931 resultados para trophic regulators
Resumo:
Os tumores de mama são caracterizados pela sua alta heterogeneidade. O câncer de mama é uma doença complexa, que possui o seu desenvolvimento fortemente influenciado por fatores ambientais, combinada a uma progressiva acumulação de mutações genéticas e desregulação epigenética de vias críticas. Alterações nos padrões de expressão gênica podem ser resultado de uma desregulação no controle de eventos epigenéticos, assim como, na regulação pós-transcricional pelo mecanismo de RNA de interferência endógeno via microRNA (miRNA). Estes eventos são capazes de levar à iniciação, à promoção e à manutenção da carcinogênese, como também ter implicações no desenvolvimento da resistência à terapia Os miRNAs formam uma classe de RNAs não codificantes, que durante os últimos anos surgiram como um dos principais reguladores da expressão gênica, através da sua capacidade de regular negativamente a atividade de RNAs mensageiros (RNAms) portadores de uma seqüencia parcialmente complementar. A importância da regulação mediada por miRNAs foi observada pela capacidade destas moléculas em regular uma vasta gama de processos biológicos incluindo a proliferação celular, diferenciação e a apoptose. Para avaliar a expressão de miRNAs durante a progressão tumoral, utilizamos como modelo experimental a série 21T que compreende 5 linhagens celulares originárias da mesma paciente diagnosticada com um tumor primário de mama do tipo ErbB2 e uma posterior metástase pulmonar. Essa série é composta pela linhagem obtida a partir do tecido normal 16N, pelas linhagens correspondentes ao carcinoma primário 21PT e 21NT e pelas linhagens obtidas um ano após o diagnóstico inicial, a partir da efusão pleural no sítio metastatico 21MT1 e 21MT2. O miRNAoma da série 21T revelou uma redução significativa nos níveis de miR-205 e nos níveis da proteina e-caderina e um enriquecimento do fator pró-metastático ZEB-1 nas células 21MT. Considerando a importância dos miRNAs na regulação da apoptose, e que a irradiação em diferentes espectros é comumente usada em procedimentos de diagnóstico como mamografia e na radioterapia, avaliamos a expressão de miRNAs após irradiação de alta e baixa energia e do tratamento doxorrubicina. Para os ensaios foram utilizados as linhagens não tumorais MCF-10A e HB-2 e as linhagens de carcinoma da mama MCF-7 e T-47D. Observou-se que raios-X de baixa energia são capazes de promover quebras na molécula do DNA e apoptose assim como, alterar sensivelmente miRNAs envolvidos nessas vias como o let-7a, miR-34a e miR-29b. No que diz respeito à resposta a danos genotóxicos, uma regulação positiva sobre a expressão de miR-29b, o qual em condições normais é regulado negativamente foi observada uma regulação positiva sobre miR-29b expressão após todos os tratamentos em células tumorais. Nossos resultados indicam que miR-29b é um possível biomarcador de estresse genotóxico e que miR-205 pode participar no potencial metastático das células 21T.
Caracterização ecotoxicológica e físico-química das águas da Bacia do Rio Morto, Vargem Grande - RJ.
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Neste trabalho foi avaliada a qualidade das águas da Bacia do Rio Morto, localizado na Baixada de Jacarepaguá Rio de Janeiro, com base em análise físicoquímicas e ensaios ecotoxicológicos agudos com Danio rerio, Daphnia similis e Aliivibrio fischeri e ensaios ecotoxicológicos crônicos referentes à reprodução com Daphnia similis. Foram comparadas as sensibilidades dos organismos-teste, que pertencem a níveis tróficos diferentes, nos quatro pontos selecionados para coleta de amostras de água no Rio Morto e seus principais tributários: Rio Branco, Rio Sacarrão e canal do Morro do Bruno. Além disso, foi implementado no laboratório o método de ensaio crônico com o microcrustáceo Daphnia similis. As amostras, em sua maioria, apresentaram parâmetros físico-químicos dentro dos limites permitidos pela legislação nacional para a classe de águas doces em que a Bacia estudada está inserida. Não foram observados efeitos agudos nos organismos-teste, não sendo possível o cálculo da CE50 ou CL50, por conseqüência, o FT ficou fixado em 1. No teste agudo para Aliivibrio fischeri, para algumas amostras, foi constatado efeito Hormesis. O mesmo foi verificado em algumas amostras submetidas aos testes crônicos com Daphnia similis.
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Cleome dendroides é uma espécie endêmica da Mata Atlântica dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, bioma alterado por intensa atividade antrópica, o que constitui uma ameaça à preservação de suas populações. Não existem estudos dos pontos de vista fisiológico, biotecnológico, fitoquímico ou farmacológico sobre a espécie. Considerando-se o perfil fitoquímico e o potencial medicinal do gênero, torna-se relevante definirem-se protocolos para a produção de plantas e metabólitos de C. dendroides utilizando diferentes sistemas de cultivo in vitro. No presente trabalho, foram realizados estudos sobre a germinação in vivo da espécie, avaliando-se a influência do substrato, temperatura e luz. Não se observou qualquer tipo de dormência, sendo as temperaturas de 20, 25 e 20-30C, em areia ou vermiculita, apropriadas para a germinação in vivo. Definiu-se também uma metodologia eficiente de germinação sob condições in vitro, e as plântulas obtidas foram utilizadas como fonte de explantes para os estudos de propagação in vitro. A resposta morfogênica foi avaliada considerando-se a origem e tipo do explante, tipos e concentrações de reguladores de crescimento e número de subculturas. A metodologia empregada mostrou-se eficiente para a produção de brotos e manutenção de estoques de plantas in vitro que serviram como fonte de explantes. A melhor condição para a propagação in vitro foi definida em meio solidificado contendo BA, independentemente do tipo de explante e da origem. Os brotos obtidos foram alongados, enraizados e aclimatizados. Também foi estabelecida a cultura de raízes e a regeneração de brotos a partir destas culturas. Avaliou-se o efeito da origem do explante, assim como dos tipos e concentrações de fitorreguladores sobre a proliferação de raízes e a regeneração de brotos. O fitorregulador AIB propiciou maior multiplicação das raízes, enquanto BA mostrou-se eficiente na regeneração de brotos a partir das raízes recém-formadas. Foi estabelecido ainda um protocolo de cultura de calos e de suspensões celulares. Avaliou-se o efeito da origem e do tipo de explante, dos tipos e das concentrações de fitorreguladores sobre a calogênese. A combinação de PIC com KIN foi a mais eficiente para a indução de calos em explantes de plântulas obtidas a partir de germinação in vitro, produzindo calos que foram mantidos por pelo menos dois anos. As suspensões celulares também foram estabelecidas em meio contendo PIC + KIN, mantendo uma produção de biomassa de cerca de cinco vezes o peso fresco inicial por três sucessivas subculturas. Análises histoquímicas e fitoquímicas revelaram a presença de alcaloides nos calos e nas suspensões celulares. Foram realizadas análises fitoquímicas de plantas de campo, plantas aclimatizadas, plantas mantidas em estoque in vitro e culturas de raízes, as quais indicaram a presença de derivados de glicosinolatos. Os resultados demonstraram a viabilidade de produção de material vegetal de C. dendroides por meio de métodos biotecnológicos e a produção in vitro de metabólitos de importância medicinal
Resumo:
Na Colômbia ocorrem 787 espécies de anfíbios. Por causa da preocupação com o estado de conservação de muitas dessas espécies, tem se sugerido que na Colômbia deveriam-se priorizar as pesquisas em taxonomia e ecologia em regiões sub-amostradas a fim de intensificar o conhecimento e conservação dos anfíbios colombianos. Baseados em uma análise cienciométrica de 319 trabalhos sobre a ecologia dos anfíbios colombianos publicados entre 1840 e 2014 (No Capítulo 1), identificamos as tendências nos esforços realizados em distintos temas de pesquisa, e a distribuição regional e taxonômica desses estudos. A maioria dos estudos (67%) foi realizada na região Andina colombiana em comparação com outras regiões naturais da Colômbia. Apenas 46% das espécies de anfíbios ocorrendo na Colômbia foi tratada nos estudos analizados, e a maioria (58%) delas é da região Andina. Entre as publicações analizadas identificamos 14 temas de pesquisa em ecologia, dos quais ecologia reprodutiva (26%), conservação de espécies (23%) e dieta (14%) foram os mais pesquisados. Nossos dados mostraram que na Colômbia há um considerável avanço na pesquisa sobre a ecologia dos anfíbios do país, mas ainda são necessários esforços para cobrir muitos vazios de informação para muitas regiões e para muitas espécies de anfíbios que possuem dados incipientes. No sudoeste da Cordilheira Ocidental colombiana há pouca informação ecológica sobre os anfíbios ali ocorrendo. A fim de saber alguns aspectos ecológicos dessas espécies, desenvolvimos três estudos sobre a diversidade e ecologia de anfíbios presentes na Reserva Natural Río Ñambí (a seguir RNRÑ). No Capítulo 2 apresentamos uma análise sistemática do gênero Andinophryne (Família Bufonidae), composto por três espécies, A. atelopoides, A. colomai (presente na RNRÑ) e A. olallai. As filogenias mostraram que Andinophryne está incorporado dentro de Rhaebo. Portanto, sinonimizamos Andinophryne sob Rhaebo e discutimos as sinapomorfias morfológicas putativas para Rhaebo. Além, fornecemos informações ecológicas e sobre o estado de conservação das três espécies incluídas na nova combinação taxonômica. No Capítulo 3 apresentamos uma lista de 19 espécies de anfíbios pertencentes a oito famílias, com uma dominância numérica da família Craugastoridae e do gênero Pristimantis. As espécies com a maior abundância relativa (> 25%) foram Pristimantis labiosus e P. verecundus. Sete diferentes modos de reprodução foram reconhecidos, com a maioria das espécies (68%) possuindo desenvolvimento direto de ovos. Cinco (26%) das espécies registradas estão classificadas dentro das categorias de maior ameaça de extinção. Reportamos para sete espécies a extensão da faixa de distribuição geográfica latitudinal na Colômbia. No Capítulo 4 comparamos a dieta de jovens e adultos de P. labiosus para identificar se houve uma mudança ontogenética no tamanho de presa consumido com o aumento na largura da boca. A dieta foi composta por 19 categorias de presas (> artrópodes), com as duas classes de idade consumindo um similar espectro de categorias. Os jovens têm um nicho trófico maior (0,45) do que os adultos (0,25), com uma sobreposição de nicho relativamente baixa (0,39) entre eles. Apesar da diferencia na largura da boca entre jovens e adultos, não houve uma correspondente mudança ontogenética no tamanho de presa consumida. Consideramos P. labiosus como um predador generalista que parece consumer uma ampla gama de tipos e tamanhos de presas
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Stable isotope (SI) values of carbon (δ13C) and nitrogen (δ15N) are useful for determining the trophic connectivity between species within an ecosystem, but interpretation of these data involves important assumptions about sources of intrapopulation variability. We compared intrapopulation variability in δ13C and δ15N for an estuarine omnivore, Spotted Seatrout (Cynoscion nebulosus), to test assumptions and assess the utility of SI analysis for delineation of the connectivity of this species with other species in estuarine food webs. Both δ13C and δ15N values showed patterns of enrichment in fish caught from coastal to offshore sites and as a function of fish size. Results for δ13C were consistent in liver and muscle tissue, but liver δ15N showed a negative bias when compared with muscle that increased with absolute δ15N value. Natural variability in both isotopes was 5–10 times higher than that observed in laboratory populations, indicating that environmentally driven intrapopulation variability is detectable particularly after individual bias is removed through sample pooling. These results corroborate the utility of SI analysis for examination of the position of Spotted Seatrout in an estuarine food web. On the basis of these results, we conclude that interpretation of SI data in fishes should account for measurable and ecologically relevant intrapopulation variability for each species and system on a case by case basis.
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Piscivorous fishes, many of which are economically valuable, play an important role in marine ecosystems and have the potential to affect fish and invertebrate populations at lower trophic levels. Therefore, a quantitative understanding of the foraging ecology of piscivores is needed for ecosystem-based fishery management plans to be successful. Abundance and stomach contents of seasonally co-occurring piscivores were examined to determine overlap in resource use for Summer Flounder (Paralichthys dentatus; 206–670 mm total length [TL]), Weakfish (Cynoscion regalis; 80–565 mm TL), Bluefish (Pomatomus saltatrix; 55–732 mm fork length [FL]), and Striped Bass (Morone saxatilis; 422–920 mm FL). We collected samples from monthly, fishery-independent trawl surveys conducted on the inner continental shelf (5–27 m) off New Jersey from June to October 2005. Fish abundances and overlaps in diet and habitat varied over this study period. A wide range of fish and invertebrate prey was consumed by each species. Diet composition (determined from 1997 stomachs with identifiable contents) varied with ontogeny (size) and indicated limited overlap between most of the species size classes examined. Although many prey categories were shared by the piscivores examined, different temporal and spatial patterns in habitat use seemed to alleviate potential competition for prey. Nevertheless, the degree of overlap in both fish distributions and diets increased severalfold in the fall as species left estuaries and migrated across and along the study area. Therefore, the transitional period of fall migration, when fish densities are higher than at other times of the year, may be critical for unraveling resource overlap for these seasonally migrant predators.
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Southeast Bering Sea Carrying Capacity (SEBSCC, 1996–2002) was a NOAA Coastal Ocean Program project that investigated the marine ecosystem of the southeastern Bering Sea. SEBSCC was co-managed by the University of Alaska Fairbanks, NOAA Alaska Fisheries Science Center, and NOAA Pacific Marine Environmental Laboratory. Project goals were to understand the changing physical environment and its relationship to the biota of the region, to relate that understanding to natural variations in year-class strength of walleye pollock (Theragra chalcogramma), and to improve the flow of ecosystem information to fishery managers. In addition to SEBSCC, the Inner Front study (1997–2000), supported by the National Science Foundation (Prolonged Production and Trophic Transfer to Predators: Processes at the Inner Front of the S.E. Bering Sea), was active in the southeastern Bering Sea from 1997 to 1999. The SEBSCC and Inner Front studies were complementary. SEBSCC focused on the middle and outer shelf. Inner Front worked the middle and inner shelf. Collaboration between investigators in the two programs was strong, and the joint results yielded a substantially increased understanding of the regional ecosystem. SEBSCC focused on four central scientific issues: (1) How does climate variability influence the marine ecosystem of the Bering Sea? (2) What determines the timing, amount, and fate of primary and secondary production? (3) How do oceanographic conditions on the shelf influence distributions of fish and other species? (4) What limits the growth of fish populations on the eastern Bering Sea shelf? Underlying these broad questions was a narrower focus on walleye pollock, particularly a desire to understand ecological factors that affect year-class strength and the ability to predict the potential of a year class at the earliest possible time. The Inner Front program focused on the role of the structural front between the well-mixed waters of the coastal domain and the two-layer system of the middle domain. Of special interest was the potential for prolonged post-spring-bloom production at the front and its role in supporting upper trophic level organisms such as juvenile pollock and seabirds. Of concern to both programs was the role of interannual and longer-term variability in marine climates and their effects on the function of sub-arctic marine ecosystems and their ability to support upper trophic level organisms.
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In the Florida Panhandle region, bottlenose dolphins (Tursiops truncatus) have been highly susceptible to large-scale unusual mortality events (UMEs) that may have been the result of exposure to blooms of the dinoflagellate Karenia brevis and its neurotoxin, brevetoxin (PbTx). Between 1999 and 2006, three bottlenose dolphin UMEs occurred in the Florida Panhandle region. The primary objective of this study was to determine if these mortality events were due to brevetoxicosis. Analysis of over 850 samples from 105 bottlenose dolphins and associated prey items were analyzed for algal toxins and have provided details on tissue distribution, pathways of trophic transfer, and spatial-temporal trends for each mortality event. In 1999/2000, 152 dolphins died following extensive K. brevis blooms and brevetoxin was detected in 52% of animals tested at concentrations up to 500 ng/g. In 2004, 105 bottlenose dolphins died in the absence of an identifiable K. brevis bloom; however, 100% of the tested animals were positive for brevetoxin at concentrations up to 29,126 ng/mL. Dolphin stomach contents frequently consisted of brevetoxin-contaminated menhaden. In addition, another potentially toxigenic algal species, Pseudo-nitzschia, was present and low levels of the neurotoxin domoic acid (DA) were detected in nearly all tested animals (89%). In 2005/2006, 90 bottlenose dolphins died that were initially coincident with high densities of K. brevis. Most (93%) of the tested animals were positive for brevetoxin at concentrations up to 2,724 ng/mL. No DA was detected in these animals despite the presence of an intense DA-producing Pseudo-nitzschia bloom. In contrast to the absence or very low levels of brevetoxins measured in live dolphins, and those stranding in the absence of a K. brevis bloom, these data, taken together with the absence of any other obvious pathology, provide strong evidence that brevetoxin was the causative agent involved in these bottlenose dolphin mortality events.
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We review the progress made in the emerging field of coastal seascape ecology, i.e. the application of landscape ecology concepts and techniques to the coastal marine environment. Since the early 1990s, the landscape ecology approach has been applied in several coastal subtidal and intertidal biogenic habitats across a range of spatial scales. Emerging evidence indicates that animals in these seascapes respond to the structure of patches and patch mosaics in different ways and at different spatial scales, yet we still know very little about the ecological significance of these relationships and the consequences of change in seascape patterning for ecosystem functioning and overall biodiversity. Ecological interactions that occur within patches and among different types of patches (or seascapes) are likely to be critically important in maintaining primary and secondary production, trophic transfer, biodiversity, coastal protection, and supporting a wealth of ecosystem goods and services. We review faunal responses to patch and seascape structure, including effects of fragmentation on 5 focal habitats: seagrass meadows, salt marshes, coral reefs, mangrove forests, and oyster reefs. Extrapolating and generalizing spatial relationships between ecological patterns and processes across scales remains a significant challenge, and we show that there are major gaps in our understanding of these relationships. Filling these gaps will be crucial for managing and responding to an inevitably changing coastal environment. We show that critical ecological thresholds exist in the structural patterning of biogenic ecosystems that, when exceeded, cause abrupt shifts in the distribution and abundance of organisms. A better understanding of faunal–seascape relationships, including the identifications of threshold effects, is urgently needed to support the development of more effective and holistic management actions in restoration, site prioritization, and forecasting the impacts of environmental change.
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The Indo-Pacific lionfishes, Pterois miles and P. volitans, are now established along the Southeast U.S. and Caribbean and are expected to expand into the Gulf of Mexico and Central and South America. Prior to this invasion little was known regarding the biology and ecology of these lionfishes. I provide a synopsis of chronology, taxonomy, local abundance, reproduction, early life history and dispersal, venomology, feeding ecology, parasitology, potential impacts, and possible control and management strategies for the lionfish invasion. This information was collected by review of the literature and by direct field and experimental study. I confirm the existence of an unusual supraocular tentacle phenotype and suggest that the high prevalence of this phenotype in the Atlantic is not the result of selection, but likely ontogenetic change. To describe the trophic impacts of lionfish, I report a comprehensive assessment of diet that describes lionfish as a generalist piscivore that preys on over 40 species of teleost comprising more than 20 families. Next, I use the histology of gonads to describe both oogenesis and reproductive dynamics of lionfish. Lionfish mature relatively early and reproduce several times per month throughout the entire calendar year off North Carolina and the Bahamas. To investigate predation, an important component of natural mortality, I assessed the vulnerability of juvenile lionfish to predation by native serranids. Juvenile lionfish are not readily consumed by serranids, even after extreme periods of starvation. Last, I used a stage-based, matrix population model to estimate the scale of control that would be needed to reduce an invading population of lionfish. Together, this research provides the first comprehensive assessment on lionfish biology and ecology and explains a number of life history and ecological interactions that have facilitated the unprecedented and rapid establishment of this invasive finfish. Future research is needed to understand the scale of impacts that lionfish could cause, especially in coral reef ecosystems, which are already heavily stressed. This research further demonstrates the need for lionfish control strategies and more rigorous prevention and early detection and rapid response programs for marine non-native introductions.
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Benthic food webs often derive a significant fraction of their nutrient inputs from phytoplankton in the overlying waters. If the phytoplankton include harmful algal species like Pseudo-nitzschia australis, a diatom capable of producing the neurotoxin domoic acid (DA), the benthic food web can become a depository for phycotoxins. We tested the general hypothesis that DA contaminates benthic organisms during local blooms of P. australis, a widespread toxin producer along the US west coast. To test for trophic transfer and uptake of DA into the benthic food web, we sampled 8 benthic species comprising 4 feeding groups: filter feeders (Emerita analoga and Urechis caupo); a predator (Citharichthys sordidus); scavengers (Nassarius fossatus and Pagurus samuelis) and deposit feeders (Neotrypaea californiensis, Dendraster excentricus and Olivella biplicata). Sampling occurred before, during and after blooms of P. australis in Monterey Bay, CA, USA during 2000 and 2001. DA was detected in all 8 species, with contamination persisting over variable time scales. Maximum DA levels in N. fossatus (674 ppm), E. analoga (278 ppm), C. sordidus (515 ppm), N. californiensis (145 ppm), P. samuelis (56 ppm), D. excentricus (15 ppm) and O. biplicata (3 ppm) coincided with P. australis blooms, while DA levels in U. caupo remained above 200 ppm (max. = 751 ppm) throughout the study period. DA in 6 species exceeded levels thought to be safe for higher level consumers (i.e. ≥20 ppm) and thus is likely to have deleterious effects on marine birds, sea lions and the endangered California sea otter, known to prey upon these benthic species.
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Blooms of the brevetoxin-producing dinoflagellate Karenia brevis have been linked to high mortality of bottlenose dolphins Tursiops truncatus on Florida’s Gulf of Mexico coast. A clear understanding of trophic transfer of brevetoxin from its algal source up the food web to top predators is needed to assess exposure of affected dolphin populations. Prey fish constitute a means of accumulating and transferring brevetoxins and are potential vectors of brevetoxin to dolphins frequently exposed to K. brevis blooms. Here we report results of brevetoxin analyses of the primary fish species consumed by long-term resident bottlenose dolphins inhabiting Sarasota Bay, Florida. Fish collected during K. brevis blooms in 2003 to 2006 were analyzed by competitive enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) and had brevetoxin concentrations ranging from 4 to 10844 ng PbTx-3 eq g–1 tissue. Receptor binding assay (RBA) and liquid chromatography–mass spectrometry (LC-MS) analysis confirmed toxicity and the presence of parent brevetoxins and known metabolites. Fish collected in the absence of K. brevis blooms tested positive for brevetoxin by ELISA and RBA, with concentrations up to 1500 ng PbTx-3 eq g–1 tissue. These findings implicate prey fish exposed to K. brevis blooms as brevetoxin vectors for their dolphin predators and provide a critical analysis of persistent brevetoxin loads in the food web of dolphins repeatedly exposed to Florida red tides.
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The impact of recent changes in climate on the arctic environment and its ecosystems appear to have a dramatic affect on natural populations (National Research Council Committee on the Bering Sea Ecosystem 1996) and pose a serious threat to the continuity of indigenous arctic cultures that are dependent on natural resources for subsistence (Peterson D. L., Johnson 1995). In the northeast Pacific, winter storms have intensified and shifted southward causing fundamental changes in sea surface temperature patterns (Beamish 1993, Francis et al. 1998). Since the mid 1970’s surface waters of the central basin of the Gulf of Alaska (GOA) have warmed and freshened with a consequent increase in stratification and reduced winter entrainment of nutrients (Stabeno et al. 2004). Such physical changes in the structure of the ocean can rapidly affect lower trophic levels and indirectly affect fish and marine mammal populations through impacts on their prey (Benson and Trites 2002). Alaskan natives expect continued and perhaps accelerating changes in resources due to global warming (DFO 2006).and want to develop strategies to cope with their changing environment.
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Between June 1995 and May 1996 seven rookeries in the Gulf of California were visited four times in order to collect scat samples for studying spatial and seasonal variability California sea lion prey. The rookeries studied were San Pedro Mártir, San Esteban, El Rasito, Los Machos, Los Cantiles, Isla Granito, and Isla Lobos. The 1273 scat samples collected yielded 4995 otoliths (95.3%) and 247 (4.7%) cephalopod beaks. Fish were found in 97.4% of scat samples collected, cephalopods in 11.2%, and crustaceans in 12.7%. We identified 92 prey taxa to the species level, 11 to genus level, and 10 to family level, of which the most important were Pacific cutlassfish (Trichiurus lepturus), Pacific sardine (Sardinops caeruleus), plainfin midshipman (Porichthys spp.), myctophid no. 1, northern anchovy (Engraulis mordax), Pacific mackerel (Scomber japonicus), anchoveta (Cetengraulis mysticetus), and jack mackerel (Trachurus symmetricus). Significant differences were found among rookeries in the occurrence of all main prey (P≤0.04), except for myctophid no. 1 (P>0.05). Temporally, significant differences were found in the occurrence of Pacific cutlassfish, Pacific sardine, plainfin midshipman, northern anchovy, and Pacific mackerel (P<0.05), but not in jack mackerel (χ 2=2.94, df=3, P=0.40), myctophid no. 1 (χ 2=1.67, df= 3, P=0.64), or lanternfishes (χ 2=2.08, df=3, P=0.56). Differences were observed in the diet and in trophic diversity among seasons and rookeries. More evident was the variation in diet in relation to availability of Pacific sardine.