1000 resultados para Arma de fogo, controle


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O uso de solarização tem-se mostrado eficiente para o controle de fitopatógenos habitantes do solo. No caso de Phytophthora parasitica, agente causal de podridão de raízes em viveiros de citros (Citrus spp.), utiliza-se, normalmente, desinfestação com brometo de metila, produto altamente tóxico ao homem e à comunidade microbiana do solo. Neste trabalho, verificou-se a eficiência da solarização em substrato pré-colonizado com P. parasitica por meio de dois métodos: sacos plásticos e coletor solar. Os experimentos foram realizados no inverno e no verão. No inverno, o delineamento foi em blocos ao acaso com oito tratamentos (coletor solar por 24 h e 48 h, saco plástico por 24 h e 48 h, coletor solar por 48 h + Trichoderma spp., Trichoderma spp., testemunha à sombra inoculada e não inoculada) e quatro repetições com 15 plantas. A avaliação foi feita pelo teste de isca para recuperação do patógeno e pelo desenvolvimento das plântulas de citros após três meses do transplantio para os tubetes. No verão, os tratamentos foram um, dois, sete e 14 dias de solarização em sacos plásticos, e a avaliação foi feita apenas pelo teste de isca para recuperação do patógeno. A solarização do substrato para produção de mudas em coletor solar (tubos com 10 cm de diâmetro) por 24 h (inverno e verão) e em sacos plásticos (20 x 25 x 4 cm³) por 48 h no verão eliminou P. parasitica propiciando melhor desenvolvimento das mudas.

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A podridão parda (Monilinia fructicola) causa danos relevantes nos pessegueiros (Prunus persicae) apesar das práticas de profilaxia e produtos químicos utilizados em pré e pós-colheita. O controle biológico vem sendo pesquisado como alternativa, e neste trabalho foram selecionados microrganismos antagônicos ao patógeno e avaliada a eficiência destes antagônicos, de fungicidas (iminoctadine tris albesilate e azoxystrobin) e de fosfitos (CaB e K) no controle da doença em pós-colheita. No laboratório, o antagonismo de fungos filamentosos obtidos de pêssegos da região da Lapa, PR, foi avaliado utilizando dois métodos: culturas pareadas e difusão de metabólitos por membrana. Em pós-colheita, dois ensaios foram realizados utilizando frutos da safra 1997 e 1999. Cada fruto foi imerso nas suspensões preparadas com os produtos químicos e com os fungos antagônicos e, em seguida, inoculado com o patógeno por aspersão. Avaliou-se a incidência da doença em ferimentos provocados e fora deles. Os fungos que mostraram produção de substâncias inibitórias foram Trichothecium spp. (isolados F1, F2 e F4), e Trichoderma spp. (F8 e F12) e, com crescimento sobre o patógeno foram Trichoderma spp. (F7, F8 e F12) e Penicillium sp (F9). Nos frutos, os antagonistas que exerceram maior controle da doença foram os isolados de Trichothecium spp. (F1 e F2), acima de 80% de controle, não diferindo estatisticamente dos fungicidas testados, iminoctadine e azoxystrobin. O fosfito de K proporcionou um controle superior a 85% de lesões latentes em ambos experimentos.

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Este trabalho foi desenvolvido na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, e teve por objetivo avaliar a eficiência de alguns fungicidas, aplicados no tratamento de sementes de algodão (Gossypium hirsutum), no controle do tombamento de plântulas causado por Rhizoctonia solani. Foi realizado teste em casa de vegetação, utilizando a cultivar DeltaOpal. Sementes tratadas e não tratadas com fungicidas foram semeadas em areia contida em bandejas plásticas, dispostas em orifícios individuais, eqüidistantes e a 3 cm de profundidade. A inoculação com R. solani foi feita pela distribuição homogênea do inóculo do fungo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia autoclavadas e trituradas em moinho (1 mm). Foram utilizados 9 g de inóculo por bandeja de areia. Foi observado efeito do tratamento fungicida na emergência inicial e final de plântulas, com destaque para triadimenol + pencycuron + tolylfluanid e triadimenol + tolylfluanid, seguidos de carboxin + thiram, triadimenol e carboxin + thiram + carbendazim. Os tratamentos mais eficientes no controle do tombamento de pós-emergência do algodoeiro foi obtido com a mistura triadimenol + pencycuron + tolylfluanid, seguida de triadimenol, triadimenol + tolylfluanid e carboxin+thiram. Nenhum dos fungicidas testados foi fitotóxico ao algodão.

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The aim of this work is to compare two families of mathematical models for their respective capability to capture the statistical properties of real electricity spot market time series. The first model family is ARMA-GARCH models and the second model family is mean-reverting Ornstein-Uhlenbeck models. These two models have been applied to two price series of Nordic Nord Pool spot market for electricity namely to the System prices and to the DenmarkW prices. The parameters of both models were calibrated from the real time series. After carrying out simulation with optimal models from both families we conclude that neither ARMA-GARCH models, nor conventional mean-reverting Ornstein-Uhlenbeck models, even when calibrated optimally with real electricity spot market price or return series, capture the statistical characteristics of the real series. But in the case of less spiky behavior (System prices), the mean-reverting Ornstein-Uhlenbeck model could be seen to partially succeeded in this task.

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A giberela é considerada uma doença de infecção floral. Para seu desenvolvimento, são necessárias temperaturas superiores a 20 ºC e períodos de molhamento das espigas maiores do que 72 h durante a antese do trigo (Triticum aestivum). Os objetivos do presente trabalho foram estudar o momento ideal durante a antese para realizar a aplicação de fungicida, o efeito do número de aplicações e de doses de fungicida sobre o controle da doença e sobre a qualidade dos grãos colhidos. Até sete aplicações realizadas durante a antese não erradicaram a doença (controle de 91%). Duas e três aplicações realizadas durante a antese apresentaram controle superior em relação a uma única aplicação. O controle médio dos tratamentos foi de 67% em relação a severidade. O incremento de grãos obtido de 32%, justifica economicamente a aplicação de fungicidas para o controle da doença em plena floração.

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A ação da chuva sobre a tenacidade e eficiência de diferentes fungicidas cúpricos isolados ou associados ao óleo vegetal no controle da ferrugem (Hemileia vastatrix) do cafeeiro (Coffea arabica)foi avaliada no presente trabalho. Óxido cuproso, hidróxido de cobre e oxicloreto de cobre, na proporção de 0,3% do ingrediente ativo, foram pulverizados em mudas de café 24 h antes da inoculação dos urediniosporos. Após 60 min da pulverização, metade das mudas recebeu chuva induzida de 20 mm durante 6 min, repetidas quatro vezes com intervalos de uma semana. A outra metade não recebeu água por aspersão. O fungicida óxido cuproso sem adição do óleo foi mais eficiente do que com adição do óleo. Com o fungicida hidróxido de cobre ocorreu o inverso, enquanto que com o oxicloreto de cobre não se observou a ação do óleo. A presença ou não da chuva, não interferiu significativamente na incidência e severidade da ferrugem, sugerindo que os fungicidas testados apresentam certa resistência à ação da chuva, com boas características de aderência e/ou persistência na superfície foliar do cafeeiro. A mistura do oxicloreto de cobre ao óleo vegetal com ou sem chuva reduziu a germinação média de esporos para 13,51%, sendo significativamente diferente da testemunha com germinação média de 41,29%, o que indica a sua ação erradicante. Destacou-se ainda o óxido cuproso sem óleo na ausência de chuva por erradicar o fungo, mas que na presença de chuva não diferiu da testemunha.

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Testou-se um novo sistema para o encapsulamento de Trichoderma inhamatum em grânulos de alginato de sódio, visando o controle biológico de Rhizoctonia solani, agente etiológico da mela de estacas/miniestacas de Eucalyptus spp. para enraizamento. No novo sistema idealizado, foi utilizado um aparato simples capaz de substituir eficientemente o equipamento (Bomba Peristáltica) anteriormente utilizado, sendo possível aumentar a produção de 594 grânulos/min para aproximadamente 6.734 grânulos/min. Com este novo sistema, um isolado de T. inhamatum (UFV – 03) foi encapsulado em grânulos contendo as fontes alimentares: farelo de trigo, palha de arroz, farelo de aveia, folhas de eucalipto ou farelo de milho na concentração de 50 g/l. Na segunda etapa, a melhor fonte alimentar foi testada nas concentrações de 0 a 60 g/l. Os grânulos foram veiculados em substrato de enraizamento de eucalipto na concentração de 2% (p/p) inoculado com micélio triturado de R. solani (2 mg/g de substrato) e a atividade saprofítica do patógeno foi quantificada por meio do método de iscas. Posteriormente, os grânulos produzidos com a fonte alimentar e concentração que promoveram maior inibição do desenvolvimento de R. solani foram utilizados para determinar o tempo mínimo de pré-incubação e competição para supressão do patógeno, com a mesma metodologia. Observou-se aumento da supressão da atividade saprofítica de R. solani ao acréscimo de uma fonte alimentar. Daquelas testadas, farelo de trigo foi a melhor. Além disso, houve interação significativa e positiva ao aumento de sua concentração na formulação.

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O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar, in vitro e in vivo, o efeito de solventes orgânicos utilizados como veículos de fungicidas na erradicação do fungo em sementes de cevada. Foram empregados o monoetilenoglicol (MEG) e o propilenoglicol (PPG), ambos a 0,5, 1 e 2%. Os fungicidas testados foram a iminoctadina, a iprodiona, o triadimenol, o triticonazol, o flutriafol e o difenoconazol. A incidência foi determinada pela ocorrência de B. sorokiniana em sementes plaquadas em meio seletivo. A erradicação foi obtida nos tratamentos com iminoctadina + MEG; iminoctadina + PPG (a 1 e 2%) e iprodiona + PPG (2%). A eficiência dos demais fungicidas foi melhorada com o emprego dos solventes orgânicos, mas sem alcançar a erradicação do fungo. In vivo na testemunha foram registrados níveis de transmissão de 89,7% para o coleóptilo e de 12,3% para a plúmula. Diferentemente dos dados obtidos in vitro, o emprego do PPG influenciou muito pouco no controle da transmissão, pois os fungicidas comportaram-se satisfatoriamente quando misturados com água. Os fungicidas iminoctadina e difenoconazol foram 100% efetivos em evitar a transmissão do fungo das sementes para os coleóptilos. Os solventes orgânicos mostraram potencialidade para melhorar a eficiência da maioria dos fungicidas testados in vitro, aspecto que não foi corroborado in vivo.

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O trabalho teve por finalidade estudar a potencialidade antagonística de isolados de Bacillus subtilis a Colletotrichum acutatum, agente causal da queda prematura dos frutos cítricos (Citrus spp.) (QPFC), sob condições de laboratório e de campo. Foram estudados 64 isolados de B. subtilis, quatro isolados de Bacillus spp. e um isolado de B. thuringiensis quanto à capacidade de inibir o desenvolvimento do patógeno em cultura pareada e quanto à produção de metabólitos com atividade antimicrobiana. Os isolados mais promissores foram testados em condições de campo para controle da doença. In vitro, todos os isolados de Bacillus spp. inibiram o crescimento de C. acutatum, não havendo diferenças significativas entre eles. Os isolados de Bacillus spp. produziram, in vitro, metabólitos capazes de inibir o crescimento micelial de C. acutatum, os quais mantiveram suas atividades capazes de causar a inibição, após autoclavagem a 120 ºC, durante 20 min. Dentre os sete isolados de B. subtilis testados para o controle da QPFC, em condições naturais, o ACB-69 diferiu da testemunha e de vários outros isolados, porém equiparou-se estatisticamente ao benomyl, proporcionando menor porcentagem de flores com sintomas e maior número médio de frutos efetivos. Ainda, sob condições de campo, isolados de cada uma das espécies Trichoderma viride, T. pseudokoningii e T. aureoviride foram ineficientes, apresentando o mesmo comportamento da testemunha. Em relação aos métodos de avaliação da doença, a porcentagem de flores com sintomas foi mais eficiente do que o número médio de frutos efetivos (NMFE), uma vez que esses resultam do efeito direto do patógeno.

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Alguns microrganismos fitopatogênicos podem ser transportados pela água, que se constitui em importante e eficiente forma de disseminação. O controle de fitopatógenos pelo tratamento térmico da água infestada, utilizando a energia solar, constituiu o objetivo do trabalho. Quantificou-se a eficiência de um sistema automatizado de aquecimento solar desenvolvido para esta finalidade, baseado em processo misto de aquecimento da água em circuito fechado, com coletores planos e transmissão de calor por convecção natural e forçada. A automatização e a equalização da temperatura foram obtidas por termostatos localizados em diferentes pontos. Verificou-se boa eficiência do equipamento, trabalhando na temperatura de 60 ºC, tanto em rendimento de água processada como na eliminação do inóculo de fitopatógenos de importância econômica, como Botrytis cinerea, Colletotrichum spp., Fusarium spp., Pythium spp., Verticillium dahliae e Rhizoctonia solani. À exceção de F. oxysporum f. sp. phaseoli, os patógenos testados não sobreviveram ao tratamento térmico a temperaturas acima de 55 0C. A técnica mostrou-se promissora como uma opção na desinfestação da água para uso em irrigação de viveiros, casas de vegetação e diversas finalidades em pequenas ou médias propriedades agrícolas.

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O objetivo do presente trabalho foi determinar o efeito do tratamento com água quente no controle da podridão branca (Botryosphaeria dothidea) em maçãs (Malus domestica) cv. Fuji. Os tratamentos foram combinações de três tempos de imersão em água quente (1, 2, e 3 min) e três temperaturas da água (47, 49 e 52 °C), utilizando frutos inoculados com o patógeno. As maçãs foram armazenadas na temperatura de 0-1 °C em atmosfera controlada (AC) de 1,2 a 1,6 kPa de O2 e 0,2 a 0,4 kPa de CO2 e em ar refrigerado (AR). As amostras armazenadas foram avaliadas ao final um, três e cinco meses em AC ou AR mais sete dias em temperatura ambiente. Avaliou-se o diâmetro de lesão e variáveis da qualidade dos frutos. Os tratamentos de imersão em água quente reduziram o tamanho das lesões das maçãs quando o tratamento foi de 47 °C por 3 min em armazenamento em AC. A armazenagem em AC manteve melhores as características qualitativas das maçãs.

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A antracnose foliar causada por Colletotrichum gloeosporioides é a doença mais importante da cebolicultura (Allium cepae) em Guidoval e Guiricema, MG. Para controle da doença, utilizam-se intensivamente fungicidas, principalmente benomil (Ben), o que tem sido pouco efetivo. Neste trabalho, testou-se a hipótese da existência de isolados de C. gloeosporioides resistentes ao Ben e se comparou a eficiência de diferentes fungicidas no controle do patógeno. Nas concentrações testadas, Ben impediu o crescimento micelial do fungo, e a germinação de conídios decresceu com o aumento da concentração do produto. Independente do isolado do patógeno e da concentração dos fungicidas, ocorreu maior inibição da germinação com Tiofanato metílico (Tm) + Mancozeb (Man), Man, Clorotalonil (Clo), Ben+Man, TM+Clo, Captan (Cap) e Procloraz (Pro). Excetuando-se Clo, os demais tratamentos inibiram totalmente o crescimento micelial do fungo. Em casa de vegetação, pulverizaram-se os diferentes tratamentos em plantas de cebola 'Texas Early Grano 502' (TEG502) e 24 h após inoculou-se o patógeno. Maior redução na intensidade da doença ocorreu com TM+Man, TM+Clo, Ben+Man, Man, Cap, Clo, Ben e Pro. Em plantas de TEG502, pulverizaram-se diferentes fungicidas imediatamente após, dois, quatro ou seis dias após inoculação do patógeno. Na pulverização imediatamente após a inoculação, Ben e Pro foram os mais eficientes; nas demais épocas, nenhum fungicida reduziu a severidade da doença.

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O controle das doenças foliares do trigo (Triticum aestivum) através do tratamento de sementes foi avaliado em Passo Fundo, RS em 1999. A cultivar usada no experimento foi OR 1, conhecida por sua suscetibilidade ao oídio e à ferrugem da folha. Todos os fungicidas diferiram (p > 0,05) da testemunha, não tratada em rendimento de grãos (REND) e peso do hectolitro (PH). Os maiores rendimentos foram obtidos nos tratamentos fluquinconazole + procloraz nas doses de 250,0 g + 51,0 g e 125,0 g + 25,0 g (2.943 kg/ha e 2.864 kg/ha), 132 e 125 %, respectivamente, superiores ao rendimento da testemunha (1.270 kg/ha). Os fungicidas triazóis indicados pela pesquisa (triticonazole, difenoconazole e triadimenol) produziram 1.908 kg/ha, 1.821 kg/ha e 1.815 kg/ha, respectivamente e não diferiram entre si. Não foram observados efeitos fitotóxicos dos tratamentos de sementes com os diferentes fungicidas e doses em teste. O controle do oídio (Blumeria graminis f. sp. tritici) e da ferrugem da folha (Puccinia triticina) foi efetivo até aos 98 DAE (dias após a emergência), a partir do qual atingiu-se o limiar indicado para pulverização na parte aérea recomendado. Aos 108 DAE os fungicidas começaram a perder a persistência e aos 118 DAE, as severidades médias de oídio e ferrugem, dos diferentes tratamentos, foram de 6,52% e 33,90% e o da testemunha de 16,5% e 78,0%, respectivamente. O tratamento de sementes com fungicidas como demonstrado nesse trabalho, quando associado com rotação cultural e cultivares mais resistentes, poderá ter importante papel no controle das doenças foliares do trigo reduzindo o custo e a poluição ambiental.

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A população de Meloidogyne incognita e sua infetividade foram estudadas em parcelas amostradas a zero, dois e 14 dias após o revolvimento do solo com ou sem irrigação, irrigadas sem revolvimento e testemunha. Na amostragem aos dois dias após a instalação do ensaio, ocorreu maior redução (P<0,01) de juvenis do segundo estádio ( J2) no solo apenas revolvido seguido pelo revolvido e irrigado. A infetividade do inóculo do solo, contudo, foi menor (P<0,01) quando se revolveu e irrigou o solo comparado com aquele apenas revolvido. Aos 14 dias, a menor (P<0,01) população de J2 foi observada no solo revolvido e irrigado, seguido do revolvido, e elevada naquele apenas irrigado e na testemunha. A infetividade do inóculo do solo aos 14 dias continuou mais baixa no solo revolvido e irrigado. Aos 45 dias após a semeadura, a população de J2 continuou mais baixa (P<0,01) onde o solo foi revolvido e irrigado. O número de ovos por feijoeiro (Phaseolus vulgaris) no campo aos 90 dias também foi mais baixo (P<0,01) no solo revolvido e irrigado. Maior (P<0,01) peso das raízes e da parte aérea dos feijoeiros no campo foi observado em plantas crescidas em solo apenas revolvido, e no revolvido e irrigado A produção de feijão no solo revolvido e irrigado posteriormente foi quatro vezes maior que a testemunha, porém todos os tratamentos diferiram-se entre si. A irrigação como prática agrícola para aumentar a eficácia do alqueive no controle de fitonematóides tem sido postulada por alguns pesquisadores, mas nunca provada experimentalmente, o que agora foi realizada.

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Objetivou-se verificar o efeito da luz sobre o crescimento micelial de Fusarium moniliforme em meio de cultura contendo fungicidas, o melhor regime luminoso e a variável a ser utilizada para detectar o patógeno em sementes tratadas de milho (Zea mays), e o efeito do tratamento sobre a qualidade sanitária e fisiológica das sementes. Os fungicidas avaliados foram fludioxonil + metalaxil-m (três concentrações), difenoconazole, acibenzolar-S-metílico e captan + tiabendazole. Para avaliação do crescimento micelial, os fungicidas foram adicionados em meio de cultura, nas concentrações de 100, 10 e 1 æg/ml. Incubaram-se as placas sob temperatura de 20±2 ºC e três condições de luz: escuro contínuo, luz branca e luz próxima da ultra violeta (12h de luz/12 de escuro). Para verificar o efeito da luz na avaliação das sementes tratadas, utilizou-se o método do papel de filtro com congelamento; a sanidade foi avaliada pelas variáveis incidência e severidade. Duas amostras de sementes tratadas foram submetidas aos testes de sanidade, germinação, emergência em casa de vegetação e frio, para verificar o efeito do tratamento sobre a qualidade sanitária e fisiológica. O teste in vitro indicou que a luz branca diminuiu o efeito dos ingredientes ativos fludioxonil + metalaxil-m (7,5 g + 11,51 g/l e 25 g + 10 g/l) e captan + tiabendazole; no teste de sanidade não se observou esse efeito. A severidade foi mais sensível para discriminar a eficiência dos fungicidas. Os resultados obtidos, avaliando-se as amostras de sementes tratadas, demonstraram que: F. moniliforme não afeta a qualidade fisiológica dessas sementes; o fungicida que ofereceu controle do patógeno na semente, acima de 90%, foi captan + tiabendazole, seguido de fludioxonil + metalaxil-m (97,2 g + 147,86 g/l); Pythium sp. foi controlado por captan + tiabendazole e por fludioxonil + metalaxil-m nas três concentrações.