodo empregado pela Escola Neoclssica, a partir da filosofia da cincia proposta por Lakatos. Em seguida, no captulo 2, fizemos uma longa exposio do mtodo neoclssico, definindo os axiomas inerentes s preferncias bem-comportadas, apresentando algebricamente o equilbrio geral walrasiano, exemplificando o relaxamento de hipteses auxiliares do modelo neoclssico a partir de Friedman e, por fim, aplicando o instrumental neoclssico ao relaxamento da hiptese auxiliar de perfeio da informao, a partir do modelo desenvolvido por Grossman & Stiglitz (1976), bem como da expanso matemtica desenvolvida pelo presente trabalho. Finalmente, encerramos a presente dissertao com o captulo 3, no qual, basicamente, expomos as principais contribuies de autores como Stiglitz, Akerlof e Arrow, no que concerne a mercados permeados por informaes assimtricas e comportamentos oportunistas. Procuramos mostrar as consequncias para o prprio mercado, chegando a resultados em que o mesmo era extinto. Apresentamos a segunda parte do modelo de Grossman & Stiglitz, enfatizando a natureza imperfeita do sistema de preos, sua incapacidade de transmitir todas as informaes sobre os bens ao conjunto dos agentes, e, por fim, discutimos tpicos variados ligados Economia da Informao.

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A pesquisa busca mostrar como o discurso religioso do gnero sermo, na voz do enunciador Frei Gregrio Jos Maria de Bene, pode influir na estratgia de adeso e convencimento dos escravos da regio de Serra, provncia do Esprito Santo, para a construo da igreja do Queimado. O sermo citado o recorte fundamental do discurso literrio O Templo e a Forca (1999), recriado por Luiz Guilherme Santos Neves, analisado a partir de cena englobante legitimadora. O trabalho insere-se nos estudos da Analise do Discurso (AD) de linha francesa, pelo referencial terico de Dominique Maingueneau, que nos orientar quanto s cenografias do padre, sua imagem de enunciador, as condies de produo do sermo, ressaltando elementos que interagem no embate, visando sociedade da poca e s questes culturais dos envolvidos na ecloso da revolta. O principal objetivo examinar as cenas de enunciao e como se constri o ethos religioso em cada cena e suas variadas funes. elementar dizer que o religioso se reconstri a cada momento a partir do comprometimento com as situaes de comunicação. Para maior entendi-mento, dizemos que essas diversas reconstrues apresentam nos discursos diferentes encenaes desse to fomentado religioso com suas estratgias de adeso, apresentando-se ora com a imagem daquele que fala em nome de Deus, preza a docilidade da vida do campo sombra das andirobeiras gigantes onde se pode sentir o silncio que convida contemplao e prece; ora aquele comprometido com seus propsitos interesseiros e pessoais. Fala para no ser entendido, e o que vale erguer a casa de So Jos sem poupar a carne e o sangue das mortes que viro. Importa ressaltar que sempre h possibilidade de olhar ingnuo sobre texto religioso, que, conforme Main-gueneau (2010), s legvel relacionado a vasto intertexto que contribuir para estruturar o discurso. Para enriquecer ainda mais este estudo, afora o gnero sermo usamos recortes que estruturam o discurso de Neves e sinalizam as variadas cenografias e a forma como se constituem enquanto gneros: Dilogo interior momentos solitrios do frade Viso do frade e Monlogo; Dilogo Compartilhado segmenta dilogos entre o enunciador e seus vrios co-enunciadores, que estruturam os acontecimentos do discurso; e o gnero exortao, do padre aos escravos. Os recortes so momentos de grandes embates recriados pelo autor, em discurso leve fazendo seu leitor transitar prazerosamente junto ao frade entre as suas variadas imagens nos discursos. Levando o leitor a acreditar tratar-se de cenas relacionadas ao gnero cmico. E talvez o fosse, se no terminasse em revolta.

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Esta pesquisa investiga a relao entre os repertrios de ao coletiva adotados por organizaes de movimentos sociais e a efetividade das instituies participativas (IPs) que tratam das polticas de comunicaes no Brasil, ou seja, o Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional (CCS) e a 1 Conferncia Nacional de Comunicação (ConfeCom). A discusso gira em torno das aes implementadas pelo Coletivo Intervozes, organizao da sociedade civil que atua nos movimentos sociais em prol do direito comunicação e de sua democratizao. Nesse contexto, d-se nfase s aes por um novo marco legal e regulatrio das comunicaes, consideradas como resultado dos problemas de efetividade observados no CCS e na ConfeCom. O trabalho est dividido em quatro captulos. No primeiro, o destaque para o Coletivo Intervozes, sua histria, forma de organizao, alm de seus principais eixos de atuao e aes. No segundo, essencialmente terico, enfatizam-se as definies conceituais que envolvem os movimentos sociais e a mudana institucional. O captulo 3 dedicado anlise dos problemas de efetividade nas IPs atinentes rea de comunicaes e suas relaes com os repertrios de ao coletiva. Como variveis de anlise, utiliza-se o acesso/representao da sociedade civil e as funes atribudas s IPs. No ltimo captulo, analisa-se as caractersticas do movimento social que reivindica um novo marco legal e regulatrio das comunicaes e que surgiu como ao alternativa s IPs na defesa de mudanas institucionais para o setor. Como esta uma pesquisa qualitativa, as anlises foram feitas a partir de entrevistas semiestruturadas com membros do Coletivo Intervozes e especialistas da rea; de acesso a documentos pblicos produzidos pela organizao e a dados bibliogrficos, audiovisuais e sonoros referentes ao CCS e ConfeCom.

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O campo da Comunicação e Sade engloba tanto os conhecimentos peculiares Comunicação quanto os conhecimentos da rea da Sade, os quais tratados em conjunto e explorados as potencialidades de cada cincia, se interrelacionam, interagem e convergem para um amplo campo interdisciplinar. O objetivo deste trabalho foi compreender, discutir e problematizar, a partir da opinio dos sujeitos, a dinmica da divulgao miditica da sade/doenas na mdia impressa do Esprito Santo (ES) e identificar possveis temticas de sade negligenciadas. Trata-se de um estudo qualitativo no qual foram realizadas entrevistas com os atores-chave envolvidos na discusso/veiculao da sade/doenas nos dois principais jornais do estado: A Tribuna e A Gazeta, gestores da Secretaria de Estado as Sade do ES (SESA), bem como integrantes da Assessoria de Comunicação da SESA e conselheiros de sade representante dos usurios no Conselho Estadual de Sade. O material emprico coletado foi analisado por meio da Anlise de Contedo a partir da temtica. A compreenso das relaes que permeiam a mdia impressa e a divulgao miditica da sade no Esprito Santo resultou em importantes apontamentos os quais podem auxiliar jornalistas e comunicadores na transmisso de informaes pertinentes Sade Coletiva de forma clara, tica e poltica e que corresponda s necessidades de sade da populao. Nas interfaces das relaes entre os atores entrevistados e a compreenso da dinmica das notcias de sade, foram identificadas Doenas Midiaticamente Negligenciadas e apontadas estratgias para lidar com esse silenciamento miditico. Conclui-se que dentre as interfaces do campo da Comunicação e Sade se encontra as relaes com o campo da Sade Coletiva e por isso, as sugestes para o enfrentamento da negligncia miditica de alguns temas incluem uma capacitao em Sade Coletiva para reprteres dos jornais; a mobilizao dos doentes; a gesto fomentar a pauta pblica; e a participao social.

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Este estudo tem como objetivo compreender a forma com que os mecanismos de governana corporativa interferem na gesto de uma pequena empresa familiar. Para isso, adotaram-se a perspectiva de Hart (1995), que discorre sobre governana corporativa, e de Leone (2005) para empresas familiares. Para alcanar este objetivo, adotou-se, em relao conduo da pesquisa, uma abordagem qualitativa, por meio do mtodo do estudo de caso. A triangulao de dados foi utilizada como instrumento de coleta de dados por meio de pesquisa documental, observao assistemtica e entrevista semiestruturada, e a anlise de dados foi realizada atravs da anlise de contedo. Como contribuio terica, este estudo amplia o Modelo de Quatro Crculos com Contexto e Sistema de Valores com a introduo de proprietrios formais e informais, gerando o Modelo de Cinco Crculos. A presena da governana corporativa foi identificada atravs dos fatores de diferenciao e da implantao de onze mecanismos de governana que gerou mudanas no controle da empresa, no processo sucessrio, na profissionalizao e na captao de recursos. Os mecanismos encontrados foram denominados como: empresa controladora; respeito fraternal; projetos pessoais; pr-labore dos gestores familiares; ausncia de remunerao dos familiares no gestores; aconselhamento profissional; prestao de contas; proteo do empreendimento familiar; alinhamento de interesses na gesto; atribuies e responsabilidades; e ateno aos interesses dos stakeholders. Tais mecanismos no possuem ordem cronolgica, pois o respeito fraternal e projetos pessoas j existiam antes da criao da empresa familiar. Quanto ao controle, destaca-se o mecanismo prestao de contas, que possibilitou uma ligao entre a famlia e a empresa; permitiu clareza, transparncia, igualdade entre todos os irmos, diminuindo a assimetria informacional; facilitou uma comunicação aberta e honesta entre todos os proprietrios, transmitindo uma sensao de segurana e previsibilidade; e contribuiu para eliminar e/ou minimizar conflitos entre os proprietrios (formais e informais). Quanto sucesso, os mecanismos proteo do empreendimento familiar, aconselhamento profissional, respeito fraternal esto possibilitando planejar o processo sucessrio da empresa; facilitaram a comunicação entre os familiares, e assim, diminuiu a assimetria informacional; e realizaram a manuteno e administrao dos bens mobilirios da famlia empresria. Quanto profissionalizao, os mecanismos proteo do empreendimento familiar e respeito fraternal viabilizaram a participao de todos para decidir sobre a profissionalizao da empresa. Com relao captao de recursos, os mecanismos atribuies e responsabilidades e ateno aos interesses dos stakeholders possibilitaram a empresa, durante todo seu ciclo de vida, a buscar recursos financeiros sem dificuldade, gerando um maior investimento, crescimento e gerao de empregos