1000 resultados para Brachiaria decumubens


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Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da interferência de plantas daninhas, em diferentes densidades de infestação, sobre o crescimento de plantas jovens de café arábica. Mudas de café, cultivar Mundo Novo, foram transplantadas, no estádio de quatro a cinco pares de folhas completamente expandidas, para vasos com capacidade de 25 dm³. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em blocos casualizados, em esquema fatorial (4 x 4); o primeiro fator foi composto por espécies de plantas daninhas (Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea e Mucuna aterrima), e o segundo, por densidades dessas espécies (zero, dois, quatro e seis plantas por vaso), com quatro repetições. O plantio das espécies daninhas foi realizado 60 dias após o transplantio do café (0 DAT). Nesta data e no dia do encerramento do experimento, aos 90 DAT, determinaram-se a altura, a área foliar e o diâmetro do caule da planta de café, para cálculo do incremento dessas variáveis. Aos 90 DAT, determinou-se a matéria seca da parte aérea e radicular do café e das plantas daninhas e a densidade radicular do café. Utilizando esses resultados, estimou-se a razão de massa foliar, razão de massa caulinar, razão de massa radicular, razão de área foliar e a razão sistema radicular/parte aérea das plantas de café. A espécie M. aterrima foi a que mais reduziu a taxa de crescimento, a área foliar, a matéria seca do caule e das folhas e o diâmetro do caule do café. Entre as gramíneas, B. plantaginea foi a que mais reduziu a taxa de crescimento, área foliar, diâmetro do caule e densidade radicular do café. Ocorreu relação negativa entre a densidade de plantas daninhas e as variáveis de crescimento e com a razão de massa radicular e razão sistema radicular/parte aérea.

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Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de feijão e seis espécies de plantas daninhas no crescimento inicial e na alocação de matéria seca pelas plantas. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 3 x 6 + 9, constituído pela combinação de três genótipos de feijão (IPR Colibri, IPR Eldorado e Pérola) em competição com seis espécies de plantas daninhas (Euphorbia heterophylla, Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Amaranthus spinosus, Commelina benghalensis e Brachiaria plantaginea), além de nove tratamentos adicionais, correspondentes aos cultivares de feijão e às espécies daninhas ausentes de competição. O delineamento foi em blocos casualizados com quatro repetições, e cada vaso contendo 5 L de substrato representou uma unidade experimental. O período de convivência entre os cultivares de feijão e as plantas daninhas foi de 45 dias após emergência da cultura; depois disso, coletou-se o material vegetal para avaliação da matéria seca e distribuição entre os diferentes órgãos (raízes, folhas e caule). Os cultivares de feijão apresentaram menor acúmulo de matéria seca quando estavam em competição com as espécies de plantas daninhas. A raiz foi o principal órgão afetado negativamente pela competição. De forma contrária, as folhas e o caule das espécies daninhas foram os órgãos mais prejudicados. De maneira geral, o cultivar Pérola foi o genótipo que mais tolerou a competição com plantas daninhas, e E. heterophylla foi a espécie daninha menos competitiva. A. spinosus e B. plantaginea foram as espécies com maior capacidade de competição com a cultura do feijão.

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O experimento teve o objetivo de avaliar os efeitos da cobertura de palha e da simulação de chuva sobre a eficácia da mistura formulada clomazone + hexazinone no controle de plantas daninhas em área de cana-crua. Foi avaliado o controle de Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Euphorbia heterophylla. A dose do herbicida utilizada foi de 2,2 kg ha-1 de produto comercial, correspondendo a 880 e 220 g ha-1 dos ingredientes ativos clomazone e hexazinone, respectivamente. Os tratamentos utilizados foram: T1) semeadura + palha 5 t ha-1 + aplicação + chuva de 30 mm (1DAA); T2) semeadura + chuva de 30 mm + palha 5 t ha-1 + aplicação; T3) semeadura + aplicação + palha 5 t ha-1 ; T4) semeadura + palha 5 t ha-1 + chuva de 30 mm + aplicação (12h após); T5) semeadura + palha 5 t ha-1 + aplicação + chuva de 2,5 mm (logo após); T6) semeadura + aplicação + chuva de 30 mm; T7) testemunha sem palha; e T8) testemunha com 5 t ha-1 de palha, totalizando oito tratamentos com quatro repetições, dispostos no delineamento experimental de blocos casualizados. Foram feitas avaliações visuais de controle aos 6, 13, 21, 27 e 35 dias após a aplicação (DAA). Para controle de B. decumbens, os melhores tratamentos foram aqueles nos quais o herbicida foi aplicado diretamente no solo, recebendo ou não uma camada de palha sobre o solo após a aplicação do herbicida, e quando foi aplicado sobre a camada de palha, recebendo uma chuva após a aplicação. Para a espécie E. heterophylla, os resultados foram bastante satisfatórios, proporcionando médias acima de 98% de controle, quando ocorreram precipitações posteriores à aplicação do herbicida. De modo geral, os tratamentos com a aplicação do herbicida, na ausência ou presença de palha, e posterior chuva apresentaram controle total da espécie I. hederifolia aos 35 DAA. Todos os tratamentos mostraram excelente controle para a espécie I. grandifolia.

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O objetivo deste estudo foi determinar a frequência relativa e o nível de infestação de cada espécie da flora aquática presente no reservatório de Salto Grande, Americana-SP. O levantamento e a identificação das plantas aquáticas foram realizados percorrendo-se as margens do reservatório em uma embarcação. Ao longo dele foram estabelecidos 20 pontos de avaliação, sendo todos eles fotografados e georreferenciados. Foram atribuídos valores de 0 a 100% tanto para as espécies presentes como para os espaços livres de macrófitas aquáticas que eventualmente pudessem ocorrer dentro dos pontos amostrados. Com os dados referentes ao número de indivíduos e pontos avaliados, foi determinada a frequência relativa de cada espécie. Foram identificadas 13 espécies em todo o reservatório, sendo 12 vasculares e uma de alga-verde (Chlorella spp.). Entre as espécies vasculares, nove eram plantas emersas flutuantes, as quais poderiam estar ou não ancoradas no leito do reservatório: Alternanthera philoxeroides, Brachiaria subquadripara, Cyperus difformis, Echinochloa polystachia var. spectabilis, Eichhornia crassipes, Panicum rivulare, Pistia stratiotes, Salvinia auriculata e Typha angustifolia. Outras três espécies foram encontradas somente em solo firme alagado: Aeschynomene sensitiva, Hedychium coronarium e Mimosa pigra.

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A capacidade competitiva das culturas com plantas daninhas depende de fatores relacionados à habilidade destas em manter a produtividade ou de suprimir o crescimento das plantas concorrentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho e seis espécies de plantas daninhas no crescimento inicial e alocação de matéria seca pelas plantas. Adotou-se arranjo fatorial em esquema 3 x 6 + 9, constituído pela combinação de três genótipos de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) em competição com seis espécies de plantas daninhas (Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla), e ainda nove tratamentos adicionais, correspondentes aos cultivares de milho e às espécies daninhas ausentes de competição. Ambos os tratamentos foram delineados em blocos casualizados com quatro repetições, e cada vaso, contendo 5 L de substrato, representou uma unidade experimental. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho, sendo depois disso coletado o material vegetal para avaliação da matéria seca e distribuição entre os diferentes órgãos (raízes, folhas e caule). Os cultivares de milho apresentaram menor acúmulo de matéria seca quando estavam em competição com as espécies de plantas daninhas. A folha e o caule foram os principais órgãos afetados negativamente. De forma contrária, as raízes das espécies competidoras, de maneira geral, foram os órgãos mais prejudicados. Observou-se, de modo geral, que a variedade de milho AL 25 foi a que menos tolerou a competição com plantas daninhas; B. plantaginea foi a espécie daninha que demonstrou possuir a menor habilidade competitiva; e B. brizantha e C. benghalensis mostraram ser as espécies com maior capacidade de competição com a cultura do milho.

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O objetivo deste trabalho foi monitorar o efeito residual dos herbicidas ametryne, clomazone e diuron, aplicados em pré-emergência, utilizando amostras de um Neossolo Quartzarênico e de um Latossolo Vermelho, com texturas e composições contrastantes. Para isso, foram conduzidos seis bioensaios em casa de vegetação, com amostras de um Neossolo Quartzarênico (textura arenosa) e de um Latossolo Vermelho (textura argilosa). Foi avaliado o efeito residual de ametryne (0, 1,60 e 2,40 kg ha-1), clomazone (0, 0,90 e 1,10 kg ha-1) e diuron (0, 1,60 e 3,20 kg ha-1), por meio de semeadura de bioindicador previamente selecionado (Cucumis sativus ou Brachiaria decumbens) aos 0, 25, 50, 75 e 100 dias após a aplicação (DAA). Verificou-se que ametryne proporcionou 80% de controle até os 40 DAA, independentemente do solo e da dose. O clomazone apresentou efeito residual satisfatório quando aplicado na dose recomendada em solo argiloso, mantendo o controle acima de 80% até os 71 DAA. Em solo arenoso, o controle não foi satisfatório já aos 25 DAA, mesmo na dose recomendada para solo argiloso. Diuron apresentou alta estabilidade em solo argiloso, observando-se controle superior a 91% até os 100 DAA na dose recomendada e controle acima de 80% até os 54 DAA na dose recomendada para solo arenoso. No entanto, em solo arenoso não houve aumento do efeito residual, mesmo com a aplicação da dose recomendada para solo argiloso.

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O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência sobre a produção e a qualidade de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Os herbicidas avaliados foram: diuron (800 e 1.600 g ha-1), ametryn (625 e 1.250 g ha-1), imazaquin (75 e 150 g ha-1), imazethapyr (50 e 100 g ha-1) e flumetsulam (70 e 140 g ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. As espécies foram avaliadas separadamente no campo. Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os herbicidas ametryn (625 g ha-1), imazaquin (75 e 150 g ha-1), imazethapyr (50 e 100 g ha-1) e flumetsulam (70 e 140 g ha-1) foram os que proporcionaram maior seletividade às plantas de B. brizantha, enquanto para B. decumbens o diuron (800 e 1.600 g ha-1), o ametryn (625 e 1.250 g ha-1) e o imazethapyr (50 e 100 g ha-1) foram mais seletivos, destacando-se o diuron na menor dose. Contudo, os herbicidas avaliados não alteram a produção e a qualidade das sementes das forrageiras estudadas.

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Entre os herbicidas registrados para cana-de-açúcar, o amicarbazone é um dos mais importantes para o controle das plantas daninhas, sendo preciso que o herbicida seja absorvido, translocado e que ele alcance os cloroplastos das células das folhas para atuar em seu sítio de ligação no fotossistema II. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplicação do amicarbazone na taxa de transporte de elétrons (ETR) de Ipomoea grandifolia, Brachiaria decumbens e Digitaria horizontalis. Foi verificada a resposta dessas plantas daninhas, em relação à ETR, quando submetidas ao amicarbazone em solução e na sequência à solução sem herbicida, por meio de leituras da ETR, realizadas em folhas novas e adultas com o uso de um fluorômetro portátil. Verificou-se também o consumo de água das plantas daninhas pela pesagem diária dos recipientes contendo a solução e as plantas. Assim, verificou-se por meio do experimento que a redução dos valores da ETR pode ser utilizada para indicar o nível de intoxicação nas plantas daninhas em estudo. As plantas daninhas I. grandifolia, B. decumbens e D. horizontalis apresentaram respostas diferenciadas quando submetidas a solução sem herbicida após solução com amicarbazone. I. grandifolia apresentou-se mais sensível ao amicarbazone devido à maior dificuldade em recuperar os níveis iniciais de ETR, além de apresentar alterações nas folhas novas após o termino de fornecimento do herbicida. O consumo de água pode explicar esse comportamento em I. grandifolia, visto tratar-se da espécie que mais consumiu água e, consequentemente, mais absorveu o amicarbazone. Já para B. decumbens e D. horizontalis ocorreram menores níveis de absorção de água e, por conseguinte, as folhas velhas tiveram melhor recuperação do transporte de elétrons e não houve intoxicação em folhas novas.

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Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos do picloram sobre as características associadas à atividade fotossintética de Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Eleusine coracana e Zea mays, consideradas espécies com potencial de remediação de solo contaminado por esse herbicida. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O primeiro fator constou do cultivo das espécies B. brizantha, B. decumbens, E. coracana e Zea mays,e o segundo, de três doses (0, 80 e 160 g ha-1) de picloram, aplicadas em pré-emergência. Após o preenchimento dos vasos com 6,0 kg de solo, classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo, fez-se a irrigação e aplicou-se o herbicida na superfície do solo. Um dia após essa aplicação, procedeu-se à semeadura das espécies vegetais. Aos 40 dias após a emergência das espécies vegetais, foram determinados a condutância estomática, a taxa de transpiração, a concentração de CO 2 na câmara subestomática, o gradiente de CO2 e a taxa fotossintética, utilizando-se um analisador de gases no infravermelho (IRGA). Aos 90 dias após a emergência das plantas, foi coletada a parte aérea e determinada a matéria seca. Resíduos de picloram no solo podem alterar as variáveis fisiológicas estudadas, porém a produção de matéria seca da parte aérea dessas espécies não foi influenciada pela ação do herbicida, independentemente das doses aplicadas, indicando tolerância das espécies ao picloram. Desse modo, a avaliação prévia das características fisiológicas não pode ser utilizada como indicador de tolerância dessas espécies ao picloram.

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O estudo do consórcio entre espécies anuais e perenes representa uma ferramenta importante no processo de implantação e manejo florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade competitiva do jatobá (Hymenaea courbaril) com espécies de adubos verdes, forrageiras e plantas daninhas quanto à alocação de matéria seca, área foliar e concentração de nutrientes. Foram conduzidos dois experimentos, sendo os tratamentos compostos pela combinação de mudas de jatobá, desenvolvendo-se isoladamente ou em competição com cada uma das seguintes espécies: Brachiaria humidicola, Brachiaria brizantha, Brachiaria decumbens, Panicum maximum, Cajanus cajan, Canavalia ensiformis e Mucuna aterrima (experimento 1) e Bidens pilosa, Cenchrus echinatus, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum e Solanum americanum (experimento 2), mais o cultivo de cada planta daninha e consorte isolada. Após convivência por 60 dias, as plantas foram coletadas para avaliação de matéria seca, área foliar e teor de nutrientes. Observou-se que a competição entre as plantas não promoveu alterações na produção de matéria seca ou área foliar do jatobá. Tendo em vista o exposto, verifica-se que a capacidade competitiva do jatobá não é afetada pela presença das espécies de adubos verdes e forrageiras, possibilitando convivência em fase inicial de desenvolvimento. Quanto à convivência das plantas daninhas com o jatobá, observou-se efeito positivo no acúmulo de nutrientes por estas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre o consumo de água pelas plantas de cana-de-açúcar e plantas daninhas e a absorção de herbicidas. O trabalho foi desenvolvido em dois experimentos: no primeiro, mediu-se o consumo de água através da pesagem diária das espécies de plantas daninhas Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia, Brachiaria decumbens, assim como para os cultivares de cana-deaçúcar PO8862, SP80 3280 e RB83 5486; e, no segundo, foram determinadas as concentrações do amicarbazone, imazapic, tebuthiuron e hexazinone no xilema dos três cultivares de cana-deaçúcar e de I. grandifolia por meio da bomba de Schollander e de cromatografia e espectrometria de massas (LC-MS). A taxa de transpiração e, consequentemente, a taxa de consumo de água mostraram-se determinantes da taxa de absorção de herbicidas pelas plantas de diferentes espécies de plantas daninhas e cultivares de cana-de-açúcar. As concentrações de herbicidas na seiva do xilema foram variáveis em função da espécie e do herbicida em contato com o sistema radicular, indicando que a facilidade de absorção pelas raízes pode ser determinante para eficácia e/ou seletividade de herbicidas.

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O objetivo do presente trabalho foi identificar a comunidade daninha presente em áreas de pastagens. O levantamento fitossociológico foi realizado nos meses de novembro e dezembro de 2009 em três regiões: duas localizadas no município de Tangará da Serra-MT (região A = áreas próximas à cidade; e região B = áreas presentes no Assentamento Antonio Conselheiro) e uma no município de Barra do Bugres-MT (região C). Em cada região foram analisadas cinco propriedades, tendo cada uma 10 parcelas de 25 m². Nas parcelas, foram realizadas a contagem e identificação das espécies daninhas. Os dados foram analisados por meio de cálculos de densidade, frequência, abundância, densidade relativa, frequência relativa, abundância relativa, índice de valor de importância (IVI) e índice de similaridade. Foram identificadas 38 espécies daninhas, distribuídas em 18 famílias, sendo Asteraceae (7), Fabaceae (6), Arecaceae (3), Euforbiaceae (3) e Poaceae (3) as mais representativas em número de espécies. As espécies que mais ocorreram na área foram: região A - Sida spp. (IVI 127,93) e Eragrostis plana (IVI: 42,18); região B - Eragrostis plana (IVI: 54,78), Mimosa wedelliana (IVI:52,39) e Sida spp. (IVI: 50,30); e região C - Sida spp. (IVI: 73,92) e Mimosa wedelliana (IVI: 26,55). Houve similaridade expressiva entre as regiões A e B (52,63%) e entre as regiões B e C (50,98%).

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Neste trabalho avaliou-se o acúmulo de nutrientes em plantas jovens de café e em plantas daninhas cultivadas em competição com a cultura. Mudas de café arábica cultivar Mundo Novo no estádio de quatro a cinco pares de folhas completamente expandidas foram transplantadas para vasos contendo 25 dm³ de substrato. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial (4 x 4), com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por quatro espécies de plantas daninhas: Digitaria horizontalis, Brachiaria decumbens, Brachiaria plantaginea e Mucuna aterrima, em quatro densidades de infestação (zero, duas, quatro e seis plantas por vaso), em convivência por 90 dias com uma planta de café. Para determinação dos teores foliares dos nutrientes das plantas de café e das plantas daninhas, realizou-se coleta de folhas na parte mediana das plantas de café e das plantas daninhas. Todas as espécies de plantas daninhas, quando em convivência com o café, proporcionaram menor teor de nutrientes nas folhas da cultura, principalmente com o incremento da densidade de plantas, exceto para as concentrações de N nas folhas do cafeeiro que conviveram com M. aterrima. Os teores de nutrientes nas folhas das plantas daninhas diferiram por espécie, indicando capacidade diferenciada de ciclagem de nutrientes. As espécies daninhas destacaram-se com maior teor foliar de alguns nutrientes, sendo D. horizontalis em P e Fe, B. plantaginea em P, Mg, Mn e Zn e M. aterrima em N, Ca e Zn, independentemente da densidade de infestação.

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The aim of this study was to determine the weed strip control (WSC) required for adequate coffee growth after transplanting. A non-irrigated, field-planted (spaced 3.80 x 0.70 m) crop was used. The experimental design was a randomized block, with four replicates. The treatments were arranged in a 9 x 18 split-plot design to test the WSC of 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, and 190 cm, which involved continuously hand-weeding at each side of the coffee row, and 18 coffee growth measurements. Multiple regression analyses were carried out relating to growth-variables as a function of both WSC and growth-evaluation times. Brachiaria decumbens was the main weed accomplishing 88.5% of the total weed dry mass. The minimum width of the WSC increases as the crop ages after transplanting. Assuming reductions of 2% and 5% in the maximum coffee growth, the recommended WSC was 75 and 52 cm at 4 months after transplanting (MAT), 104 and 85 cm at 6 MAT, 123 and 105 cm at 9 MAT, 134 and 116 cm at 12 MAT, 142 and 124 cm at 15 MAT, and 148 and 131 cm at 18 MAT, respectively. It was concluded that integrated weed management in young coffee crops must focus on the weed control only in a minimum range along coffee rows, which increases with coffee plant age, keeping natural vegetation in the inter-rows.

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A competição por nutrientes varia com as espécies envolvidas e pode determinar o sucesso de plantas cultivadas em detrimento das espécies daninhas. Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da competição entre três cultivares de milho (híbrido DKB 390 YG, variedade AL 25 e híbrido SHS 4080) e seis espécies de plantas daninhas (Bidenspilosa, Cenchrus echinatus, Brachiaria brizantha, Commelina benghalensis, Brachiaria plantaginea e Euphorbia heterophylla) no acúmulo e na alocação de nutrientes pelas plantas, determinando-se também o potencial dessas espécies em ciclar nutrientes. O experimento foi realizado em condições controladas de temperatura e umidade, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. O período de convivência entre os cultivares de milho e as plantas daninhas foi de 60 dias após emergência do milho. Os cultivares de milho apresentaram reduzida capacidade de acumular nutrientes quando em competição. O conteúdo relativo das espécies infestantes foi severamente reduzido em função dessa convivência. A capacidade de acumular nutrientes aparentemente não representa vantagem competitiva para as espécies infestantes. O cultivar AL 25 foi o que menos tolerou a competição, e B. brizantha e C. benghalensis foram as espécies com maior capacidade competitiva. B. brizantha e C. echinatus, livre da convivência com o milho, apresentaram elevado potencial em ciclar nutrientes.