962 resultados para spinal sensitization
Resumo:
Universidade Estadual de Campinas . Faculdade de Educação Física
Resumo:
A medula espinhal dos mamíferos adultos não permite a regeneração de axônios. Por razões ainda desconhecidas, as fibras neurais falham em cruzar o sítio da lesão, como se não houvesse crescimento, desde a primeira tentativa. Quais mecanismos poderiam explicar a perda da capacidade de regeneração? As cicatrizes formadas pelas células da glia seriam uma consequência da falha na regeneração ou a causa? Diversas linhas de evidência sugerem que a regeneração da medula espinhal seria impedida no sistema nervoso central pela ação de fatores locais no sítio da lesão, e que o sistema nervoso central não-lesado é um meio permissivo para o crescimento axonal, na direção de alvos específicos. Uma vez que os axônios são induzidos adequadamente a cruzar a lesão com o auxílio de implantes, fármacos ou células indiferenciadas, as fibras em regeneração podem encontrar a via específica e estabelecer conexões corretas. O que ainda não se sabe é que combinação de moléculas induz/inibe o potencial de regeneração do tecido e que mecanismos permitem aos neurônios formarem conexões específicas com os alvos com os quais são programados a fazer.
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OBJETIVO: o objetivo deste trabalho foi estudar as consequências da lesão por contusão da medula espinhal, associada ao estreitamento do canal vertebral, no comportamento motor de ratos, avaliando-se o efeito do tempo para descompressão na recuperação neurológica dos animais. MÉTODOS: foram utilizados ratos Wistar machos (n=6 por grupo), subdivididos nos seguintes grupos experimentais: laminectomia (T9-T10, Grupo Controle), contusão por queda de peso (10 g de peso, 15 cm de altura), estreitamento do canal vertebral em 35% (hastes de policarbonato; espessura de 0,78 mm) e contusão associada ao estreitamento do canal vertebral. O grupo de lesão associada foi ainda subdividido em sem ou com descompressão 24 ou 72 horas após a cirurgia. Os animais foram sacrificados sete dias após os procedimentos cirúrgicos. A função locomotora dos animais foi avaliada por meio do teste do campo aberto, do teste do plano inclinado e pela aplicação da escala BBB, antes da cirurgia, 24 e 72 horas depois da cirurgia e após 7 dias do procedimento cirúrgico. RESULTADOS: a lesão por queda de peso e compressão da medula espinhal, bem como a lesão mista, prejudicaram o comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão cirúrgica após 24 e 72 horas da cirurgia não melhorou a recuperação motora dos animais, como mostram os resultados da avaliação de campo aberto, no plano inclinado e pela escala BBB. Por outro lado, os animais que sofreram lesão medular por queda de peso apresentaram melhores escores na escala BBB e ângulos maiores no plano inclinado do que aqueles que sofreram lesão por estreitamento do canal vertebral ou lesão mista. CONCLUSÕES: a lesão por queda de peso ou estreitamento do canal vertebral provocou alterações no comportamento motor dos animais, sendo que a descompressão não trouxe melhora funcional significativa.
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OBJETIVO: avaliar a morfometria da pars da segunda vértebra cervical, verificar as variações existentes e predizer sua segurança para a colocação de parafusos por meio de uma abordagem cervical posterior. MÉTODOS: 58 vértebras foram obtidas para estudo anatômico (116 pars de C2) e foram medidas a altura e largura da pars, além do comprimento eixo-pedículo, largura e comprimento do pedículo, angulação sagital e medial. Todas as medidas foram separadas quanto aos seus lados direito e esquerdo; foi realizado o cálculo da média, variação, desvio padrão e a médica foi comparada com os estudos prévios. RESULTADOS: a largura média da pars de C2 foi de 9,5 mm; a altura, 9,5 mm; não houve diferença significativa entre os lados esquerdo e direito. O comprimento médio do pedículo foi de 10,5 mm; a medida média encontrada para o comprimento eixo-pedículo foi de 24,9 mm; a largura do pedículo foi de 2,8 mm. A angulação sagital encontrada foi de 19,6º e a horizontal foi de 28,5º. CONCLUSÕES: este estudo demonstra a viabilidade para a colocação de parafuso na pars de C2 em uma população caucasiana, destacando-se, porém, a grande variabilidade anatômica encontrada nas referidas medidas.
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A cafeína e o femproporex são substâncias psicoestimulantes. O femproporex é muito utilizado no Brasil como anorexígeno enquanto a cafeína é amplamente consumida como constituinte regular da dieta. A administração repetida de psicoestimulantes induz sensibilização comportamental que se caracteriza pelo aumento progressivo dos seus efeitos locomotores. Pode ocorrer ainda sensibilização cruzada entre essas substâncias. Investigamos se a administração repetida de cafeína aumenta a locomoção induzida pelo femproporex em ratos adolescentes e adultos. Quarenta e oito ratos adolescentes (dia pós-natal 27) e 32 adultos (dia pós-natal 60) foram distribuídos em dois grupos que receberam injeção intra-peritoneal de 10,0 mg/kg de cafeína (CAF) (adolescentes N = 24; adultos N = 16) ou salina (SAL) (adolescentes N = 24; adultos N = 16) diariamente durante 10 dias. Três dias após a última injeção, cada grupo CAF ou SAL foi subdividido em dois subgrupos que receberam injeção i.p. de salina (SAL) (1 mL/kg) ou femproporex (FEM) (2,0 mg/kg). Após as injeções, a atividade locomotora foi avaliada automaticamente em intervalos de 5 minutos durante 1 hora. Nossos resultados demonstraram que em ratos adolescentes e adultos o pré-tratamento com CAF aumenta a atividade locomotora induzida pela administração aguda de FEM, sugerindo que a cafeína causa sensibilização aos efeitos locomotores desse derivado anfetamínico.
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Os aços inoxidáveis supermartensíticos (SMSS) são usados em ambientes agressivos devido à sua boa soldabilidade, boas propriedades mecânicas em temperaturas elevadas e superior resistência à corrosão sob tensão. Aplicações na exploração de petróleo demandam superior combinação de propriedades e os aços inoxidáveis duplex e superduplex têm sido aplicados nessa área, a despeito de seus custos elevados. Os SMSS consistem numa alternativa técnica e econômica ao uso daqueles aços. Nesse trabalho, adições de Nb e Ti foram realizadas com o intuito de minimizar o efeito de sensitização, promover o refino de grãos e foram estudados os aspectos microestruturais e a resistência à corrosão por pites em água do mar. A formação e a evolução dos pites foram acompanhadas por ensaios de corrosão, microscopia óptica e eletrônica, focalizando suas morfologias. O aço com Ti apresentou o melhor desempenho quanto à corrosão, com o maior potencial de corrosão e menor potencial de pite entre os aços em estudo. O aço com Nb, apesar de apresentar potencial de corrosão superior ao do aço sem adição, teve um potencial de pite inferior ao do mesmo.
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Os objetivos do estudo foram: estimar as prevalências de doenças crônicas na população brasileira em 2008, comparando-as com as de 2003; avaliar o impacto da doença crônica no uso de serviços e nas restrições das atividades; e, analisar os diferenciais nas prevalências de doenças crônicas específicas, segundo nível de escolaridade e filiação a plano privado de saúde. Os dados foram obtidos do suplemento saúde das PNAD-2008 e 2003. As análises (prevalências e razões de prevalências brutas e ajustadas) foram feitas com o aplicativo Stata 11. A prevalência de ter ao menos uma doença crônica foi mais elevada em: idosos, mulheres, cor/raça preta ou indígena, menor escolaridade, migrantes, moradores em áreas urbanas e na região Sul do país. As condições crônicas mais prevalentes foram: hipertensão, doença de coluna, artrite e depressão. Houve, entre 2003 e 2008, aumento da prevalência de diabetes, hipertensão, câncer e cirrose, e redução de insuficiência renal crônica e tuberculose. A maioria das doenças estudadas foram mais prevalentes nos segmentos de menor escolaridade e sem plano de saúde. As maiores diferenças entre os segmentos sociais foram observadas nas prevalências de cirrose, insuficiência renal crônica, tuberculose e artrite/reumatismo.
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Rabies transmitted by vampire bats was diagnosed in pigs with paralysis of the pelvic limbs. Diffuse nonsuppurative encephalomyelitis, affecting mainly the spinal cord, was observed histologically. Despite the various diagnosis of rabies in pigs this is the first report of clinical signs and pathology of rabies transmitted by vampire bats.
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Background: Environmental factors may influence the development of allergen sensitization and asthma. The aim of this study was to evaluate the role of endotoxin and allergen exposure in early life as a risk factor for recurrent wheezing. Methods: One hundred and four infants from low-income families, at high risk of asthma, were enrolled at birth. Dust samples were collected from the bedding and bedroom floor within 6 months after birth. Recurrent wheezing was defined as 3 or more wheezing episodes in the past year. Endotoxin was determined by Limulus amebocyte lysate assay, and major indoor allergens were quantitated by ELISA in dust extracts. IgE antibodies were measured by ImmunoCAP at 30 months of age. Results: At 30 months, 51 of the 99 infants who completed the study (51.5 per cent) had recurrent wheezing. Respiratory infection was strongly associated with recurrent wheezing (OR 6.67, 95 per cent CI 1.96-22.72), whereas exclusive breastfeeding for at least 1 month was a protective factor (OR 0.09, 95 per cent CI 0.01-0.51). Exposure to high levels of mouse allergen was more frequent among non-recurrent wheezers, approaching significance (OR 0.12, 95 per cent CI 0.01-1.13; p = 0.064). None of the children were sensitized to mouse. Sensitization to mite was found in 26/90 (28.8 per cent) children, with no association with recurrent wheezing. Conclusion: Respiratory infection was strongly associated with recurrent wheezing in the first 30 months of life, in children at high risk of asthma, living in a socially deprived community in Brazil
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Acidentes e violências são responsáveis por elevadas taxas de mortalidade e morbidade causadas pelas lesões deles decorrentes. Entre essas lesões, os traumas da coluna vertebral e, especificamente, aqueles com comprometimento da medula espinal apresentam-se como relevantes. Os acidentes de transporte em geral e os de trânsito, em especial, constituem-se, também, hoje, em um grave problema de Saúde Pública. Dados epidemiológicos sobre tais acidentes são fundamentais para que sejam feitos programas de prevenção, com a atuação de profissionais da saúde e da educação, em relação ao cumprimento de leis e normas. No caso de traumas de coluna ocasionados por acidentes de transporte, percebe-se um número elevado e preocupante. Do total de internações por traumas de coluna, 22,7 por cento no ano de 2005, foram decorrentes de acidentes de transporte. Destes, cerca de 29 por cento eram pedestres, 23 por cento ocupantes, 20 por cento não-especificados e 19,9 por cento motociclistas, quando classificados de acordo com a qualidade da vítima. É importante ressaltar que os pacientes internados por essas causas têm mortalidade hospitalar elevada e o número estimado de seqüelas é considerável
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The dance installs in the body another scene of senses that raises the creative performance and not that can be speculated about it. There, ""who dance"" is the Other one, making the body acting of another manner, beyond the systemic contour of Ego. Without the presence of this forged performance, the body would not pass of one ruled machine in function of something and not in favor of himself, as original movement of himself. This article intends to make a reflection about the corporal perception in the dance, trying to point out the creative performance. So, we opened a way to understand the process creative as field of corporal sensitization where the educative intervention is accomplished in the body.
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Background: Central cord syndrome (CCS) is considered the most common incomplete spinal cord injury (SCI). Independent ambulation was achieved in 87-97% in young patients with CCS but no gait analysis studies have been reported before in such pathology. The aim of this study was to analyze the gait characteristics of subjects with CCS and to compare the findings with a healthy age, sex and anthropomorphically matched control group (CG), walking both at a self-selected speed and at the same speed. Methods: Twelve CCS patients and a CG of twenty subjects were analyzed. Kinematic data were obtained using a three-dimensional motion analysis system with two scanner units. The CG were asked to walk at two different speeds, at a self-selected speed and at a slower one, similar to the mean gait speed previously registered in the CCS patient group. Temporal, spatial variables and kinematic variables (maximum and minimum lower limb joint angles throughout the gait cycle in each plane, along with the gait cycle instants of occurrence and the joint range of motion ROM) were compared between the two groups walking at similar speeds. Results: The kinematic parameters were compared when both groups walked at a similar speed, given that there was a significant difference in the self-selected speeds (p < 0.05). Hip abduction and knee flexion at initial contact, as well as minimal knee flexion at stance, were larger in the CCS group (p < 0.05). However, the range of knee and ankle motion in the sagittal plane was greater in the CG group (p < 0.05). The maximal ankle plantar-flexion values in stance phase and at toe off were larger in the CG (p < 0.05). Conclusions: The gait pattern of CCS patients showed a decrease of knee and ankle sagittal ROM during level walking and an increase in hip abduction to increase base of support. The findings of this study help to improve the understanding how CCS affects gait changes in the lower limbs.
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Background: High-frequency trains of electrical stimulation applied over the lower limb muscles can generate forces higher than would be expected from a peripheral mechanism (i.e. by direct activation of motor axons). This phenomenon is presumably originated within the central nervous system by synaptic input from Ia afferents to motoneurons and is consistent with the development of plateau potentials. The first objective of this work was to investigate if vibration (sinusoidal or random) applied to the Achilles tendon is also able to generate large magnitude extra torques in the triceps surae muscle group. The second objective was to verify if the extra torques that were found were accompanied by increases in motoneuron excitability. Methods: Subjects (n = 6) were seated on a chair and the right foot was strapped to a pedal attached to a torque meter. The isometric ankle torque was measured in response to different patterns of coupled electrical (20-Hz, rectangular 1-ms pulses) and mechanical stimuli (either 100-Hz sinusoid or gaussian white noise) applied to the triceps surae muscle group. In an additional investigation, M(max) and F-waves were elicited at different times before or after the vibratory stimulation. Results: The vibratory bursts could generate substantial self-sustained extra torques, either with or without the background 20-Hz electrical stimulation applied simultaneously with the vibration. The extra torque generation was accompanied by increased motoneuron excitability, since an increase in the peak-to-peak amplitude of soleus F waves was observed. The delivery of electrical stimulation following the vibration was essential to keep the maintained extra torques and increased F-waves. Conclusions: These results show that vibratory stimuli applied with a background electrical stimulation generate considerable force levels (up to about 50% MVC) due to the spinal recruitment of motoneurons. The association of vibration and electrical stimulation could be beneficial for many therapeutic interventions and vibration-based exercise programs. The command for the vibration-induced extra torques presumably activates spinal motoneurons following the size principle, which is a desirable feature for stimulation paradigms.
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Background: We have previously explored a therapeutic strategy for specifically targeting the profibrotic activity of IL-13 during experimental pulmonary fibrosis using a fusion protein comprised of human IL-13 and a mutated form of Pseudomonas aeruginosa exotoxin A (IL13-PE) and observed that the intranasal delivery of IL13-PE reduced bleomycin-induced pulmonary fibrosis through its elimination of IL-13-responsive cells in the lung. The aim of the present study was to determine whether the presence of an immune response to P. aeruginosa and/or its exotoxin A (PE) would diminish the anti-fibrotic properties of IL13-PE. Methodology/Principal Findings: Fourteen days after P. aeruginosa infection, C57BL/6 mice were injected with bleomycin via the intratracheal route. Other groups of mice received 4 doses of saline or IL13-PE by either intranasal or intraperitoneal application, and were challenged i.t. with bleomycin 28 days later. At day 21 after bleomycin, all mice received either saline vehicle or IL13-PE by the intranasal route and histopatological analyses of whole lung samples were performed at day 28 after bleomycin. Intrapulmonary P. aeruginosa infection promoted a neutralizing IgG2A and IgA antibody response in BALF and serum. Surprisingly, histological analysis showed that a prior P. aeruginosa infection attenuated the development of bleomycin-induced pulmonary fibrosis, which was modestly further attenuated by the intranasal administration of IL13-PE. Although prior intranasal administration of IL13-PE failed to elicit an antibody response, the systemic administration of IL13-PE induced a strong neutralizing antibody response. However, the prior systemic sensitization of mice with IL13-PE did not inhibit the anti-fibrotic effect of IL13-PE in fibrotic mice. Conclusions: Thus, IL13-PE therapy in pulmonary fibrosis works regardless of the presence of a humoral immune response to Pseudomonas exotoxin A. Interestingly, a prior infection with P. aeruginosa markedly attenuated the pulmonary fibrotic response suggesting that the immune elicitation by this pathogen exerts anti-fibrotic effects.
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Background: Endoplasmic reticulum (ER) stress has pathophysiological relevance in vascular diseases and merges with proteasome function. Proteasome inhibition induces cell stress and may have therapeutic implications. However, whether proteasome inhibition potentiates ER stress-induced apoptosis and the possible mechanisms involved in this process are unclear. Methodology/Principal Findings: Here we show that proteasome inhibition with MG132, per se at non-lethal levels, sensitized vascular smooth muscle cells to caspase-3 activation and cell death during ER stress induced by tunicamycin (Tn). This effect was accompanied by suppression of both proadaptive (KDEL chaperones) and proapoptotic (CHOP/GADD153) unfolded protein response markers, although, intriguingly, the splicing of XBP1 was markedly enhanced and sustained. In parallel, proteasome inhibition completely prevented ER stress-induced increase in NADPH oxidase activity, as well as increases in Nox4 isoform and protein disulfide isomerase mRNA expression. Increased Akt phosphorylation due to proteasome inhibition partially offset the proapoptotic effect of Tn or MG132. Although proteasome inhibition enhanced oxidative stress, reactive oxygen species scavenging had no net effect on sensitization to Tn or MG132-induced cell death. Conclusion/Relevance: These data indicate unfolded protein response-independent pathways whereby proteasome inhibition sensitizes vascular smooth muscle to ER stress-mediated cell death. This may be relevant to understand the therapeutic potential of such compounds in vascular disease associated with increased neointimal hyperplasia.